Mausoléus escondem azulejos do século XVIII na Igreja do Pilar
Gildo Lima / Agência A TARDE
Confirmando a máxima segundo a qual “os mortos comandam os vivos”, os mausoléus dos casais Antônio Teixeira Cesimbra/Joanna Marques Figueredo Cesimbra e Maria Emília Barros Ferreira/Francisco Ambrósio Ferreira, implantados respectivamente em 1876 e 1899 na nave da Igreja de Nossa Senhora do Pilar em Salvador (inaugurada em 1745), não serão transferidos para o cemitério anexo ao templo como planejava o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia.
O Ipac, que finaliza ampla reforma na igreja, queria remover as sepulturas pelo fato de elas estarem cobrindo parte do belo painel de azulejos portugueses do século XVIII, em uma das paredes da igreja, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Em 2008, o Instituto fez publicar, em jornais de Salvador, avisos convocando parentes dos falecidos há quase 200 anos para que procurassem o órgão e procedessem a remoção dos restos mortais, caso contrário isso seria feito de qualquer maneira pelo Ipac, que obteve, inclusive, o aval do então cardeal arcebispo de Salvador dom Geraldo Majella Agnelo. Ninguém se apresentou como responsável pelos ossos. Contudo, ao consultar a Procuradoria Geral do Estado, a direção do Ipac recebeu a recomendação de não perturbar o descanso dos mortos, deixando tudo como havia sido acertado entre as famílias dos defuntos e a irmandade da Igreja do Pilar que permitiu a construção dos mausoléus na nave.
Descanso tranquilo - O sepultamento em “solo sagrado” era prática comum na Bahia nos séculos passados. Equivalia para o católico a uma espécie de garantia de que seu corpo descansaria na eternidade sob a proteção da igreja à espera da “ressurreição dos corpos”, como promete o Evangelho de João.
Para sepultamentos na parte interior das igrejas, além do defunto ser católico, deveria deixar em testamento certa quantia em dinheiro ou bens para a irmandade que dirigia o templo. Muitos historiadores funerários como o francês Philippe Ariès qualificam essa prática como verdadeiro “contrato de seguro” feito entre viventes e a igreja.
Por questões sanitárias e de higiene, os sepultamentos deixaram de ser feitos nas igrejas da Bahia, principalmente no século XIX. Nesse aspecto, a Igreja do Pilar inscreveu seu nome na história da arquitetura sacra: foi o primeiro templo católico de Salvador a construir um cemitério anexo, em 1799, justamente para evitar os enterros dentro da igreja.
Isso torna mais significativo o caso das sepulturas das famílias Cesimbra e Ferreira. Já existia um cemitério anexo ao Pilar e, mesmo assim, ergueram-se os mausoléus relativamente grandes em altura. O da família Cesimbra possui dois metros e meio, o da Ferreira, três metros. Outra raridade é o fato de serem sepulturas verticais, quando o mais comum é a campa horizontal, no piso da igreja.
O painel de azulejos coberto pelos túmulos não tem autoria certa. Sobre eles, o historiador Carlos Ott arrisca-se apenas a dizer que devem ter sido colocados “pouco antes de 1790”. Em estilo rococó, os azulejos parecem ter sido encomendados na famosa oficina portuguesa de Juncal.
Research Fellowships 2012
The International Institute of Social History (IISH) of the Royal Netherlands Academy of Arts and Sciences (KNAW) is located in Amsterdam. Founded in 1935, it is one of the world's largest documentary and research institutions in the field of social history in general and the history of the labour movement in particular. IISH holds over 3,000 archival collections, some one million printed volumes and about as many audio-visual items. Gathered from across the globe, the IISH collections provide a unique body of materials on social conditions and social movements in many parts of the world.
Facilitating the use of these materials for research by the global scholarly community is central to the mission of the IISH. Whereas scholars from Western Europe and North America regularly find their way to Amsterdam, the institute's collections are less widely known among social historians from other parts of the world, in particular from developing countries. With the generous help of the retail financial service provider SNS Reaal, IISH can now launch a fellowship programme for researchers located in these regions who wish to use its collections for the study of social history, preferably labour history, whether from a regional, national, or comparative and transnational perspective.
Period: Fellowships are awarded for five months. Each year there are two rounds. This is a call for applications for fellowships for the periods 1 February - 30 June 2012 and 1 September 2012 - 31 January 2013. The call for applications for both of these rounds is open from 1 September until 15 October 2011. Candidates should clearly indicate on their applications which of these two rounds they are applying for. After award the fellowships cannot be transferred to a period of stay different from the one indicated in the original application. A call for fellowships to start in 2013 will follow in due course.
Acesse: http://www.iisg.nl/research/fellowships.php LANÇAMENTO DO LIVRO: TUDO PELO TRABALHO LIVRE! DE ROBÉRIO S. SOUZA
"Um dos livros relativamente raros que abre para o leitor os dramas das vidas dos trabalhadores, mas sem perder de vista as questões teóricas e as implicações políticas mais amplas das suas histórias."
