Real Gabinete Português



Já se encontram disponíveis ao público obras raríssimas, datadas em sua maioria do século 19, devidamente digitalizadas. Curiosos e amantes de literatura e da língua portuguesa se deliciam com os manuscritos do romancista Camilo Castelo Branco de seu livro mais conhecido, "Amor de Perdição" (1862) e do "Dicionário da Língua Tupy", de Gonçalves Dias (1858). 

Uma boa amostragem da correspondência pessoal de Castelo Branco também foi para a rede. Estudiosos de áreas diversas têm acesso fácil a documentos mandados da colônia a dom João VI em 1817, cartas régias assinadas pelo Marquês de Pombal, do século anterior, textos de autoria do Padre Antonio Vieira (não se sabe se grafado por ele ou por copistas), diplomas, ofícios, decretos, aquarelas, desenhos a bico de pena, além de atas de reuniões do Real Gabinete. As homenagens, no Brasil, por ocasião do tricentenário da morte de Camões, em 1880, foram assunto de uma série de cartas. 

São mais de 1.500 itens já contemplados. Com um zoom, mais do que observar a grafia e o léxico de tempos idos, é possível chegar aos detalhes de todos esses papéis, ver as ranhuras, as marcas do tempo. Foi para tentar diminuir esse impacto do passar dos anos que o projeto foi criado. "Queremos resguardar obras e manuscritos mais raros. Até meses atrás, se passasse na nossa avaliação, a pessoa poderia pegar com as próprias mãos documentos de 200 anos", conta o presidente do Real Gabinete, o economista português Antonio Gomes Costa, 59 dos 76 anos no Brasil - está na função há 18. 

O trabalho ainda está em andamento: falta digitalizar, por exemplo, as Ordenações de D. Manuel, de 1521, e os Capitolos de Cortes e Leys Que Sobre Alguns Delles Fizeram, de 1539.  
( fonte: O Estado de S. Paulo)


Novo portal: “Arquivos Históricos da Comarca do Rio das Mortes -Minas Gerais”




O projeto Fórum Documenta é resultado de convênios firmados entre a UFSJ, os fóruns de Oliveira, Itapecerica, Conselheiro Lafaiete e a prefeitura desta última, com financiamento da FAPEMIG e do Conselho Gestor do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (CFDD), do Ministério da Justiça. Conta também com parcerias de cooperação técnica com o Arquivo Público Mineiro, Arquivo Nacional e Casa de Rui Barbosa. 

Foi desenvolvido pelos pesquisadores do Laboratório de Restauração e Conservação de Documentos e Obras Raras (LabDoc) da Universidade de São João del Rei - UFSJ que levaram 15 anos pesquisando o conjunto documental do processo-crime, de 1833, de mais de quatrocentas páginas. Este relata a história da maior rebelião escrava que ocorreu nas Minas Gerais, nas fazendas da família Junqueira, localizadas no curato de São Tomé das Letras, freguesia de Carrancas e comarca do Rio das Mortes. Este processo-crime foi instaurado a partir da denúncia de Gabriel Francisco Junqueira, futuro barão de Alfenas, em virtude das mortes de seus familiares, executadas pelos escravos.

A página eletrônica apresenta 14 bancos de dados disponíveis para downloads e nela encontram-se entre os arquivos processos criminais e cíveis, inventários, testamentos e livros de variados assuntos como registros de atas, listas de jurados e procurações.


Convocatória para Seminário Internacional “Histórias do Pós-Abolição no Mundo Atlântico”"




Local: Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro.
Data: 14, 15 e 16 de maio de 2012.
Organização: Hebe Mattos (UFF), Martha Abreu (UFF), Beatriz Loner (UFPel) e Karl Monsma (UFRGS). 

A comissão organizadora está convidando historiadores especialistas na temática em foco para apresentarem propostas de papers sobre experiências de ex-escravos e seus descendentes entre a abolição e os dias de hoje. O objetivo é colocar em diálogo estudos recentes sobre os processos de racialização, práticas discriminatórias e racistas, estratégias de sobrevivência, formas de resistência e organização,  nos campos econômico, político e cultural em países marcados pela diáspora ou escravidão africana. 

Os trabalhos também podem incluir análises do período anterior à abolição, desde que a questão principal seja o pós-abolição.Um número limitado de trabalhos será selecionado para apresentação no evento, com ênfase na qualidade e na originalidade da contribuição ao conhecimento histórico sobre o tema do Seminário. Com a participação de quatro especialistas já confirmados, o evento consistirá de sessões com três ou quatro apresentações, com um debatedor e tempo para discussão, além de duas conferências. Os participantes deverão apresentar o paper completo para circulação entre os demais participantes um mês antes do evento, de forma a garantir a participação de todos nas sessões de discussão. 

