XX CICLO DE ESTUDOS HISTÓRICOS
Quero poder falar sobre mim mesma como negra.
Tatiana Lotierzo
A recomendação aos Estados para que incluam coletem, compilem, analisem, disseminem e publiquem dados estatísticos confiáveis acerca de indivíduos e grupos que são vítimas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata é clara no Plano de Ação de Durban (2001). A mesma recomendação foi reforçada na América Latina pela Declaração de Santiago (2008), produzida durante o Seminário-oficina Censos 2010 e a inclusão do Enfoque Étnico (2008), promovido por CELADE/CEPAL; UNICEF; UNFPA e CEA/CEPAL. A declaração reafirma a importância da desagregação de dados estatísticos por cor/raça/etnia e propõe um duplo desafio: esses dados devem ser incluídos nos censos de 2010; e são os próprios afrodescendentes que devem declarar sua cor, através da autodeclaração.
Maria Aparecida Silva Bento é psicóloga social e diretora executiva do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT) – entidade dedicada à pesquisa e ações para a superação do racismo, da discriminação racial e de todas as formas de discriminação e intolerância. Autora do livro Cidadania em Preto e Branco, ela explica a importância de dados estatísticos que permitam conhecer as populações afrodescendentes e defende uma campanha pública de conscientização com vistas aos censos de 2010.
Encontro discute “Ancestralidade e Resistência, Mulher Negra fazendo outra História” - BA
No próximo dia 31/07, às 18 horas
o “Núcleo de Estudos Gênero e Raça Oxumarê” e o “Grupo Cultural Amuleto”
Estarão realizando o “V Encontro Por Uma Questão de Gênero e Raça”
Com reflexão no tema: “Ancestralidade e Resistência, Mulher Negra fazendo outra História”.
Entrega do Troféu Luiza Mahim
às homenageadas por suas contribuições à luta por espaço com empoderamento das Mulheres Negras.
Citando mulheres a serem homenageadas:
Valdecir Nascimento Cleidiana Ramos Edenice Santana Anhamona de Brito Raimunda Oliveira Negra Jhô Iyá Jaciara Ribeiro Nivalda Costa e mais
A mulher escolhida para ser referência desse Encontro é
a eterna Lélia Gonzalez.
Saudações com muito Axé.
Avenida Vasco da Gama, nº 343,
Salvador-BA
com entrada gratuita.
Mais informações: (71) 3331-0922
Rosy Mary - rosyrasta@yahoo.com.br
ACESSE: http://fazervaleralei.blogspot.com/2009/07/encontro-discute-ancestralidade-e.html
Curso à distância (On-Line) "O OLHAR DO OUTRO" – O NEGRO NO BRASIL PÓS-ABOLIÇÃO
Seminário resgata obra do escritor Xavier Marques
OLIMPÍADA NACIONAL DE HISTÓRIA DO BRASIL
Poderão participar estudantes que estejam regularmente matriculados, no oitavo e nono anos (antigas sétima e oitava séries) do ensino fundamental, e demais séries do ensino médio, de escolas públicas e privadas de todo o Brasil. Para orientar a equipe, composta de até três estudantes, será obrigatória a participação de um professor de história. Os estudantes podem constituir equipes com colegas da mesma série ou de séries distintas, de acordo com o seu critério. O mesmo professor poderá orientar mais de um grupo. No entanto, um aluno poderá participar de apenas uma equipe.
Assim que for efetuada a inscrição, os participantes receberão login e senha para participar das cinco fases on line. Em cada fase, alunos e professores precisarão responder às questões de múltipla escolha e realizar tarefas determinadas. As fases on line, com duração de seis dias cada, poderão ser impressas para facilitar o trabalho dos jovens historiadores. “É preciso tempo. Não é uma ou duas horas. As equipes precisarão de tempo para refletir”, argumenta a Historiadora Iara Lis Franco Schiavinatto, docente do curso de Pós-graduação em História e Artes da Unicamp. “O conhecimento na área de humanas tem que ter um pouco de contemplação”, complementa a historiadora e diretora associada do MC, Cristina Meneguello.
