CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSOR (novo)
Instituição: Universidade Federal do Rio Grande - FURG
Nº de vagas: 1
Inscrições: 12 a 25/11/2009
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CONCURSO PARA PROFESSOR HISTÓRIA (novo)
Instituição: Universidade Vale do Rio Doce - UNIVALE
Nº de vagas: 1
Inscrições: 30/11/2009
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CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSOR DE METODOLOGIA E TEORIA DA HISTÓRIA (novo)
Instituição: Universidade de São Paulo - FFLCH/USP
Nº de vagas: 1
Inscrições: até 07/12/2009
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CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSOR (novo)
Instituição: Universidade Estadual de Londrina - UEL
Nº de vagas: 5
Inscrições: 7 a 11/12/2009
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CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSOR DE HISTÓRIA ANTIGA E MODERNA (novo)
Instituição: Universidade de Brasilia - UNB
Nº de vagas: 2
Inscrições: até 13/12/2009
Mais informações
CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSOR DE HISTÓRIA DO BRASIL IMPÉRIO E REPÚBLICA (novo)
Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Nº de vagas: 1
Inscrições: até 14/12/2009
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MESTRADO EM HISTÓRIA
Instituição: Universidade Federal de Pelotas - UFPel
Inscrições: até 22/12/2009
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MESTRADO EM HISTÓRIA
Instituição: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
Inscrições: até 25/01/2010
Mais informações
Informativo Eletrônico da ANPUH - Edição nº 1 - Ano I
Expediente: Nelson Schapochnik (editor), Pablo Serrano (secretário), Mario Guimarães (webdesigner). Todos os direitos reservados. www.anpuh.org
Fale conosco: informe@anpuh.org
Patrimônio Cultural e Desenvolvimento Científico no Brasil
As notícias recentes no Brasil de furtos e roubos em museus, bibliotecas e arquivos apontam para a afirmação de um mercado ilegal de bens culturais que se coloca ao lado do comércio ilegal de drogas e armas como as maiores empresas criminosas do planeta. O risco é que a questão da segurança imponha restrições ao acesso de bens culturais. O que a ciência tem que ver com isso? No Brasil, desde a criação do Ministério da Cultura, o patrimônio foi administrativamente desvinculado da educação pública e da ciência. Essa mudança reconheceu a autonomia da cultura em termos de políticas públicas. De outro lado, as leis de incentivo à cultura criaram um ambiente propício ao investimento de iniciativa privada. Além disso, os direitos de propriedade intelectual aprofundaram os laços entre cultura e capital ao agregar valores a produtos e marcas. Em contraposição, as novas mídias confrontam as formas de controle de direitos autorais forçando a ampla apropriação social de bens culturais. Tudo isso indica a necessidade de políticas públicas renovadas para a cultura que confirmem a cultura como um direito que fortalece a cidadania no nosso país. Capaz de oferecer análises sobre a cultura na atualidade, o campo da ciência não tem dado importância aos efeitos das mudanças institucionais da cultura no terreno do desenvolvimento científico. Em geral, pode-se dizer que o campo da ciência se coloca distante das instituições de patrimônio cultural, como se fosse uma questão de outra esfera, naturalizando a divisão administrativa entre o MC&T e o MinC. É preciso sublinhar a importância das instituições de patrimônio cultural como parte da infra-estrutura de pesquisa. Nesse sentido, trata-se de reconhecer que bibliotecas, museus e arquivos são essenciais ao desenvolvimento científico. Toda pesquisa depende de valiosos acervos de bens culturais que integram a esfera das instituições de patrimônio cultural e que condicionam os horizontes do desenvolvimento científico, sobretudo no campo das humanidades. A ameaça à integridade dos acervos (seja por roubos ou pela deterioração) e as imposições às condições de acesso (por falta de infra-estrutura ou pelas restrições impostas por direitos autorais, por exemplo) podem representar obstáculos à pesquisa e ao desenvolvimento científico. Assim, o campo das ciências precisa se comprometer com a defesa de melhores condições de preservação e acesso aos acervos de bibliotecas, arquivos e museus. O MC&T por meio da FINEP está prometendo abrir uma linha de financiamento dirigida à preservação de acervos, favorecendo melhores condições de atendimento à pesquisa e acesso à informação. Seria um modo seguro de expandir a infra-estrutura de pesquisa científica, aproveitando uma base já existente, mas pouco valorizada. Museus importantes ainda não possuem salas e serviços destinados a pesquisadores externos; arquivos não tratam seus acervos em bases de dados informatizadas; e bibliotecas não oferecem máquinas leitoras de microfilmes e estações de leitura de imagens digitais confortáveis à pesquisa científica. Isso cria obstáculos à pesquisa e não permite estabelecer plenamente os canteiros de pesquisa. Defender que o Ministério e as Secretarias de C&T e as agências de fomento à pesquisa dêem atenção à preservação de bens culturais é um modo também de influenciar o trabalho das instituições de patrimônio cultural a serviço da pesquisa. A ciência deveria estar pronta para lançar uma mirada transversal da cultura, ultrapassando as fronteiras estabelecidas pela administração pública. Este enfoque poderia enriquecer a pauta de entidades como a ANPUH que defendem a progresso da ciência. O movimento atual de construção de um Plano Nacional de Cultural pode ser uma oportunidade.