Michael M. Hall
(CLICK NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA)
80 ANOS DA REVOLUÇÃO DE 1930
Tema
amplamente estudado na literatura das ciências sociais e história, a Revolução
de 1930 permanece como objeto de interesse e controvérsia não apenas no mundo
acadêmico, mas também na sociedade brasileira. Apenas para se ter uma idéia da
magnitude do fenômeno, cumpre destacar que as mudanças políticas, sociais e
econômicas que tiveram lugar na sociedade brasileira no pós-1930 fizeram com
que esse movimento revolucionário fosse considerado o marco inicial da Era
Vargas.
Contudo,
numerosos debates que foram travados nesses últimos anos ainda não se comunicam
de forma global com outros campos de pesquisa relacionados ao tema da Revolução
de 1930. Da mesma forma, o rico manancial de pesquisas desenvolvidas em
contextos acadêmicos diversos do brasileiro não tem tido circulação
proporcional ao impacto que poderia exercer sobre as universidades e o mercado
editorial do país.
Assim,
o portal comemorativo dos “80 anos da Revolução de 1930” propõe-se fazer um
balanço sobre os legados desse movimento. Apresentando a produção e o acervo do
CPDOC sobre o tema e, ainda, a entrevista inédita com Boris Fausto, o portal
procura proporcionar ao público, se não novas abordagens, pelo menos, novas
fontes sobre o tema.
Arqueologia na biblioteca
O próximo “Biblioteca Fazendo História” vai discutir o tema da capa da Revista de História da Biblioteca Nacional, de agosto: arqueologia. A professora do Museu Nacional, UFRJ Tania Andrade Lima, e o também professor do Museu de Arqueologia e Etnologia, USP Astolfo Gomes de Mello Araújo são os convidados desta edição.
Astolfo é autor do artigo “Os primeiros da fila” na RHBN deste mês, que faz um apanhado sobre as mais recentes descobertas sobre a ocupação da América. Já Tania coordena, entre outras funções, a equipe das escavações na Zona Portuária no Rio, que encontrou o Cais do Valongo.
O evento acontece no dia 30 de agosto, no endereço de sempre: Auditório Machado de Assis da Biblioteca Nacional, à Rua México s/n., no Centro do Rio, às 16h. A entrada é gratuita. Quem não puder comparecer, pode acompanhar as palestras pelo site http://www.institutoembratel.org.br/ [veja o caminho abaixo] ou, em tempo real, pelo twitter da revista (@rhbn). A entrada é gratuita, sem necessidade de inscrição prévia. A presença no evento dá direito a certificados de participação que podem ser utilizados por alunos e professores como horas de atividades complementares.
ACESSE:
Seleção para professor substituto - UESB
Estão abertas até esta sexta-feira, 26, as inscrições para a Seleção
Pública para o Magistério Superior – Professor Substituto da Uesb. As
vagas contemplam as mais diversas áreas do conhecimento e estão
distribuídas entre os três campi.
Os candidatos interessados em participar da seleção devem realizar a inscrição online
e entregar ou encaminhar os documentos ao campus para onde está
concorrendo. As provas acontecem no período de 22 a 28 de setembro, nos
respectivos campi. A seleção constará de três etapas: entrevista, prova
de títulos e aula pública (teórica e/ou prática).
Veja o Manual do Candidato e o Edital nº 062/2011 para conferir todos os detalhes. Acesse também a Portaria nº 1275,
que retifica este edital. Em caso de dúvidas, entre em contato com a
Gerência de Acesso e Acompanhamento (GAA) /Subgerência de Concurso e
Seleção, pelo telefone (77) 3424-8721, ou pelo e-mail: concursosuesb@gmail.com.
Inhuman Bondage: On Slavery, Emancipation and Human Rights
More than a little credit for the development of the idea of universal
human rights should go to the slave rebels of Haiti This week's Nation
magazine contains an essay by Eric Foner, "Inhuman Bondage: On Slavery,
Emancipation and Human Rights," which reviews Robin Blackburn's American
Crucible. Excerpts follow:
...With its theoretical sophistication and combination of a broad
international approach and careful attention to local circumstances, The
American Crucible takes its place alongside David Brion Davis's Inhuman
Bondage as one of the finest one-volume histories of the rise and fall
of modern slavery.
Blackburn emphasizes that far from being static, New World slavery was a
constantly evolving institution, and he identifies three broad eras in
its history. In the first, which he dates from about 1500 to 1650,
slavery was centered in t
he Spanish colonies, small-scale and urban-based. By 1630 half the
population of the great colonial cities Lima, Havana and Mexico City
consisted of African slaves and their descendants. But in the
countryside, in the silver and gold mines that enriched the Spanish
crown and on the haciendas ruled by powerful colonial settlers, the
indigenous population performed most of the labor.
