CASA DAS SETE MORTES


Esta noite me dirigi ao IML, onde, durante a madrugada, encontrei vários comunistas que migraram para o mesmo destino. Alguns minutos antes eu acabara de ligar o computador e pelo bate-papo do orkut uma camarada me informava que alguns instantes antes os camaradas Paulo Colombiano e Catarina haviam sido chacinados no Bairro de Brotas, próximo ao IPERBA.
 
Inicialmente achei que era alguma brincadeira de mal gosto, mas logo percebi que, de fato, todos estavam se deslocando para o local do delito ou para o IML, d'onde os corpos já se encontravam.
 
Foi uma noite difícil esta, eu os conhecia a mais de vinte anos.
 
O Colombiano era uma figura folclórica, meio exótico, muito conhecido no meio sindical. Desses lutadores incansáveis, notável por seu radicalismo e extrema fidelidade as decisões coletivas. era uma espécie de pau prá toda obra, o cara não escolhia tarefa fácil, não. Por muitos anos ele esteve na oposição do sindicato dos rodoviários, e na ultima gestão da entidade, uma composição política o colocou na tesouraria da instituição, papel que vinha desempenhando até então.
 
Catarina, além de esposa de Colombiano e irmã do amigo Geraldo Galindo, era uma funcionária exemplar do nosso partido. Estava à frente de tudo, dos eventos, das viagens, da organização da vida militante. Afetiva, meiga, sempre sorridente, não havia um só dia que eu chegasse na sede dos Barris, ela lá não estivesse. 
 
Difícil não conter as lágrimas, a primeira impressão do ocorrido é que não se trata de assalto. Talvez um crime decorrente das próprias disputas sindicais, uma vez que o sindicato dos rodoviários a muito se notabiliza pelas ações de gangsterismo, algo que não conhecemos em outros espaços de classe em salvador.
 
Agora pela manhã chove em Salvador, a cara da cidade parece refletir a perda de Colombiano e Cat.
 
Saudações comunistas,
 
 
Ricardo Moreno

Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos

 
A Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura, em parceria com o Ministério da Educação e a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, com o patrocínio e a execução da Fundação SM, recebem inscrições, até o dia 2 de julho, para a 2ª edição do Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos.

Este ano o Prêmio tem uma novidade: uma categoria para instituições de educação não formal. Agora, ONGs, entidades civis, instituições sociais, empresas públicas e privadas e setores de educação e cultura também poderão participar. Serão 100 mil reais em prêmios para as instituições vencedoras darem continuidade a trabalhos que já vem sendo realizados.
  
Click aqui para acessar dicas sobre como estruturar seu trabalho:
<http://www.educacaoemdireitoshumanos.org.br/?page_id=44>

Acesse o canal banco de trabalhos na coluna à esquerda desta página, para conhecer com detalhes os trabalhos inscritos por tema, instituição ou município:
http://www.educacaoemdireitoshumanos.org.br/?page_id=149

Publicação reúne pesquisas desenvolvidas pela rede federal

A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica lançou a quinta edição da série Cadernos Temáticos. A publicação reúne pesquisas, práticas pedagógicas, metodologias e experiências de sucesso produzidas pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

Os cadernos são publicados desde 2004. A publicação reúne reportagens, artigos científicos e relatos de experiências desenvolvidas em instituições federais de educação profissional. Nesta edição, os temas são Comunicação e Cultura; Agricultura e Recursos Naturais; Indústria e Comércio Comunidade;

Desenvolvimento e Sustentabilidade.

Uma das matérias publicadas conta a história das alunas do curso técnico em design gráfico do Instituto Federal do Maranhão, Jessyca Azevedo, Rhaissa Oliveira e Tais Moreira. Com preocupações ambientais, as estudantes pesquisaram móveis escolares ecologicamente corretos. Como resultado, montaram um projeto com uma linha de móveis produzidos a partir de materiais reutilizáveis como papelão, lona e acrílico.


Já o Instituto Federal do Pará resolveu analisar o conceito de raça e sua abordagem por alguns professores das disciplinas de História, Ensino da Arte, Língua Portuguesa, Geografia e Biologia do Ensino Médio de 12 escolas (cinco públicas e sete particulares) da região metropolitana de Belém.


Quem quiser conferir o resultado da pesquisa, pode acessar a página  eletrônica da Setec e fazer download dos Cadernos Temáticos:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12994%3Acadernos-tematicos-setec&catid=190%3Asetec&Itemid=841>

UFC cria blog com textos sobre Enem e Sisu


O Projeto Enem na Escola, promovido pela Universidade Federal do Ceará e a Secretaria de Educação do Estado, lançou uma página na Internet que reúne notícias e documentos sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Sistema de Seleção Unificada (SiSU). Trata-se do “Blog do Enem” (www.virtual.ufc.br/enem), espaço onde professores e estudantes interessados em saber mais sobre o novo processo seletivo da UFC poderão tirar dúvidas, participar de discussões virtuais e conferir novidades sobre o novo sistema.
Atualizado pela Profª Claudete Lima, do Departamento de Letras Vernáculas, e pelo Prof. Henrique Sérgio Pequeno, do Instituto UFC Virtual, o blog é resultado da série de jornadas educativas que a UFC promove em escolas da rede pública de ensino do Ceará, com o objetivo de capacitar os professores a prepararem melhor os alunos para o Enem. O projeto prevê também a elaboração de material didático (cartilhas, folderes e vídeos) e a implantação de um Programa de Desenvolvimento Docente, que inclui oficinas para atualizar os professores sobre os referenciais teóricos do Exame.