Paulo Knauss é Professor do Departamento de História da UFF e Diretor-Geral do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro
PROJETO DE LEI PELA PROFISSIONALIZAÇÃO DO HISTORIADOR
Foi apresentado, no dia 27 de agosto de 2009, pelo senador Paulo Paim, o Projeto de Lei do Senado n. 368/2009, que REGULAMENTA A PROFISSÃO DE HISTORIADOR e dá outras providências. O Projeto foi encaminhado no dia 28 de agosto de 2009 para a Comissão de Assuntos Sociais, onde ficou aguardando emendas até o dia 04 de setembro de 2009, não sendo apresentada nenhuma emenda. No dia 24 de setembro de 2009 o Projeto foi encaminhado para o senador Cristovam Buarque para relatar a matéria nesta Comissão. A ANPUH – Associação Nacional de História enviou carta aos senadores Paulo Paim e Cristovam Buarque no sentido que esta entidade, que representa nacionalmente os profissionais de História, possa vir a ser ouvida em audiência pública por esta Comissão e possa vir a interferir na elaboração final da matéria. Cópia do texto do projeto está disponibilizada na página da entidade
Leia o projeto aqui.
I Encontro dos Programas de Pós-graduação da FFCH
A Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA é um pólo regional para a pesquisa de qualidade. No espaço de São Lázaro, ao lado de seus seis programas de pós-graduação, contamos com mais um importante programa sediado no Instituto de Psicologia. Além disso, o Departamento de Museologia também caminha para construir um programa de pós-graduação, e nossos pesquisadores têm mantido fortes e freqüentes laços com o Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências, de sorte que suas pesquisas têm um lugar natural em nosso Encontro.
Além da rica produção dos docentes e discentes de São Lázaro, são fortes os laços desses programas com pesquisadores de todo país. Trata-se, pois, de uma produção rica e de referência, que deve ser divulgada amplamente e, mais ainda, deve encontrar-se e interagir.
Desse modo, por iniciativa da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA, o espaço de São Lázaro irá abrigar, de 30 de novembro a 04 de dezembro, um grande encontro dos nossos programas de pós-graduação, para o qual estão convidados a apresentar trabalhos os atuais docentes e discentes dos programas, mas também serão bem-vindas as boas pesquisas de nossos egressos, bem como os trabalhos de pesquisadores de todo país que mantêm intercâmbio acadêmico com nossos programas.
Participe do Encontro! Inscreva-se aqui!ACESSE: http://www.ffch.ufba.br/spip.php?article12
REPÚBLICA: 120 ANOS DE LUTAS POR CIDADANIA NO BRASIL
No dia 02 de dezembro (próxima quarta-feira), às 19:00hs, no Campus V da UNEB em Santo Antonio de Jesus, acontecerá a Mesa Redonda intitulada República: 120 anos de lutas por cidadania no Brasil, promovida pelo Programa de Pós-Graduação em História Regional e Local. Esta Mesa será composta pelos professores doutores Aldrin Castellucci (UNEB), Antonio Liberac (UFRB), Rinaldo Leite (UEFS) e Maria das Graças Leal (UNEB), como coordenadora da Mesa.
Informamos ainda que os certificados desta atividade estarão disponíveis na sede do PPG em História Regional e Local a partir do dia 03/12/2009.
