III SEMINÁRIO DE HISTÓRIA INDÍGENA - CABOCLO MARCELINO



O Estado Brasileiro tem uma dívida histórica com os Povos Indígenas, é preciso mais que urgente que todos os cidadãos brasileiros somem forças para cobrar que esta dívida seja definitivamente paga com a demarcação dos Territórios Tradicionais. É por causa dessa inércia do Estado que somos obrigados a fazer por nossa conta e risco a auto-demarcação de nossos Territórios Tradicionais. Nós Indígenas não somos invasores de terras. Quando o Brasil foi invadido pelos portugueses, aqui já existiam os hoje chamados indígenas. Nossos ancestrais já habitavam este território chamado Brasil.

Lançamento: Salvador Negro Rancor de Fábio Mandingo



Nestes contos estão presentes imagens fortes e reais de Salvador. Não aquela cidade que vende entradas para fantasias que turistas do mundo todo cobiçam. Não a Salvador escrita pelos "Amados", cantadas pelos "Velosos" e fotografada pelos "Guerras", mas uma Salvador que não encanta: a Salvador dos contos do vigário, do conflito de cor e da democracia que brilha mais sobre o sol de uns do que de outros.
 

Seu autor é moleque maduro. Velho conhecido do povo da rua, das rodas de capoeira, das feiras livres e das casas que louvam deuses que não castigam. E escreve. Para ele, escrever é como a religião, tem que se vivenciar, e por isso rabisca sem rodeios sobre o que sabe, sobre o que viu e sobre o que viveu pelas ladeiras de um centro que historicamente não é um lugar de contemplação, mas sim, de confrontamento. A crueza e a contundência do discurso, exibe o vigor das narrativas contidas neste livro; histórias que estão em permanente diálogo, mapeando um local que radia sentimentos de amor e rancor...
Marciano Ventura / Ciclo Contínuo de Literaturas

Maria Yedda Leite Linhares – 1921/2011


Francisco Carlos Teixeira da Silva
30/11/2011

 
Maria Yedda Leite Linhares foi acima de tudo uma formadora de gente. Sua alegria, a grande satisfação, era ter em seu redor jovens com quem dialogasse – sempre de forma igual, buscando em cada  um deles, um talento, uma vocação.  Em torno de sua sala de aula e de seus gabinetes de pesquisas passaram gerações. A primeira delas com nomes como Arthur e Hugo Weiss, Valentina Rocha Lima, Francisco Falcon e Helena Lewin. A estes se agregou uma segunda turma, formada pelos jovens Ciro Cardoso, Barbara Levy, José Luis Werneck da Silva, Berenice Brandão. E então veio a vocação irresistível de participar, de viver no mundo, e fazer a mudança: as lutas políticas e sociais tomaram vulto: contra as oligarquias, contra os entreguistas, contra as burocracias e as velhas lideranças acadêmicas carcomidas. Sua integral participação nas lutas do seu tempo a levaria, em 1964, a viver a cada dia no coração da crise do Brasil moderno.
Contra todos os conselhos, inclusive do bom-senso e sabedoria do Dr. José Linhares, ou “o José” simplesmente, ela insistira. Não havia conserto, era da sua natureza. Nascera assim. Lá no Ceará, em 3 de novembro de 1921, nascera - para usar a expressão do poeta que ela tanto amaria - “gauche na vida”.  Meninota, contra a vontade dos pais, colocara um imenso laço vermelho nos cabelos para ver a passagem das tropas revolucionárias que adentravam o Calçamento de Messejana para conquistar Fortaleza em 1930. Aí consolidara sua vocação: rebelde, teimosa, voluntariosa, humana e generosa.
Com a família, seguindo o rastro da crise mundial que derrubara os preços do algodão, mudou-se para Porto Alegre. Lá ficou pouco tempo. Sofreu uma infecção no ouvido, que mais tarde martirizaria a vida e a vaidade.   Mudaram-se para o Rio. Aqui, na capital federal, abriu-se o espaço e as redes sociais que permitiriam a Maria Yedda ser a mulher que marcou seu tempo. Autodidata, com uma letra incompreensível, adaptou-se mal ao colégio de freiras. Estudou ainda mais, em especial português – que se tornou uma obsessão e quase a nos rouba para o jornalismo – e história. Na maratona de educação alcançou o primeiro lugar, tendo como prêmio o único livro que jamais emprestou: a História Geral de Varnhagen.
A criação da UDF facilitou sua ascensão ao curso de “filosofia” – entendida bem mais como um curso humanista para a formação de professores. Lá conheceu os amigos que marcariam sua vida: o Dr. Anísio Teixeira, uma marca poderosa.  Com o Dr. Anísio apreendeu, e acreditou, por toda vida que somente a educação para todos, laica e pública, mudaria o país. Aí encontrou também seu amigo de vida, Darcy Ribeiro – o que não quer dizer, de forma alguma, que não brigassem como cão e gato. Conviveu como jovem estudante, em sala de aula ou em reuniões e debates, com homens como Hermes Lima, Brochado da Rocha, San Thiago Dantas - todos jovens professores e oponentes da ditadura varguista. Yedda ouvia, apreendia  e preparava-se também para participar.


