PRA LÁ DA ESCRAVA ISAURA



O GUARANY, 31 DE MARÇO DE 1885 – P. 2

Realizou-se anteontem, conforme estava anunciado, o benefício espontaneamente promovido, em momento de feliz inspiração, pelo nosso concidadão o Sr. Capitão Augusto Moreira Sampaio, em favor da escrava Honorina, menor de 15 anos, quase branca, e pertencente ao Sr. Manuel Tertuliano de Almeida. 

O CONSTITUCIONAL, 29 DE NOVEMBRO DE 1851 – P. 4

“Informamos agora pelo Sr. Arianni a respeito do fato da exposição de uma escrava branca em leilão na quarta feira, de que demos notícia no nosso Jornal, declaramos que dela não se fez leilão, e que por conseguinte não houve o lance de 920$ réis, mas que foi esse pouco mais ou menos o valor em que a tinha seu senhor – declaramos também que não houve na subscrição para a liberdade da mesma escrava, assinatura alguma de 50$000 réis, e que a maior foi de 20$000 réis.”
“Ela acha-se alugada a servir em uma casa boa, e espera-se a sua liberdade para a qual já há 523$000 réis. Conta-nos que o senhor consente em forrá-la por 600$ réis.”  

AUDIÊNCIA PÚBLICA - COMUNIDADES TRADICIONAIS E QUILOMBOLAS


No dia 31 de outubro de 2014 das 09 às 13 horas no Auditório da Reitoria da UFBA, será promovido uma Audiência Pública sobre Povos e Comunidades Tradicionais, que visa articular o debate, ações políticas e contribuições para um outro modelo de desenvolvimento que inclua as distintas visões de mundo e práticas sociais dos povos e comunidades tradicionais do Brasil.

DOCUMENTOS HISTÓRICOS EM RISCO


Rio de Janeiro (RJ) – Obras raras da Biblioteca Nacional na Zona Portuária são destruídas por mofo e até ratos


Anexo da fundação armazena coleções como a M-18, com 4 mil livros do século XVIII. Doado em 1910, material não foi catalogado.
Longe dos olhos do público, documentos e livros raros estão se deteriorando pela ação de traças, mofo e até ratos num prédio na Região Portuária em que a Fundação Biblioteca Nacional guarda parte de seu acervo. Um dos casos mais graves é o da coleção M-18, que reúne quatro mil livros do século XVIII. O material, doado à biblioteca em 1910, até hoje não foi catalogado. A coleção está armazenada em estantes, num dos depósitos de periódicos, no terceiro andar, por falta de espaço no Departamento de Obras Raras. Alguns livros apresentam mofo e traças, que já consumiram várias páginas. Em outras publicações, não é mais possível ler o texto, devido a manchas amareladas nas folhas, por problemas na conservação.
A coleção M-18, que reúne quatro mil livros do século XVIII e que, apesar de ter sido doada à Biblioteca Nacional em 1910, até hoje não está disponível para consulta pelo público – Alessandro Lo-Bianco / O Globo

