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FILME: CARAMURÚ - O GALEGO TUPINAMBÁ
Diogo Alvarez Correa, o Caramuru, chega às costas de Salvador, Bahia
(atualmente o bairro do Rio Vermelho), em 1509, logo de sobreviver a um
naufrágio, todos seus companheiros morrem em mãos dos Tupinambás. Abateu um
pássaro com um tiro certeiro e foi logo chamado de Caramuru, o “homem de fogo”.
Mas há outra versão: mulheres indígenas o teriam encontrado escondido nos
rochedos e cuidaram dele salvando-lhe a vida. É que a palavra caramuru, em língua Tupi, também
significa moréia, o peixe que se esconde nas rochas. Posteriormente Caramuru
integra-se na vida dos indígenas e se torna um líder dos tupinambás tomando
como esposa a filha do cacique Taparica: Paraguassú. Em 1549 foi colaborador
fundamental do primeiro governador-geral do Brasil colonial, Thomé de Souza, na
fundação da cidade de Salvador. Antes, em 1546, após ter se encontrado com
Caramuru, o donatário da Capitania de Porto Seguro, Pero do Campo Tourinho,
escreveu ao rei de Portugal: “...e ora sou informado por um Diogo
Álvares, o Gallego, língua que lá era morador...” . Por causa dessa
carta, historiadores espanhóis defendem a origem galega de Caramuru. A partir
disto e através de depoimentos de estudiosos e personalidades interessadas no
tema, o documentário passa em revista o período histórico da fundação da brasilidade assim
como estabelece a origem de Caramuru.
Local: Cepaia/ UNEB (Centro de
Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos)
Largo do Carmo, 4 - térreo
Centro Histórico (em frente à igreja da Ordem
Terceira do Carmo)
Salvador- BA Tel.: 71 3241-0811/
078
Risco de incêndio suspende parte dos serviços do Arquivo Público da Bahia
As memórias da Bahia e do Brasil estão ameaçadas. O Arquivo Público da
Bahia (APB) corre o risco de ser consumido pelo fogo, caso um incêndio
atinja o acervo, constituído basicamente de documentos em papel e
microfilme. Isso porque o prédio que abriga o patrimônio documental, a
Quinta do Tanque, localizada na Baixa de Quintas, não possui sistema
antifogo e dispõe apenas de 48 extintores.
Como agravante, o imóvel guarda umidade, o que causa danos à rede
elétrica. Desde o último dia 10, parte da energia foi desligada e
reparos de emergência estão sendo realizados a fim de evitar
curtos-circuitos. Por conta disso, o arquivo está funcionando apenas
parcialmente.
“Por duas vezes, o disjuntor desarmou. Para nós, este foi o sinal de
perigo iminente”, conta Ubiratan Castro de Araújo, diretor da Fundação
Pedro Calmon, que administra o arquivo. Araújo disse que a caixa de luz
foi refeita e os fios estão sendo isolados por tubulações de PVC, e uma
obra de requalificação do sistema elétrico será feita a partir de maio.
Prejuízos - De acordo com a diretora do arquivo, Maria
Teresa Matos, a situação exige urgência. O ideal seria a mudança do APB
para um prédio com mais espaço e ventilação adequada. “O imóvel já não
comporta a quantidade de documentos e o excesso de umidade demanda
higiene constante para evitar a ação de pragas”, revela Maria Teresa.
Mas as restrições orçamentárias do governo estadual vão dificultar uma
solução deste tipo ainda em 2011. A FPC, no entanto, já articula
parcerias com o departamento baiano do Instituto de Arquitetos do Brasil
para que dois projetos sejam apresentados, um de adequação do prédio
atual e outro de um novo imóvel a ser construído.
“Para pleitearmos recursos, temos que lançar projetos. Nosso objetivo é
que obtenhamos a ampliação do orçamento do ano que vem”, diz o diretor
da fundação.
Enquanto são feitos os reparos, boa parte dos serviços do APB estão
suspensos, como as consultas à base de dados e aos microfilmes, o
atendimento via telefone, as visitas escolares e o fornecimento de
cópias de documentos civis.
Leia reportagem completa na edição impressa do Jornal A Tarde desta quarta-feira, 30, ou, se você é assinante, acesse aqui a versão digital.