REVISTA DIALÉTICA - VOLUME II

 (Click na imagem e acesse o conteúdo)

Na última terça feira (29/11), foi postada no site da Revista Dialética (www.revistadialetica.com.br) a edição número dois da revista. O projeto é uma iniciativa da sessão baiana da Fundação Maurício Grabois e do CES - Bahia, e visa a consolidação de um palco de debate aberto das idéias científicas e sociais avançadas de nosso tempo.
O primeiro número foi lançado em fevereiro, e a revista, que é concebida totalmente no formato eletrônico, ficou postada antes mesmo do site existir. O fato de ser virtual permite um maior acesso a todos os leitores interessados e interatividade com os mesmos.
Neste segundo número, as principais novidades ficam por conta da colaboração internacional de Pedro S. Limiñana e Pablo Ojeda Déniz, ambos oriundos da Universidad de Las Palmas de Gran Canaria; além da retomada do debate proveniente dos seminários sobre questões urbanas sob a ótica do marxismo, que aconteceram em Salvador, com as homenagens a Luis Henrique Dias Tavares, e Ubiratan Castro de Araújo, e o artigo de Glória Cecília Figueiredo. Além disso, temos ainda artigos de Elias Jabour, Milton Pinheiro e Ricardo Moreno.

II CachoeiraDoc - Festival de Documentários de Cachoeira


O II Cachoeira Doc - Festival de Documentários de Cachoeira deverá se realizar entre 07 e 11 de dezembro de 2011 no Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), em parceria com o Curso de Cinema e Audiovisual dessa mesma Universidade, e abrigará quatro mostras - Mostra Competitiva Nacional, Mostra Competitiva Bahia, Retrospectiva Agnés Varda, Mostra Documentários Experimentais; o II Ciclo de Conferências: o cinema e o desafio do real, além de intervenções artísticas ao ar livre, com projeção de imagens, música ao vivo e artes visuais, no encerramento do evento. Na abertura do festival contaremos com a projeção do filme "Marighella", dirigido por Isa Grinspum Ferraz, em praça pública.
A primeira edição do festival ocorreu entre os dias 05 e 11 de novembro de 2010. O evento contou com um público de 2000 pessoas, que nos sete dias de festival assistiram cerca de 40 filmes, entre curtas e longas-metragens, participaram de oficinas e debates junto a cineastas e pesquisadores que aqui estiveram presentes. A Mostra Competitiva exibiu 19 documentários, selecionados entre 165 inscritos oriundos das cinco regiões do país.
ACESSE A PROGRAMAÇÃO: http://www.cachoeiradoc.com.br/programacao.html

IV Conferência Estadual de Cultura da Bahia | 30 de novembro a 03 de dezembro de 2011 - Vitória da Conquista

