Seminário Braz do Amaral: Vida e Obra


O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB)realizará, no período de 08 a 10 de novembro de 2011, o Seminário Braz do Amaral: Vida e Obra, que visa marcar de forma significativa a passagem dos 150 anos de nascimento do professor Braz Hermenegildo do Amaral. Médico, professor da Faculdade de Medicina da Bahia, do Liceu de Artes e Ofícios, da Escola de Belas Artes e do Colégio da Bahia; escritor, historiador, político, jornalista; sócio fundador do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, membro fundador da Academia de Letras da Bahia, da qual também foi presidente. Foi um dos mais importantes pesquisadores da História da Bahia. No seminário, discutir-se-á sua personalidade ímpar e multifacetada, ressaltando a sua grande importância no cenário intelectual da Bahia e do Brasil.
Braz Hermenegildo do Amaral dedicou grande parte de sua vida aos estudos de História do Brasil, especializando-se nas questões de limites territoriais entre a Bahia e estados vizinhos. Representou o Estado da Bahia nas negociações com os governos de Sergipe, Goiás, Piauí, Minas Gerais, Pernambuco e Espírito Santo. Sendo o principal responsável pelo atual desenho do mapa territorial do estado.
A inscrição é gratuita pelo e-mail: seminario@ighb.org.br(informar nome completo e endereço). Mais informações no sitewww.ighb.org.br e tel. 71 3329-4463.

SEMANA KIRIMURÊ


V COLÓQUIO DE HISTÓRIA DA UNICAP 2011


O Curso de Licenciatura Plena em História da Universidade Católica de Pernambuco, criado como Bacharelado em 1943 e autorizado como Licenciatura pelo Decreto nº 25.129, de 25.06.1948, iniciou, em 2007, uma nova etapa de sua proposta educacional, que sempre primou por uma formação plural de seus graduandos, com a realização, anualmente, de um colóquio que tivesse por prioridade trabalhar a ciência histórica a partir do aspecto interdisciplinar.

Desde o primeiro ano de realização, as equipes de coordenação dos colóquios buscaram o amadurecimento da idéia junto à comunidade acadêmica, realizando os eventos com a participação de alunos e professores não só do Curso de História como de outros cursos da instituição e das demais instituições do Estado de Pernambuco.

Para o V Colóquio, organizado para os dias 16, 17 e 18 de novembro de 2011, com o apoio do  
DA de História e do IHU – Instituto Humanitas Unicap, o tema escolhido foi: “Perspectivas históricas: historiografia, pesquisa e patrimônio”.

II Seminário Nacional Fontes Documentais e Pesquisa Histórica: sociedade e cultura



O II Seminário Nacional Fontes Documentais e Pesquisa Histórica: sociedade e cultura, promovido pelo Programa de Pós Graduação em História da UFCG, em parceria com a Unidade Acadêmica de História e Geografia, desdobra a realização do I Seminário em 2009, e continua a ser o esforço dos cursos de História da UFCG, de valorizar as experiências de investigação a partir de múltiplas fontes documentais e metodologias que mantenham diálogos interdisciplinares, necessários ao saber e ao fazer históricos.

A prática histórica tem se renovado bastante nessas últimas quatro décadas, cujo corolário tem sido a ressignificação das antigas tradições historiográficas, levando a questionar e redimensionar os modos de conceber a escrita da história. Atingidas por dissensões e fissuras internas, essas tradições historiográficas aos poucos foram perdendo seu vigor, enquanto instrumentos únicos de explicação dos aspectos sociais, culturais e políticos do passado, dando margem ao surgimento de novos paradigmas teórico-metodológicos. A tal ponto isto ocorreu, que não restou alternativa senão o caminho da renovação, seja mudando sua instrumentária conceitual, seja recortando novos objetos e incorporando novas fontes documentais e metodologias que dialogassem com outros campos do saber. Sobre cultura e sociedade passaram-se a constituir significados no fazer histórico, considerando-se, sobretudo o tempo, espaço de cada fazer, as diferentes temáticas e diferentes documentos com diversos suportes.

PERSEGUIDORES DA ESPÉCIE HUMANA


ECOS DA ESCRAVIDÃO NA SOCIEDADE BRASILEIRA

(CLICK NA IMAGEM E ACESSE A PROGRAMAÇÃO)

Abaixo-assinado Execução de reforma das instalações elétricas do ARQUIVO PÚBLICO DA BAHIA

Nós, abaixo assinados, usuários do Arquivo Público do Estado da Bahia, registramos nossa insatisfação diante de nove meses sem energia elétrica no Arquivo, situação inconcebível em pleno século XXI. Desde fevereiro deste ano, somos obrigados a disputar espaços nas janelas da sala de pesquisa para ter a claridade suficiente para a análise de documentos. Ademais, sem energia, a base de dados não funciona, o que torna nosso trabalho mais lento ainda. Tudo isso nos deixa numa situação difícil. As agências que apóiam as nossas pesquisas (CNPq, FAPESB, CAPES, etc.), bem como as universidades, nos submetem a prazo para desenvolver nossos trabalhos e o não-cumprimento destes compromete a ofertas de novas bolsas e demais incentivos à pesquisa histórica.