Debate expõe desigualdades de Salvador nestes 462 anos
Eliane Costa
Reunir dois grandes historiadores, Luís Henrique Dias Tavares e Ubiratan Castro de Araújo, para falar da construção de Salvador foi o ponto inicial de um ciclo de debates que a Fundação Maurício Grabois pretende fazer para discutir os problemas da cidade. O encontro realizado na noite desta segunda-feira (28/3), na Biblioteca Central dos Barris foi também uma homenagem aos 462 anos da capital baiana, que foi fundada em 29 de março de 1549 para ser a capital do Império Português na América.
Contar a história de Salvador não é tarefa fácil, já que muito
deste período está envolvido na névoa da falta de registros precisos. A
própria data de fundação da cidade foi determinada apenas em meados do
século XX, após inúmeras discussões de estudiosos sobre o tema. “Depois
de muitos debates, ficou definida que a data a ser comemorada seria o
dia do desembarque de Thomé de Souza na Baía de Todos os Santos. A
partir daí, a cidade começou a ser construída e não parou nunca mais”,
informou o professor Ubiratan Castro de Araújo.
O historiador
lembrou ainda que os portugueses não fundaram apenas uma cidade, mas um
núcleo colonial auto-sustentável que seria a sede do Governo de Portugal
no continente Americano. “Foi também o estabelecimento da ordem e da
lei, que antes não existiam. Então podemos dizer, que a fundação de
Salvador marca também a chegada do Governo Português ao Brasil. Neste
aspecto, Salvador se assemelha a Brasília, cidade projetada para ser a
capital do país”, declarou Araújo.
Cidade desigual
Para
o professor Ubiratan Castro, que também é um estudioso das questões
étnico-raciais, a desigualdade social que persiste até hoje começou a
ser construída já nos primeiros anos de existência a cidade. “O Estado
Português chegou de fora, se sobrepondo sobre a população local, criando
uma diferença entre os aldeões e os nativos da terra, estabelecendo a
exploração colonial. Hoje a cidade mudou muito, mas mantém muito de suas
características. Salvador é uma cidade portuária, voltada para o
comércio e extremamente desigual. O que era no momento da criação é
hoje. Os gentios e a elite. Os portugueses formavam uma elite de
cristãos. Os gentios não tinham direito á terra, não tinham direito a
armas, não tinham direito à defesa, não tinham direito a nada”.
“Hoje
você ainda tem o corte entre a elite e o povo, tem uma sobreposição de
poderes. Embora a gente viva uma democracia, o processo hoje é de
inclusão dos gentios lá do começo. Nós estamos no processo de
descolonização do estado, para o estado deixar de ser um instrumento de
defesa das elites, dos interesses financeiros para representar a
população local. Esta é uma virada que nós ainda estamos lutando para
acabar com aquele Estado colonial implantado por Thomé de Souza em 1549.
E estas conquistas vêm da resistência e da pressão popular”, enfatizou
Araújo.
O professor Luís Henrique Dias Tavares também ressaltou o
crescimento a desigualdade presente na cidade desde a sua concepção.
“Salvador teve um crescimento desigual. Um crescimento urbano sem um
apoio maior para que isto se desse por inteiro e para todos. Por isso,
muitos bairros de Salvador estão abandonados”, falou o historiador,
reforçando a necessidade de ações do Estado para resolver a questão.
Para ele, uma ação efetiva é a ocupação policial no bairro do Nordeste
de Amaralina, mas que está longe de solucionar a questão, pois são
necessárias políticas contínuas.
Discussão maior
“Este
debate é ponto de partida para outras discussões que faremos adiante.
Foi importante a colaboração dos professores Ubiratan Castro e Luís
Henrique Dias Tavares, que contribuíram bastante sobre este aspecto que
precisávamos debater, que é a questão da história de Salvador. Neste
debate naturalmente apareceram questões relacionadas com o momento atual
em que vivemos. E todas estas questões sobre os grandes problemas da
cidade, nós debateremos em outros momentos”, disse Geraldo Galindo,
presidente do PCdoB em Salvador.
Ricardo Moreno, da Fundação
Maurício Grabois, também salienta a importância de aprofundar as
discussões. “Nós queremos realizar um ciclo de debates sobre Salvador.
