O Novo Jim Crow: Controle e Morte Social


"Jarvious Cotton não pode votar. Assim como seu pai, avô, bisavó e tataravó, lhe é negado o direito de participar em nossa democracia eleitoral. O tataravó de Cotton não podia voltar por ser escravo. Seu bisavó foi espancado até a morte pela Ku Klux Klan por tentar votar. Seu avó foi impedido de votar devido a intimidação da Klan. Seu pai foi barrado de votar por não pagar impostos e devido a ser analfabeto. Hoje, Jarvious Cotton não pode votar porque ele, assim como muitos homens negros nos Estados Unidos, foi rotulado como criminoso e está atualmente sobre liberdade condicional".

"A história de Cotton ilustra, de muitas formas, o velho adágio "Quanto mais as coisas mudam, mais ele permanecem as mesmas"... Na era de "colorblindness" (cegueira de cor), não é mais socialmente permitido usar, explicitamente, raça como uma justificativa para discriminação, exclusão e desdém social. Pois bem, não usamos. Melhor do que se basear em raça, usamos nosso sistema de justiça criminal para rotular pessoas de cor como "criminosos" e daí engajar em todas as práticas que supostamente deixamos para trás... Uma vez que você é rotulado criminoso, as velhas formas de discriminação - na procura por emprego, moradia, negação do direito de votar, oportunidades educacionais, auxílio alimentação e outros benefícios públicos, além da exclusão de participação em júri popular - são repentinamente legais. Como criminoso, você tem pouquíssimos direitos mais, e provavelmente menos respeito, do que um negro vivendo no Alabama no ápice do Jim Crow*. Nós ainda não findamos a casta racial na América; nós meramente a reprojetamos."

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