Num relatório de 1917, a direção da biblioteca já manifestava preocupação com a coleção M-18 e ressaltava que a falta de pessoal, a Primeira Guerra Mundial, as mudanças políticas e a escassez de recursos impediam o tratamento do acervo. Perguntada sobre o estado de conservação do material, a Biblioteca Nacional informou que aguarda a contratação de 40 concursados para acelerar o processo de tratamento das obras e disponibilizá-las ao público.
Segundo a diretoria da Associação de Servidores da Biblioteca Nacional, o prédio anexo tem sido utilizado como depósito de obras e materiais há mais de uma década, apesar de o ambiente ser inadequado para o armazenamento, e os danos sofridos pelo acervo são irreversíveis. “As condições do anexo são as piores entre os locais de armazenamento de acervo da Biblioteca Nacional”, afirmou, por meio de nota. A entidade também disse que, na sede da Avenida Rio Branco, o acervo é guardado em condições inadequadas, pois o sistema de ar-condicionado funciona de forma precária.
Para pesquisador, situação “é uma vergonha”
De acordo com o arquiteto e historiador Nireu Cavalcanti, é inadmissível que o acervo M-18 ainda não esteja disponível para consultas, pois a biblioteca o recebeu há mais de cem anos:
— O que acontece nos depósitos da biblioteca é um escárnio com a cultura. É uma vergonha. Esses arquivos estão sobrevivendo hoje do carinho de funcionários que estão para se aposentar. Quando eles saírem, vai virar uma bagunça ainda maior. Isso representa o descaso de um país que vê o investimento cultural como algo supérfluo a serviço de uma elite.
Outro material que corre o risco de se perder é o acervo do historiador Marcello de Ipanema, guardado em caixas de papelão, no segundo andar do prédio anexo. Ainda segundo a nota da diretoria da Associação de Servidores da Biblioteca Nacional, o material foi doado pela família do historiador em 2005 e parte dele se encontra em “estado de decomposição”:
— O acervo nunca recebeu tratamento técnico adequado, acumulando poeira, fuligem e sofrendo ataques de insetos e roedores.
Marcello de Ipanema foi por muitos anos membro de um conselho estadual responsável pelo tombamento de bens históricos e culturais, e fez estudos sobre a história da imprensa no Estado do Rio. Segundo pesquisadores, o material mostra como eram catalogados e mapeados bens patrimoniais, culturais e naturais da cidade. Em meio às caixas, há páginas soltas e corroídas da obra “Francisco Manoel da Silva e seu tempo”, do musicólogo e professor Ayres de Andrade Júnior, morto na década de 70. A publicação, que nunca foi reeditada, conta a história musical do Rio entre 1808 e 1865.
A Biblioteca Nacional nega que o acervo de Marcello de Ipanema esteja em estado de deterioração, mas admite que ainda não foi tratado e que estaria sendo encaminhado para ser processado e disponibilizado ao público. Por meio de nota, a instituição informou ser impossível, diante do quadro insuficiente de funcionários, processar todo o acervo. A biblioteca recebe, mensalmente, mais de 25 mil publicações. Segundo a instituição, será feita uma reforma no prédio da Região Portuária, que ampliará em 12 mil metros quadrados a área útil atual, de 15 mil metros quadrados, permitindo a melhora na conservação e na organização.
Também guardado no prédio anexo, o “Saltério de Genebra” tem bolor e páginas rasgadas. A obra é uma compilação de 150 salmos de Davi, metrificados e musicados com notação característica do século XVI. O historiador espanhol especializado em documentos religiosos Magno Rayol, que fazia pesquisas na biblioteca, ressalta a importância da obra:
— Trata-se de uma raridade. Procurei esse material em bibliotecas de outras partes do mundo e soube que estaria aqui. Ele foi entregue à biblioteca há mais de uma década e é único. Se ele se estragar de vez, perderemos uma parte importante do passado.
No depósito cinco, há ainda inúmeros manuscritos de compositores doados à Divisão de Música em péssimo estado, obras em latim e pergaminhos com anotações carimbadas pelo Vaticano dos séculos XIV e XV. A “Ícaro y Dédalo”, do compositor da corte espanhola Juan Hidalgo, está praticamente despedaçada. Próximo dali, amontoada em caixas, há uma peça instrumental de Vivaldi, mofada e corroída, separada em fascículos.
Biblioteca tem 16 técnicos em restauração
No depósito seis, há partituras, periódicos nacionais e estrangeiros, além de edições de manuscritos de grandes mestres da música popular e erudita brasileira, como Ernesto Nazareth e Pixinguinha, doados pela família deste último.
Segundo a Biblioteca Nacional, as áreas de curadoria do acervo estabelecem os critérios de prioridade para restauração e identificam as obras em mau estado de conservação. “Atualmente a biblioteca está com 16 técnicos em restauração para atender à demanda de um acervo estimado em dez milhões de peças”. A biblioteca também informou que este ano adquiriu uma máquina empacotadora a vácuo e que o aparelho embala até mil peças por dia. “Com o uso dessa tecnologia, ganharemos espaço e arrumaremos melhor o acervo sob a nossa guarda”, informou.
Por nota, o Ministério da Cultura informou que fez investimentos nas áreas de preservação e acervo da Biblioteca Nacional que somaram R$ 2,6 milhões em 2012 e R$ 2,5 milhões em 2013. Em 2014, devido aos cortes no orçamento federal, o investimento liberado para a área foi de R$ 1,3 milhão. O órgão afirmou que o o repasse total de recursos para a biblioteca entre 2012 e 2014 foi de R$ 35 milhões.