Tentando fazer uma profunda reflexão sobre a deslocação da cidade, da
sua identidade, suas contradições, suas lutas, suas classes. Então
outros debates virão. Este foi sobre a formação histórica, mas queremos
debater aspectos sobre estrutura da cidade, seus problemas. Ao longo do
ano estaremos debatendo e publicando os resultados destes debates na
Revista Dialética. Que é a nossa contribuição para o debate sobre os
problemas de Salvador, já que ano que vem termos as eleições
municipais”, acrescentou.
“Tivemos hoje uma verdadeira aula
sobre a formação deste espaço segregado e uma verdadeira ilustração de
como isso se forma e conseguimos concluir com a conclamação do professor
Ubiratan Castro para nos rebelar-mos contra este espaço segregado e
construirmos uma cidade mais igual, mais justa e mais humana. E isto faz
parte de nossos planos”, concluiu Ricardo Moreno.
Durante o
evento, que teve como debatedor o secretário Estadual do Trabalho
Emprego, Renda e Esporte, Nilton Vasconcelos, a Fundação Maurício
Grabois também homenageou os dois historiadores, através da entrega de
uma placa em reconhecimento à contribuição dos professores Luis Henrique
Dias Tavares e Ubiratan Castro de Araújo para a história da Bahia. Os
deputados federais Alice Portugal e Daniel Almeida, as vereadoras
Aladilce Souza e Olívia Santana, além de diversas lideranças sociais
participaram da homenagem.
Veja as fotos do evento em nossa seção de imagens.
“Entre mitos e contradições: a formação histórica da cidade da Bahia”
Para marcar os 462 anos de Salvador, as fundações Maurício Grabois e Pedro Calmon decidiram promover um grande debate sobre a história da cidade. “Entre mitos e contradições: a formação histórica da cidade da Bahia” foi o tema da mesa que aconteceu hoje segunda-feira (28/3), às 17h, no auditório da Biblioteca Central, nos Barris. Os palestrantes foram os professores Luís Henrique Dias Tavares e Ubiratan Castro de Araújo, dois dos maiores estudiosos da história da Bahia.
Confira as fotos do evento em nossa seção de imagens!
O MITO DA DEMOCRACIA RACIAL
Kabengele Munanga, natural do Congo, chegou no Brasil em
1975. Na Universidade de São Paulo se dedicou a estudar e ensinar as
relações raciais e interétnicas. É referência na luta contra a
desigualdade racial e pelo respeito à população negra do país. Neste
texto, que integra o volume 6 da coleção “2003-2010 O Brasil em
transformação”, organizado por Matilde Ribeiro (edição da Editora
Fundação Perseu Abramo, no prelo), o professor Kabengele fala sobre as
políticas afirmativas a partir do governo Lula, o mito da democracia
racial, a presença do racismo na sociedade brasileira e o papel da mídia
na manutenção do status quo. O professor também aponta os desafios para
o país e para o novo governo e fala sobre suas expectativas.
Jornal A TARDE - sábado, 4 de maio de 1968.
(CLICK NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA)
"Num país democrático e de direitos são importantes os avanços legais,
porque as leis funcionam como um grande guarda-chuva protetor de todos
nossos direitos enquanto cidadãos e cidadãs. Mas as leis sozinhas não
são suficientes para resolver todos os problemas de uma sociedade. Temos
de ir além delas para conjugar a igualdade formal com a igualdade
material. A Constituição de 1988 é excelente e considerada como uma das
mais avançadas do mundo, mas e daí? Há acordo que o Estado, os governos e
os demais responsáveis pelo investimento nas políticas universalistas?
Não tenho dúvida de que deva haver investimento na melhoria dos serviços
públicos como as escolas, a saúde etc. Mas é preciso cruzar as
políticas universalistas com as políticas específicas ou focadas capazes
para atingir os segmentos da sociedade que, por motivos históricos e
estruturais, têm perdas acumuladas e atrasos em matéria do seu
desenvolvimento coletivo, que jamais as políticas macrossociais poderão
reduzir. Ou seja, praticar a discriminação positiva, ou como preferem
alguns, tratar desigualmente os desiguais. Perante a lei somos todos
iguais, está correto, mas em formulação de políticas públicas não
devemos ficar presos a esse princípio de isonomia, pois seria uma
negação de nossas diferenças sociais, de gênero, de religião, de idade,
de etnia, de classe.