Pedimos a todos que divulguem este evento.
Cordialmente,
Secretaria Acadêmica
PPG em História Regional e Local - UNEB
(75) 36313465
Secretaria Acadêmica
PPG em História Regional e Local - UNEB
(75) 36313465
V Encontro Estadual de História - ANPUH-BA
Caros associados da ANPUH-BA:
É com grande satisfação que a diretoria da ANPUH-BA publiciza o sítio oficial do V Encontro Estadual de História, a realizar-se na Univerisdade Católica de Salvador, do dia 27 ao dia 30 de julho de 2010. O endereço da página é: www.ucsal.br/vencontroanpuhba/
Lembramos a todos os associados que o prazo para inscrição de propostas de simpósios temáticos e mini-cursos é até o dia 30 de dezembro de 2009. Ressaltamos que neste encontro realizaremos o concurso de monografias José Calazans, cujo edital se encontra também no sítio, e que demandará um grande esforço de todos os diretores de departamento e coordenadores dos colegiados dos cursos de História para sua ampla divulgação e seu posterior sucesso. Um grande abraço, A diretoria da ANPUH-BA. |
Revista Eletrônica Cadernos de História (UFOP)
Prezados,
A Revista Eletrônica Cadernos de História (UFOP) lança a chamada de trabalhos para a edição ano V nº 1, com seção temática de artigos Religião, Identidade e Cultura e seção livre para resenhas, transcrições comentadas, entrevistas e traduções. O prazo para envio de trabalhos se encerra no dia 1º de março de 2010. Segue em anexo o cartaz com o texto de apresentação do número.
Cordialmente,
Os editores.
Conselho Editorial
Revista Eletrônica Cadernos de História:
publicação do corpo discente do departamento de história da UFOP
Rua do Seminário, s/n - Centro
Mariana - MG
35420-000
CONSCIÊNCIA NEGRA EM FOCO
Conversas de Negros e Sobre Negros (CNSN). Esse é o título do seminário que a Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da UNEB realiza do dia 21 de outubro, às 15h, no Auditório Professor Roberto Santos, do Museu de Ciência e Tecnologia (MC&T) da universidade, localizado no bairro do Imbuí, em Salvador.
Para a iniciativa, gratuita e aberta ao público externo, não há necessidade de inscrição prévia.
“No mês da consciência negra, queremos qualificar o debate sobre questões etnicorraciais, que é uma orientação da lei nacional que inclui a cultura e história afro-brasileira na matriz curricular das escolas do país”, explica o professor Gildeci Leite, um dos coordenadores da iniciativa.
O seminário é organizado pela Coordenação de Literatura do programa estadual Universidade para Todos na UNEB, que utilizará a ação como uma das reuniões mensais para a orientação dos discentes-monitores da instituição no programa.
A programação do seminário reserva a participação de importantes pesquisadores da história e cultura afrodescendente, a exemplo da professora da UNEB Yeda Pessoa de Castro, da docente da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Wlamira Albuquerque e do sociólogo Marco Aurélio Luz, autor do livro Agadá, obra literária considerada referência à compreensão da sociedade africana.
O evento oferece certificado aos participantes de três horas de extensão.
Informações: Proex/UNEB - Tel.: (71) 3371-0107.
ACESSE: http://www.uneb.br/exibe_noticia.jsp?pubid=4377
Informações: Proex/UNEB - Tel.: (71) 3371-0107.
ACESSE: http://www.uneb.br/exibe_noticia.jsp?pubid=4377
Câmara de Cachoeira celebra o Dia Nacional da Consciência Negra
Para marcar o Dia Nacional da Consciência Negra, a Câmara de Vereadores de Cachoeira, cidade histórica do Recôncavo baiano, distante 110 km de Salvador, promove, sexta-feira, 20 de novembro, sessão especial tendo como palestrante convidada, a doutora em Educação, Fátima Aparecia Silva que falará sobre as mobilizações sociais e políticas dos negros na sociedade brasileira.
A Câmara de Vereadores também vai homenagear o ativista político Pedro Erivaldo Francisco, a yalorixá Nilta Dias da Conceição e a educadora e líder comunitária quilombola Juvani Néri Viana Jovelino, em reconhecimento a atuação dos três, em defesa das políticas afirmativas e inclusão social, respeito à liberdade religiosa e valorização cultura e identidade do negro na sociedade cachoeirana.