FONTE: O GLOBO




CAÇADORES DE HISTÓRIA

FONTES PARA A HISTÓRIA DOS AFRICANOS EM PERNAMBUCO IMPERIAL


EMENTA:


A produção historiográfica sobre as experiências africanas na diáspora vem se avolumando desde a década de 1980. No Brasil, em particular, a pesquisa empírica em variadas fontes – algumas inéditas – como os testamentos e inventários post-mortem, possibilitaram aproximarmo-nos das expectativas e perspectivas dos africanos. Mais do que informações sobre a vida material de libertos, testamentos e inventários são pertinentes documentos acerca das relações sociais, medos, anseios, laços familiares e afetivos, graus de parentescos entre livres, forros e cativos. Por outro lado, a documentação eclesiástica, que possui uma forte tradição em estudos de demografia e família na Europa vem sendo constantemente utilizada pelos historiadores sociais no Brasil. Através dos registros paroquiais é possível remontarmos também as redes de compadrio de cativos, forros e livres, além de ser uma ótima ferramenta para perscrutarmos as nações e identidades transétnicas que foram sendo reinventadas nas Américas. Vale ressaltar que os estudos sobre os africanos no Brasil são intensos na região Sudeste e no estado da Bahia. Embora Pernambuco tenha sido a terceira capital do Império a receber grande número de pessoas da África para serem escravizadas, as pesquisas ainda são tímidas no tocante as experiências desses indivíduos na região. Este curso pretende, portanto, discutir como estas e outras fontes podem ser utilizadas na reconstrução da história dos africanos na capital pernambucana na segunda metade do Império.

III Simposio Internacional de Estudios Inquisitoriales: nuevas fronteras


Apresentação

Este Simpósio se propõe empreender um renovado caminho de interpretação do fenômeno inquisitorial. A intenção é ampliar os espaços geográficos da investigação sobre a Inquisição; desenhar novas fronteiras e definir as diretrizes do diálogo entre centro e periferia e, ao mesmo tempo, entre periferia e os centros que elaboraram e criaram o discurso inquisitorial. O desafio é desenvolver uma análise global de uma instituição que influenciou enormemente a vida das sociedades onde se implantou, mas que também se viu afetada por muitos elementos das realidades dentro das quais se foi difundindo, obrigada a negociações múltiplas, seja nos espaços peninsulares, seja nas regiões extra europeias.
Madri, Roma e Lisboa foram centros diretores de uma instituição com uma anterioridade (tardo-medieval), mas onde as novas fronteiras religiosas, geográficas, políticas e culturais do século XV em diante impuseram desafios que conduziram à sua reinvenção constante. A expansão da Inquisição a partir de 1478 não é meramente geográfica e de controle do território, mas também de ampliação jurisdicional. A multiplicação das sedes dos tribunais por três continentes, que incrementou o número de centros inquisitoriais, é concomitante com uma ampliação da vigilância do Santo Ofício sobre os horizontes comportamentais das sociedades.


Este Simpósio será um território aberto para uma investigação historiográfica capaz de assumir o desafio de abrir novas fronteiras na forma de estudar e de interpretar a Inquisição. A fonte inquisitorial será assim utilizada como subsídio para penetrar sociedades e tempos. O novo desafio é conseguir compreender a (re)invenção das sociedades através do fenômeno inquisitorial, desde como se assume e percebe um assunto tão estritamente ibérico como o da limpeza de sangue até como se concebe o papel evangelizador das sociedades católicas dentro e fora do mundo cristão. Trata-se de examinar como a criação de novos centros inquisitoriais reconfigura e reformula a periferia dos comportamentos humanos em sua reprodução social.