At the time, the Spanish Empire lacked an extensive plantation system. That system developed first in Brazil and then quickly spread to the British and French colonies of the Caribbean and mainland North America, launching the second era of modern slavery's history (1650-1800). Sugar and tobacco produced by slave labor, along with African slaves themselves, 6 million of whom were transported across the Atlantic in the eighteenth century, became key commodities of international commerce. Sugar was the first mass-marketed product in human history. By 1770 colonial exports and re-exports, mostly of slave-produced goods, represented between a third and a half of Atlantic trade. The profits swelled merchants' coffers and the treasuries of European nation-states. By this time, too, the slave plantation had become a highly versatile economic unit, well adapted to the demands of the capitalist marketplace and quite modern in its methods of production, marketing and credit arrangements. Far from a retrograde drag on economic development, slavery was "a sinew of national strength" and of economic prosperity.
During this second era, slavery came to play a central role in key features of Western economic development-the spread of market relations, industrialization and the rise of a consumer economy. Carefully examining the old debate about the relationship between slavery and the Industrial Revolution, Blackburn concludes that the vast accumulation of capital derived from slave labor was a necessary, but not sufficient, cause of industrialization. Such pro fits did not boost manufacturing development in Spain and Portugal. Industrialization required not only money but a large home market and a supportive state, both of which only late eighteenth-century Britain possessed. Once it got under way, industrialization spurred the further growth of slavery, creating a giant market for cotton from the American South and fueling the spread of a "commodity-based notion of freedom," in which ordinary consumers demanded more and more of the sugar, tobacco, rum and coffee produced on slave plantations.
At the time, the Spanish Empire lacked an extensive plantation system. That system developed first in Brazil and then quickly spread to the British and French colonies of the Caribbean and mainland North America, launching the second era of modern slavery's history (1650-1800). Sugar and tobacco produced by slave labor, along with African slaves themselves, 6 million of whom were transported across the Atlantic in the eighteenth century, became key commodities of international commerce. Sugar was the first mass-marketed product in human history. By 1770 colonial exports and re-exports, mostly of slave-produced goods, represented between a third and a half of Atlantic trade. The profits swelled merchants' coffers and the treasuries of European nation-states. By this time, too, the slave plantation had become a highly versatile economic unit, well adapted to the demands of the capitalist marketplace and quite modern in its methods of production, marketing and credit arrangements. Far from a retrograde drag on economic development, slavery was "a sinew of national strength" and of economic prosperity.
During this second era, slavery came to play a central role in key features of Western economic development-the spread of market relations, industrialization and the rise of a consumer economy. Carefully examining the old debate about the relationship between slavery and the Industrial Revolution, Blackburn concludes that the vast accumulation of capital derived from slave labor was a necessary, but not sufficient, cause of industrialization. Such pro fits did not boost manufacturing development in Spain and Portugal. Industrialization required not only money but a large home market and a supportive state, both of which only late eighteenth-century Britain possessed. Once it got under way, industrialization spurred the further growth of slavery, creating a giant market for cotton from the American South and fueling the spread of a "commodity-based notion of freedom," in which ordinary consumers demanded more and more of the sugar, tobacco, rum and coffee produced on slave plantations.
http://www.thenation.com/article/162669/inhuman-bondage-slavery-emancipation-and-human-rights?page=full
“AZULEJOS DO CLAUSTRO DO CONVENTO SÃO FRANCISCO”
O projeto do artista plástico e restaurador Ivo
Neto, tem como finalidade mostrar detalhes dos Azulejos do Claustro do Convento
São Francisco, procurando fazer uma leitura da temática, os painéis representam
cenas teatrais da vida humana. São cenas que simulam situações da natureza como
forma de reflexão. A técnica utilizada é com tinta acrílica sobre tela.
Período da exposição:
09/09/2011 à 03/10/2011
Local:
Galeria Francisco Sá – 1º Andar
Acesso: Gratuito
Horário: 09h às 18h
E-mail:
metl.museografia@gmail.com
Telefone de contato: (71) 3321-8023
AO NOSSO DIA!
HISTORIADOR
Veio para ressuscitar o tempo
e escalpelar os mortos,
as condecorações, as liturgias, as espadas,
o espectro das fazendas submergidas,
o muro de pedra entre membros da família,
o ardido queixume das solteironas,
os negócios de trapaça, as ilusões jamais confirmadas
nem desfeitas.
Veio para contar
o que não faz jus a ser glorificado
e se deposita, grânulo,
no poço vazio da memória.
É importuno,
sabe-se importuno e insiste,
rancoroso, fiel.
Carlos Drummond de Andrade, in 'A Paixão Medida'
HOBSBAWM!
Veio para ressuscitar o tempo
e escalpelar os mortos,
as condecorações, as liturgias, as espadas,
o espectro das fazendas submergidas,
o muro de pedra entre membros da família,
o ardido queixume das solteironas,
os negócios de trapaça, as ilusões jamais confirmadas
nem desfeitas.