As políticas que defendem os verdadeiros direitos humanos devem
ser as que dão conta do conjunto das necessidades das pessoas e
coletividades e não se percam na generalidade e na abstração. Para serem
concretas essas políticas devem defender os direitos humanos
acompanhados de ações, de programas e de projetos efetivos de mudança,
de transformação da sociedade em sua complexidade e diversidade."
Leia o artigo na íntegra: aqui (em PDF).
Iº FINOP - FEIRA DE INTEGRAÇÃO E OPORTUNIDADES - IFBA - CAMPOS SALVADOR
HISTÓRIA
A Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, no Estado da
Bahia, instituiu-se no ano de 1910, a partir da instalação da primeira Escola
de Aprendizes Artífices, na cidade de Salvador, oferecendo cursos nas oficinas
de alfaiataria, encadernação, ferraria, sapataria e marcenaria. A Escola
funcionou provisoriamente no Centro Operário da Bahia, no Pelourinho.
Posteriormente, passou para o Largo dos Aflitos e, após dezesseis anos, em
1926, teve a sua sede inaugurada no Barbalho, passando a contar também com
oficinas nas áreas de artes gráficas e decorativas.
No decorrer dos anos, a Escola passou por algumas modificações,
recebendo inclusive outras denominações, como: Liceu Industrial de Salvador em
1937; Escola Técnica de Salvador (ETS) em 1942; Escola Técnica Federal da Bahia
(ETFBA) em 1965 e Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (CEFET-BA) a
partir de 1993 - resultado da fusão entre o CENTEC (Centro de Educação
Tecnológica da Bahia) e a ETFBA. Finalmente, em 2008, recebeu o nome de
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA),
criado pela Lei nº 11.892/2008, é resultado das mudanças promovidas no antigo
Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (Cefet-BA). Com tradição
centenária no ensino técnico-profissional e há mais de uma década no ensino
superior, o Instituto atua em sintonia com as demandas profissionais do mercado
de trabalho.
O IFBA é uma instituição comparada às universidades, mas possui uma
estrutura diversa e muito mais ampla. Opera desde a formação básica, passando
por cursos de nível médio, até a graduação e pós-graduação. Hoje, dispõe de
graduações, como os cursos superiores de Administração, Engenharia Industrial
Elétrica, Engenharia Industrial Mecânica, Engenharia Química, Radiologia,
Análise e desenvolvimento de sistemas e Polimerização, e de pós-graduação,
como doutorado e mestrado em Engenharia Mecânica. Com desenvolvimento de
pesquisa aplicada, também contribui para a cultura empreendedora e tecnológica
do estado.
Com a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, o objetivo é
que, até o final de 2011, o IFBA, além dos 9 campi já existentes - Salvador,
Camaçari / Núcleo Avançado em Dias D´Ávila, Santo Amaro, Simões Filho, Valença,
Vitória da Conquista / Núcleo Avançado em Brumado, Eunápolis, Barreiras e Porto
Seguro, sejam implantados os de Feira de Santana, Jequié, Ilhéus, Jacobina,
Irecê, Paulo Afonso, Seabra e Jacobina totalizando 17 campi.
A partir deste ano, será
promovido um ciclo de eventos voltados para a reflexão sobre a formação da
mão-de-obra brasileira. Novas escolas estão em construção em todas as regiões
do país. As metas para 2011 são:
• Aumento de 10 para 17 Campus na BAHIA;
• Oferta de cursos Superiores em todos os campus: Licenciatura em
Ciências Naturais - 20% e Engenharia e Tecnológicos - 30%;
• Investir em Educação à Distância (EAD), Capacitação, Tele-salas,
Telecentros, Rede Remessa (dados).
• Ampliar a oferta através da modalidade de Formação Inicial e
Continuada – FIC.
MISSÃO DO IFBA
“Promover a formação do cidadão histórico-crítico, oferecendo ensino,
pesquisa e extensão com qualidade socialmente referenciada, objetivando o
desenvolvimento sustentável do país”.