LIVROS SOBRE A DITADURA MILITAR PARA BAIXAR


No dia 01 de abril de 1964, o Brasil amanheceu submetido ao golpe militar que, por duas décadas, lançou o país num longo período de exceção. Um regime de privação de direitos, perseguições, tortura, mortes e desaparecimentos, ações que ainda não são conhecidas em sua totalidade pela sociedade brasileira.  Uma ditadura que, ainda hoje, apresenta desafios - entre os quais a instalação de uma Comissão da verdade.
Ainda que doloroso, relembrar é necessário para que, com lições da história, novos golpes não sejam orquestrados. Para avivar a memória destes anos de chumbo, a FPA preparou um especial com sua produção sobre o assunto.

Em 2004, aos 40 anos do golpe militar, a FPA produziu a página "1964-2004: Golpe Nunca Mais!". Com introdução de Jacob Gorender, o especial tem fotos, bibliografia, filmografia, documentos e textos.
A página traz ainda depoimentos de Apolo Heringer Lisboa, Apolonio de Carvalho, Armando Lopes, Clara Charf, Elizabeth Teixeira, Fernando Brant, Florestan Fernandes, Fúlvio Abramo, Gilney Amorin Viana, Goffredo Telles Júnior, Herbert de Souza, Betinho, Hélio Bicudo, Isaac Akcelrud, Jacob Gorender, Jarbas Juarez, José Gomes da Silva, João Batista Mares Guia, Lauro Morhy, Lincoln Ramos Viana, Madre Cristina, Maria Augusta Capistrano, Paulo Freire, Vladimir Palmeira, Waldir Pires.
Conheça o especial clicando aqui
LIVROS
Nos anos recentes, a Editora Fundação Perseu Abramo publicou livros diversos sobre o período da ditadura militar, seja na forma de coletâneas de artigos, seleções de poemas, e registros históricos. Conheça algumas dessas publicações:



ACESSE A FONTE: http://www.fpabramo.org.br/blog/especial-1964-golpe-nunca-mais#.Tsgct1-NSJO.facebook

BIBLIOTECA DIGITAL: Versões e Ficções - O Seqüestro da História, vários autores
Reunião de textos sobre a resistência à ditadura militar no Brasil dos anos 60 e 70. É a versão de quem viveu e acopanhou um momento dramático da história brasileira, em que o governo militar cerceou liberdades civis e perseguiu violentamente seus opositores. Baixe o livro gratuitamente na Biblioteca Digital do Portal FPA
Edição impressa esgotada



Pela Democracia, Contra o Arbítrio: A oposição democrática, do golpe de 1964 à campanha das Diretas Já, de Zilah Abramo e Flamarion Maués (orgs.)





Versos Adversos: Antologia, de Pedro Casaldáliga






Dos Filhos Deste Solo: Mortos e desaparecidos políticos durante a ditadura militar: a responsabilidade do Estado, de Nilmário Miranda e Carlos Tibúrcio, co-editação Editora Fundação Perseu Abramo (EFPA) e Boitempo Editorial





Poemas do povo da noite, de Pedro Tierra, co-edição Editora Fundação Perseu Abramo (EFPA) e Publisher Brasil






Fome de Liberdade: A luta dos presos políticos pela Anistia, de Gilney Viana e Perly Cipriano, co-edição Editora Fundação Perseu Abramo (EFPA) e Edufes 





Rebeldes e contestadores: 1968: Brasil, França e Alemanha, de Marco Aurélio Garcia e Maria Alice vieira (orgs.)





Massacre na Lapa - Como o Exército liquidou o Comitê Central do PCdoB – São Paulo, de Pedro Estevam da Rocha Pomar






A Luta Armada contra a Ditadura Militar -  A esquerda brasileira e a influência da revolução cubana, de Jean Rodrigues Sales






A imagem e o gesto - fotobiografia de Carlos Marighella, de  Vladimir Sacchetta, Marcia Camargos e Gilberto Maringoni





Do Teatro Militante à Música Engajada - A experiência do CPC da UNE (1958-1964), de Miliandre Garcia de Souza






Revista PERSEU nº 3 História Memória e Política
O vol. 3 da revista traz  o dossiê “Anistia e Diretas – Ditadura e Democracia”.






