Resumo: Este seminário temático focaliza as continuidades e
mudanças nas identidades raciais, no racismo, nas formas de
discriminação racial e nas estratégias de resistência e de sobrevivência
das populações negras depois da abolição. Além de preencher,
parcialmente, as lacunas na historiografia, procuramos com este simpósio
mostrar a importância do conhecimento histórico – e suas relações com a
construção da memória social - para a compreensão da natureza das
identidades raciais, do racismo e das lutas anti-racistas no Brasil de
hoje.
Coordenadores: HEBE MATTOS (Pós Doutor(a) - Universidade Federal Fluminense), KARL MARTIN MONSMA (Pós Doutor(a) - UFRGS)
Justificativa: A notável produção intelectual brasileira das
últimas décadas sobre a escravidão e sobre o processo de abolição não
tem sido acompanhada por produção equivalente sobre a experiência dos
afro-brasileiros depois da abolição. No intuito de agregar os
pesquisadores dessa área, ainda incipiente, formar uma rede nacional de
pesquisadores do pós-abolição e apoiar novas pesquisas na área, propomos
um simpósio temático focalizando as continuidades e mudanças nas
identidades raciais, no racismo, nas formas de discriminação racial e
nas estratégias de resistência e de sobrevivência das populações negras
depois da abolição. Além de preencher, parcialmente, as lacunas na
historiografia, procuramos com este simpósio mostrar a importância do
conhecimento histórico – e suas relações com a construção da memória
social - para a compreensão da natureza das identidades raciais, do
racismo e das lutas anti-racistas no Brasil de hoje.
Reconhecendo que a abolição foi um processo prolongado, o simpósio pode incluir trabalhos sobre libertos e negros livres nas últimas décadas antes da abolição final, mas estamos particularmente interessados em pesquisas sobre o período posterior, inclusive aquelas sobre a história recente. Na seleção das propostas, os organizadores tentarão incluir um amplo leque de temas e trabalhos sobre todas as regiões do Brasil e sobre outros países da América Latina. Propostas de pesquisadores de outras áreas acadêmicas, tais como as ciências sociais, a geografia, a economia ou a educação, também serão bem-vindas, desde que utilizem uma abordagem histórica. Os trabalhos podem ser em português ou espanhol, focalizando os seguintes temas, entre outros: mudanças nas categorias de cor e seus significados; identidades raciais e racismo na vida cotidiana; a memória coletiva da escravidão e do racismo; relações entre libertos e nascidos livres; trajetórias familiares de afro-brasileiros; padrões migratórios; padrões de nupcialidade; transformações de ideologias raciais; ciência e “raça”; negros e brancos no mercado de trabalho; vida associativa e movimentos negros; formas de lazer e sociabilidades; religiosidades; gênero e sexualidades; Estado, políticas públicas e racismo; racismo e anti-racismo na Justiça; comunidades quilombolas e outras comunidades tradicionais; relações entre negros e imigrantes; relações entre negros e indígenas; novas formas de racismo; políticos negros e a participação de negros na política; negros e governos “populistas”; negros na polícia e nas forças armadas; sindicalistas negros e negros nos sindicatos; a classe média negra; representações racializadas na mídia e nas artes; representações da África e dos africanos.
Esta proposta foi desenvolvida coletivamente por Beatriz Loner (UFPel), Hebe Mattos (UFF), Karl Monsma (UFRGS) e Martha Abreu (UFF), e todos estes proponentes participarão na organização do simpósio.
ACESSE: http://www.snh2011.anpuh.org/simposio/public
Reconhecendo que a abolição foi um processo prolongado, o simpósio pode incluir trabalhos sobre libertos e negros livres nas últimas décadas antes da abolição final, mas estamos particularmente interessados em pesquisas sobre o período posterior, inclusive aquelas sobre a história recente. Na seleção das propostas, os organizadores tentarão incluir um amplo leque de temas e trabalhos sobre todas as regiões do Brasil e sobre outros países da América Latina. Propostas de pesquisadores de outras áreas acadêmicas, tais como as ciências sociais, a geografia, a economia ou a educação, também serão bem-vindas, desde que utilizem uma abordagem histórica. Os trabalhos podem ser em português ou espanhol, focalizando os seguintes temas, entre outros: mudanças nas categorias de cor e seus significados; identidades raciais e racismo na vida cotidiana; a memória coletiva da escravidão e do racismo; relações entre libertos e nascidos livres; trajetórias familiares de afro-brasileiros; padrões migratórios; padrões de nupcialidade; transformações de ideologias raciais; ciência e “raça”; negros e brancos no mercado de trabalho; vida associativa e movimentos negros; formas de lazer e sociabilidades; religiosidades; gênero e sexualidades; Estado, políticas públicas e racismo; racismo e anti-racismo na Justiça; comunidades quilombolas e outras comunidades tradicionais; relações entre negros e imigrantes; relações entre negros e indígenas; novas formas de racismo; políticos negros e a participação de negros na política; negros e governos “populistas”; negros na polícia e nas forças armadas; sindicalistas negros e negros nos sindicatos; a classe média negra; representações racializadas na mídia e nas artes; representações da África e dos africanos.
Esta proposta foi desenvolvida coletivamente por Beatriz Loner (UFPel), Hebe Mattos (UFF), Karl Monsma (UFRGS) e Martha Abreu (UFF), e todos estes proponentes participarão na organização do simpósio.