Participações confirmadas:
George Reid Andrews, University of Pittsburgh, EUAMyriam Cottias, Centre International de Recherches sur les Esclavages (CIRESC), EHESS, CNRS, Université des Antilles-GuyaneKim D. Butler, Rutgers University, EUALea Geler, CONICET e Universidad de Buenos Aires  


IV Encontro Internacional de História Colonial - Belém 2012



IV Encontro Internacional de História Colonial
Trabalho, economia e populações no mundo ibero-americano (séculos XV a XIX)
Belém, 3 a 6 de setembro de 2012


Calendário

Proposta de Mini-cursos, Simpósios Temáticos e Mesas-redondas: 5 a 16 de dezembro de 2011
• Divulgação do resultado dos MCs, STs e MRs aprovados: 30 de janeiro a 3 de fevereiro de 2012
- Inscrição nos Simpósios Temáticos: 6 de fevereiro a 27 de abril de 2012
• Com envio de texto completo (como na ANPUH nacional)
- Avaliação pelos coordenadores dos Simpósios Temáticos: 30 de abril a 16 de maio de 2012
• Divulgação do resultado: 18 de maio de 2012

e-mail para contato: eihc.belem@gmail.com

VI Simpósio Nacional de História Cultural - 2012


O GT Nacional de História Cultural, na sexta edição de seu Simpósio Nacional, por intermédio do tema "Escritas da História: Ver – Sentir – Narrar", almeja dar continuidade às questões que motivaram as edições anteriores, isto é, divulgar pesquisas e suscitar debates tanto em torno de temas já consagrados no âmbito da História Cultural, quanto refletir acerca de perspectivas teóricas e metodológicas que visam ampliar os campos de interlocução do historiador da cultura.
Em Encontros anteriores temas como Sensibilidades, Sociabilidades, Imagens, Linguagens, Representações e Paisagens foram os eixos norteadores. Nesta oportunidade, o VI Simpósio Nacional de História Cultural, por escolha do Comitê Científico do GT Nacional de História Cultural, se propõe a esquadrinhar, de maneira aprofundada, uma temática de grande interesse para os historiadores, a saber: as escritas da história. Na verdade, o VI Simpósio tem como principal objetivo refletir acerca das diferentes maneiras de se escrever a História Cultural, seja no âmbito propriamente teórico, num diálogo com ideias e conceitos que tem ampliado, nas últimas décadas, horizontes investigativos e de pesquisa, seja em sintonia com os temas e objetos privilegiados pelos historiadores da cultura.
Nesse sentido, o propósito do VI Simpósio Nacional de História Cultural é o de enfrentar tanto desafios teóricos e interpretativos quanto analisar procedimentos e práticas atinentes às escritas da história e ao ofício do historiador que se volta para a História Cultural. Por este caminho, compreendendo que a apreensão da realidade ocorre em dois planos – racional e emocional –, teremos como perspectiva geral discutir como as escritas da História Cultural têm enfrentado questões teóricas e de método. Essas escritas se processam no confluir do indivíduo com o social, dado pela partilha e pelo embate, pelas forças de coesão e de enfrentamento, que se realizam na dinâmica do processo histórico.
Assim, no VI Simpósio Nacional de História Cultural, nossa proposta é a de pensar os problemas envolvidos nas escritas da história, mas não apenas os que se apresentaram ao historiador de ofício em razão do impacto do "linguistic turn" [ou seja, os problemas da representação narrativa do referente (ficcional x real), propostos por Hayden White, Roland Barthes, entre outros], mas, sobretudo, como as escritas da história cultural respondem às mudanças ocorridas nos comportamentos, nos valores e visões de mundo, nas formas de conhecimento do real, nos regimes de verdades, nas experiências estéticas e expressões artísticas, nas crenças e mitos, na moral e na norma, nas formas de agregação dos indivíduos e dos grupos, no sentido do público e do privado. Em resumo: que razões e sentimentos estavam contidos nessas transformações que ocorreram nas escritas da história? 

VII COLÓQUIO INTERNACIONAL MARX E ENGELS

ACESSE: http://www.ifch.unicamp.br/cemarx/datas_coloquio.html

VESTIBULAR CEDERJ - ROCINHA


Em janeiro, a Rocinha vai ter quatro cursos universitários à distância, com 190 vagas no total. Para concorrer a uma delas, é preciso se inscrever para o vestibular a partir desta quinta-feira, 15 de dezembro, até 5 de janeiro de 2012. A iniciativa é da Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj) / Consórcio Cederj, que oferece cursos universitários gratuitos, a distância, em todo o Estado do Rio de Janeiro.
A abertura do vestibular na comunidade é em caráter excepcional e vai beneficiar não só os moradores da Rocinha, mas também de comunidades vizinhas. Serão 50 vagas para Licenciatura em Pedagogia (Uerj), 40 vagas para Tecnologia em Sistemas da Computação (UFF), 50 vagas para Administração (Universidade Federal Rural) e 50 vagas para Tecnologia em Gestão de Turismo (Cefet).
O semestre letivo irá  começar no dia 28 de janeiro de 2012, quando será inaugurado o polo do Cederj na Rocinha, que funcionará em dois andares do prédio do Centro Esportivo da comunidade. Esta é uma grande oportunidade para a população dessas localidades buscar uma nova perspectiva de vida. Além do vestibular, a Fundação Cecierj vai oferecer o curso do pré-vestibular social, para quem não pode pagar um curso preparatório, e cursos profissionalizantes na Rocinha, com o CEJA Profissionalizante, que terá cursos a distância – diz o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso.
Como se inscrever
Os interessados em participar do vestibular devem se inscrever exclusivamente pelo site da Fundação Cecierj (www.cederj.edu.br). A taxa de inscrição é no valor de R$ 63. O período para solicitar a isenção do pagamento da taxa de matrícula e para se inscrever no sistema de cotas vai de 15 de dezembro a 05 de janeiro. Todas as informações estão no edital do vestibular, disponível na página da Fundação Cecierj na internet.
A prova será realizada no dia 14 de janeiro de 2012. Em 28 de janeiro, a aula inaugural do polo do Cederj na Rocinha será transmitida para os 32 polos do Estado por vídeo-conferência e poderá ser vista pelos outros 5.433 alunos matriculados nos cursos universitários do Cederj. Faça sua inscrição.
Cursos gratuitos
Nos cursos universitários oferecidos pelo Consórcio Cederj, o aluno conta com material didático especialmente apropriado para  modalidade de ensino a distância. Todos os cursos são semipresenciais e é importante que o aluno comparecer ao seu polo de matrícula para estudar em grupo, fazer pesquisas na biblioteca, usar o Laboratório de Informática, fazer as provas e também para tirar suas dúvidas com os tutores. Os tutores estão preparados para orientar os estudantes, individualmente ou em grupo, em horas previamente marcadas, em relação ao conteúdo das matérias. Além disso, o tutor incentiva a participação nas atividades e orienta o aluno para a metodologia da educação a distância, enfatizando a necessidade de se adquirir autonomia na aprendizagem. O aluno também pode tirar dúvidas por um telefone gratuito 0800 ou pela internet.
Inscrição no link:

I Conferência Nacional de Arquivos


Convocada pela Presidente Dilma Roussef, será realizada de 15 a 17 de dezembro em Brasília, a I Conferência Nacional de Arquivos (I CNARQ), tendo como tema "Por uma política nacional de arquivos". Como disposto no Decreto de convocação (11.10.2011), a Conferência visa "propor ao Governo federal um conjunto de diretrizes e ações destinadas a orientar a formulação e implementação da política nacional de arquivos."
Novas formas de produção, guarda e uso de documentos arquivísticos somam-se a um déficit histórico na atuação do Estado brasileiro na preservação e democratização do acesso aos arquivos.  Vinte anos depois da Lei de Arquivos de 1991, ampliaram-se as demandas sociais pelo direito à informação, agora sob a perspectiva da Lei de Acesso à Informação. Como mostram as experiências internacionais, sem políticas  públicas arquivísticas, o acesso aos arquivos não se torna uma realidade na vida do cidadão e a transparência do Estado limita-se à retórica política.
A I Conferência Nacional de Arquivos, proposta pelo Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, resulta da mobilização de vários setores do Estado e da sociedade civil que consideraram inadequada a transferência do Arquivo Nacional da Casa Civil da Presidência da República para o Ministério da Justiça em janeiro deste ano.
Cinco conferências regionais (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) aprovaram propostas que serão objeto de deliberação na Conferência Nacional. Essas propostas encontram-se organizadas em seis eixos temáticos: regime jurídico dos arquivos no Brasil;  administração pública e a gestão dos arquivos; políticas públicas arquivísticas; acesso aos arquivos, informação e cidadania; arquivos privados; educação, pesquisa e recursos humanos para o campo arquivístico.
Participarão da Conferência 120 delegados, representantes do Poder Público, da comunidade acadêmica, das associações profissionais e da sociedade civil organizada. Além destes, 36 observadores de diversos segmentos atuarão na Conferência com direito a voz.
Documentos de trabalho, legislação, resultados das conferências regionais, lista de participantes e outras informações estão disponíveis no site: http://www.cnarq.gov.br/

INFORMATIVO - ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

(CLICK NA IMAGEM E ACESSE AS INFORMAÇÕES)

Escravos na Bahia setecentista vieram da África Central, diz livro



Por Mônica Pileggi

Agência FAPESP – Durante um período da história brasileira, a presença de homens e mulheres de origem centro-africana foi considerada minoria enquanto população escrava na Bahia.
No entanto, o livro Os Rosários dos Angolas – Irmandades de africanos e crioulos na Bahia Setecentista, da historiadora Lucilene Reginaldo, mostra que os únicos escravos que chegaram ininterruptamente ao estado entre os séculos 18 e 19 foram os de “nação angola” – termo utilizado na época para designar os indivíduos provenientes de uma vasta região da África central, escravizados e embarcados para a América a partir do porto de Luanda.

