PRA LÁ DA ESCRAVA ISAURA
O
GUARANY, 31 DE MARÇO DE 1885 – P. 2
Realizou-se
anteontem, conforme estava anunciado, o benefício espontaneamente promovido, em
momento de feliz inspiração, pelo nosso concidadão o Sr. Capitão Augusto
Moreira Sampaio, em favor da escrava Honorina, menor de 15 anos, quase branca,
e pertencente ao Sr. Manuel Tertuliano de Almeida.
O CONSTITUCIONAL, 29 DE NOVEMBRO DE 1851 – P. 4
“Informamos agora pelo Sr. Arianni a respeito do fato da exposição de uma escrava branca em leilão na quarta feira, de que demos notícia no nosso Jornal, declaramos que dela não se fez leilão, e que por conseguinte não houve o lance de 920$ réis, mas que foi esse pouco mais ou menos o valor em que a tinha seu senhor – declaramos também que não houve na subscrição para a liberdade da mesma escrava, assinatura alguma de 50$000 réis, e que a maior foi de 20$000 réis.”
“Ela acha-se alugada a servir em uma casa boa, e espera-se a sua liberdade para a qual já há 523$000 réis. Conta-nos que o senhor consente em forrá-la por 600$ réis.”
FONTE: memoria.bn.br
AUDIÊNCIA PÚBLICA - COMUNIDADES TRADICIONAIS E QUILOMBOLAS
No dia 31 de outubro de 2014
das 09 às 13 horas no Auditório da Reitoria da UFBA, será promovido uma
Audiência Pública sobre Povos e Comunidades Tradicionais, que visa articular o
debate, ações políticas e contribuições para um outro modelo de desenvolvimento
que inclua as distintas visões de mundo e práticas sociais dos povos e
comunidades tradicionais do Brasil.
DOCUMENTOS HISTÓRICOS EM RISCO
Rio de Janeiro (RJ) – Obras raras da Biblioteca Nacional na
Zona Portuária são destruídas por mofo e até ratos
Anexo da fundação armazena coleções como a M-18, com 4 mil
livros do século XVIII. Doado em 1910, material não foi catalogado.
Longe dos olhos do público, documentos e livros raros estão
se deteriorando pela ação de traças, mofo e até ratos num prédio na Região
Portuária em que a Fundação Biblioteca Nacional guarda parte de seu acervo. Um
dos casos mais graves é o da coleção M-18, que reúne quatro mil livros do
século XVIII. O material, doado à biblioteca em 1910, até hoje não foi
catalogado. A coleção está armazenada em estantes, num dos depósitos de
periódicos, no terceiro andar, por falta de espaço no Departamento de Obras
Raras. Alguns livros apresentam mofo e traças, que já consumiram várias
páginas. Em outras publicações, não é mais possível ler o texto, devido a
manchas amareladas nas folhas, por problemas na conservação.
A coleção M-18, que reúne quatro mil livros do século XVIII
e que, apesar de ter sido doada à Biblioteca Nacional em 1910, até hoje não está
disponível para consulta pelo público – Alessandro Lo-Bianco / O Globo
Num relatório de 1917, a direção da biblioteca já
manifestava preocupação com a coleção M-18 e ressaltava que a falta de pessoal,
a Primeira Guerra Mundial, as mudanças políticas e a escassez de recursos
impediam o tratamento do acervo. Perguntada sobre o estado de conservação do
material, a Biblioteca Nacional informou que aguarda a contratação de 40
concursados para acelerar o processo de tratamento das obras e
disponibilizá-las ao público.
Segundo a diretoria da Associação de Servidores da
Biblioteca Nacional, o prédio anexo tem sido utilizado como depósito de obras e
materiais há mais de uma década, apesar de o ambiente ser inadequado para o
armazenamento, e os danos sofridos pelo acervo são irreversíveis. “As condições
do anexo são as piores entre os locais de armazenamento de acervo da Biblioteca
Nacional”, afirmou, por meio de nota. A entidade também disse que, na sede da
Avenida Rio Branco, o acervo é guardado em condições inadequadas, pois o
sistema de ar-condicionado funciona de forma precária.