ENCRUZILHADAS DA LIBERDADE



UM ESTUDO SOBRE A VIDA DOS ESCRAVOS APÓS A ABOLIÇÃO NO BRASIL

Saber qual o destino dos ex-escravos, o que fizeram e o que pensavam sobre a liberdade após o fim da escravidão é o grande desafio deste livro. Cruzando vários tipos de fontes históricas, o autor reconstrói as histórias de vida de ex-escravos que moravam em grandes fazendas açucareiras do Recôncavo Baiano. A intenção é perceber como as experiências da escravidão foram refletidas no cotidiano dos ex-escravos após a abolição, norteando culturas, escolhas e projetos de liberdade.
• Livro de referência para a área de História.
• A primeira edição, da Editora Unicamp, estava esgotada desde 2006 e sempre foi muito procurada.
• Recebeu o Prêmio Clarence H. Haring (2006-2011) de melhor livro historiográfico da América.
• Walter Fraga é professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Recebeu o Prêmio Jabuti 2010 de melhor livro paradidático, com Uma história da cultura afro-brasileira.      
ACESSE: http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/8107633?PAC_ID=126174 




Palestra: Dr. Durval Muniz de Albuquerque Júnior


Prezado(a)s

A Fundação Pedro Calmon, através do Centro de Memória da Bahia, convida para a palestra “A Feira dos Mitos: a fabricação do folclore e da cultura popular nordestinos”, que será proferida pelo professor Dr. Durval Muniz de Albuquerque Júnior (UFRN) e debatida pela professora Drª Lígia Bellini (UFBA) em 01 de outubro de 2014, às 18 horas, na sala Katia Mattoso – auditório da Biblioteca Pública do Estado da Bahia.
Durval Muniz de Albuquerque Júnior é doutor em História Social pela Unicamp, com pós-doutorado pela Universidade de Barcelona. Autor de diversos livros, dentre eles, A Invenção do Nordeste, História: a arte de inventar o passado, O Morto Vestido para um Ato Inaugural: procedimentos e práticas dos estudos de folclore e de cultura popular, A Feira dos Mitos: a fabricação do folclore e da cultura popular (Nordeste, 1920-1950). Atualmente atua como professor titular na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
 Ligia Bellini é doutora em História pela Universidade de Essex, Reino Unido, com pós-doutorado pela Universidade de Londres. Autora de A coisa obscura: mulher, sodomia e Inquisição no Brasil colonial, e co-organizadora de Formas de crer: ensaios de história religiosa do mundo luso-afro-brasileiro, séculos XIV-XXI e Tecendo histórias: espaço, política e identidade. Atualmente é professora da Universidade Federal da Bahia.

Atenciosamente,
Centro de Memória da Bahia
Fundação Pedro Calmon - Centro de Memória e Arquivo Público da Bahia
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia
Governo do Estado da Bahia
55-71-3117-6067
   



    

  

I SEMINÁRIO DE HISTÓRIA DE COLEÇÕES


A área da história de coleções encontra-se em franco desenvolvimento, tendo nos últimos anos vindo a público numerosos estudos, teses e artigos, quer em Portugal quer a nível internacional. A maior parte destes trabalhos fazem uso de abordagens cruzadas e interdisciplinares.
Com uma autonomia relativamente recente, a história de coleções não só ilumina a história das disciplinas representadas nas coleções como também a investigação contemporânea nas próprias disciplinas aí representadas, bem como os processos científicos associados à recolha e documentação; o trânsito de conhecimento e objetos entre pessoas, instituições e países; o comércio e  as trocas comerciais e, mais geralmente, a história política e social, nas suas múltiplas vertentes.
Dada a importância e transversalidade da área, bem como a necessidade de a aprofundar e estruturar, o Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa organiza, a partir deste ano e com edição anual, o Seminário de História de Coleções (SHC).
Com data marcada nos dias 19, 20 e 21 de novembro de 2014, o SHC1 é dedicado às coleções científicas do próprio MUHNAC, herdeiras de perto de 400 anos de estudo das ciências em Portugal e reveladoras das práticas e discursos produzidos nas instituições ancoradas no espaço da antiga colina da Cotovia: o Colégio jesuíta da Cotovia (1619), o Colégio dos Nobres (1761), a Escola Politécnica (1837) e a Faculdade de Ciências (1911).