MISSÃO DA DIREC
Promover a Educação
Profissional e Transferência Tecnológica para inserção dos egressos IFBA no mundo
do trabalho contribuindo, assim, para o crescimento industrial do Estado.
A FEIRA
A 1ª Feira de Integração e Oportunidades- FINOP é uma iniciativa do
Instituto Federal da Bahia (IFBA), através da sua Diretoria de Relações
Empresariais e Comunitárias / Campus Salvador (DIREC). Este evento tem sua
origem na necessidade da construção de um espaço de interação entre os atores
envolvidos no cenário do mercado de trabalho, com o objetivo de contribuir para
o aumento da probabilidade de obtenção de emprego e estágio e da participação
do cidadão em processos de geração de oportunidades de trabalho e de renda.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Este evento tem como objetivo promover uma maior aproximação entre a
instituição educacional e a empresa, visando reunir no mesmo espaço quem
procura e quem oferece oportunidades de emprego, estágio e qualificação
profissional. É uma excelente oportunidade para a empresa expor seus produtos e
inteirar-se das demandas do mercado baiano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Possibilitar o encontro de empresas e candidatos, em um espaço
destinado ao tema integração e oportunidades;
• Promover o intercâmbio de informações e criar oportunidades de
empregabilidade para estagiários, trainnees, profissionais que desejam ingresso
ou recolocação no mercado de trabalho;
• Oferecer aos visitantes a oportunidade de participação em palestras,
mini-cursos e oficinas, contribuindo para o desenvolvimento das competências
individuais;
• Promover a discussão de temas referentes a trabalho, emprego,
cidadania, ética, educação, política e organização social, envolvendo pessoas e
organizações que fazem parte do cenário do mercado do trabalho estadual e ou
nacional.
PÚBLICO ALVO
• Expositores e parceiros: organizações que atuam na área de formação,
qualificação e desenvolvimento profissional, recrutamento e seleção, que
pretendam consolidar a imagem da marca, de produtos/serviços ou recrutar
profissionais qualificados para seus quadros, em um espaço de grande interação
com o público;
• Visitantes: Público interno e externo formado por candidatos às vagas
de emprego, estágio ou programas de trainee, menor aprendiz, estudantes nível
técnico e superior , profissionais de diversas áreas e demais interessados nos
temas referentes a emprego, formação e qualificação profissional, empregabilidade
e mercado de trabalho;
• Servidores (Professores e Técnicos), alunos e colaboradores
terceirizados.
A ESTRUTURA
O evento terá a seguinte estrutura:
• 20 stands;
• 1 balcão de atendimento;
• Auditório com capacidade para 250 pessoas;
• 1 Sala VIP (local para integração e prospecção de parceirias).
POR QUE PARTICIPAR?
EXPOSITORES E PARCEIROS
• Realização de parcerias;
• Divulgação da empresa;
• Maior visibilidade;
• Contato direto com uma gama de profissionais em potencial.
VISITANTES
• Melhoria do currículo;
• Oportunidades de Empregos e Estágios;
• Integração entre pessoas e empresas;
• Crescimento
profissional.
COMO PARTICIPAR
Sendo esta conceituada empresa uma grande parceira da nossa Instituição
de ensino, a convidamos a
participar como expositor e/ou palestrantes e/ou patrocinador do
evento. O tema e tempo de palestra
ficarão a critério da empresa, apenas informamos que a duração mínima
de cada palestra é de 30 minutos (trinta) e máxima de 1 hora com temas afins.
TEMAS SUGERIDOS
• Sustentabilidade;
• Inovação Tecnológica;
• Gestão de pessoas;
• Gestão Empresarial
• Segurança e Meio Ambiente;
• Engenharia e Processos Industriais;
• Eficiência Energética;
• Equipamentos e Tecnologia Médico-Hospitalar;
• Produtos e Serviços Tecnológicos;
• Outros temas de interesse.
CONFIRMAÇÃO
Salientamos que caso haja interesse em participar da 1ª FINOP é
necessário confirmação até 11 de abril de 2011, para que haja tempo hábil para
a execução das providências cabíveis.