Ainda como parte das comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra, a Câmara de Vereadores organizou um festival de arte e cultura, que inclui a mostra fotográfica Acontece que São Cachoeiranos, de Alzira Costa, com o registro de imagens de pessoas negras da comunidade em diversos momentos de suas vidas. Consta da programação, uma exposição com obras de artistas negros cachoeiranos, a exemplo do escultor Fory que tem suas obras espalhadas por vários países, além de apresentações de capoeira e samba de roda.(Foto: Povo de Santo)
Alzira Costa: www.alzirajornalista.blogspot.comA Câmara de Vereadores também vai homenagear o ativista político Pedro Erivaldo Francisco, a yalorixá Nilta Dias da Conceição e a educadora e líder comunitária quilombola Juvani Néri Viana Jovelino, em reconhecimento a atuação dos três, em defesa das políticas afirmativas e inclusão social, respeito à liberdade religiosa e valorização cultura e identidade do negro na sociedade cachoeirana.
Ainda como parte das comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra, a Câmara de Vereadores organizou um festival de arte e cultura, que inclui a mostra fotográfica Acontece que São Cachoeiranos, de Alzira Costa, com o registro de imagens de pessoas negras da comunidade em diversos momentos de suas vidas. Consta da programação, uma exposição com obras de artistas negros cachoeiranos, a exemplo do escultor Fory que tem suas obras espalhadas por vários países, além de apresentações de capoeira e samba de roda.(Foto: Povo de Santo)
A grande mídia e a desigualdade racial
DEBATE ABERTO
A grande mídia e a desigualdade racial
Pesquisa do Observatório Brasileiro de Mídia revela posicionamento contrário de grandes revistas e jornais brasileiros em relação aos principais pontos da agenda de interesse da população afrodescendente (ações afirmativas, cotas, Estatuto da Igualdade Racial e demarcação de terras quilombolas).
Venício Lima
O “Dia da Consciência Negra” é comemorado em todo o país na data em que Zumbi – o herói principal da resistência simbolizada pelo quilombo de Palmares – foi morto, 314 anos atrás: 20 de novembro de 1695. Muitas revoltas, fugas e quilombos aconteceram antes da Abolição em 1888.
O Brasil de 2009 é, certamente, outro país. Apesar disso, “os negros continuam em situação de desigualdade, ocupando as funções menos qualificadas no mercado de trabalho, sem acesso às terras ancestralmente ocupadas no campo, e na condição de maiores agentes e vítimas da violência nas periferias das grandes cidades”.
O estudo Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgado em outubro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que, de 1998 a 2008, dobrou o número de negros e pardos com ensino superior. Mesmo assim, os números continuam muito abaixo da média da população branca: só 4,7% de negros e pardos tinham diploma de nível superior em 2008, contra 2,2% dez anos antes. Já na população branca, 14,3% tinham terminado a universidade em 2008. Dez anos antes, eram 9,7%. Entre o 1% com maior renda familiar per capita, apenas 15% eram pretos ou pardos no total da população brasileira.
A grande mídia e a desigualdade racial
Diante desse quadro de desigualdade e injustiça histórica, como tem se comportado a grande mídia na cobertura dos temas de interesse da população negra brasileira, vale dizer, de interesse público?
Uma pesquisa encomendada pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), realizada pelo Observatório Brasileiro de Mídia (OBM), analisou 972 matérias publicadas nos jornais Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e O Globo, e 121 nas revistas semanais Veja, Época e Isto É – 1093 matérias, no total – ao longo de oito anos.
No período compreendido entre 1º de janeiro de 2001 a 31 de dezembro de 2008, foi acompanhada a agenda da promoção da igualdade racial e das políticas de ações afirmativas em torno dos seguintes temas: cotas nas universidades, quilombolas, ação afirmativa, estatuto da igualdade racial, diversidade racial e religiões de matriz africana.
Não é possível reproduzir aqui todos os detalhes da pesquisa. Menciono apenas cinco achados de um Relatório de quase 100 páginas.
1. Com graus diferentes, os jornais observados se posicionaram contrariamente aos principais pontos da agenda de interesse da população afrodescendente. Em toda a pesquisa, as políticas de reparação – ações afirmativas, cotas, Estatuto da Igualdade Racial e demarcação de terras quilombolas - tiveram o maior o percentual de textos com sentidos contrários: 22,2%.
