A
Sala Walter da Silveira exibe, entre os dias 19 de março e 01 de abril,
filmes do grande documentarista francês. Curtas-metragens e produções
raras – a maioria inédita no Brasil – serão exibidos ao lado de
clássicos do cineasta, como “A Pirâmide Humana”, “Pouco a Pouco” e
“Jaguar”.
Sob a curadoria do doutor em filosofia, ensaísta de cinema e
tradutor Mateus Araújo Silva, o atual ciclo trata-se de uma versão
reduzida da mostra de 2009. Com um conjunto de 36 filmes, divididos em
17 programas (veja programação completa em anexo), Araújo delimitou um
recorte mais conciso, mas não menos representativo da obra e do
itinerário de Rouch nos aspectos temáticos, geográficos e nos valores
estéticos.
Sobre Jean Rouch
Cineasta de mais de cem filmes e antropólogo de extensa obra escrita, Jean Rouch (1917-2004) atravessou o século como se vivesse sete vidas cheias de facetas e paradoxos. Ele foi ao mesmo tempo eminência parda do cinema francês moderno, antropólogo africanista com Doutorado defendido na Sorbonne em 1952 sobre os Songhay, pesquisador do CNRS por anos a fio e autor da obra mais importante de todos os tempos no campo do filme etnográfico. Como objeto privilegiado do seu trabalho, elegeu alguns países da África Ocidental (sobretudo Níger e Mali, mas também Costa do Marfim e Gana), dos quais nos deixou um acervo de imagens e sons sem paralelo. Mas também filmou muito na França e noutros países, revelando sempre, por onde tenha andado, curiosidade pelas diversas culturas e vontade de compreendê-las.
Cineasta de mais de cem filmes e antropólogo de extensa obra escrita, Jean Rouch (1917-2004) atravessou o século como se vivesse sete vidas cheias de facetas e paradoxos. Ele foi ao mesmo tempo eminência parda do cinema francês moderno, antropólogo africanista com Doutorado defendido na Sorbonne em 1952 sobre os Songhay, pesquisador do CNRS por anos a fio e autor da obra mais importante de todos os tempos no campo do filme etnográfico. Como objeto privilegiado do seu trabalho, elegeu alguns países da África Ocidental (sobretudo Níger e Mali, mas também Costa do Marfim e Gana), dos quais nos deixou um acervo de imagens e sons sem paralelo. Mas também filmou muito na França e noutros países, revelando sempre, por onde tenha andado, curiosidade pelas diversas culturas e vontade de compreendê-las.