World Digital Preservation Day 2018



About World Digital Preservation Day

World Digital Preservation Day (formerly International Digital Preservation Day) is held on the last Thursday of every November. This year, on 29th November 2018, the digital preservation community will come together to celebrate the collections preserved, the access maintained and the understanding fostered by preserving digital materials.

The aim of the day is to create greater awareness of digital preservation that will translate into a wider understanding which permeates all aspects of society – business, policy making, personal good practice.

Pervasive, changing and ubiquitous, digital technologies are a defining feature of our age. Digital materials are a core commodity for industry, commerce and government. They are fundamental for research, the law and medicine. The creative industries, cultural heritage and the media depend on reliable access to digital materials while families and friends extend and sustain their relationships through digital interactions. What better reason to celebrate the opportunities created by digital preservation?!

How to join in...

Organised by the Digital Preservation Coalition (DPC) and supported by digital preservation networks around the world, World Digital Preservation Day (WDPD2018) is open to participation from anyone interested in securing our digital legacy. We want World Digital Preservation Day to provide a window into the daily activities of those involved with or contemplating digital preservation. And, in order to create a full a picture as possible, we would like to showcase a wide range of experiences, activities, projects, collections and challenges. Data creators, curators and consumers from around the world are invited to get involved and share stories of their own 'digital preservation day.'

https://dpconline.org/events/world-digital-preservation-day 

DOS PORTOS AOS SERTÕES: TRÁFICO INTERNO NA AMÉRICA PORTUGUESA, C. 1778-1797


Laboratório em História Social da UnB divulga palestra do Historiador Cândido Domingues:

DOS PORTOS AOS SERTÕES: TRÁFICO INTERNO NA AMÉRICA PORTUGUESA, C. 1778-1797

Cândido Domingues é doutorando em História pelo Centro de Humanidades / Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e Universidade dos Açores (CHAM / FCSH / UNL-UAç), Bolsista CHAM, professor assistente da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Desenvolve pesquisas sobre tráfico e traficantes de gente africana escravizada no período colonial, sendo integrante da linha Escravidão e Invenção da Liberdade, do Programa de Pós-Graduação em História da UFBA.

RESUMO: A sociedade da colonial brasileira tem-se mostrado, a cada novo estudo, sempre mais complexa. A escravidão africana e a consequente hierarquização de status sociais e das cores fizeram desta sociedade um desafio aos pesquisadores que buscam compreender os meios de sociabilidade e suas contradições. Um ponto nevrálgico da formação do Brasil Colônia foi o tráfico atlântico de escravos. Ele alimentou e renovou o mercado de mão de obra nas cidades e nos mais distantes rincões daquele território. Através do comércio internacional de pessoas escravizadas, a riqueza da metrópole e suas colônias foi potencializada, as elites coloniais compuseram seus jogos no tabuleiro político-social e, principalmente, hoje os pesquisadores analisam a multidão étnica que se tornou aquela sociedade. Se hoje conhecemos bastante sobre tais temas nas histórias das principais cidades como Salvador, Olinda, Recife, Rio de Janeiro ou Mariana, ainda temos um desafio que é compreender melhor o tráfico interno de escravos que, dos portos negreiros brasílicos, redistribuíam a mão de obra, fomentando a hierarquia, o poder e a composição étnica dos distantes sertões americanos em geral, e brasileiros em especial. O objetivo desta comunicação é contribuir para o avanço de tais pesquisas a partir da análise de “passaportes” para venda de escravos para as diversas Capitanias brasileiras nas últimas décadas do século XVIII emitidos pela Capitania da Bahia, atentando-se aos acontecimentos passados na costa africana que mudam a composição étnica dos que desembarcavam em Salvador, e às demandas globais de economia que acabavam por atingir regiões distantes dos centros de poder como as minas de Goiás, ou os territórios da agropecuária, como Maranhão e Piauí, que figuravam no período como destino com potencial para rivalizar com as regiões mineradoras tradicionais do Sudeste.

Dia 3/9/2018, às 16h, na Sala de Aulas da Pós-Graduação em História
Haverá emissão de certificada para participantes.
#LHSUnB #LHSPromove #LHSDivulga

Projeto de digitalização de documentos holandeses produzidos durante o governo de Mauricio de Nassau em Pernambuco



O fosso que separa as fontes históricas e os pesquisadores é enorme. Nos dias de hoje, muitas vezes para um historiador ter acesso a um arquivo histórico, ele precisa deslocar-se até a instituição detentora de acervos, ultrapassando, inclusive, barreiras continentais. Desta forma, é de imensa necessidade a criação de uma nova ponte entre o universo tecnológico e o universo documental. Um sistema que dê um suporte ao historiador e/ou usuário comum na pesquisa de documentos históricos seria de grande valia não só no Brasil, mas em todo o mundo.
Com isso, o Laboratório Liber deu início a esse projeto pioneiro. A metodologia de desenvolvimento do projeto é a seguinte:

• Criação de um Banco de Dados único que aceite qualquer documentação histórica, em qualquer formato (texto, imagem, áudio e vídeo);
• Construir uma arquitetura robusta e modular que dê suporte ao sistema;
• Prover funcionalidades para a melhor iteração usuário-documento;
• Disponibilizar uma versão em metadados das informações contidas no banco de dados, facilitando a integração entre outras instituições que queiram usufruir nosso repositório;
• Utilização de um sistema de recuperação de informação adequado para o usuário ter os melhores retornos em suas buscas;
• Realizar a documentação do sistema;

Os resultados obtidos até os dias de hoje foram bastante satisfatórios.
Utilizando os conceitos previamente planejados, foi criada uma base de dados única, sem redundâncias ou inconsitências e robusta.