Para pesquisador, situação “é uma vergonha”
De acordo com o arquiteto e historiador Nireu Cavalcanti, é
inadmissível que o acervo M-18 ainda não esteja disponível para consultas, pois
a biblioteca o recebeu há mais de cem anos:
— O que acontece nos depósitos da biblioteca é um escárnio
com a cultura. É uma vergonha. Esses arquivos estão sobrevivendo hoje do
carinho de funcionários que estão para se aposentar. Quando eles saírem, vai
virar uma bagunça ainda maior. Isso representa o descaso de um país que vê o
investimento cultural como algo supérfluo a serviço de uma elite.
Outro material que corre o risco de se perder é o acervo do
historiador Marcello de Ipanema, guardado em caixas de papelão, no segundo
andar do prédio anexo. Ainda segundo a nota da diretoria da Associação de
Servidores da Biblioteca Nacional, o material foi doado pela família do
historiador em 2005 e parte dele se encontra em “estado de decomposição”:
— O acervo nunca recebeu tratamento técnico adequado,
acumulando poeira, fuligem e sofrendo ataques de insetos e roedores.
Marcello de Ipanema foi por muitos anos membro de um
conselho estadual responsável pelo tombamento de bens históricos e culturais, e
fez estudos sobre a história da imprensa no Estado do Rio. Segundo
pesquisadores, o material mostra como eram catalogados e mapeados bens
patrimoniais, culturais e naturais da cidade. Em meio às caixas, há páginas
soltas e corroídas da obra “Francisco Manoel da Silva e seu tempo”, do
musicólogo e professor Ayres de Andrade Júnior, morto na década de 70. A
publicação, que nunca foi reeditada, conta a história musical do Rio entre 1808
e 1865.
A Biblioteca Nacional nega que o acervo de Marcello de
Ipanema esteja em estado de deterioração, mas admite que ainda não foi tratado
e que estaria sendo encaminhado para ser processado e disponibilizado ao
público. Por meio de nota, a instituição informou ser impossível, diante do
quadro insuficiente de funcionários, processar todo o acervo. A biblioteca
recebe, mensalmente, mais de 25 mil publicações. Segundo a instituição, será
feita uma reforma no prédio da Região Portuária, que ampliará em 12 mil metros
quadrados a área útil atual, de 15 mil metros quadrados, permitindo a melhora
na conservação e na organização.
Também guardado no prédio anexo, o “Saltério de Genebra” tem
bolor e páginas rasgadas. A obra é uma compilação de 150 salmos de Davi,
metrificados e musicados com notação característica do século XVI. O
historiador espanhol especializado em documentos religiosos Magno Rayol, que
fazia pesquisas na biblioteca, ressalta a importância da obra:
— Trata-se de uma raridade. Procurei esse material em
bibliotecas de outras partes do mundo e soube que estaria aqui. Ele foi
entregue à biblioteca há mais de uma década e é único. Se ele se estragar de
vez, perderemos uma parte importante do passado.
No depósito cinco, há ainda inúmeros manuscritos de
compositores doados à Divisão de Música em péssimo estado, obras em latim e
pergaminhos com anotações carimbadas pelo Vaticano dos séculos XIV e XV. A
“Ícaro y Dédalo”, do compositor da corte espanhola Juan Hidalgo, está
praticamente despedaçada. Próximo dali, amontoada em caixas, há uma peça
instrumental de Vivaldi, mofada e corroída, separada em fascículos.
Biblioteca tem 16 técnicos em restauração
No depósito seis, há partituras, periódicos nacionais e
estrangeiros, além de edições de manuscritos de grandes mestres da música
popular e erudita brasileira, como Ernesto Nazareth e Pixinguinha, doados pela
família deste último.
Segundo a Biblioteca Nacional, as áreas de curadoria do
acervo estabelecem os critérios de prioridade para restauração e identificam as
obras em mau estado de conservação. “Atualmente a biblioteca está com 16
técnicos em restauração para atender à demanda de um acervo estimado em dez
milhões de peças”. A biblioteca também informou que este ano adquiriu uma
máquina empacotadora a vácuo e que o aparelho embala até mil peças por dia.
“Com o uso dessa tecnologia, ganharemos espaço e arrumaremos melhor o acervo
sob a nossa guarda”, informou.
