Capitão América: um herói menos imperialista do que parece

Pesquisador afirma que o personagem foi mais crítico do que incentivador do governo norte-americano nos quadrinhos. 


Apesar de ganhar proporções internacionais com o lançamento do filme "Capitão América: O Primeiro Vingador", a fama de representar o imperialismo norte-americano sempre esteve associada ao herói, cujo uniforme e nome não deixam dúvidas sobre a sua origem.
O título do longa causou incômodo em alguns países, como Coréia do Sul e China. Na Rússia, a produção estreia apenas como "O Primeiro Vingador".

Nos quadrinhos, Steve Rogers (nome real do herói) provou diversas vezes ser mais crítico ao governo de seu país do que o garoto propaganda criado em 1941, que durante a Segunda Guerra Mundial simbolizou a luta dos Estados Unidos contra o nazismo. E isso tem início ainda nos anos 1940, com o término do conflito que justificou a criação do herói.
"A criação do Capitão América foi uma esperteza de mercado da editora [Timely Comics]. No período, o governo dos EUA incentivou, com descontos em impostos, quem fizesse propaganda ideológica norte-americana", explica o quadrinista e historiador Sávio Queiroz Lima, que pesquisa HQs e suas relações com a história.

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