Veio para contar
o que não faz jus a ser glorificado
e se deposita, grânulo,
no poço vazio da memória.
É importuno,
sabe-se importuno e insiste,
rancoroso, fiel.
Carlos Drummond de Andrade, in 'A Paixão Medida'
Inscrições abertas para o fHist
Alguns nomes cofirmados: Laura de Mello, Boris Fausto, Santuza Cambraia e Caio Boschi
Estão abertas as inscrições para
Festival de História (fHist), que vai acontecer de 7 a 12 de outubro em
Diamantina (MG). No festival, já estão confirmadas as presenças de
historiadores e pesquisadores como Boris Fausto, Caio Boschi, Ronaldo
Vainfas, Laura de Mello e Souza, Santuza Cambraia, Luiz Mott, entre
outros.
Para se inscrever, basta entrar no site do fHist [http://fhist.com.br/],
preencher uma ficha, e pagar uma taxa. Para estudantes é R$ 30, e
não-estudantes, R$ 80. O valor é válido por todos os cinco dias de
eventos, e dá direito à entrada na Tenda dos Historiadores, a principal,
na Praça Doutor Prado.
Após a inscrição, e de posse do boleto bancário já pago e de um
documento de identidade com foto, ou da carteira de estudante, se for o
caso, o interessado deve pegar a sua credencial já em Diamantina, nos
dias 7 e 8, em endereço a ser divulgado. No momento, também leva uma
pasta com a programação completa, bloco de anotações, caneta e outros
materiais do fHist, além de ingressos para as sessões de cinema no
Teatro Santa Izabel, de acordo com a disponibilidade da sala de
exibição. As sessões na praça, inclusive a pipoca, são gratuitas.
A participação nas oficinas do fHist será gratuita, mediante inscrição
específica, e dará direito a certificados. Os temas da Oficina de
História e a data de abertura das inscrições serão divulgados no site
oficial e nos boletins. As Oficinas de Audiovisual e de Educação
Patrimonial ainda estão sendo programadas.
Ainda haverá o espaço para a produção musical, no Música no Mercado,
que acontecerá no palco da praça. Para quem quer ganhar um autógrafo de
seu autor favorito, haverá a possibilidade de encontrá-lo no Mercado
Velho, no Proseando no Mercado, onde será instalada a livraria do fHist.
"O uso político da conceito de ’raça’ na França"
A Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA, com apoio do
Pronex Filosofia e Ciências (FAPESB/CNPq) e do Centro de Estudos
Afro-Orientais, promove a conferência "O uso político da conceito de ’raça’ na França". A conferência será proferida pela Profa. Dra. Magali Bessone
(Université de Rennes I), que, à luz da experiência francesa, promove
análise detida e crítica do termo ’raça’ e de seus usos, em reflexão que
em muito nos interessa e cujo tema, em nossa experiência, tem sido
objeto frequente de nossa elaboração teórica e de nossa mobilização
política.
Prêmio Abdias Nascimento
Dia 19 de agosto é o último dia para as inscrições no Prêmio
Jornalista Abdias Nascimento. Jornalistas de todo Brasil que tiveram
reportagens publicadas entre 1º de janeiro de 2009 e 30 de abril de 2011 podem
concorrer. Serão aceitos trabalhos publicados em rádios, jornais,
revistas, televisão e internet. São R$ 35 mil distribuídos em sete
categorias (Mídia Impressa, Televisão, Rádio, Internet, Mídia
Alternativa ou Comunitária, Fotografia e a Categoria Especial de Gênero
Jornalista Antonieta de Barros). O vencedor de cada categoria receberá a
quantia de R$ 5 mil, conforme regulamento.
Só podem participar jornalistas e repórteres da imagem (repórteres
fotográficos ou cinematográficos) que possuam registro profissional ou
diploma em nível superior, cursado em instituição reconhecida pelo MEC.
Quem tem o registro profissional emitido após 17/06/2009 deve encaminhar
cópia do registro e cópia do diploma em nível superior cursado em
instituição reconhecida pelo MEC. A exceção é para repórteres
fotográficos e cinematográficos. O Prêmio Jornalista Abdias Nascimento é uma iniciativa da Comissão de
Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-Rio), vinculada Sindicato dos
Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ). E
conta com o apoio da Oi, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e
do Centro de Informações das Nações Unidas (ONU). O patrocínio é da
Fundação Ford e Fundação W. K. Kellogg.
Façam suas inscrições: premioabdiasnascimento@gmail.com
Minicurso: Democracia, Estado e Tradição na Guiné Bissau
O Fábrica de Idéias, programa do Centro de Estudos Afro-Orientais
(FFCH/UFBA), em parceria com o Pró-África do CNPq, promovem o minicurso
"Democracia, Estado e Tradição na Guiné Bissau”. As aulas serão
ministradas pelo professor Mamadu Jau, diretor do INEP (Bissau), nos
dias 16, 17 e 19 de agosto, de 17 às 20h, no Auditório Milton Santos
(CEAO), Largo Dois de Julho.