Neste sentido, apesar de compreendermos que o desligamento da energia foi uma medida provisória, por causa do risco de incêndio e que as instalações elétricas carecem de grande reforma, consideramos inadmissível que após tanto tempo as obras nem sequer começaram e que não foram criadas medidas provisórias para minimizar os prejuízos ás pesquisas. Sugerimos que sejam feitas:  


A disponibilização do banco de dados online, no site do APB, para que a insuficiência da rede elétrica do arquivo não prejudique o acesso do pesquisador às informações necessárias para a solicitação de documentos.

 

A digitalização de documentos microfilmados, para que possam ser consultados online, assim reduzindo o desgaste às instalações e aos equipamentos do Arquivo
O estabelecimento e comunicação ao público de um cronograma para a regularização do funcionamento do Arquivo, para que estudantes e pesquisadores possam redefinir seus projetos.

Ressaltamos nossa compreensão da extrema importância do acervo do Arquivo, o segundo maior do País, e nossa preocupação diante do risco real de incêndio, porém pedimos que a direção do Arquivo considere a importância das nossas pesquisas e os prazos que delimitam a realização das mesmas, as quais não são de nossas escolhas e sim exigidas por instituições maiores.


Assine:http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N15551

Conversando Sobre Patrimônio

 
O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia - IPAC convida para o projeto Conversando Sobre Patrimônio, com o tema Construindo um Sistema Estadual de Patrimônio - O ICMS cultural como mecanismo de fomento para o patrimônio. O encontro será no dia 26/10, das 14 h às 18 hrs, no Auditório Nilda Spencer do Conselho Estadual de Cultura, anexo ao Palácio da Aclamação no Campo Grande.
Aguardamos à sua presença.

Um viva a Rússia

Fonte: Arquivo Público do Estado da Bahia 
Setor Republicano - Caixa: 6444 Maço: 01

Pedido de ajuda de um ex-oficial do Exército Imperial Russo

Fonte: Arquivo Público do Estado da Bahia 
Setor Republicano - Caixa: 6444 Maço: 01

Cada um no seu quadrado?

Na ‘Em tempo’ de setembro, a historiadora Keila Grinberg conta a história dos índios cherokees nos Estados Unidos que desejam excluir os afrodescendentes de sua nação, quebrando um tratado histórico e evidenciando um contrasenso: minoria discrimina minoria.


Bandeira da nação Cherokee, com cerca de 290 mil cidadãos.
Os cherokees vivem uma situação ambígua: possuem leis, 
governo e tribunais próprios, mas, ao mesmo tempo, são 
cidadãos dos Estados Unidos e devem obedecer às leis do país.


Por: Keila Grinberg

Se alguém ainda acredita na solidariedade natural entre as ditas classes oprimidas, a crença pode ter ido por terra mês passado. Tentando colocar um ponto final em uma disputa iniciada há quase 150 anos, os índios cherokees, dos Estados Unidos, resolveram excluir de sua nação os descendentes de seus escravos negros, argumentando que a eles falta sangue índio.
Conhecendo a opressão e a violência a que ambos índios e negros foram expostos nos Estados Unidos, não seria esta a história que esperaríamos ouvir.

 Família com mistura de afrodescendentes e nativos.
Alguns cherokees têm vergonha das origens 
interraciais de suas famílias.
(foto: Denver Public Library)

Não foi, pelo menos, o que a historiadora Tiya Miles, professora da Universidade de Michigan e autora do livro Ties that bind: the story of an afro-cherokee family in slavery and freedom (University of California Press, 2005), esperava ver quando começou a estudar o tema.
Ela imaginava que, ao estudar a longa relação entre os índios cherokee e os descendentes de africanos, encontraria histórias de alianças raciais e interculturais entre os dois grupos, ambos resistentes à escravidão e ao colonialismo.
Não podia estar mais errada. Quanto mais estudava o assunto, mais se espantava com as histórias que descobria. Por um lado, eram trajetórias de famílias misturadas, cherokee e africanas. Por outro, ouvia relatos de pessoas que tinham vergonha das origens interraciais de suas famílias e defendiam que, caso essas histórias fossem divulgadas, a própria soberania cherokee estaria ameaçada.