CONTATO PARA CONFIRMAÇÃO
Tel: 2102 – 9528/ 2102-9529/ 2102-9533
Paulo Cesar Andrade - 9142-6533
Suzana Nascimento - 8752-7098
Carla Araújo - 8791-4636
E-mail:
direc_campusssa@ifba.edu.br ou pcandrade@ifba.edu.br
Uma mensagem a todos os membros de Café História
PROMOÇÕES CULTURAIS
O Café História está com duas promoções culturais. Confira e participe:
I. Teatro - Veja como concorrer a dois pares de ingressos para o espetáculo "Uma Peça sem Nome", em cartaz no Rio de Janeiro: http://cafehistoria.ning.com/ page/uma-peca-sem-nome
II. Livros - Qualquer leitor do Café História poderá comprar livros no site da Editora Contexto com 20% de desconto. Veja como: http://cafehistoria.ning.com/ page/pandemias-1
II. Livros - Qualquer leitor do Café História poderá comprar livros no site da Editora Contexto com 20% de desconto. Veja como: http://cafehistoria.ning.com/
MURAL DO HISTORIADOR
Prorrogação do site da ANPUH, Seminário sobre as relações Brasil e Estados Unidos e Teatro.
CAFÉ EXPRESSO NOTÍCIAS
Historiadora brasileira elucida novas formas de antissemitismo
CONTEÚDO DA SEMANA
"História e Patrimônio" é um Grupo de Estudos do Café História, criado por Beatriz Almeira. O Grupo - um dos mais tradicionais de nossa rede - já ultrapassa os 500 participantes e promove discussões importantes para a área do patrimônio. Atualmente, no grupo, estão sendo discutidos pesquisas e trabalhos científicos do Patrimônio Brasileiro, bens que merecem ser patrimoniados e especializações na área.
CINE HISTÓRIA
O belo "Mistério na Rua 7".
DOCUMENTO HISTÓRICO
Escrita em 2 de Novembro de 1917 pelo então secretário britânico dos Assuntos Estrangeiros, Arthut James Balfour, a "Declaração Balfour" foi um documento oficial no qual Balfour deixa clara a sua simpatia pela criação de um Estado judaico.
Visite Cafe Historia em: http://cafehistoria.ning.com/? xg_source=msg_mes_network
Preciosidade paleográfica
Por Mônica Pileggi
Agência FAPESP – Quando o príncipe dom Pedro de Alcântara
proclamou a Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, o que
atualmente se conhece por estados eram províncias do novo Império.
Criado o estado independente chamado Império do Brasil, era
necessário fazer um balanço – do território e do patrimônio natural e
humano – para saber o que havia restado da colonização e seguir adiante
com a construção de um país.
A Estatística da Imperial Província de São Paulo é resultado
desse levantamento, preparado em 1827 a pedido da Assembleia Geral. Na
época, a província de São Paulo incluía o que é hoje o Estado do Paraná.
A Editora da Universidade de São Paulo (Edusp) reuniu em uma única
publicação a versão fac-similar do manuscrito, assim como sua
transcrição paleográfica – forma antiga de escrita – e a transcrição
moderna.
De acordo com Plínio Martins Filho, diretor-presidente da Edusp, a
ideia do projeto, que teve apoio da FAPESP por meio da modalidade
Auxílio à Pesquisa – Publicações, surgiu há cerca de seis anos com o
bibliófilo e empresário José Mindlin (1914-2010).
“Essa foi uma das últimas sugestões de Mindlin, junto com as edições da Bibliographia Brasiliana e de Ciência, História e Arte: Obras Raras e Especiais do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, que também foram publicadas pela Edusp”, disse à Agência FAPESP. Essas outras obras também tiveram apoio FAPESP para publicação.
Martins Filho explica que o motivo de produzir uma edição fac-similar
vai além de sua importância histórica. “Na questão estética, a obra
revela a caligrafia cursiva, que é muito bonita. Além disso, a cópia do
documento original permite ao pesquisador conferir a transcrição
paleográfica direto na fonte, sem a necessidade de ir à biblioteca”,
explicou.
Já os não estudiosos da paleografia, mas interessados nos dados
geográficos, históricos, políticos e econômicos, entre outros aspectos
levantados pelos autores, podem contar com a transcrição moderna, uma
espécie de tradução do português do século 19 para a linguagem atual.