Por nota, o Ministério da Cultura informou que fez
investimentos nas áreas de preservação e acervo da Biblioteca Nacional que
somaram R$ 2,6 milhões em 2012 e R$ 2,5 milhões em 2013. Em 2014, devido aos
cortes no orçamento federal, o investimento liberado para a área foi de R$ 1,3
milhão. O órgão afirmou que o o repasse total de recursos para a biblioteca
entre 2012 e 2014 foi de R$ 35 milhões.
FONTE: O GLOBO
ACESSE A MATÉRIA NA ÍNTEGRA: http://defender.org.br/noticias/nacional/rio-de-janeiro-rj-obras-raras-da-biblioteca-nacional-na-zona-portuaria-sao-destruidas-por-mofo-e-ate-ratos/
FONTES PARA A HISTÓRIA DOS AFRICANOS EM PERNAMBUCO IMPERIAL
EMENTA:
A produção historiográfica
sobre as experiências africanas na diáspora vem se avolumando desde a década de
1980. No Brasil, em particular, a pesquisa empírica em variadas fontes –
algumas inéditas – como os testamentos e inventários post-mortem, possibilitaram
aproximarmo-nos das expectativas e perspectivas dos africanos. Mais do que
informações sobre a vida material de libertos, testamentos e inventários são
pertinentes documentos acerca das relações sociais, medos, anseios, laços
familiares e afetivos, graus de parentescos entre livres, forros e cativos. Por
outro lado, a documentação eclesiástica, que possui uma forte tradição em
estudos de demografia e família na Europa vem sendo constantemente utilizada
pelos historiadores sociais no Brasil. Através dos registros paroquiais é
possível remontarmos também as redes de compadrio de cativos, forros e livres,
além de ser uma ótima ferramenta para perscrutarmos as nações e identidades
transétnicas que foram sendo reinventadas nas Américas. Vale ressaltar que os
estudos sobre os africanos no Brasil são intensos na região Sudeste e no estado
da Bahia. Embora Pernambuco tenha sido a terceira capital do Império a receber
grande número de pessoas da África para serem escravizadas, as pesquisas ainda
são tímidas no tocante as experiências desses indivíduos na região. Este curso
pretende, portanto, discutir como estas e outras fontes podem ser utilizadas na
reconstrução da história dos africanos na capital pernambucana na segunda
metade do Império.
III Simposio Internacional de Estudios Inquisitoriales: nuevas fronteras
Apresentação
Este Simpósio se propõe
empreender um renovado caminho de interpretação do fenômeno inquisitorial. A
intenção é ampliar os espaços geográficos da investigação sobre a Inquisição;
desenhar novas fronteiras e definir as diretrizes do diálogo entre centro e periferia
e, ao mesmo tempo, entre periferia e os centros que elaboraram e criaram o
discurso inquisitorial. O desafio é desenvolver uma análise global de uma
instituição que influenciou enormemente a vida das sociedades onde se
implantou, mas que também se viu afetada por muitos elementos das realidades
dentro das quais se foi difundindo, obrigada a negociações múltiplas, seja nos
espaços peninsulares, seja nas regiões extra europeias.
Madri, Roma e Lisboa foram
centros diretores de uma instituição com uma anterioridade (tardo-medieval),
mas onde as novas fronteiras religiosas, geográficas, políticas e culturais do
século XV em diante impuseram desafios que conduziram à sua reinvenção
constante. A expansão da Inquisição a partir de 1478 não é meramente geográfica
e de controle do território, mas também de ampliação jurisdicional. A
multiplicação das sedes dos tribunais por três continentes, que incrementou o
número de centros inquisitoriais, é concomitante com uma ampliação da
vigilância do Santo Ofício sobre os horizontes comportamentais das sociedades.
Este Simpósio será um
território aberto para uma investigação historiográfica capaz de assumir o
desafio de abrir novas fronteiras na forma de estudar e de interpretar a
Inquisição. A fonte inquisitorial será assim utilizada como subsídio para
penetrar sociedades e tempos. O novo desafio é conseguir compreender a
(re)invenção das sociedades através do fenômeno inquisitorial, desde como se
assume e percebe um assunto tão estritamente ibérico como o da limpeza de
sangue até como se concebe o papel evangelizador das sociedades católicas
dentro e fora do mundo cristão. Trata-se de examinar como a criação de novos
centros inquisitoriais reconfigura e reformula a periferia dos comportamentos
humanos em sua reprodução social.