INSCRIÇÕES:
De 21 de julho a 14 de novembro
Regular: 30 euros
Estudantes: 20 euros
MUHNAC e ULisboa: gratuito
Pagamento por transferência bancária para: Universidade de Lisboa (MUHNAC) / CGD NIB 0035 0824 0001020073037

Para confirmação da inscrição, envie o nome, instituição, comprovativo de pagamento, comprovativo de estudante (se aplicável) e NIF para recibo para: dfelismino@museus.ul.pt

ELEIÇÕES DOS COLEGIADOS SETORIAIS DE CULTURA DA BAHIA - 2014



INFORMATIVO ESPECIAL

De acordo com a Lei Orgânica de Cultura do Estado da Bahia nº 12.365, de 30 de novembro de 2011 que dispõe sobre a Política Estadual de Cultura  e institui o Sistema Estadual de Cultura do Estado da Bahia, esta previsto a criação dos Colegiados Setoriais de Cultura da Bahia que representarão diversos segmentos de cultura junto a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia/Governo do Estado da Bahia.

O que é um Colegiado Setorial?

Colegiado Setorial é um grupo de pessoas que representam um setor diante da sociedade e do poder público.

Qual o papel dos Colegiados?

Os colegiados terão o papel de orientar e respaldar decisões políticas voltadas a cada área/segmento, atuando como instâncias de consulta, participação e controle social das ações promovidas pelos órgãos do governo.

O que significa participar do Colegiado Setorial de Arquivos e Memória

Esta será a primeira eleição para este Colegiado podendo, de forma legitima, participar das decisões relacionadas a Arquivos e Memória no âmbito do Governo Estadual.
Efetivando a criação do Colegiado do segmento os eleitos serão responsável, também, pela criação de seu regimento (Conheça a atuação de Colegiados efetivados por meio do seguinte blog: http://colegiadossetoriais.blogspot.com.br/ 

Composição dos Colegiados

Cada colegiado será individualmente integrado por nove membros, sendo três do Poder Público, indicados pelo Secretário de Cultura, e seis da sociedade civil eleitos através deste processo participativo e democrático. Todos terão seus devidos suplentes. Os integrantes serão designados para mandato de dois anos (biênio de 2015 e 2016).
Como e quando serão as eleições


Para participar das eleições dos Colegiados Setoriais de Cultura da Bahia, como eleitor ou como candidato, é necessário efetuar um cadastrado na plataforma eleitoral (http://cultura.plataformavirtualdevotacao.com.br/SelecaoSetorial.aspx) até o dia 20 de setembro de 2014.

As eleições ocorrerão, também através de sistema online, entre os dias 03 de outubro a 03 de novembro de 2014.

Observações importantes

Para garantir a legitimidade do colegiado precisamos ter, no mínimo, 30 (trinta) cadastros válidos como eleitores, sendo o mínimo de 12 (doze) candidatos.
Nenhum funcionário público (administração pública federal, estadual, distrital ou municipal) detentor de cargo comissionado poderá se cadastrar como eleitor e/ou candidato.

Funcionários (servidores efetivos, cargos comissionados e REDA) da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia ou de suas unidades, também não podem se cadastrar como eleitor e/ou candidato.

Para se cadastrar é necessário que o interessado tenha no mínimo 18 anos, residir no Estado da Bahia e atuar no segmento ao qual esta se cadastrando.