Os temas a serem debatidos no minicurso são: "A transição democrática na
Guiné-Bissau: balanço e perspectivas”, "O Estado e o Poder Tradicional
na Guiné-Bissau: reconhecimento de conveniência” e "Identidade e
conflito em contextos de multiculturalidade: Sector de Bula (Norte da
Guiné-Bissau)”. Os interessados devem contatar a secretaria do Fábrica
de Idéias.
Acesse: http://www.ceao.ufba.br/2007/
Minicurso: Democracia, Estado e Tradição na Guiné Bissau
Quando: 16/08 (terça), 17/08 (quarta), 19/08 (sexta) - 17 às 20h.
Onde: Auditório Milton Santos (CEAO), Largo Dois de Julho.
Mais informações: (71) 3322-6813
Quando: 16/08 (terça), 17/08 (quarta), 19/08 (sexta) - 17 às 20h.
Onde: Auditório Milton Santos (CEAO), Largo Dois de Julho.
Mais informações: (71) 3322-6813
Inventário dos Lugares de Memória do Tráfico Atlântico de Escravos e da História dos Africanos Escravizados no Brasil
O tráfico atlântico de escravos foi reconhecido como crime contra a humanidade pela Conferência Mundial contra o Racismo, em Durban, 2001 e, desde 1993, a UNESCO desenvolve o projeto Rota do Escravo – hoje renomeado “Rotas da Liberdade” - buscando quebrar o silêncio sobre a tragédia e suas conseqüências para as sociedades modernas e para as interações culturais no mundo contemporâneo.
Neste ano de 2011, declarado pela
Assembléia Geral da ONU o Ano Internacional do Afro-descendente, pedimos
a colaboração de todos para, juntos, sistematizarmos um primeiro
levantamento de lugares de memória ligados ao tráfico atlântico de
escravos e à experiência histórica e cultural dos africanos escravizados
no Brasil. Um exercício de dever de memória em relação às vítimas da
tragédia e à sua herança, transmitida pelos sobreviventes e
atualizada em diversas expressões de resistência pelos seus
descendentes. As justificativas das proposições devem assinalar a
existência de documentação histórica, tradição oral e/ou trabalhos de
pesquisa histórica, antropológica ou arqueológica sobre os lugares
indicados, sempre
que existentes.
As sugestões serão listadas e disponibilizadas através da internet e, oportunamente, serão objeto de uma publicação específica.
Estaremos recebendo sugestões até o dia 7 de setembro de 2011, contamos com a sua participação.
Estaremos recebendo sugestões até o dia 7 de setembro de 2011, contamos com a sua participação.
Comissão organizadora:
Hebe Mattos - Professora Titular do Depto de História da UFF
Martha Abreu - Professora Associada do Depto de História de UFF
Mariza de Carvalho Soares - Professora Associada do Depto de História da UFF
Milton Guran - Pesquisador associado do LABHOI e membro do Comitê Científico Internacional do Projeto Rota do Escravo / Rotas da Liberdade da UNESCO
Martha Abreu - Professora Associada do Depto de História de UFF
Mariza de Carvalho Soares - Professora Associada do Depto de História da UFF
Milton Guran - Pesquisador associado do LABHOI e membro do Comitê Científico Internacional do Projeto Rota do Escravo / Rotas da Liberdade da UNESCO
Coordenação do LABHOI:
Ana Maria Maud - Professora Associada Depto de História de UFF
PRÁTICAS RELIGIOSAS NA COSTA DA MINA - UMA FONTE DE PESQUISA - 1600-1730
Costa da Mina: Guillaume de l'Isle (edição 1792; original 1707)
RELIGIOUS PRACTICES IN THE MINA COAST
The website
Costa da Mina offers a selection of European sources, in the original
languages and translated into Portuguese, relating to religious
practices developed in the Mina Coast (West Africa), between 1600 and
1730. The project,
carried out in the Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO), of the
Federal University of Bahia (Brazil), aims to contribute to the
democratization of rare documents and to stimulate research on the
history of Africa, in Brazil and elsewhere. Please visit the site and
disseminate the link: www.costadamina.ufba.br
O sítio Costa da Mina disponibiliza uma seleção de fontes europeias, em língua original e em tradução para o português, referente às práticas religiosas desenvolvidas na Costa da Mina (África ocidental), entre 1600 e 1730. Fruto de pesquisa desenvolvida no Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) da Universidade Federal da Bahia, o projeto pretende contribuir para a democratização de documentos de difícil acesso e estimular a pesquisa sobre a história da África, no Brasil e alhures. Por favor, visitem e divulguem o link.
ACESSE: http://www.costadamina.ufba.br/
ATLANTIC SLAVE DATA NETWORK
Biographies: The Atlantic Slave Data Network (ASDN) is a database of
information on the identities of enslaved people in the Atlantic World.
ASDN collates data on individual slaves meticulously collected by
researchers over the past 20 years. Reviewed by an Advisory Board of
experts, datasets include among other information the names,
ethnicities, skills, occupations, and illnesses of slaves. The
collections reveal much about slave life in the New World and about
African slaves’ lives in parts of the Old World.
The initial phase of the ASDN will establish a best practice
methodology for how to structure the database to handle datasets
containing descriptions of slaves. Phase I will culminate in a freely
accessible website with tools that allow researchers to better visualize
and analyze the material in database.
Heróis Negros do Brasil
Em 12 de agosto de 1798, a cidade de Salvador foi cenário da maior revolta política social da história, conhecida como Revolta dos Búzios.
Como resultado, os soldados Lucas Dantas de Amorim Torres e Luís
Gonzaga das Virgens e Veiga e os alfaiates Manoel Faustino Santos Lira e
João de Deus do Nascimento foram enforcados e esquartejados como
revoltosos. Agora, mais de 200 anos depois, os quatro líderes são
aclamados como Heróis Negros da nação brasileira e
homenageados pela Fundação Pedro Calmon/SecultBA, na próxima sexta-feira
(12), a partir das 15h, no Centro de Salvador.
Caminhada - Saindo do local onde os heróis foram enforcados,
Praça da Piedade, até o Palácio Rio Branco, Praça Municipal, às 15h, uma
caminhada será animada por grupos culturais, a exemplo dos jovens da
Escola Criativa do Olodum, e pela banda Tambores da Raça, comandada pelo
cantor e compositor Adailton Poesia: “Fico feliz que o Brasil tenha
reconhecido o significado desses heróis exaltados há bastante tempo nas
letras e canções dos blocos afro por terem lutado pela igualdade,
liberdade e fraternidade”, exclama o artista.
Já no Palácio, às 17h, acontece a conferência Revolta dos Búzios: Heróis Negros do Brasil,
com Ubiratan Castro de Araújo, diretor geral da Fundação Pedro
Calmon/SecultBA, Patrícia Valim, doutoranda em História pela
Universidade de São Paulo (USP), e João Jorge Rodrigues, mestre em
direito e presidente do Grupo Cultural Olodum. Na ocasião, os convidados
debaterão a importância de exaltar a memória dos líderes negros. “Este é
um momento importante, pois celebra o reconhecimento de um processo que
foi construído ao longo dos muitos anos, pelas historias e versos
cantados pelos blocos afro”, afirma a Ministra da Secretaria de
Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros. Ela
ainda complementa que “com a inscrição dos líderes de Búzios no livro
dos heróis nacionais, acontece o encontro da história oficial com a
história sempre contada e lembrada pela cultura popular”.
Logo em seguida a Fundação Pedro Calmon/SecultBA lançará a cartilha Heróis Negros do Brasil
com textos e documentos históricos sobre a revolta. A publicação também
traz biografias dos líderes. O lançamento acontece simultaneamente à
abertura da exposição interativa Revolta dos Búzios, Heróis Negros do Brasil,
que finaliza as atividades programadas para sexta-feira, no Palácio.
Documentos textuais, manuscritos, biografias dos heróis e réplicas dos
“boletins sediciosos” afixados nas ruas de Salvador pelos líderes do
movimento e livros raros sobre a temática estarão disponíveis à
visitação até domingo (14).
Precursores - O historiador Ubiratan Castro de Araújo também
destaca o papel dos precursores baianos na luta pela liberdade. “Os
quatro mártires negros da Revolta dos Búzios representam os
milhares de homens e mulheres pobres e escravizados que lutaram pela
liberdade da Bahia. Mesmo condenados e enforcados na Praça da Piedade,
em 8 de novembro de 1799, seus ideais continuaram vivos e ressurgiram em
1822-1823, nas lutas pela independência do Brasil”, ressalta.
Fonte:
Lançamento do Centro de Culturas Populares e Identitárias
Novo órgão vinculado à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia será lançado em evento no Pelourinho, onde passará a funcionar.
A mistura de raças deu ao Brasil e, especialmente à Bahia, uma
cultura rica em diversidade. Somos, por natureza, mestiços e temos
orgulho disso. Carregamos na veia, o sangue de brancos, negros e índios.
Carregamos no coração e na mente as crenças e costumes de muitos povos.
E desta complexa e abençoada mistura nasceram as muitas manifestações
culturais e festas populares que ainda hoje fazem parte da nossa
história.
Para atender a esta diversidade – da cultura do sertão, de matrizes
africanas, indígena e ainda tratar de políticas culturais para a
infância, juventude, 3ª idade, mulher e LGBT – o Governo da Bahia,
através de Secretaria de Cultura do Estado, cria o CENTRO DE CULTURAS
POPULARES E IDENTITÁRIAS (CCPI). O lançamento oficial do Centro acontece
nesta sexta-feira, dia 12, às 11h da manhã, na Casa 12, no Pelourinho, e
contará com a presença do governador Jaques Wagner, do secretário de
Cultura Albino Rubim e outras autoridades.
Criado por meio da Lei nº. 12.212 de 04 de maio de 2011, o Centro tem
por finalidade implementar políticas de valorização e fortalecimento
das manifestações populares e de identidades, como as culturas
afro-brasileiras, sertanejas, indígenas, de gênero, de orientação sexual
e de grupos etários. Assim, a SECULT passa a contar com uma unidade
específica para desenvolver políticas públicas em âmbito estadual,
ampliando e diversificando o trabalho que antes era realizado pelo
Núcleo de Culturas Populares e Identitárias ligado ao Gabinete. O Centro
é um grande passo no sentido de valorizar e preservar uma das
principais características da cultura baiana: a diversidade.
Com a criação do Centro, o Governo da Bahia entra em sintonia com as
políticas contemporâneas da Unesco e do Ministério da Cultura para estas
áreas. Além disso, atende as reivindicações expressas nas conferências
municipais, territoriais e estaduais de cultura, que sempre demandaram
uma maior atenção às culturas e manifestações populares.
O CCPI será comandado por Arany Santana, pedagoga especialista em
Língua e Cultura Kikóongo e em História da África. Fundadora do
Movimento Negro Unificado e diretora do Ilê Ayiê, em 2004 Arany
tornou-se a primeira secretária Municipal de Reparação e, em 2010,
esteve à frente da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à
Pobreza do Estado da Bahia.
Semana de Cultura Popular
O Centro de Culturas Populares e Identitárias também passa a
administrar os largos do Pelourinho e o Forte Santo Antonio, sendo
responsável pela gestão do Programa Pelourinho Cultural, que antes era
ligado ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC).
Assim, a dinamização da programação cultural continua sendo um dos focos
deste órgão. Neste sentido, no dia da criação do Centro será lançada,
também, a Semana de Cultura Popular, que vai movimentar o Centro Antigo
de Salvador, de 15 a 19 de agosto, com uma programação cultural intensa
que inclui shows musicais, teatro, dança, gastronomia e muito mais, com
realização da Secretaria de Cultura do Estado, através do CCIP.
ACESSE:
12 de agosto (sexta), às 11h
Onde: Casa 12 – Largo do Pelourinho, nº12.
Bolsa de idioma inglês para organizações de promoção da Igualdade Racial
Encontra-se aberto, desde o dia 22 de julho de 2011, o edital que
concederá 300 bolsas para estudo online de língua inglesa para
organizações sociais que trabalham com a temática afro-brasileira. A
iniciativa é fruto da doação das licenças virtuais pela Embaixada os
Estados Unidos no Brasil e está sendo administradas pelos pontos focais
da sociedade civil do Plano Brasil-EUA para Promoção da Igualdade Étnica
e Racial (JAPER).
O objetivo dessa Bolsa é capacitar as organizações que lidam com o
tema da equidade racial para ampliar seu diálogo internacional por meio
do domínio da língua inglesa por um dos seus representantes.
O curso será ministrado por um período de um ano pela empresa Rosetta
Stone, líder mundial no ensino de idiomas online, e será ajustado para o
nível de conhecimento da língua inglesa dos participantes. Nos Estados
Unidos mais 300 bolsas estão sendo doadas para organizações da sociedade
civil que tenham interesse em aprender português.
O prazo para inscrição termina do próximo dia 22 de agosto, não havendo possibilidade de prorrogação.
Para ler o edital completo acesse o site www.japer.org
Fonte:
http://correionago.ning.com/profiles/blog/show?id=4512587%3ABlogPost%3A173532&xgs=1&xg_source=msg_share_post
V CONGRESSO INTERNACIONAL EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO
MERCADO, ESPETÁCULO E MARKETING RELIGIOSO NO TEMPO PRESENTE
Pensar
a História do Tempo Presente relacionada ao campo religioso brasileiro e
internacional é possibilitar a identificação de relações entre
contextos da contemporaneidade e o fenômeno das crescentes midiatização, mercadorização e espetacularização, especialmente atreladas ao uso de planejamentos estratégicos de marketing.
Um exemplo está na identificação das igrejas dos movimentos
pentecostal, neopentecostal e carismático católico em relação ao modo
como estas colocam em prática determinados discursos e estratégias de marketing religioso,
visando a atração de fiéis e o atendimento de demandas tanto dos fiéis
quanto das instituições. Estas estratégias se interpolam a discursos,
práticas e memórias e se inserem nesta sociedade do contemporâneo e do
imediato marcada pelo espetáculo, mídia, mercado e marketing. A
intenção deste grupo temático é a de dar visibilidade a estes
fenômenos.
