Inventário dos Lugares de Memória do Tráfico Atlântico de Escravos e da História dos Africanos Escravizados no Brasil


O tráfico atlântico de escravos foi reconhecido como crime contra a humanidade pela Conferência Mundial contra o Racismo, em Durban, 2001 e, desde 1993, a UNESCO desenvolve o projeto Rota do Escravo – hoje renomeado “Rotas da Liberdade” - buscando quebrar o silêncio sobre a tragédia e suas conseqüências para as sociedades modernas e para as interações culturais no mundo contemporâneo.

 Neste ano de 2011, declarado pela Assembléia Geral da ONU o Ano Internacional do Afro-descendente, pedimos a colaboração de todos para, juntos, sistematizarmos um primeiro levantamento de lugares de memória ligados ao tráfico atlântico de escravos e à experiência histórica e cultural dos africanos escravizados no Brasil. Um exercício de dever de memória em relação às vítimas da tragédia e à sua herança, transmitida pelos sobreviventes e atualizada em diversas expressões de resistência pelos seus descendentes. As justificativas das proposições devem assinalar a existência de documentação histórica, tradição oral e/ou trabalhos de pesquisa histórica, antropológica ou arqueológica sobre os lugares indicados, sempre que existentes.
As sugestões serão listadas e disponibilizadas através da internet e, oportunamente, serão objeto de uma publicação específica.
Estaremos recebendo sugestões até o dia 7 de setembro de 2011, contamos com a sua participação.


Comissão organizadora:

Hebe Mattos - Professora Titular do Depto de História da UFF
Martha Abreu
- Professora Associada do Depto de História de UFF
Mariza de Carvalho Soares
- Professora Associada do Depto de História da UFF
Milton Guran
- Pesquisador associado do LABHOI e membro do Comitê Científico Internacional do Projeto Rota do Escravo / Rotas da Liberdade da UNESCO

Coordenação do LABHOI:
Ana Maria Maud - Professora Associada Depto de História de UFF