ACESSE:  www.virtual.ufc.br/enem

Projeto contrata cerca de 4,6 mil jovens como agentes de leitura


Os editais deverão ser publicados até agosto e devem beneficiar no geral cerca de 450 mil pessoa. O projeto Agentes de Leitura irá selecionar e formar 4.574 jovens de comunidades carentes  para trabalhar incentivando seus vizinhos a ler. Os editais deverão ser publicados até agosto e devem beneficiar no geral cerca de 450 mil pessoas.
As inscrições já estão abertas no Acre. No próximo dia 30 o edital será lançado em 
São Leopoldo (RS). No início de julho o estado do Rio de Janeiro e as cidades de Nilópolis (RJ) e Osasco (SP) também lançam seus editais. Estão sendo investidos R$ 30,3 milhões na ação, sendo R$ 20,6 milhões do Ministério da Cultura (MinC), R$ 3 milhões do Ministério da
Educação (MEC) e o restante de contrapartida de estados e municípios.
O projeto, integrante do Programa Mais Cultura, foi inspirado na experiência do Ceará, criada em 2005 pelo governo do estado. Os agentes de leitura são jovens entre 18 e 29 anos, com ensino médio completo, situados, preferencialmente, em um contexto socioeconômico do programa Bolsa Família, selecionados por meio de uma avaliação escrita - interpretação e produção textual -, fluência de leitura e uma entrevista domiciliar. Os jovens recebem uma bolsa de complementação de renda, no valor mensal unitário de R$ 350.

Mais informações acesse:
http://www.abrelivros.org.br/abrelivros/01/index.php?option=com_content&view=article&id=3923:projeto-contrata-cerca-de-46-mil-jovens-como-agentes-de-leitura&catid=1:noticias&Itemid=2

Um Google histórico

Instituições de ensino da Inglaterra se unem para criar sistema de buscas on line para documentos da história britânica

Levantamento oficial do número de mortes em 1665, período da Grande Praga de Londres. 
Documentos como este estarão disponíveis para consulta on line.
 
Doze universidades britânicas uniram-se para criar um sistema inteligente de buscas, capaz de pesquisar apenas entre fontes históricas. É o Connected History Project, que vai reunir livros, periódicos, manuscritos, registros civis, mapas e imagens datadas entre 1500-1900.

Inicialmente limitado à história britânica, o site deve funcionar como uma espécie de Google, mas que vasculha, especificamente, arquivos históricos. O projeto está sendo encabeçado pela Universidade de Sheffield e conta com o Instituto de Pesquisas Históricas e a Universidade de Londres, entre outros, como participantes. Entre os acervos que estão sendo integrados estão bancos de dados com registros civis, mapas, imagens, coleções de jornais do séculos XVII a XIX, documentos parlamentares, recenseamentos, relatórios estatísticos sobre a população, registros de igrejas, panfletos etc.

ACESSE: http://www2.uol.com.br/historiaviva/noticias/um_google_historico.html

    

Kevin Bales: Como combater a escravidão moderna

Nesta apresentação comovente mas pragmática, Kevin Bales explica o negócio da escravidão moderna, uma economia multibilionária que sustenta algumas das piores indústrias sobre a terra. Ele compartilha estatísticas e histórias pessoais de sua pesquisa de campo e desvenda o preço de libertar cada escravo sobre a terra agora mesmo. 

VI CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISADORES(AS) NEGROS(AS)