A busca por palavra-chave também foi implementada e o tempo de resposta esperado foi acima do desejado. Após a busca, o usuário já pode visualizar o arquivo históricodigitalizado. O sistema também se encontra devidamente documentado.
A versão em metadados, a melhoria da resposta ao usuário na busca e a manipulação da documentação em áudio e vídeo está sendo estudada.

A publicação destes fundos arquivísticos em meio digital significa não só
disponibilização em larga escala — o que proporcionará a qualquer pessoa ligada à Internet o acesso ao conteúdo documental das fontes —, mas, principalmente, sua virtual preservação.

Details of horrific first voyages in transatlantic slave trade revealed



Exclusive: As the world ignores the ignominious 500th anniversary of the buying and selling of slaves between Africa and the Americas, historians uncover its first horrific voyages.
David Keys Archaeology Correspondent.
Almost completely ignored by the modern world, this month marks the 500th anniversary of one of history’s most tragic and significant events – the birth of the Africa to America transatlantic slave trade. New discoveries are now revealing the details of the trade’s first horrific voyages.


The royal document which launched the Africa to Americas transatlantic slave trade exactly 500 years ago. Issued by the Spanish King, Charles I, its horrific consequences lasted for 350 years (Ministry of Culture and Sports of the Government of Spain/Archivo General de Indias).  

Exactly five centuries ago – on 18 August 1518 (28 August 1518, if they had been using our modern Gregorian calendar) – the King of Spain, Charles I, issued a charter authorising the transportation of slaves direct from Africa to the Americas. Up until that point (since at least 1510), African slaves had usually been transported to Spain or Portugal and had then been transhipped to the Caribbean.

Charles’s decision to create a direct, more economically viable Africa to America slave trade fundamentally changed the nature and scale of this terrible human trafficking industry. Over the subsequent 350 years, at least 10.7 million black Africans were transported between the two continents. A further 1.8 million died en route.



Fórum “Condições de trabalho no Brasil contemporâneo: políticas públicas e memória institucional”


Estão aberta as inscrições para o Fórum “Condições de trabalho no Brasil contemporâneo: políticas públicas e memória institucional” que será realizado no dia 24 de setembro, no Centro de Convenções da Unicamp. O evento, uma parceria entre o Centro de Pesquisa em História Social da Cultura (Cecult/Unicamp), o Arquivo Edgard Leuenroth/Unicamp e o Ministério Público do Trabalho da 15ª Região - Campinas, propõe um balanço sobre a atual situação das relações trabalhistas no país, com destaque para a terceirização e as condições análogas à escravidão.

O evento também marca o lançamento de um banco de dados on-line que oferece informações sobre procedimentos administrativos de investigação  e  acompanhamento, conduzidos  e  concluídos  pelos  Procuradores  do  Trabalho  da  15ª  região  entre  1991  e  2010,  sobre  diversos  temas  concernentes  a  infrações  contra os  direitos  trabalhistas  e  os  direitos  humanos.  Esse acervo foi digitalizado e encontra-se depositado no Arquivo Edgard Leuenroth, constituindo uma rica fonte para o estudo das condições de trabalho no estado de São Paulo nas últimas décadas, especialmente sobre o trabalho infantil, o trabalho escravo e as formas de discriminação no trabalho.

Serviço:
As inscrições para o Fórum “Condições de trabalho no Brasil contemporâneo: políticas públicas e memória institucional” já estão abertas e podem ser realizadas através do link: https://sistemas.preac.unicamp.br/admin/inscritos/novo/7.
O Fórum será transmitido ao vivo pela internet, no dia do evento, a partir das 9 horas, no portal da UNICAMP: www.unicamp.br

O TERREIRO DO GANTOIS: REDES SOCIAIS E ETNOGRAFIA HISTÓRICA NO SÉCULO XIX


Resumo
O Ilê Iyá Omi Axé Iyamassé, localizado na cidade de Salvador e mais conhecido como o Terreiro do Gantois, é um dos mais antigos candomblés da Bahia, comentado nos estudos afro-brasileiros desde os tempos de Nina Rodrigues e reconhecido como patrimônio histórico do Brasil desde 2002. Contudo, pouco se sabe sobre seus primeiros tempos, além de tradições orais sobre o envolvimento da fundadora no legendário Candomblé da Barroquinha. Este texto cruza dados das tradições orais com pesquisa documental e etnográfica, reconstruindo assim as histórias de vida da fundadora, Maria Júlia da Conceição, e de seu marido, Francisco Nazareth d’Etra, desde o cativeiro até a liberdade. A fundadora era de nação nagô, mas seu marido era jeje e as evidências sobre os primeiros tempos da comunidade religiosa apontam para a importância de influências jejes. O texto ainda traz novas reflexões sobre a antiga relação entre o Gantois e o Ilê Axé Iyá Nassô Oká (Casa Branca), sugerindo uma nova cronologia para a cisão entre as duas comunidades.
ACESSE NA ÍNTEGRA: