V ENCONTRO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA COLONIAL


Criado em 2006, na Capitania da Paraíba, o Encontro Nordestino de História Colonial tinha como pressuposto discutir as temáticas concernentes à experiência colonial em suas mais diversas localidades americanas e, por que não dizer, africanas e asiáticas na Época Moderna.

Realizado a cada dois anos, em 2008, o mesmo já estava na Capitania do Rio Grande Norte, local onde se tornou Internacional por sua vasta abrangência de temáticas e, sobretudo, pela grande participação de pesquisadores e professores de outros países. Tal feito não só consolidou no território nacional a atividade de extensão, como tornou-se um ponto de parada obrigatória de toda nau estrangeira que visava  atracar nos estudos coloniais da modernidade.

De lá para cá, o EIHC já passou pelas capitanias de Pernambuco e pelo antigo Estado do Maranhão e Grão-Pará, mas especificamente na Capitania do Pará. Divulgando pesquisas, trocando experiências, promovendo debates científicos e, mais do que isso, consolidando os estudos sobre o mundo colonial, este evento, em 2014, retorna à Capitania de Pernambuco! No entanto, por conta de sua vastidão, a localidade escolhida para este momento era aquela denominada de “as parte do sul” ou, a partir de 1712, a Comarca das Alagoas.

A criação desta nova jurisdição somente atestava a especificidade e a diferença que as localidades do “sul da Capitania de Pernambuco” tinham em relação às Vilas de Olinda e Recife. Assim, dentro da comarca três vilas se destacam: a Vila de São Francisco de Penedo, considerada pelos agentes coloniais a mais “selvagem”; a Vila de Porto Calvo, com características similares ao mundo açucareiro da sede da capitania; e a Vila de Santa Maria Magdalena Alagoas do Sul, considerada importante por sua centralidade e pelos portos do Francês e Jaraguá escoarem a produção local.

Fora justamente nesta última vila que se sediou a “cabeça da Comarca”, hegemonizando o território e nomeando o que, em 1817, após a insurreição pernambucana, se convencionou chamar de Capitania/Província das Alagoas. Se foi traíra naquele momento à causa dos insubordinados pernambucanos, pouco importa! O que se destaca, naquele episódio, é a concretização da demarcação de um espaço diferenciado dentro da capitania, com vida própria,  com atividades camaristas específicas, com economia consolidada e com súditos portugueses que já não se afinavam com a sede da Capitania de Pernambuco!

Enfim, é neste espaço reconhecidamente lembrado pelo banquete feito pelos índios caétes ao Bispo Fernandes Sardinha, pelo celebre personagem de Calabar no período flamengo e pelos habitantes Mocambos de Palmares que ocorrerá o V ENCONTRO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA COLONIAL. Por conta disso, a temática proposta não podia ser diferente: CULTURA, ESCRAVIDÃO E PODER NA EXPANSÃO ULTRAMARINA (SÉCULOS XVI AO XIX).


Por tudo isso, sintam-se convidados a desbravar a terra dos caetés, a terra dos quilombolas, a terra das aguardentes, dos açúcares, do fumo, dos peixes e dos gados, e, agora a terra do EIHC-2014.

XVII CONGRESSO INTERNACIONAL DE AHILA


Estimados y estimadas miembros e interesados/as, Tenemos el placer de invitarles a participar en el XVII Congreso de AHILA en Berlín en 2014.

Tal y como se decidió en la Asamblea del XVI Congreso de AHILA celebrado en San Fernando, el XVII Congreso de AHILA se celebrará del 9 al 13 de septiembre de 2014 en la Freie Universität de Berlín. Estará organizado por El Colegio Internacional de Graduados (CIG) del Instituto de Estudios Latinoamericanos y tendrá como título:

“Entre Espacios: La historia latinoamericana en el contexto global”.