“AFRO-DIÁSPORA, SABERES PÓS-COLONIAIS, PODERES E MOVIMENTOS SOCIAIS”
26 a 29 JULHO de 2010

O VI Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as) debaterá sobre “Afrodiáspora: saberes pós-coloniais, poderes e movimentos sociais”, a fim de apresentar e discutir os processos de produção/difusão de conhecimentos intrinsecamente ligados às lutas históricas empreendidas pela populações negras nas Diásporas Africanas, nos espaços de religiosidades, nos quilombos, nos movimentos negros organizados, na imprensa, nas artes e na literatura, nas escolas e universidades, nas organizações não-governamentais, nas empresas e nas diversas esferas estatais, que resistem, reivindicam e propõem alternativas políticas e sociais que atendam às necessidades das populações negras, visando a constituição material dos direitos.
Difundir e debater os saberes produzidos por negros(as) no Brasil implica no esforço de identificar no cenário sociocultural brasileiro, conhecimentos, manifestações e formas de pensar/estar no mundo, concepções, linguagens e pressupostos não hegemônicos, construídas pela multiplicidade de sujeitos que constituem as populações negras, focalizando essa população como produtora de conhecimentos científicos, técnicos e artísticos.
Essa temática também propõe uma reconfiguração dos quadros da memória, no que tange a experiência histórica da população negra no Brasil, que respeite a presença da ancestralidade e tradições africanas, mas, ao mesmo tempo, considere as composições, traduções e recriações realizadas nos movimentos da diáspora.
A escolha dessa temática para orientar os debates e proposições do VI Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as), leva em consideração a atual conjuntura brasileira, quando os segmentos negros organizados reivindicam e acentuam o incremento de mecanismos jurídicos-políticos de constituição material de direitos, tais como: a Lei n.º 10.6391 e suas Diretrizes Curriculares, a implementação de Políticas de Ações Afirmativas, a luta pela aprovação do Estatuto da Igualdade Racial e do Projeto de Cotas para Negros nas Universidades pelo Congresso Nacional, o que tem implicado na exigência e na urgência de ampliar o campo de discussão e produção de conhecimentos sobre as populações negras.
Em suma, traremos à tona estudos e debates sobre a realidade das populações negras, principalmente as questões ligadas ao racismo, às reconstruções culturais diaspóricas, às resistências e (re)existências negras. A disseminação de conhecimentos e o debate sobre tais questões, a busca de alternativas que possibilitem a equidade social, farão parte dos trabalhos de intelectuais negros e negras no VI Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as).
Estimamos que sejam beneficiados(as) diretamente pelo VI COPENE cerca de 2000 participantes, de todas as Unidades da Federação e do exterior. Além disso, espera-se que na realização deste congresso, assim como nas edições anteriores, tenhamos um crescimento quantitativo e qualitativo da produção científica.
Endereço da Comissão Executora:
Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Campus Maracanã – Rua São Francisco Xavier, 524, Sala 12030, Bloco A – CEP 20550-900
Telefone: (21) 2587-7731 / (21) 2587-7653 - Ramal: 35
Correio eletrônico: copene2010@abpn.org.br
ACESSE: http://www.abpn.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=36&Itemid=87&lang=pt

Concurso fotográfico Ter 20 anos em meu país

 
A Aliança Francesa de Salvador, associada à Fundação Aliança Francesa de Paris e em parceria com o jornal Courrier International, organiza o concurso internacional de fotografia Ter 20 anos em meu país. Em todo o mundo, fotógrafos não profissionais são convidados a contar através de imagens o que é a juventude em seu país.
 

Museus lançam portal de trabalho

 
 
Centros e Museus de Ciências do Estado de São Paulo inauguram amanhã, 23 de junho, o portal virtual de trabalho para integrar os serviços da rede. O evento de lançamento é gratuito e acontece no Memorial da América Latina, em São Paulo, das 14h às 17h30, no decorrer do II Encontro Paulista de Museus. Inscrições no local. Seguindo a tendência dos ‘softwares livres’, que minimiza custos de desenvolvimento e manutenção de websites, o Portal de Museus vai aproveitar elementos da internet colaborativa. O objetivo é viabilizar um ponto de encontro virtual, onde as instituições possam trocar informações qualificadas sobre fornecedores, exposições, agenda, prototipagem, entre outros.“A lógica é que todas as informações sejam públicas”, disse André Garcia, Agente de Comunicação do Museu Exploratório de Ciências Unicamp, responsável pelo desenvolvimento do ambiente. Assim, profissionais e dirigentes ligados a museus de ciências poderão alimentar o site com informações relevantes para aperfeiçoar, qualificar e fortalecer as unidades. A participação de todas as instituições envolvidas é fundamental para o sucesso do portal. Segundo André, mais importante que a funcionalidade da plataforma é o seu conteúdo, responsabilidade dos futuros usuários. Na ocasião, o presidente da Rede de Popularização da Ciência e da Tecnologia na América Latina e Caribe (Red-POP), Joaquim Fargas, e o Secretário da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciências (ABCMC), Marcelo Firer, também apresentarão uma série de experiências cotidianas, vivenciadas pelas unidades de divulgação científica. 

Sobre a Rede de Centros e Museus De Ciência

Constituída a partir do I Encontro de Centros e Museus de Ciências do Estado de São Paulo, que reuniu, em maio de 2010, mais de 80 dirigentes e representantes no Auditório do Instituto Oceanográfico na Universidade de São Paulo (USP), a rede articula uma série de iniciativas que possam contribuir para o crescimento e o desenvolvimento das instituições de divulgação científica.
 
Sobre o II Encontro Paulista de Museus

O II Encontro Paulista de Museus 2010 dá continuidade à primeira edição realizada em 2009 com a presença de 950 participantes e 289 municípios paulistas, além da participação de profissionais e dirigentes de outros estados brasileiros. Tendo nesta sua segunda edição o Tema Central: “Ser diferente. Fazer diferença”, o evento terá, novamente, a presença de especialistas renomados em uma programação, cujo propósito é estimular profissionais e dirigentes da área de museus a refletir sobre as possibilidades de transformação e crescimento existentes em sua atividade.
 
