Coleção Aloysio Clemente Breves
Nas pesquisas de campo, antes e no decorrer do projeto, em meio a
Jongos, Calangos e Folias, retornava-se freqüentemente ao século XIX. Do
litoral Sul Fluminense, ao antigo Vale do Paraíba, histórias se
reconstruíram, rememorando os últimos desembarques de africanos no Rio
de Janeiro, os "causos" do Tempo do Cativeiro, e as memórias das vidas
construídas com as doações de terras e o fim da escravidão. Em todas
essas histórias, que na maioria das vezes são lembranças próprias de
família, revisitava-se constantemente um tempo: "o tempo dos Breves".
A coleção de imagens do quebra-quebra das barcas, retrata a revolta
popular ocorrida na cidade de Niterói em 1959, numa série de 37
fotografias existentes no Arquivo Nacional. As fotos são do acervo do
jornal Correio da Manhã, um dos principais órgãos de imprensa de sua
época, conhecido pela sua produção fotojornalística.
O universo da imaginária urbana é diversificado. Aqui encontra-se uma
coleção de imagens de esculturas públicas do Rio de Janeiro e São Paulo,
incluindo-se uma série de fotografias atuais e outra de fotografias
antigas e de cartões-postais. Essa coleção está em construção.
Foto-ícones
Imagens que marcaram acontecimentos e sintetizam a modo como a sociedade
se vê e os valores que deseja transmitir em um época vêm acompanhadas
de comentários, do lugar de onde elas foram tiradas e onde elas estão
citadas.
As fotografias desta coleção fazem parte do acervo familiar de uma
família de imigrantes libaneses que chegaram ao Brasil no início do
século XX. Esta coleção é formada por 513 fotos, com algumas repetidas,
que não foram computadas. Deste conjunto, 225 fotos são de profissionais
e 288 de amadores, geralmente o marido de D. Mariana que, além de
fotografar, também revelava. Do conjunto de fotos amadoras, 154 foram
tiradas e reveladas por ele; o restante, infelizmente, não se pôde
reconhecer o autor.
Foram consideradas fotos feitas por profissionais àqueles que possuíam
identificação do laboratório ou do fotógrafo, as que acompanharam um
padrão de revelação profissional dado, principalmente, pela opção de
foto tipo postal ou das fotos 3 x 4 e, por fim, as fotos dos anos 50
que, quando não possuíam a identificação do fotógrafo, foram indicadas
pela dona da coleção como sendo feitas por profissionais. Das 513 fotos,
foram organizadas duas séries: série A, com 472 fotos, e a série B, com
41 fotos com encarte.
Esta coleção é formada pelas fotografias
recolhidas junto aos fotógrafos entrevistados, no âmbito dos projetos
sobre memória do fotojornalismo, acrescida de outras representativas da
atividade fotojornalística no país durante o século XX.
O objetivo das imagens é o de acompanhar as entrevistas, permitindo a visualização das experiências relatadas pelos fotógrafos.
Memórias do Cativeiro: Imagens
A coleção Memórias do Cativeiro: Imagens
compõe-se de três séries de fotografias relacionadas ao Projeto Memórias
do Cativeiro. As duas primeiras séries são compostas por fotos dos
entrevistados [série 1] e de fotos de fotos de família [série 2]
produzidas para a tese de doutoramento em História de Ana Maria Lugão
Rios - My Mother was a Slave, not me! Black Pesantry and Local Politics
in Southeast Brazil, c. 1870, c. 1940, University of Minnesota,
2001[fotos da pesquisadora];
A terceira série é composta por fotos da Comunidade Negra Rural de
São José da Serra [série 3], em Valença, no Rio de Janeiro, cujo
relatório de Identificação como remanescente de quilombo para efeitos de
aplicação do artigo 68 do Ato as Disposições Constitucionais
Transitórias de 1988 foi redigido por Hebe Maria Mattos e Lídia
Meirelles, em 1999. As entrevistas de Dona Zeferina e Seu Manoel Seabra,
líderes da comunidade, fazem parte do acervo oral Memórias do Cativeiro
[fotos Lídia Meirelles e Isabel Castro].
ACESSE O ACERVO COMPLETO: http://www.historia.uff.br/labhoi/image