O livro, recentemente lançado pela Editora Alameda e fruto da pesquisa de doutorado realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) pela autora – que atualmente é professora do Departamento de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Estadual de Feira de Santana –, contou com o apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Publicações.
De acordo com a autora, o estudo teve como objetivo inicial a investigação das irmandades negras na Bahia no século 18. No prefácio do livro, a orientadora de Lucilene, Silvia Hunold Lara, professora do Departamento de História da Unicamp, afirma que as irmandades, “em uma sociedade escravista, eram um importante canal de expressão e preservação de valores e anseios religiosos, sociais e políticos”.
“A proposta foi estudar a irmandade como um espaço importante tanto de vivências como de reelaborações das entidades étnicas oriundas da África e das que foram construídas na diáspora”, disse Lucilene à Agência FAPESP.
“Ao longo da pesquisa, observei que o grupo de africanos conhecido como ‘angolas’ se destacava na Bahia. Eles aparecem de forma recorrente nos arquivos portugueses, criando e organizando irmandades ao longo do século 18, especialmente as dedicadas a Nossa Senhora do Rosário, que eram as mais populares da época”, completou.
No primeiro capítulo do livro, a autora trata da importância das devoções católicas e da participação em irmandades e confrarias na constituição da experiência escrava no império português. Lucilene faz uma breve exposição sobre a conversão do Reino do Congo e o movimento de expansão do catolicismo na África Central, além de explicar a importância e o significado das irmandades e devoções negras no Reino de Angola.
No capítulo seguinte, a autora introduz ao leitor o cenário das irmandades negras na Bahia setecentista, principalmente em Salvador. Já o terceiro capítulo é dedicado a demonstrar a forma e a razão pelas quais os angolas se fizeram visíveis na história das irmandades do Rosário.
No capítulo quatro, a professora procura situar o leitor sobre a presença dos angolas na população escrava e liberta na Bahia do século 18 até meados do século 19. No texto, a pesquisadora discute as representações criadas sobre os angolas, ao longo dos séculos, por viajantes, traficantes e proprietários de escravos.
“Intelectuais da escola baiana de antropologia estabeleceram, no século 19, que foram os africanos ocidentais o grupo majoritário de escravos a chegar à Bahia. Com isso, adotou-se certa hierarquia em relação ao continente africano, sendo os ocidentais os mais evoluídos e os da África-Central, entre os quais das etnias banto e angola, os primitivos, tanto do ponto de vista ideológico como religioso”, destacou a pesquisadora.
O histórico sobre a Irmandade do Rosário das Portas do Carmo é apresentado brevemente no quinto, e último, capítulo. Nele, a autora faz uma análise da irmandade – que dá título ao livro – com base no acervo composto de diversos livros de associados e que compreende um período de 107 anos (de 1719 a 1826).
“Sem dúvida, a maior parte dos escravos africanos que chegaram à América portuguesa veio da África Central. Do ponto de vista numérico, a importância desses povos ainda é pouco avaliada, assim como a contribuição e a influência dos angolas no campo religioso e no cultural”, conclui a professora.
 
 
Os Rosários dos Angolas – Irmandades de africanos e crioulos na Bahia Setecentista
 
Autora: Lucilene Reginaldo
Lançamento: 2011
Preço: R$ 55
Páginas: 399
Mais informações: www.alamedaeditorial.com.br

ACERVO DE JORNAIS E REVISTAS DO SÉCULO XIX E XX DIGITALIZADOS


RIO DE JANEIRO (Da Redação), 5 de dezembro - O Arquivo Público do Estado de São Paulo reformulou recentemente o site temático Memória da Imprensa. A página mostra a cobertura de jornais e revistas dos séculos XIX e XX sobre diversos assuntos da época. Com atualização a cada três meses, o acervo é dividido em seis editorias, assim como um jornal atual: Nacional, Local, Cultura, Esportes, Gastronomia e Moda. Segundo comunicado oficial, um dos destaques desta edição, a editoria Nacional traz a repercussão pública do decreto de abolição da escravatura, em 1888. Já a seção Esportes mostra as competições de "foot-ball" e "cyclismo" nos clubes Espéria e Paulistano, em 1903. Em Gastronomia, o leitor aprende a fazer feijão branco "au gratin" e "omellete recheada a’italiana". Para as mulheres, o site mostra as últimas tendências em chapéus, manteletes e espartilhos para o verão de 1855. Em Cultura, destaque para postais escritos à mão pelo poeta Olavo Bilac e publicados na Revista A Lua, em 1910. Ao clicar em uma determinada notícia, surge um arquivo com o periódico escolhido e página na qual a matéria foi publicada.
Um dos objetivos do projeto é chamar a atenção para o acervo, muitas vezes desconhecido. "A ideia é mostrar notícias de jornais e revistas desde o século XIX e, dessa maneira, despertar o interesse da população por este acervo do Arquivo Público do Estado de São Paulo", explica Carlos Bacellar, coordenador da instituição. Entre os títulos digitalizados estão exemplares dos jornais Farol Paulistano (1829), Correio Paulistano (1867) e Jornal das Senhoras (1952) e das revistas Vida Paulista (1903), Moderna (1898), O Pharol (1908), Palco Ilustrado (1908) e Capital Paulista (1900), entre outros.
 
UMA DAS MAIORES HEMEROTECAS DO ESTADO
 
Outra novidade do site é a seção Colaborações, no qual serão publicados artigos sobre a História da Imprensa no Brasil, escritos por convidados. Essa primeira edição divulga o artigo "A Imprensa Oficial no Período Imperial na Província de São Paulo", escrito por Julio Couto Filho, pesquisador e funcionário do Arquivo Público.
A Hemeroteca do Arquivo Público é uma das maiores do Estado de São Paulo e possui atualmente 1.195 títulos de revistas e 1.369 títulos de jornais disponíveis para consulta. Além disso, o Arquivo Público do Estado é responsável, desde 2008, pela coleção de periódicos do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP).
Ainda de acordo com comunicado, para o tratamento técnico deste acervo, teve início recentemente o projeto Memória da Imprensa Periódica em São Paulo e pretende digitalizar cerca de dois mil títulos relativos à imprensa paulista até o final de 2012. JW.
 