Membros da estatística
Embora o manuscrito tenha sido originalmente produzido por sete
pessoas, apenas uma delas teve seu nome destacado na página de rosto, o
tenente-coronel José Antônio Teixeira Cabral.
Cartógrafo e engenheiro, sua participação no documento não foi a mais
significativa, segundo Martins Filho. Assim como Cabral, o padre-mestre
Francisco de Paula e Oliveira também teve colaboração tímida, porém
importante, descrevendo o contexto histórico.
Os demais membros responsáveis pelo original da obra são o
tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, morto sete anos após a
produção do relatório, que fez o levantamento territorial de São Paulo.
Por ser advogado, descreveu as normas de distribuição das terras,
conhecidas como sesmarias.
Os recursos minerais da região, entre outros aspectos do país, foram
explorados pelo padre-mestre Manoel Joaquim do Amaral Gurgel. Outro
sacerdote a contribuir com o documento foi José Antônio dos Reis ao
coletar os dados do setor agropecuário.
Parte dos recursos hídricos e dos recursos naturais foi levantado por
Candido Gonçalves Gomide. Um dado curioso descrito no documento é sobre
o rio Tietê: “As margens do Tietê abundam de soberbo arvoredo e de
muitas e ótimas frutas silvestres. Cria copiosíssimo e delicioso peixe
e, entre outras espécies, há: dourados, saupés, pacus, piracanjubas,
surubins, piracambucus, jaús e piraquaxiaras, algumas de duas arrobas”.
Cenário inimaginável para os atuais habitantes da capital paulista com o
poluído rio que corta a metrópole.
Joaquim Floriano de Toledo foi um dos que mais atuaram no manuscrito
ao abordar a região costeira da província paulista. Toledo faz também um
relato da organização política, assim como a relação entre a igreja e o
Estado de uma das mais importantes províncias do Brasil Império.
A Estatística da Imperial Província de São Paulo
Autor: José Antônio de Teixeira Cabral
Lançamento: 2010
Preço: R$ 120
Páginas: 440
Mais informações: www.edusp.com.br
“Entre mitos e contradições: a formação histórica da cidade da Bahia”
Para marcar os 462 anos de Salvador, as fundações Maurício Grabois e Pedro Calmon decidiram promover um grande debate sobre a história da cidade. “Entre mitos e contradições: a formação histórica da cidade da Bahia” é o tema da mesa que acontece na próxima segunda-feira (28/3), às 17h, no auditório da Biblioteca Central, nos Barris. Os palestrantes serão os professores Luís Henrique Dias Tavares e Ubiratan Castro de Araújo, dois dos maiores estudiosos da história da Bahia.
O secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporta da Bahia, Nilton Vasconcelos, atuará como debatedor, com a função de provocar os palestrantes e a platéia a falar das questões mais polêmicas sobre Salvador. A cidade, fundada em 29 de março de 1549 por Thomé de Souza, chega aos 462 anos com as contradições de toda grande metrópole e com o desafio de resolver questões como a mobilidade urbana, o déficit habitacional e um alto índice de desemprego.
“O debate tem como objetivo refletir sobre a formação identitária de
Salvador: seu povo, suas classes e suas raças. Será um também um espaço
para discutir questões atuais sobre a cidade, que chega aos 462 anos sem
perspectivas de solução para os seus principais problemas sociais”,
afirma Ricardo Moreno, da Fundação Maurício Grabois.
Os organizadores pretendem também fazer uma grande homenagem aos
historiadores Luís Henrique Dias Tavares e Ubiratan Castro de Araújo,
pela contribuição dos dois para o pensamento histórico de Salvador e da
Bahia.
Fonte: http://www.vermelho.org.br/ba/noticia.php?id_secao=58&id_noticia=150159
A CRIAÇÃO DOS BLOGS
Hoje em dia, todo mundo tem um blog e temos a impressão que isso sempre
existiu, mas quase ninguém se dá conta que essa história toda começou
em algum lugar.
No fim dos anos noventa, no século passado, mais precisamente em 1997, foi criado por Jorn Barger o primeiro blog da história o Robot Wisdom, o seu criador é esse aqui rapaz aí na foto do lado.
O que nos resta de sua seminal criação, é o Robot Wisdon Auxiliary. Um blog bem feio, com o layout digno dos mais tenebrosos blogs feitos pela Blogger. Ele além de ter criado o “first” blog, também é o cara que cunhou o termo Weblog.