Programação
14h00 às 15h45
Mesa redonda: “Redes de Museus de Ciências: Experiências pela Ótica da RedPop e ABCMC”
Convidados:
Joaquin Fargas – Presidente da Rede de Popularização da Ciência e da Tecnologia na América Latina e no Caribe (Red POP)
Marcelo Firer – Secretário da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciências (ABCMC)
16h00 às 17h30
Lançamento e apresentação do Portal dos Museus e Centros de Ciências do Estado de São Paulo
Convidado:
André Garcia – Agente de Comunicação do Museu Exploratório de Ciências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
 
Camila Delmondes
Assessoria de Imprensa
(19) 3521 1729

Prêmio: Melhor Relato de Experiência usando Curtas na Escola


O que é o projeto Curta na Escola?
A idéia de incentivar o uso de filmes de curta metragem brasileiros como material de apoio pedagógico em salas de aula já existia desde o início do projeto Porta Curtas Petrobras, em agosto de 2002.
Em março de 2006, através da ativação do módulo Curta na Escola, passamos a oferecer indicações de uso pedagógico para boa parte do acervo de centenas de filmes cuja exibição na íntegra é disponibilizada através do site.
Pedagogos especializados passaram a contribuir com sugestões - pareceres pedagógicos sobre como utilizar cada filme indicado na abordagem de variadas disciplinas e temas transversais, em todos os níveis de ensino.
A adesão imediata de um grande número de professores, baixando os pareceres e elogiando o serviço, motivou o desenvolvimento do Projeto Curta Na Escola, que reúne neste website um conjunto de ferramentas interativas integralmente dedicadas a promover o uso dos curtas-metragens brasileiros na educação.
Aqui, professores cadastrados compartilham suas vivências em torno da utilização dos curtas em sala de aula através de comentários aos filmes, discussões no fórum e, principalmente, do envio de relatos de suas experiências com a exibição de filmes aos alunos. Tais relatos integram um grande banco de experiências educacionais, permanentemente aberto para consultas por todos.
O projeto é aberto a professores do todo o brasil, e tem por objetivo constituir uma Comunidade Nacional de Aprendizagem em torno da construção colaborativa de conteúdos relacionados ao uso dos curtas-metragens brasileiros em escolas de todo o país.

1º Assista e selecione filmes do acervo Curta na Escola para suas aulas 
(do site www.curtanaescola.com.br ou da coleção Curta na Escola em DVD)

2º Faça um projeto de ação pedagógica usando um destes curtas e coloque-o em prática com seus alunos.

3º Produza e envie seu relato da aplicação do seu projeto em sala de aula.

4º Concorra a R$ 500,00 (quinhentos reais).

5º Seja o campeão do mês, fature o prêmio de R$500,00 (quinhentos reais), veja seu relato ser colocado em destaque no site e seja lido por professores de todo o país!
Você também pode consultar o Banco de Relatos ou os Relatos dos Professores Premiados nos anos anteriores.

A jornalista Cleidiana Ramos recebe, no Ceará, o prêmio na categoria mídia impressa

 
O caderno especial Produtores de Owó, publicado na edição de 20 de novembro de 2009 do Jornal A TARDE, levou nesta segunda-feira, 14, à noite o prêmio Banco do Nordeste de Jornalismo Nacional na categoria mídia impressa. O caderno já havia sido premiado em âmbito regional. Novamente, o jornal cearense O Povo dividiu a primeira colocação com o jornal baiano, pela série trilogia Autoestima Cearense.
Produtores de Owó (clique aqui para ler o material na íntegra) trouxe uma série de reportagens que mostram a importância da força de trabalho da população negra para a economia baiana. “A importância desse prêmio é dar visibilidade ao poder de trabalho dos afrodescendentes para a economia. São pequenos negócios que geram milhões“, analisou a jornalista Cleidiana Ramos, responsável pelo caderno especial.
Finalistas - Cleidiana representou o Grupo A TARDE na cerimônia de entrega dos prêmios regionais, realizada em Fortaleza (CE), quando também foram divulgados os resultados da premiação nacional. Produtores de Owó concorreu com quatro finalistas. O prêmio foi de R$ 13 mil. Em todas as categorias, foram 139 trabalhos inscritos no prêmio.
Para o caderno, Cleidiana contou com uma equipe de mais cinco jornalistas: os repórteres Meire Oliveira, Alana Fraga, Juracy dos Anjos e Tassia Correia, e o fotógrafo Haroldo Abrantes. O projeto gráfico ficou por conta do designer gráfico Axel Augusto. 
O grande diferencial veio do diálogo com os movimentos sociais e gestores públicos. “Teve todo um trabalho de pré-apuração junto com os representantes. A gente discutiu a pauta com eles. Fazemos isso desde 2008 nos cadernos do Dia da Consciência Negra“, afirmou Cleidiana.
Ela destacou que há sete anos A TARDE aposta em reportagens, inclusive com valor didático, para a valorização da cultura afrodescendente no Estado.