FONTE: 
 
ACESSE: 
 
 

BIBLIOTECA VIRTUAL 2 DE JULHO

Biblioteca Virtual 2 de julho lançada hoje:12/12/2011


A partir de hoje (12/12), a Bahia ganha uma biblioteca temática e especializada na História da Bahia. A Biblioteca Virtual 2 de julho. que tem como coleção especial, o acervo do Dia 2 de Julho, data da independência da Bahia, será lançada na sala Katia Mattoso, da Biblioteca Pública do Estado da Bahia, a partir das 18h.
O lançamento acontece dentro da programação do Seminário de História da Bahia: desafios e perspectivas, que visa fomentar o debate sobre a importância do ensino de história da Bahia para os alunos da rede pública do estado. Com a Biblioteca Virtual 2 de Julho, a Fundação Pedro Calmon/SecultBA dá mais um passo à era digital.
O acervo é composto por documentos do Arquivo Público do Estado, Centro de Memória da Bahia e das Bibliotecas Públicas, vinculadas a Fundação Pedro Calmon. A Biblioteca é uma biblioteca híbrida e funciona como uma biblioteca digital (disponibiliza conteúdos na integra para download), quanto como, biblioteca virtual (serviço de referência eletrônico ao disponibilizar apenas links e referências dos materiais)”.
Segundo a diretora da BV, como já foi carinhosamente apelida a Biblioteca Virtual, Cristina Santos “A BV traz publicações digitais por nós produzidas, acervo que se encontra em domínio público ou que foi devidamente autorizado pelos autores para publicação, assim como links e referências do material disponibilizado na Web referente ao tema”.
Objetivo e download – O diretor geral da Fundação Pedro Calmon, Ubiratan Castro de Araújo informa que o objetivo principal da Biblioteca Virtual 2 de Julho “é tornar acessível obras acerca da História da Bahia, inovando ao se posicionar como uma biblioteca multimídia, hipertextual e interativa, ressalta. Preservando e promovendo o acesso universal a uma ampla gama de fontes historiográfícas referentes à nossa história”, reforça.
Castro indica ainda que as bibliotecas virtuais possibilitam a construção de repositórios de dados organizados, disponibilizando uma variedade de serviços, novas sistemáticas de trabalhos, com o objetivo do pronto atendimento das necessidades informacionais dos pesquisadores e usuários. “Assim amplia-se as possibilidades de buscas, recuperação, disponibilização e compartilhamento, através do acesso universal ao conhecimento por meio local e remoto. A Biblioteca Virtual 2 de Julho será mais uma biblioteca integrante do Sistema de Bibliotecas Públicas do Estado”.
A Fundação Pedro Calmon presta, dessa forma, mais um serviço de disseminação e disponibilização de acervos, e informações relevantes capturadas, organizadas e sistematizadas na rede, para download dos conteúdos informacionais produzidos na FPC em formato eletrônico. 

Lançamento da Revista: História da Bahia

Confirmada a nova data para o lançamento: 12 de dezembro, segunda feira as 9h. Click na imagem para ampliá-la. 

CERIMÔNIA DE PREMIAÇÃO 2011

MAIS UMA VEZ ENTRE OS MELHORES!
OBRIGADO A TODOS!

CIDEB 2012 - Educação e Tecnologia: Novos desafios para um novo educador.


 
O CIDEB 2012 tem como principal objetivo
reunir os maiores especialistas em educação, promovendo um debate em torno de temas polêmicos que fazem parte do cotidiano nas instituições de ensino.
O congresso visa também a integração dos profissionais da educação de todo o Estado da Bahia, qualificando e capacitando todos os envolvidos nesse evento.
Iremos proporcionar a troca de conhecimentos em áreas multidisciplinares entre educandos e educadores dentro dos temas propostos, divulgando pesquisas e trabalhos científicos em todas as áreas do conhecimento em questão.

INFORMAÇÕES CIDEB 2012.

- Conferências internacionais
- Apresentação de trabalhos orais e pôsters
- Mesas redondas
- Apresentações culturais
- Kit congressista incluso
- Praça de alimentação
- Transmissão interativa ao vivo
- Carga horária incluída
- Certificação homologada
- Receptivo e facilitação de transporte
- Cobertura da imprensa
O CIDEB 2012 contará mais uma vez com palestrantes internacionais e nacionais, apresentando em sua programação científica a continuidade da proposta de 2011 e proporcionando aos congressistas acesso aos maiores e melhores nomes da educação no país e no mundo.
ACESSE: www.cideb.com.br
 
 

Seminário Ensino de História da Bahia


 

(CLICK NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA)

Lançamento - Viver nos subúrbios


I CONFERÊNCIA NACIONAL DE ARQUIVOS (CNARQ)


Entre os dias 15 e 17 de dezembro de 2011 será realizada em Brasília-DF a I Conferência Nacional de Arquivos, organizada pelo Ministério da Justiça. A CNARQ tem como objetivos:

- Proporcionar uma ampla discussão acerca da Política Nacional de Arquivos;

- Permitir a consolidação de propostas de políticas públicas para o setor dos Arquivos nas três esferas de poder;

- Promover uma ampla discussão sobre a função e representação do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ) no âmbito da Política Nacional de Arquivos;

- Integrar demandas regionais e setoriais às diretrizes da Política Nacional de Arquivos;

- Estabelecer ações cooperativas voltadas para o intercâmbio entre os setores governamental e acadêmico de forma a permitir uma constante reflexão sobre a área.