ENCRUZILHADAS DA LIBERDADE
UM ESTUDO SOBRE A VIDA DOS ESCRAVOS APÓS A ABOLIÇÃO
NO BRASIL
Saber qual o destino dos ex-escravos, o que fizeram
e o que pensavam sobre a liberdade após o fim da escravidão é o grande desafio
deste livro. Cruzando vários tipos de fontes históricas, o autor reconstrói as
histórias de vida de ex-escravos que moravam em grandes fazendas açucareiras do
Recôncavo Baiano. A intenção é perceber como as experiências da escravidão
foram refletidas no cotidiano dos ex-escravos após a abolição, norteando
culturas, escolhas e projetos de liberdade.
• Livro de referência para a área de História.
• A primeira edição, da Editora Unicamp, estava
esgotada desde 2006 e sempre foi muito procurada.
• Recebeu o Prêmio Clarence H. Haring (2006-2011)
de melhor livro historiográfico da América.
• Walter Fraga é professor da Universidade Federal
do Recôncavo da Bahia (UFRB). Recebeu o Prêmio Jabuti 2010 de melhor livro
paradidático, com Uma história da cultura afro-brasileira.
ACESSE: http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/8107633?PAC_ID=126174
Palestra: Dr. Durval Muniz de Albuquerque Júnior
Prezado(a)s
A Fundação Pedro Calmon, através do Centro de
Memória da Bahia, convida para a palestra “A Feira dos Mitos: a fabricação do
folclore e da cultura popular nordestinos”, que será proferida pelo professor
Dr. Durval Muniz de Albuquerque Júnior (UFRN) e debatida pela professora Drª
Lígia Bellini (UFBA) em 01 de outubro de 2014, às 18 horas, na sala Katia
Mattoso – auditório da Biblioteca Pública do Estado da Bahia.
Durval Muniz de Albuquerque Júnior é doutor em
História Social pela Unicamp, com pós-doutorado pela Universidade de Barcelona.
Autor de diversos livros, dentre eles, A Invenção do Nordeste, História: a arte
de inventar o passado, O Morto Vestido para um Ato Inaugural: procedimentos e
práticas dos estudos de folclore e de cultura popular, A Feira dos Mitos: a
fabricação do folclore e da cultura popular (Nordeste, 1920-1950). Atualmente
atua como professor titular na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Ligia
Bellini é doutora em História pela Universidade de Essex, Reino Unido, com
pós-doutorado pela Universidade de Londres. Autora de A coisa obscura: mulher,
sodomia e Inquisição no Brasil colonial, e co-organizadora de Formas de crer:
ensaios de história religiosa do mundo luso-afro-brasileiro, séculos XIV-XXI e
Tecendo histórias: espaço, política e identidade. Atualmente é professora da
Universidade Federal da Bahia.
Atenciosamente,
Centro de Memória da Bahia
Fundação Pedro Calmon - Centro de Memória e Arquivo
Público da Bahia
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia
Governo do Estado da Bahia
55-71-3117-6067
I SEMINÁRIO DE HISTÓRIA DE COLEÇÕES
A área da história de coleções
encontra-se em franco desenvolvimento, tendo nos últimos anos vindo a público
numerosos estudos, teses e artigos, quer em Portugal quer a nível
internacional. A maior parte destes trabalhos fazem uso de abordagens cruzadas e
interdisciplinares.
Com uma autonomia relativamente
recente, a história de coleções não só ilumina a história das disciplinas
representadas nas coleções como também a investigação contemporânea nas
próprias disciplinas aí representadas, bem como os processos científicos
associados à recolha e documentação; o trânsito de conhecimento e objetos entre
pessoas, instituições e países; o comércio e
as trocas comerciais e, mais geralmente, a história política e social,
nas suas múltiplas vertentes.
Dada a importância e
transversalidade da área, bem como a necessidade de a aprofundar e estruturar,
o Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa
organiza, a partir deste ano e com edição anual, o Seminário de História de
Coleções (SHC).