SAIBA MAIS

- Comissão da Verdade: Construir uma democracia sólida e duradoura. Entrevista com Nilmário Miranda

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By: André Rego



Encruzilhadas da Liberdade, livro da Editora da Unicamp, ganha prêmio nos EUA

O livro Encruzilhadas da Liberdade - Histórias de escravos e libertos na Bahia (1870-1910), de Walter Fraga Filho, publicado pela Editora da Unicamp em 2006 dentro da coleção Várias Histórias, é o vencedor do Prêmio Clarence Haring, da American Historical Association. O prêmio destaca o mais importante trabalho sobre a história latino-americana publicado nos últimos cinco anos e será entregue em 6 de janeiro de 2012, durante o encontro geral da Associação em Chicago, Estados Unidos. Leia mais sobre a obra no Jornal da Unicamp.

 “A felicidade com a notícia do prêmio foi muito grande. É felicidade de pai que vê o filho ou filha criar asas próprias e fazer sua história”, comemora Fraga Filho. “Quando concluí o livro, sabia que ele iria longe, pelas histórias que conta, pela capacidade de tocar as pessoas com dramas e esperanças vividas pelos afrodescendentes num período crucial da história do Brasil. Mas não sabia que iria tão longe, sensibilizando historiadores e leitores de outro país que também vivenciou o drama da escravidão e do pós-emancipação e possui uma rica discussão sobre essa temática.”
 
Atualmente professor-adjunto da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), o autor faz questão de compartilhar o sucesso de “Encruzilhadas da Liberdade” com professoras e professores dos programas de pós-graduação em história da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Unicamp. “O livro é produto da convivência nesses espaços acadêmicos ricos em discussões e revisões sobre a escravidão e o pós-abolição no Brasil. Ele também se nutre de uma série de belos e importantes livros escritos nos últimos anos em várias universidades brasileiras.”

Walter Fraga Filho nasceu na cidade de São Félix, Recôncavo Baiano, em 1963. Doutorou-se em história social da cultura pela Unicamp em 2004, sob a orientação de Robert Slenes. É autor de Mendigos, moleques e vadios na Bahia do século XIX (Hucitec/Edufba, 1996), coautor do livro didático Uma história do negro no Brasil e publicou vários artigos em revistas nacionais e estrangeiras. Dedica-se à pesquisa sobre cotidiano, memória e itinerários de ex-escravos e descendentes após a abolição da escravidão na Bahia.

A professora Silvia Hunold Lara, do IFCH, afirma que Encruzilhadas da Liberdade é uma obra que examina as tensões crescentes das décadas finais da escravidão, os dias agitados de maio de 1888 e os desdobramentos nos anos imediatamente seguintes. “Cruzando fontes diversas, com riqueza de detalhes, o autor nos oferece uma história feita por gente de carne e osso: podemos seguir os que resolveram ficar nas fazendas ou aqueles que saíram em busca de novos horizontes; os proprietários que negociaram com seus ex-escravos ou os que tiveram que enfrentar insubordinações e rebeldias. As expectativas e as frustrações individuais e coletivas dão vida a este livro, que analisa, em grande estilo, um dos momentos cruciais da história da sociedade brasileira.” Para o professor Paulo Franchetti, diretor da Editora da Unicamp, o prêmio é mais um importante reconhecimento do trabalho do Conselho Editorial na seleção das obras a publicar e, no caso específico, da importância das coleções especiais, dirigidas por comissões de especialistas que se encarregam da escolha de títulos de relevo nas várias áreas do saber.