As propostas devem ser encaminhadas até o dia 14/08 para os e-mails: edumeinberg@gmail.com
REGISTROS ECLESIÁSTICOS ONLINE PARA SALVADOR - BAHIA
Após disponibilizar o acesso online aos registros eclesiásticos para o interior da Bahia, os Mórmons colocam a disposição dos pesquisadores de todo o mundo os registros eclesiásticos para Salvador. A pesquisa pode ser feita diretamente na página online, com a possibilidade de salvamento dos dados. Toda comunidade de pesquisadores agradece a disponibilidade de acesso a esse rico acervo.
Acesse o site e boa pesquisa:
Nome da Paróquia:
- Nossa Senhora da Conceição
- Nossa Senhora da Conceição da Praia
- Nossa Senhora da Penha
- Nossa Senhora da Vitória
- Nossa Senhora de Brotas
- Nossa Senhora de Nazaré
- Nossa Senhora do Pilar
- Nossa Senhora do Ó
- Nossa Senhora dos Mares
- Santana
- Santíssimo Sacramento do Paço
- São Bartolomeu
- Transfiguração do Senhor
- São Pedro
- Santo Antônio
ATO PASSEATA REVOLTA DOS BÚZIOS
ATO PASSEATA REVOLTA DOS BÚZIOS - 12 DE AGOSTO 15 h
213 ANOS DE UMA HISTÓRIA DA IGUALDADE NO BRASIL
Bandeira da Conjuração dos Búzios
A segunda metade do século XVIII
é marcada por profundas transformações
na história, que assinalam a crise do Antigo Regime europeu
e de seu desdobramento na América, o Antigo Sistema Colonial.
No Brasil, os princípios iluministas e a independência
dos Estados Unidos, já tinham influenciado a Inconfidência
Mineira em 1789. Os ideais de liberdade e igualdade se contrastavam
com a precária condição de vida do povo,
sendo que, a elevada carga tributária e a escassez de
alimentos, tornavam ainda mais grave o quadro sócio-econômico
do Brasil. Este contexto será responsável por
uma série de motins e ações extremadas
dos setores mais pobres da população baiana, que
em 1797 promoveu vários saques em estabelecimentos comerciais
por-tugueses de Salvador. Nessa conjuntura de crise, foi fundada
em Salvador a “Academia dos Renascidos”, uma associação
literária que discutia os ideais do iluminismo e os problemas
sociais que afetavam a população. Essa associação
tinha sido criada pela loja maçônica “Cavaleiros
da Luz”, da qual participavam nomes ilustres da região,
como o doutor Cipriano Barata e o professor Francisco Muniz
Barreto, entre outros. A conspiração para o movimento,
surgiu com as discussões promovidas por esta Academia
e contou com a participação de pequenos comerciantes,
soldados, artesãos, alfaiates, negros libertos e mulatos,
caracterizando-se assim, como um dos primeiros movimentos populares
da História do Brasil. As inflamadas discussões
na “Academia dos Renascidos” resultarão na
Conjuração Baiana em 1798. A participação
popular e o objetivo de emancipar a colônia e abolir a
escravidão, marcam uma diferença qualitativa desse
movimento em relação à Inconfidência
Mineira, que marcada por uma composição social
mais elitista, não se posicionou formalmente em relação
ao escravismo. O movimento revolucionário baiano de 1798,
mais conhecido como a Revolta dos Alfaiates ou Revolta dos Búzios,
é um dos mais amplos, do ponto de vista político,
econômico e social ocorridos no Brasil-Colônia.
Segundo os historiadores Tavares (1999) e István (1975),
até o final do século XVIII, nenhum movimento
político no Brasil possuíra um programa tão
amplo, com penetração tão profunda nas
classes e camadas sociais, quanto este.
Dia 12 - Passeata em
homenagem aos Heróis do Brasil. João de Deus, Lucas Dantas, Manuel
Faustino, Luiz Gonzaga das Virgens. 15:00 h. Piedade.
Manuais de preservação de documentos digitais
O Arquivo Nacional finalizou a versão impressa em português dos
manuais "Diretrizes do produtor" e "Diretrizes do preservador", um
esforço conjunto com a Câmara dos Deputados no âmbito do convênio com o
Projeto InterPARES.
"Diretrizes
do produtor" apresenta um conjunto de recomendações e boas práticas
voltadas para organizações que elaboram e mantêm documentos
arquivísticos digitais, enquanto "Diretrizes do preservador" visa a
orientar as instituições quanto aos melhores procedimentos para a
preservação dos documentos arquivísticos digitais sob sua guarda.
O
trabalho de tradução foi feito a partir dos originais em inglês,
desenvolvidos pelos pesquisadores da Universidade de British Columbia,
no Canadá.
O conteúdo integral dos manuais está disponível para o público em geral no sítio:
Para saber mais sobre o Projeto InterPARES, consulte a seção "Participações Internacionais" no sítio do AN: http://www.arquivonacional.gov.br/
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