Com data marcada nos dias 19,
20 e 21 de novembro de 2014, o SHC1 é dedicado às coleções científicas do
próprio MUHNAC, herdeiras de perto de 400 anos de estudo das ciências em
Portugal e reveladoras das práticas e discursos produzidos nas instituições ancoradas
no espaço da antiga colina da Cotovia: o Colégio jesuíta da Cotovia (1619), o
Colégio dos Nobres (1761), a Escola Politécnica (1837) e a Faculdade de
Ciências (1911).
INSCRIÇÕES:
De 21 de julho a 14 de novembro
Regular: 30 euros
Estudantes: 20 euros
MUHNAC e ULisboa: gratuito
Pagamento por transferência
bancária para: Universidade de Lisboa (MUHNAC) / CGD NIB 0035 0824
0001020073037
Para confirmação da inscrição,
envie o nome, instituição, comprovativo de pagamento, comprovativo de estudante
(se aplicável) e NIF para recibo para: dfelismino@museus.ul.pt
ACESSE: Inscrições
ELEIÇÕES DOS COLEGIADOS SETORIAIS DE CULTURA DA BAHIA - 2014
INFORMATIVO ESPECIAL
De acordo com a Lei Orgânica de
Cultura do Estado da Bahia nº 12.365, de 30 de novembro de 2011 que dispõe
sobre a Política Estadual de Cultura e
institui o Sistema Estadual de Cultura do Estado da Bahia, esta previsto a
criação dos Colegiados Setoriais de Cultura da Bahia que representarão diversos
segmentos de cultura junto a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia/Governo
do Estado da Bahia.
O que é um Colegiado Setorial?
Colegiado Setorial é um grupo
de pessoas que representam um setor diante da sociedade e do poder público.
Qual o papel dos Colegiados?
Os colegiados terão o papel de
orientar e respaldar decisões políticas voltadas a cada área/segmento, atuando
como instâncias de consulta, participação e controle social das ações
promovidas pelos órgãos do governo.
O que significa participar do
Colegiado Setorial de Arquivos e Memória
Esta será a primeira eleição
para este Colegiado podendo, de forma legitima, participar das decisões
relacionadas a Arquivos e Memória no âmbito do Governo Estadual.
Efetivando a criação do
Colegiado do segmento os eleitos serão responsável, também, pela criação de seu
regimento (Conheça a atuação de Colegiados efetivados por meio do seguinte
blog: http://colegiadossetoriais.blogspot.com.br/
Composição dos Colegiados
Cada colegiado será
individualmente integrado por nove membros, sendo três do Poder Público,
indicados pelo Secretário de Cultura, e seis da sociedade civil eleitos através
deste processo participativo e democrático. Todos terão seus devidos suplentes.
Os integrantes serão designados para mandato de dois anos (biênio de 2015 e
2016).
Como e quando serão as eleições
Para participar das eleições
dos Colegiados Setoriais de Cultura da Bahia, como eleitor ou como candidato, é
necessário efetuar um cadastrado na plataforma eleitoral
(http://cultura.plataformavirtualdevotacao.com.br/SelecaoSetorial.aspx) até o
dia 20 de setembro de 2014.
As eleições ocorrerão, também
através de sistema online, entre os dias 03 de outubro a 03 de novembro de
2014.
Observações importantes
Para garantir a legitimidade do
colegiado precisamos ter, no mínimo, 30 (trinta) cadastros válidos como
eleitores, sendo o mínimo de 12 (doze) candidatos.
Nenhum funcionário público
(administração pública federal, estadual, distrital ou municipal) detentor de
cargo comissionado poderá se cadastrar como eleitor e/ou candidato.
Funcionários (servidores
efetivos, cargos comissionados e REDA) da Secretaria de Cultura do Estado da
Bahia ou de suas unidades, também não podem se cadastrar como eleitor e/ou
candidato.
Para se cadastrar é necessário
que o interessado tenha no mínimo 18 anos, residir no Estado da Bahia e atuar
no segmento ao qual esta se cadastrando.