Fotos: 
Divulgação
Edição das imagens: 
Everaldo Silva

EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA - OLHARES DE CRIANÇA


Seminário Internacional Ferrovias, Patrimônio e Documentação


 
O Laboratório de Patrimônio Cultural da UNESP e o LABORE/UNICAMP convidam a todos para participar da 2ª etapa do Seminário Internacional "Ferrovias, Patrimônio e Documentação", que será realizado nas cidades de São Paulo, no dia 29/11, e Assis, no dia 1º de dezembro. O Seminário visa aprofundar discussões sobre a gestão do patrimônio industrial ferroviário, além de promover o intercâmbio técnico-científico entre diversas instituições nacionais e estrangeiras sobre linhas de pesquisa em história ferroviária e patrimônio industrial.

O evento conta com o apoio do Arquivo Público do Estado de São Paulo.

Não é necessária inscrição para participar do seminário. A entrada é gratuita. Informações pelo e-mail acaoeducativa@arquivoestado.sp.gov.br. Confira a programação no link: http://www.arquivoestado.sp.gov.br/pdfs/nota_id281_ferrovias.pdf
 
 
Atenciosamente,
 
Núcleo de Comunicação
Arquivo Público do Estado de São Paulo
 
 

Projeto HAM - História e Análise Midiática


O objetivo principal do site é divulgar e difundir o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo projeto HISTÓRIA E ANÁLISE MIDIÁTICA – HAM, Observatório do Mundo Contemporâneo (OMC) e pela Revista HISTÓRIA E LUTA DE CLASSES.
As pesquisas vêm sendo desenvolvidas no sentido de criar mecanismos de análise crítica sobre a realidade atual, contemporânea, do nosso Tempo Presente.
O uso da mídia como recurso didático, seja como fonte, seja como objeto, é quase uma imposição a todos que analisam a realidade atual. No entanto, não podemos nem queremos deixar a mídia falar sozinha. Queremos analisá-la. E criar instrumentos metodológicos de análise crítica da mídia.
As relações entre capital e trabalho perpassam todas as nossas reflexões. Pensar a dominação e pensar os dominados. Pensar as relações sociais que ai estão presentes. Entender as dinâmicas de luta que as classes constroem. De alguma forma essas questões aparecem em nosso trabalho.
Queremos que todo o material aqui divulgado possa ser copiado, divulgado, ampliado. É justamente esse o sentido. Agradeceremos se recebermos contatos, idéias, sugestões. Agradeceremos ainda mais se nos contarem de outros projetos parecidos, e se pudermos inclusive divulga-los por aqui.
Essa é uma iniciativa que se soma a tantas outras no sentido de ampliar a reflexão acadêmica que se volta para o ensino fundamental e médio mas que está diretamente preocupada com a intervenção social de todos os envolvidos no processo de produção de conhecimento.
ACESSE: http://site.projetoham.com.br/

Seminários do Laboratório de História Social do Trabalho


O Professor Cristiano Lima Ferraz, do Departamento de História da Uesb, estará responsável pela palestra de abertura dos Seminários do LHIST/2011, no próximo dia 27 de outubro, a partir das 17h30, na sala 1 do módulo II de aulas da UESB, campus de Vitória da Conquista. A palestra,  com o título Trabalho, Classes Sociais e Sindicalismo Contemporâneo, sintetiza os resultados do projeto de pesquisa - em desenvolvimento pelo docente no âmbito do Núcelo de Estudos e Pesquisas em Trabalho, Política e Sociedade (NETPS) - que tem como principal objetivo definir o alcance e os contornos de identidade e pertencimento entre trabalhadores em seu processo de constituição em classe. 