http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=3615287

II FORROEIRA - ACANNE

(CLICK NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA)

UNEB abre 39 vagas para professores substituto e visitante


A Universidade do Estado da Bahia (UNEB) vai realizar dois processos simplificados para a admissão de professor substituto e professor visitante. No total, serão oferecidas 39 vagas, distribuídas entre o Campus I, em Salvador, e outros 14 campi no interior do estado.
As inscrições vão estar abertas no período de 14 a 18 de junho, das 8h30 às 11h30 e das 14h às 17h, nas secretarias dos departamentos. Os candidatos a docente substituto devem pagar taxa de R$60, através de depósito bancário, segundo especificado no edital da seleção. Já os candidatos a docente visitante realizam inscrições gratuitas, conforme carta-convite.
Para o cargo de professor substituto estão sendo oferecidas 27 vagas. Os candidatos devem possuir, no mínimo, curso de especialização. As outras 12 vagas são destinadas para o cargo de professor visitante, que exige titulação de mestrado.
As seleções acontecem no período de 18 a 22 de junho, constando de provas de títulos, entrevista e prova didática para o cargo de professor substituto, e análise curricular para professor visitante.
Os candidatos devem se informar sobre o horário de realização dos exames nos respectivos departamentos que efetuaram as inscrições. Outras informações, como documentação exigida e distribuição das vagas por campi, estão detalhadas nos editais.
O cargo de professor substituto tem jornada de trabalho de 20 horas semanais (salário mensal de R$1.339,23) ou de 40 horas semanais (salário mensal de R$2.678,47). O cargo de professor visitante, com a mesma jornada de trabalho, tem salário mensal de R$ 1.717,08 ou R$ 3.434,16.
Na avaliação do pró-reitor de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PGDP), Marcelo Ávila, “as seleções fazem parte do esforço da administração central para complementar o quadro de professores da UNEB”.
Informações: PGDP/Campus I – Tels. (71) 3117-2222.
ACESSE: http://www.uneb.br/2010/06/11/uneb-abre-39-vagas-para-professor-substituto-e-visitante/

Documentário conta a história do trio elétrico

O documentário conta a história do trio elétrico, com destaque para as inovações musicais e tecnológicas que aconteceram ao longo de seis décadas.

O programa apresenta depoimentos exclusivos de Luiz Caldas, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Gerônimo, Vovô do Ilê, maestro Fred Dantas, Jaime Sodré e Bel Marques, dentre outros.

A primeira parte do documentário apresenta desde a criação do pau elétrico, instrumento desenvolvido por Dodô e Osmar que possibilitou a eletrização dos frevos e marchinhas que animavam os carnavais das décadas de 40 e 50, até as inovações propostas pelos Novos Baianos, que arrastaram multidões nas ruas de Salvador nos anos 70.

Destaque ainda para o desfile da Caetanave, uma homenagem ao cantor e compositor Caetano Veloso em sua volta ao Brasil, em 1972, após três anos de exílio.

A Parte 2 do documentário centra-se em marcos das décadas de 1980, 1990 e 2000. O surgimento da axé music e do samba-reggae, a profissionalização dos blocos e a influência da música afro são alguns dos destaques desse período.

O documentário relata ainda o conflito entre os blocos afros e os trios elétricos nas décadas de 70 e 80, a formação das bandas e cantores que se tornaram as estrelas do carnaval e a crescente presença do pagode e do samba que, nesta década, começaram a ganhar espaço nos trios.
 

Seminário Limiares da Universidade. Uma discussão sobre ações afirmativas e diversidade.


De 15 a 16 de Junho de 2010 acontecerá o evento Limiares da Universidade que se propõe a discutir as ações afirmativas na educação e diversidade. A conferência de abertura será no dia 15 de junho, terça feira, das 9h às 10h na Reitoria da UFBA. Na programação constam cinco mesas redondas, com os seguintes temas:  Ações Afirmativas e Diversidade Étnico-Racial na Educação Superior; Diversidade Religiosa e os Desafios da Convivência Universitária; Periferias Urbanas e Educação Superior: implicações da segregação urbana para o acesso e permanência nas universidades públicas; Gênero e Diversidade Sexual: um enfoque sobre convivência e relações de poder na universidade; Panorama das Ações Afirmativas no Brasil: aspectos históricos e legalidade no cenário atual; Inclusão de Pessoas com Deficiência e Educação: Abordagem sobre acess o e permanência na universidade. Maiores 

Informações: 

Nós os Escravocratas

 
Por Cristovam Buarque

Há exatos cem anos, saía da vida para a história um dos maiores brasileiros de todos os tempos: o pernambucano Joaquim Nabuco. Político que ousou pensar, intelectual que não se omitiu em agir, pensador e ativista com causa, principal artífice da abolição do regime escravocrata no Brasil. Apesar da vitória conquistada, Joaquim Nabuco reconhecia: "Acabar com a escravidão não basta. É preciso acabar com a obra da escravidão", como lembrou na semana passada Marcos Vinicios Vilaça, em solenidade na Academia Brasileira de Letras.