- Revisitar os marcos legais e institucionais, de forma a constituir uma Política de Estado para os arquivos;

- Propor ao Governo Federal um conjunto de ações com metas, prazos e conceitos, tendo em vista a definição e implementação de uma Política Nacional de Arquivos.

Nas conferências regionais realizadas no mês de outubro e que antecederam a CNARQ foram eleitos os delegados de cada uma das regiões (Norte, Nordeste, Centro-oeste, Sudeste e Sul, mas os interessados em participar do evento podem se inscrever como observadores, através do site da CNARQ
: http://www.cnarq.gov.br

REVISTA DE HISTÓRIA - UFBA

A Revista de História publica semestralmente artigos originais, que sejam resultantes de pesquisa com fontes primárias, críticas documentais, balanços historiográficos ou reflexões teórico-metodológicas concernentes à História ou a disciplinas correlatas, desde que bem fundamentados e bem estruturados. Resenhas de livros, preferencialmente de publicação recente no Brasil, também são veiculadas. Todos os artigos e resenhas são submetidos a dois pareceristas em regime de anonimato. Se você deseja submeter um artigo ou resenha à apreciação da Revista de História, confira aqui as normas para publicação.

Revista Perspectiva Histórica PH


Sites do governo e da sociedade civil explicam como usar a Lei de Acesso à Informação Pública


Menos de uma semana após a presidenta Dilma Rousseff assinar a Lei de Acesso à Informação Pública, foram lançados dois sites para ajudar na utilização deste importante instrumento para o controle social e a democracia, um do governo federal e outro da sociedade civil. A instituição dessa lei é um importante marco para a criação de um sistema que possa garantir a transparência e o controle social nos investimentos públicos seja para o megaeventos esportivos de 2014 e 2016 ou depois.
A lei garante e regulamenta o acesso a documentos públicos de órgãos federais, estaduais, distritais e municipais dos três poderes da República. Assim que terminar o período de adaptação, em menos de seis meses, qualquer cidadão poderá pedir informações para os órgãos públicos, desde a planilha de gastos a até relatórios de licenças ambientais ou para concessão de rádio e televisão. O texto sancionado no dia 18/11, diz que não é necessário justificativa para a pergunta e que o órgão público questionado tem até 30 dias corridos para responder.
A Controladoria-Geral da União (CGU) lançou o Acesso à Informações com explicações sobre a lei, os procedimentos que o cidadão deve tomar e também as exceções, isto é, quais tipo de informações não podem ser obtidas com base nessa lei.
Já o Queremos Saber é uma iniciativa da Comunidade Transparência Hacker e pela Open Knowledge Foundation Brasil. Seu principal objetivo é simplificar os pedidos dos cidadãos ao mesmo tempo que cria uma base de dados aberta de todas as perguntas e respostas feitas pela sociedade. O projeto é baseado numa experiência inglesa, o What do they Know?, em português “o que eles sabem?”. O site inglês é responsável por 14% dos pedidos de informação feitos para o Departamento de Estado Inglês e 25% dos requerimentos para o Ministério da Educação daquele país.
O Queremos Saber entrou oficialmente no ar nesta segunda-feira (21/11) e já conta com 98 pedidos de informação e 5660 órgãos públicos cadastrados.

LANÇAMENTO DA REVISTA DE HISTÓRIA DA BAHIA

Informamos que o lançamento da Revista de História da Bahia foi cancelado, aguardamos nova data para o evento.

III SEMINÁRIO DE HISTÓRIA INDÍGENA - CABOCLO MARCELINO



O Estado Brasileiro tem uma dívida histórica com os Povos Indígenas, é preciso mais que urgente que todos os cidadãos brasileiros somem forças para cobrar que esta dívida seja definitivamente paga com a demarcação dos Territórios Tradicionais. É por causa dessa inércia do Estado que somos obrigados a fazer por nossa conta e risco a auto-demarcação de nossos Territórios Tradicionais. Nós Indígenas não somos invasores de terras. Quando o Brasil foi invadido pelos portugueses, aqui já existiam os hoje chamados indígenas. Nossos ancestrais já habitavam este território chamado Brasil.

Lançamento: Salvador Negro Rancor de Fábio Mandingo



Nestes contos estão presentes imagens fortes e reais de Salvador. Não aquela cidade que vende entradas para fantasias que turistas do mundo todo cobiçam. Não a Salvador escrita pelos "Amados", cantadas pelos "Velosos" e fotografada pelos "Guerras", mas uma Salvador que não encanta: a Salvador dos contos do vigário, do conflito de cor e da democracia que brilha mais sobre o sol de uns do que de outros.
 