No começo de 2000 a Blogger, introduziu o Permalink,
que transformaria de vez a vida dos blogs, porque com isso, poderia
chegar diretamente em um post, salvando uma URL para ele separadamente.
Pouco tempo depois seria criado por Hackers, os comentários, o que definiria de vez essa ferramenta altamente democrática que é o blog, pois pela primeira vez na humanidade, os leitores de algum meio de comunicação poderiam efetivamente opinar e ter seu espaço reconhecido. Apesar de algum blogs não terem comentários, o que é um contra-senso na realidade dos blogs.
Pouco tempo depois seria criado por Hackers, os comentários, o que definiria de vez essa ferramenta altamente democrática que é o blog, pois pela primeira vez na humanidade, os leitores de algum meio de comunicação poderiam efetivamente opinar e ter seu espaço reconhecido. Apesar de algum blogs não terem comentários, o que é um contra-senso na realidade dos blogs.
Uma outra figura extremamente importante nessa história toda é Dave Winer, criador do Scripting News,
um blog tão feio quanto o do nosso amigo barbudão. Dave foi o primeiro
blogueiro do mundo a usar o Feed, outra ferramente crucial para os
blogs.
Parece ser uma constante esses blogs primevos serem feiosos.
Parece ser uma constante esses blogs primevos serem feiosos.
Agora meu amigo blogueiro, pense em como foram importantes essas
criações todas e como isso tudo mudou o mundo onde vivemos. Pense nisso
tudo antes de escrever um post de merda, roubar conteúdos dos outros e
não dar créditos ou apagar comentários só porque feriram a sua
sensibilidade. Pensem…
O Novo Jim Crow: Controle e Morte Social
"Jarvious Cotton não pode votar. Assim como seu pai,
avô, bisavó e tataravó, lhe é negado o direito de participar em nossa
democracia eleitoral. O tataravó de Cotton não podia voltar por ser escravo.
Seu bisavó foi espancado até a morte pela Ku Klux Klan por tentar votar. Seu
avó foi impedido de votar devido a intimidação da Klan. Seu pai foi barrado de
votar por não pagar impostos e devido a ser analfabeto. Hoje, Jarvious Cotton
não pode votar porque ele, assim como muitos homens negros nos Estados Unidos,
foi rotulado como criminoso e está atualmente sobre liberdade
condicional".
"A história de Cotton ilustra, de muitas formas, o velho adágio
"Quanto mais as coisas mudam, mais ele permanecem as mesmas"... Na
era de "colorblindness" (cegueira de cor), não é mais socialmente
permitido usar, explicitamente, raça como uma justificativa para discriminação,
exclusão e desdém social. Pois bem, não usamos. Melhor do que se basear em
raça, usamos nosso sistema de justiça criminal para rotular pessoas de cor como
"criminosos" e daí engajar em todas as práticas que supostamente
deixamos para trás... Uma vez que você é rotulado criminoso, as velhas formas
de discriminação - na procura por emprego, moradia, negação do direito de
votar, oportunidades educacionais, auxílio alimentação e outros benefícios
públicos, além da exclusão de participação em júri popular - são repentinamente
legais. Como criminoso, você tem pouquíssimos direitos mais, e provavelmente
menos respeito, do que um negro vivendo no Alabama no ápice do Jim Crow*. Nós
ainda não findamos a casta racial na América; nós meramente a
reprojetamos."
ACESSE O TEXTO NA ÍNTEGRA:
http://newyorkibe.blogspot.com/2011/03/o-novo-jim-crow-controle-e-morte-social.htmlArquivo da revista Life revela imagens antigas de Salvador
O Grupo Time, proprietário da marca da revista norte-americana
'Life', disponibilizou os arquivos fotográficos da publicação na
internet. Cerca de 10 milhões de fotos ficaram disponíveis, dentre elas
algumas que revelam a Bahia e a Salvador de antigamente.
Salvador em 1943
(Fotos: Thomas McAvoy)
(Fotos: Thomas McAvoy)
Paisagem de Salvador em abril de 1957
(Foto: Dmitri Kessel)
(Foto: Dmitri Kessel)
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