Con el primer viaje a América, realizado por Cristóbal Colón en 1492, comienza un intenso proceso de movimientos entre los continentes, que continúa estando vigente aún en nuestros días y que se ha ido intensificando a través de los siglos. Mediante los movimientos y los autores que los realizan, surgen nuevos espacios, no sólo en Latinoamérica sino también entre las Américas y en relación con otras regiones del globo. Al mismo tiempo se pueden constatar aquí entre-espacios que permiten cuestionar las visiones tradicionales mediante una investigación innovativa acerca de los procesos transnacionales, transregionales y transculturales. La globalización, por lo tanto, se analizará de forma policéntrica, desde la perspectiva de América Latina, y no como se ha venido haciendo, primordialmente, desde la europea o el mundo anglosajón. Los nuevos espacios y los entre-espacios se originaron principalmente en las tres fases decisivas de la globalización: en la época colonial, la finisecular del siglo XIX y principios del XX, y en la historia reciente.
En el Congreso de 2014 se cuestionará, siempre que los responsables estén de acuerdo con nuestra propuesta, cuáles son los movimientos y los actores que construyen los nuevos espacios y entre-espacios en Latinoamérica y en relación con otras regiones del mundo. Qué ideas cognitivas, culturales y políticas estaban y siguen estando entrelazadas con la interconexión entre-espacios.
Así pues, el aspecto de la conexión cobra una especial importancia. El desarrollo de la economía mundial y de las corrientes financieras y comerciales son, en este caso, tan relevantes como los movimientos contrarios que las socavan como, por ejemplo, el contrabando y el robo. Los movimientos humanos, las migraciones, el turismo, etc, han creado multitudes de entre-espacios en y alrededor de América Latina, que habría que analizar. Desde la primera modernidad las redes de contacto producen movimientos de saber, de tal modo que también se trata de “espacios del saber”.

El concepto de glocalización que se ha introducido recientemente, demuestra que lo local y lo global no se excluyen necesariamente desde el punto de vista conceptual. Aquí cabría preguntarse cómo las tendencias globales cambian, transforman e impregnan lo local. El cambio de las topografías urbanas tiene un papel tan importante como los fenómenos de las gated communities, Global Cities, etc. A este respecto, también es relevante disponer de conceptos teóricos que permitan describir fenómenos de lo local y sus entre-espacios.

La percepción y la representación impregnan sus propios espacios imaginativos y simbólicos. De esto se encargaba al principio, en la primera modernidad, la cartografía, la cual puede entenderse como una toma de posesión simbólica. Tras los mapas siguieron conceptos y construcciones que ayudaron a crear y delimitar identidades. Estos procesos de comunicación e identificación que se sirven de metáforas espaciales, siguen estando vigentes en la actualidad y están en constante transformación, sobre todo si se trata de determinar los entre-espacios que se oponen al mainstream de la investigación.

I SEMINÁRIO INTERNACIONAL "BRASIL NO SÉCULO XIX"




A Sociedade Brasileira de Estudos do Oitocentos (SEO) convida:

Especialistas brasileiros e estrangeiros, bem como grupos de estudo, associações e periódicos especializados, a enviar propostas para o I Seminário Internacional “Brasil no século XIX”, a realizar-se na Universidade Federal do Espírito Santo na cidade de Vitória (ES), entre os dias 25 e 29 de agosto de 2014.

As propostas deverão ser realizadas na modalidade individual, através de apresentação de uma minuta de trinta linhas, e devem versar sobre temas que dialoguem com a temática do evento. Nesta minuta devem estar presentes o título da proposta e uma breve descrição do conteúdo a ser apresentado, além do nome do proponente e sua origem institucional (universidade, grupo de pesquisa, etc.). São bem vindos todos os enfoques temáticos e interpretativos que ajudem a propor questões e tecer trajetórias de pesquisa no interior deste complexo século XIX, no campo da economia, da justiça, das lutas sociais, das artes, da construção organizada dos saberes e da escrita da História.


