Diogo Alvarez Correa, o Caramuru, chega às costas de Salvador, Bahia
(atualmente o bairro do Rio Vermelho), em 1509, logo de sobreviver a um
naufrágio, todos seus companheiros morrem em mãos dos Tupinambás. Abateu um
pássaro com um tiro certeiro e foi logo chamado de Caramuru, o “homem de fogo”.
Mas há outra versão: mulheres indígenas o teriam encontrado escondido nos
rochedos e cuidaram dele salvando-lhe a vida. É que a palavra caramuru, em língua Tupi, também
significa moréia, o peixe que se esconde nas rochas. Posteriormente Caramuru
integra-se na vida dos indígenas e se torna um líder dos tupinambás tomando
como esposa a filha do cacique Taparica: Paraguassú. Em 1549 foi colaborador
fundamental do primeiro governador-geral do Brasil colonial, Thomé de Souza, na
fundação da cidade de Salvador. Antes, em 1546, após ter se encontrado com
Caramuru, o donatário da Capitania de Porto Seguro, Pero do Campo Tourinho,
escreveu ao rei de Portugal: “...e ora sou informado por um Diogo
Álvares, o Gallego, língua que lá era morador...” . Por causa dessa
carta, historiadores espanhóis defendem a origem galega de Caramuru. A partir
disto e através de depoimentos de estudiosos e personalidades interessadas no
tema, o documentário passa em revista o período histórico da fundação da brasilidade assim
como estabelece a origem de Caramuru.
Local: Cepaia/ UNEB (Centro de
Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos)
Largo do Carmo, 4 - térreo
Centro Histórico (em frente à igreja da Ordem
Terceira do Carmo)
Salvador- BA Tel.: 71 3241-0811/
078