Seu autor é moleque maduro. Velho conhecido do povo da rua, das rodas de capoeira, das feiras livres e das casas que louvam deuses que não castigam. E escreve. Para ele, escrever é como a religião, tem que se vivenciar, e por isso rabisca sem rodeios sobre o que sabe, sobre o que viu e sobre o que viveu pelas ladeiras de um centro que historicamente não é um lugar de contemplação, mas sim, de confrontamento. A crueza e a contundência do discurso, exibe o vigor das narrativas contidas neste livro; histórias que estão em permanente diálogo, mapeando um local que radia sentimentos de amor e rancor...
Marciano Ventura / Ciclo Contínuo de Literaturas

Maria Yedda Leite Linhares – 1921/2011


Francisco Carlos Teixeira da Silva
30/11/2011

 
Maria Yedda Leite Linhares foi acima de tudo uma formadora de gente. Sua alegria, a grande satisfação, era ter em seu redor jovens com quem dialogasse – sempre de forma igual, buscando em cada  um deles, um talento, uma vocação.  Em torno de sua sala de aula e de seus gabinetes de pesquisas passaram gerações. A primeira delas com nomes como Arthur e Hugo Weiss, Valentina Rocha Lima, Francisco Falcon e Helena Lewin. A estes se agregou uma segunda turma, formada pelos jovens Ciro Cardoso, Barbara Levy, José Luis Werneck da Silva, Berenice Brandão. E então veio a vocação irresistível de participar, de viver no mundo, e fazer a mudança: as lutas políticas e sociais tomaram vulto: contra as oligarquias, contra os entreguistas, contra as burocracias e as velhas lideranças acadêmicas carcomidas. Sua integral participação nas lutas do seu tempo a levaria, em 1964, a viver a cada dia no coração da crise do Brasil moderno.
Contra todos os conselhos, inclusive do bom-senso e sabedoria do Dr. José Linhares, ou “o José” simplesmente, ela insistira. Não havia conserto, era da sua natureza. Nascera assim. Lá no Ceará, em 3 de novembro de 1921, nascera - para usar a expressão do poeta que ela tanto amaria - “gauche na vida”.  Meninota, contra a vontade dos pais, colocara um imenso laço vermelho nos cabelos para ver a passagem das tropas revolucionárias que adentravam o Calçamento de Messejana para conquistar Fortaleza em 1930. Aí consolidara sua vocação: rebelde, teimosa, voluntariosa, humana e generosa.
Com a família, seguindo o rastro da crise mundial que derrubara os preços do algodão, mudou-se para Porto Alegre. Lá ficou pouco tempo. Sofreu uma infecção no ouvido, que mais tarde martirizaria a vida e a vaidade.   Mudaram-se para o Rio. Aqui, na capital federal, abriu-se o espaço e as redes sociais que permitiriam a Maria Yedda ser a mulher que marcou seu tempo. Autodidata, com uma letra incompreensível, adaptou-se mal ao colégio de freiras. Estudou ainda mais, em especial português – que se tornou uma obsessão e quase a nos rouba para o jornalismo – e história. Na maratona de educação alcançou o primeiro lugar, tendo como prêmio o único livro que jamais emprestou: a História Geral de Varnhagen.
A criação da UDF facilitou sua ascensão ao curso de “filosofia” – entendida bem mais como um curso humanista para a formação de professores. Lá conheceu os amigos que marcariam sua vida: o Dr. Anísio Teixeira, uma marca poderosa.  Com o Dr. Anísio apreendeu, e acreditou, por toda vida que somente a educação para todos, laica e pública, mudaria o país. Aí encontrou também seu amigo de vida, Darcy Ribeiro – o que não quer dizer, de forma alguma, que não brigassem como cão e gato. Conviveu como jovem estudante, em sala de aula ou em reuniões e debates, com homens como Hermes Lima, Brochado da Rocha, San Thiago Dantas - todos jovens professores e oponentes da ditadura varguista. Yedda ouvia, apreendia  e preparava-se também para participar.


REVISTA DIALÉTICA - VOLUME II

 (Click na imagem e acesse o conteúdo)

Na última terça feira (29/11), foi postada no site da Revista Dialética (www.revistadialetica.com.br) a edição número dois da revista. O projeto é uma iniciativa da sessão baiana da Fundação Maurício Grabois e do CES - Bahia, e visa a consolidação de um palco de debate aberto das idéias científicas e sociais avançadas de nosso tempo.
O primeiro número foi lançado em fevereiro, e a revista, que é concebida totalmente no formato eletrônico, ficou postada antes mesmo do site existir. O fato de ser virtual permite um maior acesso a todos os leitores interessados e interatividade com os mesmos.
Neste segundo número, as principais novidades ficam por conta da colaboração internacional de Pedro S. Limiñana e Pablo Ojeda Déniz, ambos oriundos da Universidad de Las Palmas de Gran Canaria; além da retomada do debate proveniente dos seminários sobre questões urbanas sob a ótica do marxismo, que aconteceram em Salvador, com as homenagens a Luis Henrique Dias Tavares, e Ubiratan Castro de Araújo, e o artigo de Glória Cecília Figueiredo. Além disso, temos ainda artigos de Elias Jabour, Milton Pinheiro e Ricardo Moreno.