As propostas deverão ser encaminhadas ao email seminario.sociedade.oitocentos@gmail.com entre os dias 15 de novembro e 31 de janeiro de 2014 [retificado em 06/12/2013, ampliando o prazo para janeiro/14 em virtude da elaboração de nova chamada]. A divulgação de aceite será feita em março de 2014. Para as comunicações que forem selecionadas, aguarda-se primeira versão do texto para 30 de junho de 2014. Contamos com sua participação, apoio, e divulgação.

PRISÕES, PRESIGANGAS E CADEIAS NA COLÔNIA



O sistema prisional, baseado no encarceramento diferenciado e delimitado por penas variáveis, aparece no mundo contemporâneo (ou, pelo menos, na maior parte dele) como concretização por excelência de sanções impostas a indivíduos que quebram as regras estabelecidas pelo grupo social. No entanto, a privação da liberdade e o isolamento como punição — e também reeducação — surgiu na Europa poucos séculos atrás.


Veja aqui algumas sugestões de leitura sobre o tema


Correspondência de d. Fernando José de Portugal a Paulo José da Silva Gama comunicando já ser de conhecimento real por meio de seu ofício de 20 de janeiro, a fuga dos presos do Calabouço utilizando uma chave falsa, e as providências por ele tomadas, resultando na captura de quase todos os fugitivos por uma partida da companhia dos dragões.


Cópia da Carta Régia de 8 de julho de 1769 dirigida ao marquês do Lavradio mandando criar na cidade do Rio de Janeiro uma casa de correção destinada a receber homens e mulheres considerados ociosos e desordeiros pelas autoridades coloniais.


Informação do corregedor do crime da corte e casa José Albano Fragoso sobre o requerimento dos mordomos dos presos da Casa da Misericórdia. Neste aviso repassa as ordens expedidas pelo ministro e secretário de estado conde da Barca para que os degredados fossem à presiganga até a ocasião de seu embarque.



Declaração do mestre de carpintaria e do mestre do ofício de pedreiro à secretaria da Intendência da Policia sobre o andamento das obras na cadeia do Aljube. Informam acerca das reformas feitas, e dos espaços já concluídos, como uma enxovia e um xadrez para mulheres. 

ACESSE A FONTE: 

REVISTA VEREDAS DA HISTÓRIA



Caros(as) Colegas,

é com grande satisfação que gostaria de divulgar a sétima edição eletrônica da Revista Veredas da História. http://www.veredasdahistoria.com/, cujo tema é a História Cultural (2012.1). Essa revista já está no seu sexto ano, conta com ISSN e nota Qualis B3. Ela encontra-se também vinculada ao Departamento de Ciências Jurídicas e Sociais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e tem como objetivo publicar artigos, resenhas, entrevistas e traduções de documentos, frutos de pesquisas desenvolvidas por alunos da pós-graduação e professores. A ideia da publicação relaciona-se ao esforço conjunto de fazer c om que os trabalhos possam dialogar com as mais diversas ciências, fomentando, através da sua interdisciplinaridade, a criação de espaços efetivos para discussão e debate acadêmico promissor, viabilizando assim pensamentos transformadores e criativos. A periodicidade dela é semestral, com recebimento em fluxo contínuo. Ainda neste ano, respectivamente, em fevereiro, março e abril, serão publicados os dossiês de História Regional (Edição 2012.2), História da África (Edição 2013.1) e História Medieval (Edição 2013.2). Convido a todos (as) a acessar, divulgar e contribuir para o crescimento da revista.