LANÇAMENTO: ENTRE O FRUTO E O OURO
Organizado por Philipe Murillo
Carvalho e Erahsto Felício de Sousa, a obra é composta por nove artigos
produzidos por historiadores/as da nova geração que se debruçaram sobre temas e
documentos inéditos ou pouco estudados. É um livro imperdível! Veja abaixo a
relação de trabalhos:
1) Da escravidão para o
trabalho livre: abolição do cativeiro e o destino dos libertos no sul da Bahia
- Ronaldo Lima
2) A sociedade Monte Pio dos
Artistas de Itabuna: trabalhadores, cultura associativa e o republicanismo dos
de baixo, 1920-1930. Philipe Murillo Carvalho
3) Papai Noel, os mendigos e a
liberdade: uma história do controle social em Itabuna (1950-64) - Erahsto
Felício de Sousa
4) Sexualidades em evidência:
prostituição feminina, desigualdades de gênero e sociabilidades no meretrício
itabunense (1940-1950) - Carolina Dos Anjos
5) Itabuna no trono da beleza
nacional: discursos de progresso e idealização feminina na imprensa itabunense,
1950-1962 - Adriana Oliveira
6) A experiência da Frente de
Mobilização Popular: emancipações e movimentos sociais no sul da Bahia - Soanne
Cristino
7) “Eu vim realmente pra vê se
eu melhorava de vida”: trajetórias e expectativas de migrantes em Itabuna-Ba
(1980) - Priscila Glória
8) Nas coroas, nos mangues e na
maré: As vivências das pescadoras do São Miguel e Teotônio Vilela em Ilhéus-BA
(1980-2007) Fabiana Santana Andrade
9) A região cacaueira nas
malhas das percepções e do tempo: produção cultural no sul da Bahia no
interlúdio do século XX - Danilo Ornelas
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https://www.facebook.com/pages/Mondrongo/554313147949520?fref=ts — com Danilo
Ornelas, Fabiana Santana Andrade, Ronaldo Lima, Adriana Oliveira, Soanne
Cristino, Priscila Glória e Carolina Dos Anjos.
“Documentos do Arquivo e Revoltas Escravas”
A última edição do projeto
Quintas na Quinta acontece no dia 28 de agosto, às 14h30, no Arquivo Público do
Estado da Bahia. Com o tema “Documentos do Arquivo e Revoltas Escravas”, o
encontro recebe como convidado o historiador, pesquisador e professor do Departamento
de História da Universidade Federal da Bahia, João José Reis. Para facilitar o
deslocamento dos participantes, um ônibus gratuito sairá às 14h, do Teatro
Castro Alves para o Arquivo Público, com retorno às 17h. O ponto de encontro é
na biblioteca do Teatro.
SEMINÁRIO INTERNACIONAL “CULTURA, POLÍTICA E TRABALHO NA ÁFRICA MERIDIONAL"
O prazo para inscrições de
propostas para o Seminário Internacional “Cultura, Política e Trabalho na
África Meridional” está aberto até 25 de setembro próximo. O evento, que irá ocorrer na UNICAMP
(Campinas, Brasil) de 11 a 14 de maio de 2015, propõe uma reflexão sobre a
África Meridional, enfatizando o ponto de vista africano em detrimento das
políticas e experiências coloniais. Organizado pelo CECULT e pelo Harriet
Tubman Institute da York University, o seminário oferece a oportunidade para
estreitar laços entre pesquisadores e estudantes dos dois centros, mas também
acolhe parceiros vinculados a outras instituições de ensino e pesquisa nas
Américas, Europa e África.
Clique aqui para mais
informações sobre os objetivos do Seminário e receber instruções como fazer sua
inscrição.
ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA TERÁ ATENDIMENTO SUSPENSO
Devido às obras de recuperação
do telhado, forro e assoalho do Arquivo Público do Estado da Bahia, no bairro
da Baixa de Quintas, a Fundação Pedro Calmon/SecultBa informa que a partir do
dia 08 de setembro de 2014, estará suspenso, temporariamente, o atendimento ao
público prestado pelo Arquivo. Saiba mais: http://goo.gl/tyeFfv
SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES NO ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Portaria
nº 143 /2014, de 04 de Agosto de 2014
A
Diretora Geral da Fundação Pedro Calmon – Centro de Memória e Arquivo Público
da Bahia, no uso de suas atribuições legais, Considerando
o início das obras de recuperação total do telhado e forro, e assoalho
do Arquivo Público do Estado da Bahia – APEB, no último dia 07 de Julho
de 2014.