Uma promoção do Departamento de História e do Laboratório de História Social do Trabalho da Uesb, o projeto dos Seminários do LHIST tem por objetivo promover o debate em torno de temas associados à História, à Sociologia e ao Direito do Trabalho. A participação é franqueada a todos e certificados serão conferidos em conformidade com as presenças assinaladas nas listas de freqüência. As ações dos Seminários ocorrerão sempre no horário das 17h30 às 19h, na sala 01 do módulo II de aulas. Maiores informações poderão ser obtidas pelo e-mail lhist.uesb@gmail.com

 
Em anexo, cartaz com a programação geral dos Seminários do LHIST/2011 
VISITE NOSSO BLOG

Convite Conferências Setoriais

No dia 05/11/2011, próximo sábado, serão realizadas Conferências Setoriais de Cultura, na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia, uma das etapas precedentes à IV Conferência Estadual de Cultura (IV CEC). Esses encontros com a sociedade civil, técnicos do setor e demais interessados ocorrerão durante todo o dia, entre as 8h e as 17h30min.

Nesta ocasião, o IPAC será responsável pela coordenação de duas Conferências Setoriais: Arquitetura e Urbanismo e Patrimônio Cultural, formando assim dois grupos de trabalho para discussão e elaboração de propostas.

Conforme Regulamento, as Conferências Setoriais têm caráter mobilizador, propositivo e eletivo. Em cada GT serão elaboradas propostas de projetos relativos ao tema da Setorial, que serão encaminhados à IV Conferência Estadual de Cultura, a ser realizada entre 30/10/2011 e 03/12/2011, em Vitória da Conquista. Além disso, serão eleitos até 03 delegados setoriais (em cada GT) para participação na Conferência Estadual.

Antes das discussões em cada um dos grupos de trabalho, haverá um momento comum às duas Conferências Setoriais, um breve encontro denominado Cidades e Patrimônio com a participação de convidados que versarão sobre tais temáticas, visando auxiliar as discussões. O Superintendente do IPHAN na Bahia, Carlos Amorim, o Professor e Vice-coordenador de Curso de Arquitetura da UFBA, Nivaldo Andrade, o Arquiteto Sidney Quintela e a Diretora executiva da ONG Instituto do Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul (Ides), Liliana Leite serão os convidados.

Contamos com a sua participação.

Carta Aberta pela Preservação do Acervo do TJRS

  
No dia 27.10.2011 foi divulgado o estabelecimento de convênio entre o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e a empresa CORAG (gráfica do Estado do RS) para dar início a um processo de eliminação de documentos históricos do seu respectivo Acervo:



Serão analisados cerca de 10 milhões de processos e segundo o Tribunal um dos objetivos é "diminuir o custo de manutenção de imensas áreas de prateleiras e espaços que poderiam ter outras finalidades". É informado ainda que "o Tribunal está articulando junto à sociedade civil a participação de entidades interessadas em analisar preferencialmente os processos apontados para a eliminação" e "encontros com historiadores e entidades interessadas para que seja construída uma participação efetiva da sociedade".

Porém informações relativas a este processo parecem não estar sendo devidamente publicizadas. Frente aos inúmeros casos de perda de documentação histórica no nosso país manifestamos forte preocupação com os destinos do acervo documental ainda a ser explorado pelos pesquisadores e sociedade em geral.

Segundo Parágrafo Único da Resolução n.º 777/2009-COMAG que dispõe sobre a guarda, eliminação de autos e tabela de temporalidade dos processos judiciais referente ao Judiciário do Rio Grande do Sul, "Todos os processos que contenham documentos históricos ou que por sua natureza e conteúdo fático interessem de qualquer forma à história e ao perfil psicossocial da época ou pela importância dos sujeitos parciais envolvidos passarão a integrar o Acervo Histórico do Judiciário".

Porém outra resolução publicada em 2011 (Resolução n.º 878/2011-COMAG) só garante a guarda total de documentos produzidos até 1950. De acordo com tal resolução disponível no sítio do TJRS, apresenta-se uma tabela de temporalidade – feita de acordo com critérios questionáveis sem incluir os historiadores – que condena à eliminação testamentos, inventários, mandatos de segurança, diversos documentos administrativos e fundiários, documentação referente a direito de família e previdenciário, atos infracionais. Conforme o divulgado, atuarão nesse processo de seleção do que será eliminado, estagiários em Direito e de Ensino Médio orientados pelos parâmetros da resolução.