Cordialmente,
Conselho Editorial


LAVAGEM DE CORPO E ALMA: POLÊMICAS HISTÓRICAS DA LAVAGEM DO BOMFIM


(CLICK NA IMAGEM E ACESSE A FONTE) 


Página: 263

A lavagem da Igreja do Senhor do Bomfim, é uma destas coisas que principiadas com as mais puras intenções ao depois no decorrer do tempo, inda que seu escândalo seja altamente reprovado pela gente honesta, e pela Religião, contudo só do mesmo tempo, e das luzes da civilização pode ter sua extinção. Ajuntam-se para a lavagem milhares de mulheres, mais solicitas em apresentar o luxo com que vão vestidas, do que sua devoção, e enquanto esfregam o pavimento da Igreja, e carregam a água precisa, se entregam a excessos reprováveis, o que é de antever em uma reunião, onde um ato meritório para o Senhor do Bomfim, vai a fazer contínuas libações nas barracas que por ali se apinham. Eis aqui, meu amigo como se viciam as mais das vezes as puríssimas instituições da Religião. Quando os devotos do Bom Jesus do Bomfim, inventaram pela primeira vez a demonstração de sua devoção, sendo os mesmos que lavassem a sua Igreja, mal talvez previssem o desenvolvimento que a sua devoção havia tomar, tornando-se um escândalo. Tais são sempre os abusos que se divisam na sociedade, e que parecem aprovados pela Religião foram instituições como esta de que falamos, - que, arreigadas nos costumes de um povo, ela os tolera – inda reprovando-os. Nem possível é que ela aprove uma reunião imensa de povo, que com um pretexto religioso, no meio de um templo, na confusão em que se acham, pode dar lugar, e de fato aparece muito fato escandaloso, que serve de mover o riso a quem de parte os presencia. O nosso muito digno Diocesano têm muitas vezes alçado sua voz contra a lavagem da Igreja do Senhor do Bomfim, mas não se pode inda de todo lançar por terra essa festa, mais própria de um povo pagam, do que de uma cidade religiosa como a Bahia. Alguns porém, que de tudo criticam, e que em tudo querem achar um motivo para morder, lançam mão destas coisas, e por elas reprovam o geral da Religião. Muitos temos nós vistos a se saírem a campo com argumentos desta espécie. Desprezo sobre eles. Já cumprida vai esta minha correspondência; paro aqui, fazendo protestos de voltar a dedicar alguns momentos em escrever-lhe, já que assim o permite.
Padre Mariano.

(CLICK NA IMAGEM E ACESSE A FONTE) 


Página: 267

...é o dever dos Párocos admoestar, e instruir os seus paroquianos todas as vezes que tiveram oportunidade. Vejam sobretudo os Sacerdotes, e outros Eclesiásticos, que em semelhantes procissões, assim eles com todos os mais observem aquela modéstia, e reverência, que se deve especialmente a estas pias, e religiosas ações. Revestidos do hábito e vestes eclesiásticas convenientes ao ato, caminhando dois a dois, grave, modesta e devotamente, estejam de tal sorte atentos as sagradas preces, que evitando o riso, mútuas conversas e vago movimento de olhos, convidem e excitem o povo com o seu exemplo a imitar a mesma exterior compostura. Os Leigos caminhem separados dos Clérigos, as mulheres dos homens. Em uma palavra, dizíamos nós, as procissões, como adverte um erudito expositor do mesmo ritual, representam, e figuram como um templo ambulante, onde deve reinar o mesmo respeito, e acatamento; e onde conseguintemente não é menos criminosa e irreverência, ou a profanação, do que no sagrado recinto das próprias igrejas. O Reverendo Pároco da freguesia de Nossa Senhora da Penha faça também publicar esta na supradita Capela no dia da Epifania, 6 de janeiro. Data nesta cidade da Bahia, sob nosso sinal e selo da nossas armas, aos 31 de dezembro de 1853.
Lugar selo. Romualdo, Arcebispo da Bahia.                     

ACESSE A FONTE:
http://memoria.bn.br/DOCREADER/DocReader.aspx?bib=709786&PagFis=1813 

Para saber mais: 

MEMÓRIAS REVELADAS LANÇA LIVRO DIGITAL

Arquivos da Repressão e da Resistência - Comunicações do I Seminário Internacional Documentar a Ditadura

Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil (1964-1985) - Memórias Reveladas apresenta a publicação digital Arquivos da Repressão e da Resistência - Comunicações do I Seminário Internacional Documentar a Ditadura.