Considerando
a necessidade de remanejamento dos setores do APEB, por conta
das mencionadas obras de reforma. Considerando
a segurança do patrimônio arquitetônico e documental e da integridade
física dos funcionários, estudantes, pesquisadores e estudiosos
comumente
presentes ao APEB.
INFORMA:
Art. I
- A SUSPENSÃO do atendimento ao público, a saber:
Parágrafo
Primeiro – a partir do dia 11 de Agosto de 2014, estará suspenso,
temporariamente,
o atendimento ao público na Biblioteca Francisco Vicente Vianna
– APEB.
Parágrafo
Segundo – a partir do dia 08 de Setembro de 2014, estarão suspensos,
temporariamente, todo e qualquer atendimento ao público e prestação
de serviços, e visitação, inclusive à Sala de Consulta de Manuscritos e
Impressos do APEB.
O
término das suspensões, ora indicadas, dependerá de cronograma definido pela
empresa executora das obras de recuperação total do telhado e forro, e assoalho
do Arquivo Público do Estado da Bahia, e será passível de novo comunicado,
a ser divulgado em imprensa oficial e outros órgãos de imprensa, e nas
redes sociais.
Salvador
Bahia, 04 de Agosto de 2014.
Maria
de Fátima Fróes e Almeida Souto Maior
Diretora
Geral
Fonte: Diário Oficial do Estado da Bahia
Salvador, 25 de agosto de 2014
Nº 21.486
TERCEIRA BIENAL DA BAHIA – ARQUIVO E FICÇÃO – QUINTAS NA QUINTA
ARQUIVO
PÚBLICO – DISCUSSÕES SOBRE PATRIMÔNIO
Na
oportunidade as discussões estarão centradas no patrimônio arquitetônico o
"Solar da Quinta do Tanque" que repercute diretamente na preservação
e no acesso do patrimônio arquivístico do APEB.
Convidadas:
Fátima Fróes, diretora geral da Fundação Pedro Calmon / Secretaria de Cultura
do Estado; Maria Teresa Navarro de Britto Matos, diretora do Arquivo Público do
Estado da Bahia / Fundação Pedro Calmon; e Professora Rita de Cássia Rosado,
coordenadora de Pesquisa do Arquivo Público do Estado da Bahia / Fundação Pedro
Calmon.
Local:
Arquivo Público do Estado da Bahia
Quando:
7 de agosto, às: 14:30
Endereço:
Ladeira Quinta dos Lázaros - Baixa de Quintas / Salvador
Condução
gratuita: Ônibus gratuito saindo do TCA para o Arquivo Público, às 14h
Ponto
de encontro na bilheteria do TCA
OBS:
Não é permitida a entrada de pessoas trajando bermuda
RESULTADO DO CONCURSO “VÁRIAS HISTÓRIAS 2014”
Temos a satisfação de divulgar
o resultado do Concurso “Várias Histórias 2014”, que contou com a avaliação dos
professores Margarida de Souza Neves e Leonardo Affonso de Miranda Pereira,
ambos do Departamento de História da Pontifícia Universidade Católica do Rio de
Janeiro.
Agradecemos a todos os
candidatos pela participação, concorrendo em um processo seletivo bastante
disputado em vista da qualidade dos trabalhos apresentados.
Parabenizamos os aprovados,
certos de que seus livros contribuirão para manter o perfil e o padrão de
excelência da Coleção “Várias Histórias”, assim como para ampliar a produção e
os debates no campo da História Social.
Seguem os autores e trabalhos
selecionados, em ordem de classificação:
1º lugar - Iacy Maia Mata, Conspirações da "Raça de Cor":
escravidão, liberdade e tensões raciais em Santiago de Cuba (1864-1881).
2º lugar - Robério Santos Souza, "Se eles são livres ou escravos":
Escravidão e trabalho livre nos canteiros da Estrada de Ferro São Francisco, da
Bahia – 1858-1863.
3º lugar - Ana Flávia Cernic Ramos, As máscaras de Lélio. Política, humor e
indeterminação histórica nas crônicas de Machado de Assis (1883-1886).
4º lugar – Larissa Rosa Corrêa,"Disseram que eu voltei
americanizada": relações sindicais Brasil-Estados Unidos na ditadura
civil-militar (1961-1978).