Todos nós sabemos o quanto a documentação desta natureza foi importante para a renovação da historiografia brasileira. O que parece estar se desenhando é uma perda inenarrável para a história de nosso estado e nosso país, obstaculizando em muito a escrita da história social do Rio Grande do Sul da segunda metade do século XX.

Frente ao risco eminente de uma perda histórica irreparável pedimos seu apoio. Você pode ajudar:

1. Assinando a petição pública que visa deter o processo exigindo a participação dos historiadores na discussão da preservação e descarte documental;

 
2. Como membro de departamento, mobilizando demais colegas para produzir um documento coletivo (seja da instituição, seja do grupo) manifestando a inconformidade com as medidas do Tribunal de Justiça do RS:

secretariacgj@tj.rs.gov.br – Corregedoria do Tribunal de Justiça do RS
corag@corag.com.br
– CORAG
  ouvidoria@mp.rs.gov.br - MINISTÉRIO PÚBLICO DO RIO GRANDE DO SUL (Ouvidoria)

3. Como estudante de História ou historiador, mas sem dúvida como cidadão comprometido, mandar um e-mail pessoal aos endereços acima citados manifestando-se contra as medidas. Você também pode mobilizar jornais e sítios de informação;

4. Colaborando e apoiando a divulgação de manifestações e ações que visam rediscutir a eliminação do acervo. Você pode sugerir alternativas para evitar tal descarte ou pelo menos assegurar a preservação das informações, como a digitalização integral do acervo;

Contamos com a participação de todos os colegas!

Trata-se de defender não só um acervo documental mas a própria atividade dos historiadores no Rio Grande do Sul! Não podemos nos omitir! 

Alessandra Gasparotto, Vinícius Pereira de Oliveira, Rodrigo de Azevedo Weimer e Marcelo Vianna

V Encontro de Ensino de História: "O ensino de História e as novas tecnologias"

Programação:

Segunda, 07 de novembro / 18h30

Conferência de abertura – Sala de Leitura

O uso dos filmes como material didático: historicidade e crítica nas obras produzidas para o cinema e para a televisão
Márcio Luiz Ramos D’Albuquerque
Mestre em História Social (UFF) e professor da Universidade Salgado de Oliveira

Segunda, 07 de novembro / 20h30

Mesa de comunicações coordenadas 1 – Sala de Leitura

Pesquisa e ensino: propostas para uma práxis pedagógica
Valdir de Almeida Porto
Especialista em História do Brasil (UFRJ), mestrando em História Social (PPGH-UNIVERSO) e professor da Universidade Salgado de Oliveira
Vinícius Maia Cardoso
Especialista em História Moderna (UFF), mestre em História Social (PPGH-UNIVERSO) e professor da Universidade Salgado de Oliveira

Mesa de comunicações coordenadas 2 – Auditório

Pesquisas históricas na sala de aula
Márcio Luiz Ramos D’Albuquerque
Mestre em História Social (UFF) e professor da Universidade Salgado de Oliveira

Terça, 08 de novembro / 18h30

Mesa redonda – Sala de Leitura

Tempos Modernos: capitalismo, ensino de História e novos paradigmas
Carlos José Pestana Moreira
Mestre em Educação (UNIPLI) e professor da Universidade Salgado de Oliveira
Cláudio Márcio Lima Prado
Especialista em História Contemporânea (UCAM), mestrando em História Social (PPGH-UNIVERSO) e professor da Universidade Salgado de Oliveira
Dalva Maria Coupey Cardoso
Professora da Universidade Salgado de Oliveira
Valdir de Almeida Porto
Especialista em História do Brasil (UFRJ), mestrando em História Social (PPGH-UNIVERSO) e professor da Universidade Salgado de Oliveira