Mas a obra da escravidão continua viva, sob a forma da exclusão social: pobres, especialmente negros, sem terra, sem emprego, sem casa, sem água, sem esgoto, muitos ainda sem comida; sobretudo sem acesso à educação de qualidade.

Ainda que não aceitemos vender, aprisionar e condenar seres humanos ao trabalho forçado pela escravidão - mesmo quando o trabalho escravo permanece em diversas partes do território brasileiro -, por falta de qualificação, condenamos milhões ao desemprego ou trabalho humilhante. Em 1888, libertamos 800 mil escravos, jogando-os na miséria. Em 2010, negamos alfabetização a 14 milhões de adultos, negamos Ensino Médio a 2/3 dos jovens. De 1888 até nossos dias, dezenas de milhões morreram adultos sem saber ler.

Cem anos depois da morte de Joaquim Nabuco, a obra da escravidão se mantém e continuamos escravocratas.

Somos escravocratas ao deixarmos que a escola seja tão diferenciada, conforme a renda da família de uma criança, quanto eram diferenciadas as vidas na Casa Grande ou na Senzala. Somos escravocratas porque, até hoje, não fizemos a distribuição do conhecimento: instrumento decisivo para a liberdade nos dias atuais. Somos escravocratas porque todos nós, que estudamos, escrevemos, lemos e obtemos empregos graças aos diplomas, beneficiamo-nos da exclusão dos que não estudaram. Como antes, os brasileiros livres se beneficiavam do trabalho dos escravos.

Somos escravocratas ao jogarmos, sobre os analfabetos, a culpa por não saberem ler, em vez de assumirmos nossa própria culpa pelas decisões tomadas ao longo de décadas. Privilegiamos investimentos econômicos no lugar de escolas e professores. Somos escravocratas, porque construímos universidades para nossos filhos, mas negamos a mesma chance aos jovens que foram deserdados do Ensino Médio completo com qualidade. Somos escravocratas de um novo tipo: a negação da educação é parte da obra deixada pelos séculos de escravidão.

A exclusão da educação substituiu o sequestro na África, o transporte até o Brasil, a prisão e o trabalho forçado. Somos escravocratas que não pagamos para ter escravos: nossa escravidão ficou mais barata e o dinheiro para comprar os escravos pode ser usado em benefício dos novos escravocratas. Como na escravidão, o trabalho braçal fica reservado para os novos escravos: os sem educação.

Negamo-nos a eliminar a obra da escravidão.

Somos escravocratas porque ainda achamos naturais as novas formas de escravidão; e nossos intelectuais e economistas comemoram minúscula distribuição de renda, como antes os senhores se vangloriavam da melhoria na alimentação de seus escravos, nos anos de alta no preço do açúcar. Continuamos escravocratas, comemorando gestos parciais. Antes, com a proibição do tráfico, a lei do ventre livre, a alforria dos sexagenários. Agora, com o bolsa família, o voto do analfabeto ou a aposentadoria rural. Medidas generosas, para inglês ver e sem a ousadia da abolição plena.

Somos escravocratas porque, como no século XIX, não percebemos a estupidez de não abolirmos a escravidão. Ficamos na mesquinhez dos nossos interesses imediatos negando fazer a revolução educacional que poderia completar a quase-abolição de 1888. Não ousamos romper as amarras que envergonham e impedem nosso salto para uma sociedade civilizada, como, por 350 anos, a escravidão nos envergonhava e amarrava nosso avanço.

Cem anos depois da morte de Joaquim Nabuco, a obra criada pela escravidão continua, porque continuamos escravocratas. E ao continuarmos escravocratas, não libertamos os escravos condenados à falta de educação.
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Cristovam Buarque é Professor da Universidade de Brasília e Senador pelo PDT/DF

Fonte: Artigo publicado no jornal O Globo de sábado, 30 de janeiro.

Fonte: Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal

2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB)

Já estão abertas as inscrições para a 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). As inscrições acontecem de 1 de junho a 6 de agosto. A Olimpíada é composta por cinco fases online e uma presencial, é destinada a estudantes do 8º e 9º anos do ensino fundamental e demais séries do ensino médio, de escolas públicas e privadas de todo o Brasil.
Para orientar a equipe, formada por três estudantes, é obrigatória a participação de um professor de história.
A Olimpíada começa no dia 19 de agosto, dia nacional do historiador, data que celebra o nascimento e o centenário da morte do jornalista e historiador Joaquim Nabuco.
A iniciativa é do Museu Exploratório de Ciências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em 2009, a ONHB inscreveu mais de 15 mil participantes e reuniu cerca de 2 mil pessoas na final presencial.
Mais informações acesse o site:  Museu Exploratório de Ciências  ou olimpiadadehistoria@gmail.com
Converse com seu professor de história e participe.