LANÇAMENTO: ENTRE O FRUTO E O OURO


Organizado por Philipe Murillo Carvalho e Erahsto Felício de Sousa, a obra é composta por nove artigos produzidos por historiadores/as da nova geração que se debruçaram sobre temas e documentos inéditos ou pouco estudados. É um livro imperdível! Veja abaixo a relação de trabalhos:

1) Da escravidão para o trabalho livre: abolição do cativeiro e o destino dos libertos no sul da Bahia - Ronaldo Lima

2) A sociedade Monte Pio dos Artistas de Itabuna: trabalhadores, cultura associativa e o republicanismo dos de baixo, 1920-1930. Philipe Murillo Carvalho

3) Papai Noel, os mendigos e a liberdade: uma história do controle social em Itabuna (1950-64) - Erahsto Felício de Sousa

4) Sexualidades em evidência: prostituição feminina, desigualdades de gênero e sociabilidades no meretrício itabunense (1940-1950) - Carolina Dos Anjos

5) Itabuna no trono da beleza nacional: discursos de progresso e idealização feminina na imprensa itabunense, 1950-1962 - Adriana Oliveira

6) A experiência da Frente de Mobilização Popular: emancipações e movimentos sociais no sul da Bahia - Soanne Cristino

7) “Eu vim realmente pra vê se eu melhorava de vida”: trajetórias e expectativas de migrantes em Itabuna-Ba (1980) - Priscila Glória

8) Nas coroas, nos mangues e na maré: As vivências das pescadoras do São Miguel e Teotônio Vilela em Ilhéus-BA (1980-2007) Fabiana Santana Andrade

9) A região cacaueira nas malhas das percepções e do tempo: produção cultural no sul da Bahia no interlúdio do século XX - Danilo Ornelas


Curtam nossa página https://www.facebook.com/pages/Mondrongo/554313147949520?fref=ts — com Danilo Ornelas, Fabiana Santana Andrade, Ronaldo Lima, Adriana Oliveira, Soanne Cristino, Priscila Glória e Carolina Dos Anjos. 

“Documentos do Arquivo e Revoltas Escravas”


A última edição do projeto Quintas na Quinta acontece no dia 28 de agosto, às 14h30, no Arquivo Público do Estado da Bahia. Com o tema “Documentos do Arquivo e Revoltas Escravas”, o encontro recebe como convidado o historiador, pesquisador e professor do Departamento de História da Universidade Federal da Bahia, João José Reis. Para facilitar o deslocamento dos participantes, um ônibus gratuito sairá às 14h, do Teatro Castro Alves para o Arquivo Público, com retorno às 17h. O ponto de encontro é na biblioteca do Teatro.

SEMINÁRIO INTERNACIONAL “CULTURA, POLÍTICA E TRABALHO NA ÁFRICA MERIDIONAL"


O prazo para inscrições de propostas para o Seminário Internacional “Cultura, Política e Trabalho na África Meridional” está aberto até 25 de setembro próximo.  O evento, que irá ocorrer na UNICAMP (Campinas, Brasil) de 11 a 14 de maio de 2015, propõe uma reflexão sobre a África Meridional, enfatizando o ponto de vista africano em detrimento das políticas e experiências coloniais. Organizado pelo CECULT e pelo Harriet Tubman Institute da York University, o seminário oferece a oportunidade para estreitar laços entre pesquisadores e estudantes dos dois centros, mas também acolhe parceiros vinculados a outras instituições de ensino e pesquisa nas Américas, Europa e África. 

Clique aqui para mais informações sobre os objetivos do Seminário e receber instruções como fazer sua inscrição.

ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA TERÁ ATENDIMENTO SUSPENSO


Devido às obras de recuperação do telhado, forro e assoalho do Arquivo Público do Estado da Bahia, no bairro da Baixa de Quintas, a Fundação Pedro Calmon/SecultBa informa que a partir do dia 08 de setembro de 2014, estará suspenso, temporariamente, o atendimento ao público prestado pelo Arquivo. Saiba mais: http://goo.gl/tyeFfv

SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES NO ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA


Portaria nº 143 /2014, de 04 de Agosto de 2014

A Diretora Geral da Fundação Pedro Calmon – Centro de Memória e Arquivo Público da Bahia, no uso de suas atribuições legais, Considerando o início das obras de recuperação total do telhado e forro, e assoalho do Arquivo Público do Estado da Bahia – APEB, no último dia 07 de Julho de 2014.