A publicação contém os artigos apresentados no I Seminário Internacional Documentar a Ditadura que aconteceu na sede do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, entre 4 e 6 de junho de 2013, reunindo pesquisadores e estudantes de diferentes nacionalidades, provenientes de diversos campos do conhecimento e interessados na temática dos acervos da ditadura militar, no Brasil e na América Latina.

O evento teve o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e foi uma realização de: Arquivo de Memória Operária do Rio de Janeiro, Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (AMORJ/IFCS/UFRJ), Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil (1964-1985) - Memórias Reveladas, Arquivo Nacional (MR/AN), Programa de Pós - graduação em Ciência da Informação, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (PPGCI/IBICT), Programa de Pós - graduação em História da Universidade Salgado de Oliveira (PPGH/Universo), Programa de Pós-graduação em História Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (PPGHS/UNIRIO) e Programa de Pós-graduação em Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PPGSS/PUC-Rio).

O livro pode ser baixado no endereço:



CEAO - CURSO HISTÓRIA DO JAPÃO PÓS-GUERRA ATRAVÉS DO CINEMA

Informamos aos interessados que as datas, os dias e o horário do curso História do Japão pós-guerra através do cinema, a ser ministrado pelo professor Shigeru Suzuki, da Universidade de Estudos Estrangeiros de Tóquio, no CEAO, foram alterados (ver imagem).

Outras informações podem ser obtidas através do site www.ceao.ufba.br,e-mail ceao@ufba.br ou telefone (71) 3283-5512.

CHAMADA PARA ARTIGOS - REVISTA HISTÓRICA - TEMA: ESCRAVIDÃO


No próximo número da Revista Histórica, publicação online do Arquivo Público do Estado de São Paulo,  abordaremos o tema da escravidão. Gostaríamos de pedir aos estudiosos do assunto que enviem seus artigos para avaliação. Pedimos também a gentileza de divulgar e estimular o envio de artigos para este dossiê, denominado "Vestígios da Escravidão".

Os artigos enviados serão submetidos à aprovação de dois pareceristas de nosso corpo editorial (ver na revista, em http://www.arquivoestado.sp.gov.br/historica/expediente.php), que poderão solicitar algumas modificações.

Para esta edição, procuramos estudos sobre a escravidão em si, como objeto histórico; sobre os documentos que ainda a testemunham; e sobre as marcas que a complexa teia de relações sociais e econômicas da escravidão deixou na sociedade brasileira atual. A ideia é dar ao assunto uma abordagem científica multifacetada, com textos produzidos a partir das áreas de História, Ciências Sociais, Direito e Literatura, entre outros possíveis olhares. Os artigos já podem ser enviados para o endereço de e-mail histórica@arquivoestado.sp.gov.br. O fechamento está previsto para a segunda quinzena de fevereiro de 2014.
Atenciosamente,
Dóris Fleury
Centro de Difusão e Apoio à Pesquisa

Arquivo Público do Estado de São Paulo

REVISTA HISTÓRIA DA HISTORIOGRAFIA

(CLICK NA IMAGEM E ACESSE NA ÍNTEGRA)