IV Caldeirão Cultural: desenvolvimento social e arte no subúrbio de Salvador


Música, dança, teatro, cinema, exposição fotográfica, oficinas, atrações do IV Festival de Artes Caldeirão Cultural, que acontece entre os dias 08 e 19 de junho, no Centro Cultural Plataforma, em Plataforma, Subúrbio de Salvador. A edição 2010 do Caldeirão vai contar com participação de 30 grupos das diversas vertentes artísticas e comemorar exatos três anos da reabertura do Cine Teatro Plataforma, gerido pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB) em parceria com o Fórum de Arte e Cultura do Subúrbio. Esse ano as apresentações no Centro Cultural terão o valor simbólico de R$ 2,00 (dois reais, a inteira).
O Festival terá início às 9h, com o tradicional cortejo que sai do Largo do Luso (Av. Afrânio Peixoto) e segue até a Praça São Brás, onde ocorrerá uma apresentação de teatro de rua até as 11h. As atividades para o IV Caldeirão começaram há dois meses com as apresentações artísticas do Plataforma de Talentos, sempre nas últimas quartas-feiras, no Centro Cultural. Em edições anteriores, o Caldeirão reuniu mais de 7.560 pessoas.
O Festival de Artes Caldeirão Cultural representa a diversidade, a riqueza presente no cotidiano do Centro desde a sua reabertura e uma programação comemorativa, favorece não somente a articulação entre os diferentes grupos e organizações locais em torno da arte e cultura, como também garante fôlego para as próximas edições. O Caldeirão potencializa os grupos para que suas intervenções em suas respectivas comunidades sejam fortalecidas e ampliadas, interferindo diretamente na melhoria de qualidade de vida da comunidade dos diversos bairros que compõem o Subúrbio de Salvador, onde se encontra cerca de 1/4 da população da capital, alcançando mais de 750 mil habitantes. Esta é uma população majoritariamente afro-descendente, que têm, na base do trabalho dos grupos artísticos-culturais, todo seu aprendizado e desenvolvimento como cidadão na cultura de resistência de seu próprio povo.

SERVIÇO
O quê:
IV Festival de Artes Caldeirão Cultural
Quando:
De 08 a 19 de junho de 2010
Onde:
Centro Cultural Plataforma | Praça São Brás S/N, Plataforma, tel: 3117 8106 ccultura.plataforma@funceb.ba.gov.br /cleitonluz@yahoo.com.br
Quanto:
R$ 2,00 (dois reais, a inteira)
Realização:
Fórum de Arte e Cultura do Subúrbio Ferroviário de Salvador/Centro Cultural Plataforma | FUNCEB

Projovem Trabalhador oferece 2,7 mil vagas para qualificação gratuita



Vanessa Alonso | A Tarde

Jovens baianos de baixa renda podem se inscrever até o dia 11 de junho para uma das 2.770 vagas de qualificação gratuita oferecidas pelo Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem), concebido pelo governo federal.

Os selecionados serão contemplados com cursos  em diversas áreas ocupacionais como
construção civil, metalurgia, mecânica, agroextrativismo, elétrica, culinária, administração e turismo, dentre outras modalidades, que serão ministrados em 34 municípios baianos, de
acordo com a necessidade e vocação de cada região. Salvador não está incluída nessa primeira etapa do programa.

Pré-requisitos - O Projovem Trabalhador é  direcionado para jovens desempregados, de 18 a 29 anos,  de famílias com renda mensal de até um salário mínimo. O candidato deve estar cursando ou ter concluído o ensino médio ou fundamental, mas ainda não estar no ensino superior. A carga horária é de 350 horas, sendo 100h de qualificação social e 250h de
qualificação profissional.
Os interessados devem comparecer a uma unidade do Serviço Estadual de Intermediação (SineBahia/Setre) dos municípios onde os cursos serão ministrados. Será necessária a apresentação de uma cópia do CPF, RG, comprovante de residência e matrícula do ensino fundamental / médio ou cópia do histórico de conclusão.

Localidades - As vagas são para os municípios de Irecê (60), Morro do Chapéu (60), Ilhéus (90), Itabuna (100), Valença (100), Itamaraju (80), Prado (90), Teixeira de Freitas (80), Itororó (60), Itapetinga (100), Amargosa (70), Juazeiro (70), Barreiras (100), Luiz Eduardo Magalhães (60), Caetité (80), Guanambi (110), Livramento de Nossa Senhora (90),
Jacobina (70), Euclides da Cunha (70), Alagoinhas (80), Pojuca (70), Feira de Santana (110), Vitória da Conquista (130), Cachoeira (70), Cruz das Almas (70), Santo Antônio de Jesus (90), São Sebastião do Passé (50), Jequié (90), Correntina (60), Santa Maria da Vitória (60), Paulo Afonso (70), Camaçari (120), Dias D´Ávila (60) e também Simões Filho (100).


