"Jarvious Cotton não pode votar. Assim como seu pai,
avô, bisavó e tataravó, lhe é negado o direito de participar em nossa
democracia eleitoral. O tataravó de Cotton não podia voltar por ser escravo.
Seu bisavó foi espancado até a morte pela Ku Klux Klan por tentar votar. Seu
avó foi impedido de votar devido a intimidação da Klan. Seu pai foi barrado de
votar por não pagar impostos e devido a ser analfabeto. Hoje, Jarvious Cotton
não pode votar porque ele, assim como muitos homens negros nos Estados Unidos,
foi rotulado como criminoso e está atualmente sobre liberdade
condicional".
"A história de Cotton ilustra, de muitas formas, o velho adágio
"Quanto mais as coisas mudam, mais ele permanecem as mesmas"... Na
era de "colorblindness" (cegueira de cor), não é mais socialmente
permitido usar, explicitamente, raça como uma justificativa para discriminação,
exclusão e desdém social. Pois bem, não usamos. Melhor do que se basear em
raça, usamos nosso sistema de justiça criminal para rotular pessoas de cor como
"criminosos" e daí engajar em todas as práticas que supostamente
deixamos para trás... Uma vez que você é rotulado criminoso, as velhas formas
de discriminação - na procura por emprego, moradia, negação do direito de
votar, oportunidades educacionais, auxílio alimentação e outros benefícios
públicos, além da exclusão de participação em júri popular - são repentinamente
legais. Como criminoso, você tem pouquíssimos direitos mais, e provavelmente
menos respeito, do que um negro vivendo no Alabama no ápice do Jim Crow*. Nós
ainda não findamos a casta racial na América; nós meramente a
reprojetamos."
ACESSE O TEXTO NA ÍNTEGRA:
http://newyorkibe.blogspot.com/2011/03/o-novo-jim-crow-controle-e-morte-social.html