História da Historiografia publica artigos, resenhas, entrevistas, textos e documentos historiográficos de interesse para os campos da história da historiografia, teoria da história e áreas afins. Tem por missões divulgar textos de teoria da história e história da historiografia, e promover o intercâmbio de ideias e resultados de pesquisas entre investigadores dessas duas áreas correlatas. Num momento em que, no cenário brasileiro, o crescimento do número de periódicos científicos apenas espelha (se bem que de forma algo distorcida) a ampliação dos programas de pós-graduação, é consenso que o próximo passo a ser dado é o da verticalização e especialização do perfil das publicações. HH foi fundada em 2008 exatamente a partir desse diagnóstico, e pretende estabelecer-se como uma referência para os estudiosos das áreas de teoria da história e história da historiografia no mundo de língua portuguesa. O periódico é uma publicação interinstitucional da Sociedade Brasileira de Teoria e História da Historiografia, do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).
Temos periodicidade quadrimestral e recebemos em fluxo contínuo. Os interessados em enviar contribuições devem verificar as normas editoriais e as palavras-chave disponíveis.
História da Historiografia oferece acesso gratuito e integral a todo conteúdo deste site. Esta revista possui Qualis A1 e é indexada nos seguintes serviços: Scopus | Elsevier, Gale|Cengage Learning, EBSCO (Historical Abstracts), Latindex, e-revist@as, Sumários de Revistas Brasileiras, Google Acadêmico, LivRe!, Harvester2, Directory of Open Access Journals (DOAJ), Portal de Periódicos da CAPES.

Os autores ou editores de livros publicados com até três anos nos campos da história da historiografia, teoria da história ou áreas afins que desejem obter uma resenha publicada na revista, por favor, entrem em contato através do e-mail historiadahistoriografia@hotmail.com para obter os detalhes para envio do exemplar.

VI SEMANA DE HISTÓRIA DA UFBA

É com imenso prazer que o Centro Acadêmico Luiza Mahin divulga a programação completa da VI Semana de História. Os eventos acontecerão no campus de São Lázaro pela amanhã e pela tarde, e no campus de Ondina pela noite. No decorrer da semana divulgaremos os locais exatos. A programação está sujeita a algumas adições de novos espaços. Qualquer alteração será divulgada na página da VI Semana de História durante esta semana. Lembrando a todos que as inscrições para ouvintes, apresentação de trabalhos e para o minicurso já estão abertas através do e-mail: 6semanahistoria@gmail.com

Espero que tod@s fiquem satisfeitos com esta programação que montamos especialmente para vocês!

HOMENAGEM AO PROFESSOR UBIRATAN CASTRO DE ARÚJO

Biblioteca Virtual celebra dois anos com palestra e lançamento de acervo digital
Tradução inédita da dissertação de Ubiratan Castro de Araújo, idealizador da Biblioteca Virtual, terá download gratuito disponível. 

A Biblioteca Virtual 2 de Julho, na comemoração de seus dois anos de atividades, realiza, no dia 10 de janeiro, a partir das 18h, no Complexo Cultural dos Barris, palestra sobre conhecimento e cultura digital, ministrada pelo professor doutor Messias Bandeira. O evento também marca o lançamento de um hotsite com acervo de documentos, fotografias, vídeos e publicações do professor Ubiratan Castro de Araújo, idealizador da Biblioteca.

A discussão sobre o conhecimento nos meios digitais fundamentou a criação da Biblioteca, que busca disponibilizar acervo sobre a história e a cultura da Bahia. Primeira ação do Estado com esse caráter, a Biblioteca Virtual 2 de Julho possui grande acervo de documentos, possibilitando o acesso a fontes de pesquisa em todo estado através do site – http://www.bv2dejulho.ba.gov.br

“Pensando no estado da Bahia, uma ação como a Biblioteca Virtual ajuda na territorialização do conhecimento, amplia o acesso a obras documentais que se encontram em acervos distantes. A gente espera que, nos próximos anos, possamos ampliar o acervo, digitalizar documentos importantes e continuar as ações de divulgação de textos, livros, periódicos, entre outros”, declara Ana Amorim, diretora da biblioteca.

Tradução Inédita - O professor Ubiratan Castro de Araújo, entusiasta da ideia, recebe coleção homônima na Biblioteca, ambientada em site específico para este acervo. O site contará com publicações, vídeos, artigos, dentre outros materiais. A Biblioteca Virtual também disponibilizará, de forma inédita, a tradução da dissertação do professor, defendia na França (Université Paris X-Nanterre), sobre a economia da Bahia de 1889 a 1930. A tradução era um desejo antigo do professor e estará disponível para download gratuito.