II CachoeiraDoc - Festival de Documentários de Cachoeira


O II Cachoeira Doc - Festival de Documentários de Cachoeira deverá se realizar entre 07 e 11 de dezembro de 2011 no Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), em parceria com o Curso de Cinema e Audiovisual dessa mesma Universidade, e abrigará quatro mostras - Mostra Competitiva Nacional, Mostra Competitiva Bahia, Retrospectiva Agnés Varda, Mostra Documentários Experimentais; o II Ciclo de Conferências: o cinema e o desafio do real, além de intervenções artísticas ao ar livre, com projeção de imagens, música ao vivo e artes visuais, no encerramento do evento. Na abertura do festival contaremos com a projeção do filme "Marighella", dirigido por Isa Grinspum Ferraz, em praça pública.
A primeira edição do festival ocorreu entre os dias 05 e 11 de novembro de 2010. O evento contou com um público de 2000 pessoas, que nos sete dias de festival assistiram cerca de 40 filmes, entre curtas e longas-metragens, participaram de oficinas e debates junto a cineastas e pesquisadores que aqui estiveram presentes. A Mostra Competitiva exibiu 19 documentários, selecionados entre 165 inscritos oriundos das cinco regiões do país.
ACESSE A PROGRAMAÇÃO: http://www.cachoeiradoc.com.br/programacao.html

IV Conferência Estadual de Cultura da Bahia | 30 de novembro a 03 de dezembro de 2011 - Vitória da Conquista

LIVROS SOBRE A DITADURA MILITAR PARA BAIXAR


No dia 01 de abril de 1964, o Brasil amanheceu submetido ao golpe militar que, por duas décadas, lançou o país num longo período de exceção. Um regime de privação de direitos, perseguições, tortura, mortes e desaparecimentos, ações que ainda não são conhecidas em sua totalidade pela sociedade brasileira.  Uma ditadura que, ainda hoje, apresenta desafios - entre os quais a instalação de uma Comissão da verdade.
Ainda que doloroso, relembrar é necessário para que, com lições da história, novos golpes não sejam orquestrados. Para avivar a memória destes anos de chumbo, a FPA preparou um especial com sua produção sobre o assunto.

Em 2004, aos 40 anos do golpe militar, a FPA produziu a página "1964-2004: Golpe Nunca Mais!". Com introdução de Jacob Gorender, o especial tem fotos, bibliografia, filmografia, documentos e textos.
A página traz ainda depoimentos de Apolo Heringer Lisboa, Apolonio de Carvalho, Armando Lopes, Clara Charf, Elizabeth Teixeira, Fernando Brant, Florestan Fernandes, Fúlvio Abramo, Gilney Amorin Viana, Goffredo Telles Júnior, Herbert de Souza, Betinho, Hélio Bicudo, Isaac Akcelrud, Jacob Gorender, Jarbas Juarez, José Gomes da Silva, João Batista Mares Guia, Lauro Morhy, Lincoln Ramos Viana, Madre Cristina, Maria Augusta Capistrano, Paulo Freire, Vladimir Palmeira, Waldir Pires.
Conheça o especial clicando aqui
LIVROS
Nos anos recentes, a Editora Fundação Perseu Abramo publicou livros diversos sobre o período da ditadura militar, seja na forma de coletâneas de artigos, seleções de poemas, e registros históricos. Conheça algumas dessas publicações:



ACESSE A FONTE: http://www.fpabramo.org.br/blog/especial-1964-golpe-nunca-mais#.Tsgct1-NSJO.facebook

BIBLIOTECA DIGITAL: Versões e Ficções - O Seqüestro da História, vários autores
Reunião de textos sobre a resistência à ditadura militar no Brasil dos anos 60 e 70. É a versão de quem viveu e acopanhou um momento dramático da história brasileira, em que o governo militar cerceou liberdades civis e perseguiu violentamente seus opositores. Baixe o livro gratuitamente na Biblioteca Digital do Portal FPA
Edição impressa esgotada



Pela Democracia, Contra o Arbítrio: A oposição democrática, do golpe de 1964 à campanha das Diretas Já, de Zilah Abramo e Flamarion Maués (orgs.)





Versos Adversos: Antologia, de Pedro Casaldáliga






Dos Filhos Deste Solo: Mortos e desaparecidos políticos durante a ditadura militar: a responsabilidade do Estado, de Nilmário Miranda e Carlos Tibúrcio, co-editação Editora Fundação Perseu Abramo (EFPA) e Boitempo Editorial





Poemas do povo da noite, de Pedro Tierra, co-edição Editora Fundação Perseu Abramo (EFPA) e Publisher Brasil






Fome de Liberdade: A luta dos presos políticos pela Anistia, de Gilney Viana e Perly Cipriano, co-edição Editora Fundação Perseu Abramo (EFPA) e Edufes 





Rebeldes e contestadores: 1968: Brasil, França e Alemanha, de Marco Aurélio Garcia e Maria Alice vieira (orgs.)





Massacre na Lapa - Como o Exército liquidou o Comitê Central do PCdoB – São Paulo, de Pedro Estevam da Rocha Pomar






A Luta Armada contra a Ditadura Militar -  A esquerda brasileira e a influência da revolução cubana, de Jean Rodrigues Sales






A imagem e o gesto - fotobiografia de Carlos Marighella, de  Vladimir Sacchetta, Marcia Camargos e Gilberto Maringoni





Do Teatro Militante à Música Engajada - A experiência do CPC da UNE (1958-1964), de Miliandre Garcia de Souza






Revista PERSEU nº 3 História Memória e Política
O vol. 3 da revista traz  o dossiê “Anistia e Diretas – Ditadura e Democracia”.






SAIBA MAIS

- Comissão da Verdade: Construir uma democracia sólida e duradoura. Entrevista com Nilmário Miranda