Pacto de igualdade

O caso é bem complicado. Os cherokees são uma tribo indígena originária do sul dos Estados Unidos (região que compreende parte dos atuais estados da Georgia, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Tennessee). Desde o século 19, eram tidos pelos colonizadores europeus como uma tribo altamente civilizada, tendo assimilado várias de suas práticas; entre elas, a de ter escravos africanos.
Reconhecidos pelo governo americano como uma tribo soberana, os cherokees não conseguiram, no entanto, permanecer nas suas terras, principalmente depois da descoberta de ouro em parte delas. Em 1830, uma parcela da tribo foi realocada no território onde hoje é Oklahoma. Levaram consigo seus escravos.
Durante a guerra civil que dividiu os Estados Unidos entre 1861 e 1865, os cherokees apoiaram majoritariamente os Confederados, adotando a defesa da escravidão como demonstração de sua distinção social.

Acesse o texto na íntegra:

MOSTRA DE ARTE: DENTRO DA MINHA CABEÇA


ONG Carreiro de Tropa - Catrop

 
As primeiras idéias para criação da ONG Carreiro de Tropa - Catrop surgiram a partir da doação voluntária de material de acervo feita a uma aluna durante graduação no curso de história/UESB no período compreendido entre 1998 e 2004.  Da sistematização e catalogação das doações se configurou priorizar a diversidade cultural de Vitória da Conquista-BA tendo no tropeirismo um objeto central. 

Desde sua criação em 2007, esta organização tem por principal objetivo a preservação, difusão e valorização do patrimônio cultural tropeiro na região do Sertão da Ressaca atuando especialmente na busca de revitalização e sobrevivência das raízes culturais que constituem os sertões, compreendido por um local construído e transmitido na oralidade, músicas, danças, rezas, enfim pelas práticas que identificam culturalmente o universo sertanejo tendo por base o tropeirismo.


MISSÃO

Despertar, incentivar, fortalecer e contribuir para o desenvolvimento do potencial cultural, turístico, ambiental e educacional que manifestem em suas práticas interfaces com o tropeirismo na região de Vitória da Conquista-BA.

VISÃO

Ser uma referência em estudos e pesquisas sobre o sertão com base em valores humanos que privilegiem a educação, cultura e história com ênfase no reconhecimento e viabilidade do tropeirismo como patrimônio cultural e imaterial dessa região.

VALORES INSTITUCIONAIS

História
Ética
Solidariedade
Voluntariado
Espiritualidade
Complexidade
Direito a Memória
Trabalho Cooperativo
Responsabilidade Cultural
Respeito à Cultura Popular
 
Faça uma visita e conheça esse belo projeto: http://carreirodetropa.blogspot.com/ 

I ENCONTRO PAULISTA DE POLÍTICAS DE ARQUIVO

(CLICK NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA E ACESSAR DETALHES)

I Seminário do Grupo de Pesquisa Cultura, Sociedade e Linguagem: Sertões da Bahia

 
O I Seminário do Grupo de Pesquisa Cultura, Sociedade e Linguagem (GPCSL/CNPq): os sertões da Bahia objetiva discutir temáticas interdisciplinares dedicadas aos estudos dos sertões baianos, articulando debates emergentes e novas interpretações dessa região que desfruta pari passu de maior atenção da comunidade acadêmica estadual e nacional; promover o intercâmbio institucional com a divulgação e debate de pesquisas acadêmicas e fomentar parcerias interinstitucionais.
 
Inscreve-se na perspectiva de interlocução entre diversas áreas do conhecimento e intercâmbio institucional entre pesquisadores. Propõe articular peculiaridades e validar campos de pesquisa que assegurem e legitimem o ensino e a extensão universitários. Prima pelo desenvolvimento de pesquisas acadêmicas compatíveis e articuladas aos contextos históricos e socioculturais dos sertões da Bahia, integradas às demais regiões brasileiras.

Acesse a programação completa: 

I Conferência Nacional de Arquivos Etapa Regional - NORDESTE


Data
17 e 18 de outubro de 2011
Horário
8h30 as 12h00 e 14h00 as 18h00
Local
Auditório Kátia Mattoso / Biblioteca Pública do Estado da Bahia
Rua General Labatut, nº 27, Barris
Salvador – Bahia
Público Alvo
Professores e pesquisadores da área de Arquivologia; arquivistas; profissionais de instituições públicas (Executivo, Judiciário e Legislativo) e privadas detentoras de acervos documentais; de arquitetura de sistemas de gestão arquivística de documentos; notários (tabeliães); pesquisadores acadêmico-científicos; associados aos Institutos Históricos e Genealógicos de toda a Região Nordeste.
Inscrições Gratuitas: baixe aqui a sua ficha de inscrição e envie para apb.fpc@fpc.ba.gov.br
Vagas Limitadas

Mais informações:
apb.fpc@fpc.ba.gov.br
            (71) 3116-2165