O Núcleo
de Estudos Afro-Brasileiros da Diretoria de Pesquisas Sociais da
Fundacao Joaquim Nabuco (Fundaj), em parceira com a Organização das
Nações Unidas para a Educação (Unesco), estará promovendo entre os dias
12 e 14 de maio, das 14h às 18h, o seminário "Escravidão no Atlântico
Sul e a Contribuição Africana no Processo Civilizador Brasileiro". O
evento faz parte das atividades do Ano Nacional Joaquim Nabuco e marcará
o lançamento da exposição itinerante "Para que não esqueçamos: O
triunfo sobre a escravidão".
Os
seminários que serão realizados no auditório Benício Dias, localizado no
Museu do Homem do Nordeste, terão o intuito de estimular o debate e a
pesquisa histórico-social. Através de atividades desse gênero, existirão
novas interpretações da sociedade brasileira, resultando assim na
quebra e superação de preconceitos contra a população negra.
O evento
é destinado a professores universitários e das redes de ensino de
educação básica, estudantes de graduação e pós-graduação, pesquisadores
militantes e representantes dos movimentos sociais, além do público
interessado no tema. Os seminários serão transmitidos pela internet
através do site da Fundação www.fundaj.gov.br
Confira a
programação:
Dia
12/05/2010 (quarta-feira)
TARDE
14h -
Mesa de Abertura Solene
Fernando
Lyra - presidente da Fundação Joaquim Nabuco
Cláudio
Duarte - secretário Municipal de Educação
Amparo
Araújo secretária Municipal de Direitos Humanos e Defesa Cidadã
Renato L
- secretário de Cultura da Cidade do Recife
Morvan
Moreira - diretor da DIPES
Adolfo
Nobre - diretor do Museu da Abolição
15h -
Conferência de abertura - Negociando vidas: história dos traficantes de
escravos africanos
Conferencista:
Marcus Joaquim Maciel de Carvalho* - professor titular História/UFPE
Coordenação:
Adolfo Nobre - diretor do Museu da Abolição
16h20:
Intervalo para o café
16h40 -
Mesa Redonda 1: Trocas econômicas e simbólicas entre as duas bordas do
Atlântico sul: Relações Brasil e África
A mesa
intenta discutir as relações entre Brasil e África, o papel e a
importância dos povos africanos no processo civilizatório da nação
brasileira, nas suas dimensões econômica, tecnológica, religiosa e
cultural.
• Acácio
Almeida Santos* (Dr. USP, professor PUC/SP);
• Lisa
Earl Castilho* (Dra. UFBA, professora UFBA);
Coordenação:
Indicação da Secretaria de Cultura
13/05/2010
(quinta-feira)
TARDE
14h -
Mesa Redonda 2: Tecendo letras e lutas: Iniciativas educacionais do povo
negro
Esta
mesa tem por objetivo debater a dimensão educativa e suas diferentes
expressões e experiências por parte da população negra de maneira a
serem entendidas dentro do conjunto de ações sociais, culturais e
políticas na busca/luta por outra representação e espaços sociais no
contexto do Brasil escravista.
• Maria
Lúcia Rodrigues Muller* (Dr. Educação UFRJ, professor UFMT);
• Itacir
Marques da Luz *(MSc. Educação UFPB, SEDUC-PE);
• Ana
Flávia Magalhães Pinto* (Doutoranda Unicamp/SP)
Coordenação:
SEEL
15h50:
Intervalo para o café
16h10 -
Mesa Redonda 3: Mesa Redonda: Laços de família, relações de parentesco,
afetividade e resistência: a família negra sob a escravidão.
Felizmente
a escravidão não significou a destruição completa dos laços familiares,
das relações de parentesco e das relações afetivas dos africanos e
afro-descendentes. Em condições tão adversas, ao tempo em que muitas
famílias eram destruídas, muitas outras foram formadas e conseguiram
sobreviver ao regime de cativeiro. Essa Mesa Redonda visa trazer uma
reflexão sobre o papel da família, das relações de parentesco, dos laços
de afeto e da resistência negra no cotidiano do regime escravista
brasileiro.
• Isabel
Cristina F. dos Reis *(Dra. Unicamp, professora UFRB);
•
Cristiane Pinheiro Santos Jacinto* (Msc. História, professora IFMA);
•
Solange Pereira da Rocha* (Dra. UFPE professora UFPB)
Coordenação:
Rosilene Rodrigues (Diretoria de Promoção da Igualdade racial/PCR)
14/05/2010
- sexta-feira
TARDE
14h -
Mesa Redonda 4: Mesa Redonda 2: Lutas políticas, organização e
estratégias dos povos africanos no Brasil.
Na luta
contra a escravidão os africanos e afrodescendentes criaram organizações
e desenvolveram estratégias de enfrentamento e resistência (política e
cultural). A mesa discute a atuação e as estratégias dos diversos grupos
e suas repercussões no processo abolicionista e no pós-abolição, em
busca da plena cidadania.
Isabel
Cristina Martins Guillen* (Dr. Unicamp, professora UFPE);
Paulino
de Jesus Cardoso* (Dr. PUC/SP, professor UDESC);
José
Bento Rosa da Silva* (Dr. UFPE - professor UFPE)
Coordenação: Bernadete Figueroa - procuradora
do Ministério Público de Pernambuco - coordenadora do Grupo de Trabalho
SOS Racismo
16h:
Intervalo para o café
16h20 -
Conferência de encerramento: O triunfo sobre a escravidão
Conferencista: Ubiratan Castro de Araújo* -
professor UFBA, diretor geral da Fundação Pedro Calmon.
Coordenação:
Rosalira Santos Oliveira - pesquisadora (Fundaj/Dipes)
19h -
momento de congraçamento: Apresentação cultural e Coquetel