A HISTÓRIA EM PRETO E BRANCO: PERIÓDICOS NO BRASIL DO SÉCULO XIX



A multiplicação de veículos impressos dedicados a divulgar notícias e ideias — no início, mais ideias que notícias — ocorreu no Brasil especialmente a partir de 1822, quando se percebe a veiculação de uma série de “periódicos” que muitas vezes se reduziam a um único e apaixonado número, cujas palavras apresentavam um equilíbrio precário entre opinião e difamação. O Arquivo Nacional guarda em seu acervo na biblioteca vários números destes periódicos, que apresentavam nomes engraçados e até bizarros: O Sorvete de Bom Gosto, a Fluminense Exaltada (ou A Mulher do Simplício), Formiga, Médico dos Malucos, Çapateiro, Malagueta. Além destes curiosos jornais, a exposição aqui apresentada destaca a proliferação de revistas e jornais ilustrados a partir dos anos 1860, para a qual contribuíram artistas como Cândido Aragonês Faria, Ângelo Agostini, Bordallo Pinheiro, Aurélio de Figuiredo, entre outros.