A grande mídia e a desigualdade racial
Diante desse quadro de desigualdade e injustiça histórica, como tem se comportado a grande mídia na cobertura dos temas de interesse da população negra brasileira, vale dizer, de interesse público?
Uma pesquisa encomendada pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), realizada pelo Observatório Brasileiro de Mídia (OBM), analisou 972 matérias publicadas nos jornais Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e O Globo, e 121 nas revistas semanais Veja, Época e Isto É – 1093 matérias, no total – ao longo de oito anos.
No período compreendido entre 1º de janeiro de 2001 a 31 de dezembro de 2008, foi acompanhada a agenda da promoção da igualdade racial e das políticas de ações afirmativas em torno dos seguintes temas: cotas nas universidades, quilombolas, ação afirmativa, estatuto da igualdade racial, diversidade racial e religiões de matriz africana.
Não é possível reproduzir aqui todos os detalhes da pesquisa. Menciono apenas cinco achados de um Relatório de quase 100 páginas.
1. Com graus diferentes, os jornais observados se posicionaram contrariamente aos principais pontos da agenda de interesse da população afrodescendente. Em toda a pesquisa, as políticas de reparação – ações afirmativas, cotas, Estatuto da Igualdade Racial e demarcação de terras quilombolas - tiveram o maior o percentual de textos com sentidos contrários: 22,2%.
3600 famílias quilombolas recebem titulação de terras
3600 famílias quilombolas recebem titulação de terras
ACESSE: http://www.brasil.gov.br/noticias/em_questao/.questao/EQ932a
Para comemorar o 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, o Governo Federal, por meio da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), promove uma série de atividades em todo o País. A principal delas ocorre em Salvador (BA), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Igualdade Racial, Edson Santos. Em ato público na Praça Castro Alves, serão assinados 29 decretos para a titulação de comunidades de quilombos de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.
São 29 comunidades, que receberão a titulação de cerca de 335 mil hectares. Destaque para as 600 famílias da comunidade Kalunga, de Goiás, que receberão 253 mil hectares, em área localizada nos municípios de Monte Alegre, Teresina e Cavalcante. De 2003 até hoje foram expedidos 59 títulos regularizando 174 mil hectares em benefício de 81 comunidades e 4.133 famílias quilombolas.
Também será lançado o Selo Quilombola, marca que será atribuída aos produtos artesanais criados por comunidades de remanescentes de quilombos de todo o País como forma de agregar identidade cultural e valor econômico a essa produção.
Educação – Outras atividades marcam a data, como o lançamento da Fase 2 do A Cor da Cultura, projeto educativo de valorização da cultura afro-brasileira por meio de programas audiovisuais, fruto da parceria entre SEPPIR, Ministério da Educação, Fundação Cultural Palmares, Fundação Roberto Marinho, Petrobras e Centro de Informação e Documentação do Artista Negro (CIDAN). Iniciado em 2004, o projeto está apoiado na Lei nº 10.639/03, que estabelece o ensino da história da África e dos negros brasileiros nas escolas de todo o País. Por meio do novo contrato, a Petrobras destinará R$ 9 milhões para a implementação da nova fase do projeto, que inclui ações presenciais, de comunicação, monitoramento e de produção e distribuição de novos conteúdos.
Memórias da ditadura militar na Bahia continuam encobertas.
Presidente da comissão, Alessandra Prado, mostra documentos de militantes durante ditadura na BA
Criada com a missão de recuperar documentos do período da ditadura militar na Bahia, a Comissão Especial Memórias Reveladas está sentindo na carne o que é o jogo de empurra-empurra das Forças Armadas e dos órgãos que estiveram envolvidos na repressão às ações políticas de esquerda. Quatro meses depois de instituída, a comissão não tem ideia de quando terá acesso aos arquivos que ajudarão a reconstituir o período da história do País que vai do golpe de 1964 à abertura política em 1885.
Os ofícios que a comissão encaminhou aos ministérios militares, solicitando o acesso aos registros do período, deram em nada. A Marinha optou pelo silêncio. O Exército e a Aeronáutica alegaram que a solicitação deveria ser feita ao Ministério da Defesa. E o ministro Nelson Jobim sequer respondeu ao documento, que foi encaminhado pelo secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia, Nelson Pelegrino.