FONTE:
CONVERSANDO COM SUA HISTÓRIA: A ARTE DA PRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MEMÓRIA
Prezado(a)s,
O mês
de agosto da 12ª edição do curso Conversando com a sua História será realizado
em parceria com o Museu de Arte Moderna da Bahia MAM, tendo como tema “A arte
da produção e organização da memória”, e integrará a programação da 3º Bienal
da Bahia, compondo o projeto Campo Gravitacional: arquivo e ficção, sob a
curadoria de Ana Pato. O supracitado projeto visa observar e discutir as
práticas e os procedimentos em torno dos espaços da memória, mais
especificamente dos arquivos e bibliotecas. O projeto prevê uma série de ações,
que tem como pressuposto a problemática do arquivo, tendo a arte contemporânea
como fio condutor. Nesse sentido, o objetivo dos encontros é discutir a
arquitetura da memória, a natureza burocrática dos arquivos, a memória oral,
histórias e ficções dos espaços de memória da Bahia e a (in)visibilidade dos
arquivos. Para tanto, diferentes instituições foram convidadas para apresentar
seus acervos bem como historicizar a instituição a partir da proposta que deu
origem a mesma, o projeto inicial, seus fundadores, colaboradores e
mantenedores.
A
atividade acontece todas as segundas-feiras, às 17 horas, na sala Kátia Mattoso
- auditório da Biblioteca Pública do Estado da Bahia
Programação:
Agosto
– A arte da produção e organização da memória
04/08 – Entre o público e o privado: a
construção da memória sobre a Bahia
Mosteiro
de São Bento
Palestrante:
Alícia Duhá Lose
Palestra:
O Privado de interesse público: construção da memória no Mosteiro de São Bento
da Bahia.
Arquivo
Público do Estado Da Bahia
Palestrante:
Maria Teresa Navarro de Britto Matos
Palestra:
Memória e História do Arquivo Público do Estado da Bahia: 1890 a 2014
Mediadora: Ana Pato
11/08 –
A arquitetura da organização arquivística: práticas e procedimentos
Instituto Histórico e Geográfico da Bahia
Palestrante:
Maria Helena Flexor
Palestra:
Práticas e procedimentos em arquivos: visão de pesquisadora
Fundação
Gregório de Mattos
Palestrante:
Ruth Marcellino da Motta Silveira
Palestra:
"O Arquivo Histórico Municipal de Salvador: registro vivo da história da
primeira Capital do Brasil"
Mediadora:
Fátima Fróes
18/08 –
Tipologias de espaços de memória
Terreiro Ilê Axé Opó Afonjá
Palestrante:
Marcos Santana
Palestra:
"Conhecendo quem somos, amamos e preservamos o que temos!"
Escola
Parque
Palestrante:
Tyrone Braga Santiago
Palestra:
CECR - Escola Parque: 64 anos de educação integral e integração com a
comunidade
Museu
de Arte Moderna
Palestrante:
Marcelo Rezende
Palestra:
"A reinvenção da memória".
Mediador: Luiz Freire
25/08 –
Descortinando a memória através da oralidade e da arte
Centro
de Estudos Afro-orientais
Palestrante:
Luzia Reis
Palestra:
O Centro de Estudos Afro Orientais: arquivos, memórias e histórias
Terreiro
Pilão de Prata
Palestrante:
Pai Air
Teatro
Vila Velha
Palestrante:
Márcio Meirelles
Palestra:
“A memória é uma ilha de edição”
Mediadora: Suki Vilas Boas
01/09 –
Tecendo histórias entre papeis, fotografias e itens museais
Fundação Pierre Verger
Palestrante:
Ângela Elisabeth Lühning
Palestra:
O que fotos dizem e não dizem: o acervo da Fundação Pierre Verger.
Centro
de Memória da Bahia
Palestrante:
Walter Silva
Palestra:
Centro de Memória da Bahia: olhares republicanos sobre a Bahia
Mafro - Palestrante:
Graça Teixeira
Mediadora:
Jamile Borges
Atenciosamente,
Centro
de Memória da Bahia
Fundação
Pedro Calmon - Centro de Memória e Arquivo Público da Bahia
Secretaria
de Cultura do Estado da Bahia
Governo
do Estado da Bahia
55-71-3117-6067
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