Considerando a necessidade de remanejamento dos setores do APEB, por conta das mencionadas obras de reforma. Considerando a segurança do patrimônio arquitetônico e documental e da integridade física dos funcionários, estudantes, pesquisadores e estudiosos
comumente presentes ao APEB.

INFORMA:
Art. I - A SUSPENSÃO do atendimento ao público, a saber:

Parágrafo Primeiro – a partir do dia 11 de Agosto de 2014, estará suspenso,
temporariamente, o atendimento ao público na Biblioteca Francisco Vicente Vianna – APEB.

Parágrafo Segundo – a partir do dia 08 de Setembro de 2014, estarão suspensos, temporariamente, todo e qualquer atendimento ao público e prestação de serviços, e visitação, inclusive à Sala de Consulta de Manuscritos e Impressos do APEB.

O término das suspensões, ora indicadas, dependerá de cronograma definido pela empresa executora das obras de recuperação total do telhado e forro, e assoalho do Arquivo Público do Estado da Bahia, e será passível de novo comunicado, a ser divulgado em imprensa oficial e outros órgãos de imprensa, e nas redes sociais.

Salvador Bahia, 04 de Agosto de 2014.
Maria de Fátima Fróes e Almeida Souto Maior

Diretora Geral
Fonte: Diário Oficial do Estado da Bahia 
Salvador, 25 de agosto de 2014
Nº 21.486

TERCEIRA BIENAL DA BAHIA – ARQUIVO E FICÇÃO – QUINTAS NA QUINTA


ARQUIVO PÚBLICO – DISCUSSÕES SOBRE PATRIMÔNIO 

Na oportunidade as discussões estarão centradas no patrimônio arquitetônico o "Solar da Quinta do Tanque" que repercute diretamente na preservação e no acesso do patrimônio arquivístico do APEB.

Convidadas: Fátima Fróes, diretora geral da Fundação Pedro Calmon / Secretaria de Cultura do Estado; Maria Teresa Navarro de Britto Matos, diretora do Arquivo Público do Estado da Bahia / Fundação Pedro Calmon; e Professora Rita de Cássia Rosado, coordenadora de Pesquisa do Arquivo Público do Estado da Bahia / Fundação Pedro Calmon.

Local: Arquivo Público do Estado da Bahia
Quando: 7 de agosto, às: 14:30
Endereço: Ladeira Quinta dos Lázaros - Baixa de Quintas / Salvador
Condução gratuita: Ônibus gratuito saindo do TCA para o Arquivo Público, às 14h  
Ponto de encontro na bilheteria do TCA
OBS: Não é permitida a entrada de pessoas trajando bermuda


RESULTADO DO CONCURSO “VÁRIAS HISTÓRIAS 2014”


Temos a satisfação de divulgar o resultado do Concurso “Várias Histórias 2014”, que contou com a avaliação dos professores Margarida de Souza Neves e Leonardo Affonso de Miranda Pereira, ambos do Departamento de História da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Agradecemos a todos os candidatos pela participação, concorrendo em um processo seletivo bastante disputado em vista da qualidade dos trabalhos apresentados.
Parabenizamos os aprovados, certos de que seus livros contribuirão para manter o perfil e o padrão de excelência da Coleção “Várias Histórias”, assim como para ampliar a produção e os debates no campo da História Social.

Seguem os autores e trabalhos selecionados, em ordem de classificação:

1º lugar - Iacy Maia Mata, Conspirações da "Raça de Cor": escravidão, liberdade e tensões raciais em Santiago de Cuba (1864-1881).

2º lugar - Robério Santos Souza, "Se eles são livres ou escravos": Escravidão e trabalho livre nos canteiros da Estrada de Ferro São Francisco, da Bahia – 1858-1863.

3º lugar - Ana Flávia Cernic Ramos, As máscaras de Lélio. Política, humor e indeterminação histórica nas crônicas de Machado de Assis (1883-1886).


4º lugar – Larissa Rosa Corrêa,"Disseram que eu voltei americanizada": relações sindicais Brasil-Estados Unidos na ditadura civil-militar (1961-1978).