Terça, 08 de novembro / 20h30

Oficina 1 – Sala de Leitura

As navegações europeias: uma viagem ao passado
Dalva Maria Coupey Cardoso
Professora da Universidade Salgado de Oliveira

Oficina 2 - Auditório

Fontes Históricas na aula de História: Igreja, família e genealogia
Luciano Campos Tardock
Mestrando em História Social (PPGH-UNIVERSO)
Midian dos Santos Silva
Mestranda em História Social (PPGH-UNIVERSO)
Ronaldo Teixeira do Couto
Mestrando em História Social (PPGH-UNIVERSO)

Quarta, 09 de novembro / 18h30

Palestra – Sala de Leitura

O impeachment de Fernando Collor de Mello
Marcelo da Silva Timotheo da Costa
Doutor em História Social da Cultura (PUC), estágio pós-doutoral em História (CPDOC/FGV) e professor do PPGH da Universidade Salgado de Oliveira

Quarta, 09 de novembro / 20h30

Oficina 1 – Sala de Leitura

Fontes históricas na aula de História: processos crimes
Priscila Ferreira Bento Sousa
Mestranda em História Social (PPGH-UNIVERSO)
Randolpho Radsack Correa
Especialista em História do Brasil (UNIVERSO) e Mestrando em História Social (PPGH-UNIVERSO)

Oficina 2 – Sala 407 C

Fontes Históricas na aula de História: escritura, espólio e inventários
Andréa Chistina da Silva Panaro Caldas
Mestranda em História Social (PPGH-UNIVERSO)
Érika Mendonça Peixoto
Especialista em História do Brasil (UNIVERSO) e mestranda em História Social (PPGH-UNIVERSO)

Oficina 3 - Auditório

Fontes históricas na aula de História: memória
Moises Bastos de Morais
Especialista em História do Brasil (UCAM) e mestrando em História Social (PPGH-UNIVERSO)
Samuel Martins
Mestrando em História Social (PPGH-UNIVERSO)

Quinta, 10 de novembro / 18h30

Oficina – Sala de Leitura

Olhares e impressões no ensino de História
Nataraj Trinta
Historiadora e artista plástica, editora iconográfica da Revista de História da Biblioteca Nacional entre 2007 a 2010, atualmente pesquisadora iconográfica na referida publicação. Idealizadora e fundadora da Associação Brasileira de Iconografia (ABRICO) em processo de registro e professora na Educação Básica

Quinta, 10 de novembro / 20h30

Mesa redonda – Sala de Leitura

PSD/História: pedagogia da autonomia e escola cidadã
Carlos José Pestana Moreira
Mestre em Educação (UNIPLI) e professor da Universidade Salgado de Oliveira
Cátia Couto da Costa
Especialista em Ciência Política (IUPERJ) e professora da Universidade Salgado de Oliveira
Josemar Carvalho
Geógrafo, mestrando em Educação e professor da Universidade Salgado de Oliveira
Maria de Lourdes Corrêa
Geógrafa e professora da Universidade Salgado de Oliveira
Sandra Teixeira
Pedagoga e professora da Universidade Salgado de Oliveira

Sexta, 11 de novembro / 18h30

Oficina 1 – Sala de Leitura

O audiovisual como ferramenta de educação e sua aplicação no ensino de História
Filipe Gonçalves de Assis
Coordenador do MacacuCine, festival de cinema para estudantes da rede para estudantes da rede pública, laureado com o Prêmio Rio SocioCultural 2010 e o Prêmio de Cultura do Estado do Rio de Janeiro 2011

Sexta, 11 de novembro / 20h30

Oficina 2 – Sala de Leitura

Fontes históricas na aula de História: fontes e tecnologia
Luciano Campos Tardock
Mestrando em História Social (PPGH-UNIVERSO)
Randolpho Radsack Correa
Especialista em História do Brasil (UNIVERSO) e Mestrando em História Social (PPGH-UNIVERSO)
Vitor Luiz de Oliveira
Bacharel em História (UFRJ)