SELEÇÃO 2010.2 - MESTRADO EM HISTÓRIA REGIONAL E LOCAL

O Programa de Pós-graduação em História Regional e Local da UNEB abre inscrições para aluno regular para o curso de Mestrado em História Regional e Local. As inscrições serão realizadas de 28 de junho a 09 de julho de 2010.
O Edital com informações sobre as Linhas de Pesquisa do Programa, bibliografia para prova, documentos necessários para inscrição e demais procedimentos sobre o processo de seleção, segue anexo.

ACESSE O EDITAL: 
Secretaria Acadêmica
PPGHIS
(75)36313465

www.ppghis.uneb.br

CARTA ABERTA À SOCIEDADE BAIANA


Encontra-se paralisadas desde o dia 01 de junho do presente ano todas as atividades do campus universitário da UNEB de Santo Antonio de Jesus em virtude da ocupação feita pelos/as estudantes nas instalações físicas da referida instituição. A proposta desta ocupação é chamar a atenção da sociedade baiana, da instituição, autoridades competentes e do Governo do Estado da Bahia para a situação de calamidade vivenciada pela Universidade do Estado da Bahia e demais instituições de ensino superior público no estado (UEBA’s).
A iniciativa de tal ocupação feita pelos/as estudantes mobilizados/as deve-se ao clima de deflagração de GREVE criado dentro da instituição nas ultimas semanas por parte dos/as professores/as por conta do descompromisso do Governo do estado em negociar com a categoria. Após deliberação do sindicato dos/as professores/as em aprovar o ESTADO DE GREVE, que significa uma “preparação para a greve”, os/as estudantes acampados na Universidade, desde o dia da Assembléia docente (01/06), avaliam que o ritmo da mobilização deve ser tomado através da construção de um calendário de lutas, aliado a interrupção de todas e quaisquer atividades no campus universitário, por tempo indeterminado. Os/as estudantes organizados/as e mobilizados/as sentem cotidianamente os golpes desferido a UNEB nos últimos anos. Isso refere-se à realidade de calamidade que vive a educação superior publica no estado, na qual faltam os instrumentos básicos para a execução das atividades acadêmicas, tais como PROFESSORES/AS, estrutura física e assistência estudantil. A carência destes instrumentos é tamanha, apesar de se tratar da maior Universidade multi-campi do Norte/Nordeste, potencializadora do ensino superior no interior da Bahia e histórica instituição formadora de professores/as atuantes na educação do Estado, tendo este quadro ainda mais agravado com a existência de cursos de licenciatura sem profissionais para garantir o ESTÁGIO SUPERVISIONADO. Diante da lamentável situação, que cada vez mais se agrava, e da irresponsabilidade dos gestores do Governo do Estado da Bahia em dirimir tal situação, o movimento organizado SAI EM DEFESA DA UNIVERSIDADE e exige negociação já. Desta forma, o campus V da Universidade do Estado da Bahia, situado na cidade de Santo Antonio de Jesus, micro-região do Recôncavo Baiano, encontra-se paralisado mediante ocupação estudantil nas dependências da instituição.

POR MELHOERS CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DA UNIVERSIDADE EXIGIMOS: ATENÇÃO À DEMANDA DE PROFESSORES/AS CONCURSO PÚBLICO JÁ! ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL EFETIVA. REVOGAÇÃO DA FAMIGERADA LEI 7176/97. Santo Antonio de Jesus, 04/06/2010
Movimento Estudantil do Recôncavo Baiano.

Rede estadual oferece 3.200 vagas para professor


Será publicado em breve edital de abertura do concurso que vai selecionar 3.200 professores para a Secretaria da Educação do Estado da Bahia. Serão oferecidas oportunidades em todo o Estado. A remuneração inicial é de R$ 801. A carga horária prevista é de 20 horas.
A instituição responsável pela organização do concurso já foi contratada pela Secretaria da Administração (Saeb). O Centro de Seleção e Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/Unb) vai elaborar, aplicar e corrigir as provas.
O concurso vai oferecer vagas para candidatos com diploma de licenciatura plena emitido por instituição reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). A relação de disciplinas e a distribuição de oportunidades por região só serão conhecidas após o lançamento do edital de abertura. A seleção terá três etapas: prova objetiva, redação e avaliação de títulos.
Para que os professores aprovados possam ser convocados ainda este ano, o resultado do concurso terá  que ser homologado até 4 de julho, conforme determina a Lei Eleitoral. Como não há tempo suficiente, a responsabilidade pela convocação dos candidatos será repassada para a próxima gestão.
Segundo a assessoria de comunicação da Saeb, órgão responsável pela gestão de recursos humanos na administração estadual, a verba necessária  para a contratação dos novos professores já está garantida. Isso pode ajudar a evitar impasse semelhante ao provocado pelo último concurso para coordenador pedagógico da rede estadual, realizado em 2005. Nem todas as 800 vagas oferecidas foram preenchidas até agora. E o prazo de validade do resultado está quase terminando.
Leia reportagem completa na edição impressa do Jornal A Tarde desta terça-feira, dia1º, ou, se você é assinante, acesse aqui a versão digital.