FONTE: 

CONVERSANDO COM SUA HISTÓRIA: A ARTE DA PRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MEMÓRIA


Prezado(a)s,

O mês de agosto da 12ª edição do curso Conversando com a sua História será realizado em parceria com o Museu de Arte Moderna da Bahia MAM, tendo como tema “A arte da produção e organização da memória”, e integrará a programação da 3º Bienal da Bahia, compondo o projeto Campo Gravitacional: arquivo e ficção, sob a curadoria de Ana Pato. O supracitado projeto visa observar e discutir as práticas e os procedimentos em torno dos espaços da memória, mais especificamente dos arquivos e bibliotecas. O projeto prevê uma série de ações, que tem como pressuposto a problemática do arquivo, tendo a arte contemporânea como fio condutor. Nesse sentido, o objetivo dos encontros é discutir a arquitetura da memória, a natureza burocrática dos arquivos, a memória oral, histórias e ficções dos espaços de memória da Bahia e a (in)visibilidade dos arquivos. Para tanto, diferentes instituições foram convidadas para apresentar seus acervos bem como historicizar a instituição a partir da proposta que deu origem a mesma, o projeto inicial, seus fundadores, colaboradores e mantenedores.
A atividade acontece todas as segundas-feiras, às 17 horas, na sala Kátia Mattoso - auditório da Biblioteca Pública do Estado da Bahia
Programação:

Agosto – A arte da produção e organização da memória
04/08 – Entre o público e o privado: a construção da memória sobre a Bahia
Mosteiro de São Bento
Palestrante: Alícia Duhá Lose
Palestra: O Privado de interesse público: construção da memória no Mosteiro de São Bento da Bahia.

Arquivo Público do Estado Da Bahia
Palestrante: Maria Teresa Navarro de Britto Matos
Palestra: Memória e História do Arquivo Público do Estado da Bahia: 1890 a 2014
 Mediadora: Ana Pato

11/08 – A arquitetura da organização arquivística: práticas e procedimentos
Instituto Histórico e Geográfico da Bahia
Palestrante: Maria Helena Flexor
Palestra: Práticas e procedimentos em arquivos: visão de pesquisadora

Fundação Gregório de Mattos
Palestrante: Ruth Marcellino da Motta Silveira
Palestra: "O Arquivo Histórico Municipal de Salvador: registro vivo da história da primeira Capital do Brasil"
Mediadora: Fátima Fróes

18/08 – Tipologias de espaços de memória
 Terreiro Ilê Axé Opó Afonjá
Palestrante: Marcos Santana
Palestra: "Conhecendo quem somos, amamos e preservamos o que temos!"

Escola Parque
Palestrante: Tyrone Braga Santiago
Palestra: CECR - Escola Parque: 64 anos de educação integral e integração com a comunidade

Museu de Arte Moderna
Palestrante: Marcelo Rezende
Palestra: "A reinvenção da memória".
Mediador: Luiz Freire

25/08 – Descortinando a memória através da oralidade e da arte
Centro de Estudos Afro-orientais
Palestrante: Luzia Reis
Palestra: O Centro de Estudos Afro Orientais: arquivos, memórias e histórias
Terreiro Pilão de Prata
Palestrante: Pai Air

Teatro Vila Velha
Palestrante: Márcio Meirelles
Palestra: “A memória é uma ilha de edição”
 Mediadora: Suki Vilas Boas

01/09 – Tecendo histórias entre papeis, fotografias e itens museais
 Fundação Pierre Verger
Palestrante: Ângela Elisabeth Lühning
Palestra: O que fotos dizem e não dizem: o acervo da Fundação Pierre Verger.

Centro de Memória da Bahia
Palestrante: Walter Silva
Palestra: Centro de Memória da Bahia: olhares republicanos sobre a Bahia
Mafro - Palestrante: Graça Teixeira
Mediadora: Jamile Borges

Atenciosamente,
 Centro de Memória da Bahia
Fundação Pedro Calmon - Centro de Memória e Arquivo Público da Bahia
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia
Governo do Estado da Bahia

55-71-3117-6067