Revanchismo - Não foi diferente na superintendência estadual da Polícia Federal. A direção informou que os documentos foram enviados à sede do órgão, em Brasília. Lá, disseram que todos os documentos da década de 60 e 70 do século passado encontravam-se no Arquivo Nacional da capital federal. Este, por sua vez, informou não ter sido encontrado, no lote que recebeu da PF, nenhum registro relativo à atuação de militantes na Bahia.
É nesse compasso que caminha o trabalho da Comissão Especial Memórias Reveladas na Bahia. Um resultado “frustrante”, como admitiu a coordenadora da comissão, Alessandra Mascarenhas Prado, salientando que o acesso ao acervo em posse de órgãos oficiais é a principal tarefa da comissão.
Alessandra atribui ao “temor de revanchismos e punições” a resistência de setores das Forças Armadas em abrir os arquivos do período da ditadura militar. Uma visão equivocada, no seu entendimento. “O projeto visa a outra coisa. Quer resgatar o respeito da nossa história, e os documentos ainda desconhecidos são parte dessa memória”, assinala a coordenadora.
Não fossem depoimentos gravados, fotos, cartas e desenhos de arquivos particulares de ex-presos políticos baianos e cerca de 30 processos de ex-presidiários que estavam em posse do Conselho Penitenciário do Estado e da Penitenciária Lemos Brito – além de 1.128 folhas digitalizadas de documentos da extinta Polícia Política da Bahia, cedidas pelo Arquivo Nacional do Rio de Janeiro –, o trabalho da comissão poderia ser considerado nulo.
Entre os registros estão o que foi cedido por ex-presos políticos da Penitenciária Lemos Brito, como um desenho feito por Carlos Zanetti do companheiro Magno Burgos, que morreu semana passada, aos 80 anos. Mais velho dos detentos da Galeria F, ocupada por presos políticos, Burgos ultrapassara os 40 anos quando chegou à cadeia. Presos, como José Sérgio Gabrielli, Emiliano José, Jorge Almeida, Carlos Sarno e Paulo Pontes tinham entre 19 e 25 anos.
Patrícia França, do A TARDE
REVOLTA DOS ALFAIATES
Provável autoria de Lucas Dantas, preso entre 12 e 25 de agosto, acusado de lutar pela igualdade e assassinado na praça da Piedade em 8 de novembro de 1799.
Segunda, 16 de novembro, às 22h
Revolta dos Alfaiates
O programa desta segunda-feira fala sobre um dos momentos mais importantes da história do país: a Revolta dos Alfaiates. O processo dramático e violento que pôs fim a Revolta, também conhecida como Inconfidência Baiana, está completando 210 anos. A Conjuração Baiana foi o movimento separatista mais radical do Brasil Colônia. Além de alfaiates, participaram da revolução sapateiros, bordadores, ex-escravos, padres, médicos e advogados.
Com a mudança da capital brasileira de Salvador para o Rio de Janeiro, em 1763, menos recursos foram destinados à cidade baiana. Além disso, o aumento dos impostos e as exigências das colônias contribuíram para piorar as condições de vida da população local. Insatisfeitos, em 1798, diversos setores de classes média e baixa decidiram se reunir e lutar pela instalação de um governo democrático e independente de Portugal.
No entanto, a violenta repressão metropolitana conseguiu desarticular o movimento, que nem chegou a se concretizar. Os membros da elite que estavam envolvidos foram condenados a penas mais leves ou tiveram suas acusações retiradas. Em contrapartida, os populares que encabeçaram o movimento conspiratório foram presos, torturados e, ainda outros, mortos e esquartejados.
Para comentar sobre este episódio histórico, participam do programa a historiadora Maria Helena Flexor, os historiadores Luiz Henrique Tavares, Patricia Valim e Joel Rufino, o jornalista e historiador Marco Morel, e para finalizar, o ritmo tipicamente baiano do grupo Olodum.
O programa é o De lá pra cá, na TV Brasil, às 22h00, segunda-feira, 16/11 - reprisado aos domingos às 18h00.
O programa é o De lá pra cá, na TV Brasil, às 22h00, segunda-feira, 16/11 - reprisado aos domingos às 18h00.