O evento também oficializará a doação do acervo do professor Ubiratan Castro de Araújo para a Biblioteca Pública do Estado da Bahia. Mais de dois mil volumes, entre livros e periódicos, foram doados pela família para compor o acervo da maior e mais antiga biblioteca da Bahia.

"A maneira como o professor Ubiratan tratou as causas da leitura e do livro, sempre com zelo e respeito, sobretudo aos dos menos favorecidos, a exemplo dos deficientes e dos não tão proficientes em leitura, torna uma honra para a BPEB abrigar o seu acervo. O Mestre Bira é um exemplo de cidadania para todos nós e é com honra e imenso prazer que recebemos as publicações que ele colecionou ao longo de sua vida”, afirmou Ivana Lins, diretora da Biblioteca Pública do Estado da Bahia.


SERVIÇO
O que? Biblioteca Virtual – 2 anos. Palestra com prof. Dr. Messias Bandeira e lançamento de hotsite de acervo sobre o Prof. Dr. Ubiratan Castro de Araújo
Quando? 10 de janeiro, 18h
Onde? Sala Kátia Mattoso, Complexo Cultural dos Barris

Não há inscrições. Sujeito a lotação do espaço.

Arquivo Público de São Paulo inicia processo de restauro do jornal abolicionista ‘A Redempção’


Exemplares de 1887 e 1888 vieram do IHGSP, fragilizados e em pedaços. Montagem dos fragmentos durou cerca de um mês
A equipe técnica do Núcleo de Conservação do Arquivo Público do Estado de São Paulo iniciou o tratamento de restauro dos únicos exemplares conhecidos do jornal abolicionista ‘A Redempção’. O jornal era impresso em uma tipografia localizada na Confraria da Nossa Senhora dos Remédios, da qual o redator chefe, Dr. Antônio Bento, foi provedor.
Ele liderava o movimento abolicionista dos ‘caifazes’, grupo clandestino que promovia ações de resgate de escravos, escondendo e contrabandeando-os para lugares mais seguros, com o quilombo do Jabaquara, em Santos. O grupo tinha centenas de participantes, de todas as classes sociais.
O jornal circulou em São Paulo de 2 de janeiro de 1887 até a promulgação da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888. ‘A Redempção’ foi um jornal combativo, de cunho manifestamente popular, sempre repleto de ataques a fazendeiros, políticos e a outros jornais que defendiam a instituição escravista. Pelo seu papel na luta contra os escravocratas, o periódico tornou-se uma fonte valiosa para os historiadores e ferramenta para a pesquisa do processo de abolição em São Paulo. Ainda assim, devido a sua raridade e precariedade, o jornal permanece pouco estudado.
Os exemplares sob a guarda do Arquivo Público do Estado vieram do IHGSP (Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo), fragilizados e em pedaços. O trabalho de montagem dos fragmentos do jornal consumiu um mês de trabalho contínuo, com a ajuda de pinças e cópias de microfilme dos exemplares existentes na Biblioteca Lamont da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
Nesse trabalho descobriu-se sete exemplares que se imaginavam perdidos, formando uma coleção de 132 números do jornal. Pelo que se conhece, foram editados no período 138 edições.
O trabalho que está sendo feito nos exemplares do ‘A Redempção’ precisa passar ainda por um banho para diminuir a acidez do papel e, posteriormente, de pequenos reparos e velatura, utilizando folhas de papel japonês. Após o restauro, os exemplares serão digitalizados em alta resolução e disponibilizados ao público nas páginas do site do Arquivo Público.

A apresentação do periódico contará com textos da professora Dra. Maria Helena Machado, da USP, especialista do tema da Abolição e de Alexandre Otsuka, que vem estudando essa fonte excepcional para a história do movimento abolicionistas no Brasil.