Bridging Two Oceans: Slavery in Indian and Atlantic Worlds
Com vista a estimular o estudo de temáticas relacionadas com a Escravatura e o tráfico de escravos nos Oceanos Atlântico e Indico, o Wilberforce Institute for the Study of Slavery and Emanciaption da Univerdade de Hull no Reino Unido organiza na Cidade do Cabo (África do Sul), nos próximos dias 19 e 22 de Novembro, a Conferência Internacional Bridging Two Oceans: Slavery in Indian and Atlantic Worlds.
Abaixo, enviamos uma cópia do programa da referida Conferência e pedimos que faça o favor de circular a informação por outros colegas e investigadores associados a sua intitutição, bem como por outros institutos Portugueses, em Países de Língua Portuguesa ou de Estudos Portugueses a trabalhar temas semelhantes.
Com os melhores cumprimentos.
Atenciosamente,
A comissão organizadora.
Bridging Two Oceans: Slavery in Indian and Atlantic Worlds
Abaixo, enviamos uma cópia do programa da referida Conferência e pedimos que faça o favor de circular a informação por outros colegas e investigadores associados a sua intitutição, bem como por outros institutos Portugueses, em Países de Língua Portuguesa ou de Estudos Portugueses a trabalhar temas semelhantes.
Com os melhores cumprimentos.
Atenciosamente,
A comissão organizadora.
Bridging Two Oceans: Slavery in Indian and Atlantic Worlds
“Coração parahybano: crônica, literatura e memória”
Você nem foi convidado direito e já está dentro do lançamento virtual do meu livro
“Coração parahybano: crônica, literatura e memória”, que está acontecendo agora, agorinha, na tela do seu computador! Virtual por que?
Porque é só clicar no link www.clotildetavares.com.br/cp e fazer o download do livro completo, em formato .PDF, sem nenhum custo, grátis, dado, de mão beijada.
Não é ótimo?
O livro, que saiu em papel no ano passado, pela Editora Linha Dágua, de João Pessoa-PB, tem sessenta crônicas escolhidas entre as que já publiquei e continuo publicando toda quarta-feira no jornal A União, da capital paraibana.
A seleção dos textos tem como temática principal a história da Paraíba, minhas memórias da infância passada em Campina Grande e comentários sobre livros e autores paraibanos. São 132 páginas, com 60 textos.
Abaixo segue uma pequena bio-bibliografia e fotos. O crédito das fotos vai para o fotógrafo Alex Régis.
Peço que repasse o mais largamente possível. Se você tem blog, linke no seu blog. Se você tem twitter, repasse o link http://migre.me/aFn8 (que faz o mesmo efeito do outro mas tem menos caracteres).
E se você ainda quiser insistir no formato tradicional em papel, com capa em policromia, o livro pode ser comprado por R$ 25,00 no endereço da editora, clicando aqui.
Comente comigo no e-mail clonews@digi.com.br o que achou da leitura!
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O Sabor do Saber Ancestral: VII Feijoada da ACANNE
Você já tem seu prato de najé? Pra quem ainda não tem, a hora é essa. O prato é a senha de entrada para a 7ª Feijoada "O Sabor do Saber Ancestral", realizada pela ACANNE – Associação de Capoeira Angola Navio Negreiro.
Este ano o evento contará com um ciclo de palestras sobre a História da África, debates e mostra de filmes, além de muita capoeira angola e samba de roda. A Acanne reunirá discípulos de diversas regiões do Brasil e do mundo em um programa especial de treinamentos diários, que acontecerão de segunda a quinta (fortalecendo a tradicional roda de sexta-feira) a partir do dia 09 de Novembro.
Onde achar
O prato de najé pode ser facilmente encontrado em uma das centenas lojas e barracas de Salvador que trabalham com folhas e artigos ligados à cultura afro-descendente. Um lugar propício é no Largo 2 de Julho, perto da sede da Acanne. Outra opção é a Feira de São Joaquim, próxima ao ferry-boat, na Cidade Baixa. Aproveite para passear por seus labirínticos corredores e sentir um pouco da essência da cultura popular afro-baiana.
Acesse o link abaixo e veja o vídeo
Rua do Sodré, nº 48 – Largo 2 de Julho - Salvador - Bahia - Brasil
Telefone: 71 3321 7496
Correio eletrônico: mestrerene@yahoo.
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