A página da ONHB oferecerá documentos, textos e sugestões de leitura para auxiliar na resolução das questões. Mas não pense que será fácil! “A gente privilegiou a leitura de documentos. Ao invés do texto pronto, a equipe fará de certa forma o que os historiadores fizeram para chegar a um determinado estudo. A intenção é que os estudantes percebam que sobre um mesmo tema podemos realizar abordagens diferentes”, explica Cristina. A seleção das equipes classificadas para a fase seguinte será dada de acordo com a pontuação conseguida até aquele momento. A soma de cada fase é cumulativa para a classificação final.
As fases 1 e 2 serão constituídas de 10 questões de múltipla escolha, mais uma tarefa. Nas fases 3 e 4 haverá 20 questões de múltipla escolha, mais uma tarefa. A fase 5 terá apenas uma tarefa. A fase 6, presencial, acontece na Unicamp, nos dias 14 e 15 de novembro, envolvendo questões e vários desafios, que serão elaborados no decorrer da competição. Para participar da final, o MC custeará a vinda de uma equipe de escola pública, de cada região do país (Norte, Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste), que tiver alcançado a maior pontuação até a quinta fase da competição. Na primeira fase, 90% das equipes participantes são aprovadas. Nas segunda, terceira e quarta, 70%. Na quinta fase a Organização espera selecionar, no máximo, 300 equipes.
Lidar com heterogêneos é uma das principais metas dos Organizadores da 1ª Olimpíada em História do Brasil. Buscando integrar as cinco regiões do Brasil, a Olimpíada trabalhará com sete grandes eixos temáticos: cidadania, trabalho, colonização, sociedade, urbanização, territorialidade e industrialização. Com esses temas, toda a história do país pode ser contemplada, considerando-se, contudo, abordagens diferenciadas, de acordo com cada região brasileira. O filósofo e historiador José Alves de Freitas Neto, coordenador do Curso de Graduação em História da Unicamp, explica, no entanto, que não se trata, apenas, do entendimento diferenciado de um mesmo fato histórico em cada estado. “Estamos falando da atenção que todas as regiões dedicam a sua própria história, dentro de um processo mais amplo”, explicou.
A ONHB premiará escolas, alunos e professores considerando, exclusivamente, o resultado das provas da fase 6. Os alunos ganharão medalhas de ouro, prata e bronze. Os professores receberão placa de homenagem e certificado e a escola receberá doação para o acervo da biblioteca e a assinatura da Revista História da Biblioteca Nacional por um ano. As equipes eliminadas nas fases on line receberão certificados de participação. Mas não é só isso. A Olimpíada é uma forma de aprendizado tanto para os alunos, quanto para os professores. “Ela também é um recurso didático”, lembra a Historiadora da Unicamp, Eliane Moura Silva, responsável pela elaboração de conteúdos educacionais didáticos para o Estado de São Paulo. A competição possibilita, de acordo com o historiador José Alves, que o professor utilize o conteúdo da Olimpíada em turnos e séries diferenciadas. “Compõe um eixo curricular importante na formação dos estudantes”, acrescenta Alves.
A 1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil é uma iniciativa do Museu Exploratório de Ciências da Unicamp. O evento é patrocinado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e conta com o apoio da Revista de História da Biblioteca Nacional.
CALENDÁRIO
Inscrições - 1/8 a 1/9
Fase 1 - 7 a 12/9
Fase 2 - 14 a 19/9
Fase 3 - 21 a 26/9
Fase 4 - 28/9 a 3/10
Fase 5 - 5 a 10/10
Divulgação/Fase Final - 15/10
Confirmação/Fase Final - 20/10
Recepção - 13/10
Fase 6 - 14 a 15/11
ACESSE: www.historiaemprojetos.blogspot.com
Cordialmente
Claudia Rocha
DIREÇÃO CEPAIA/CEEC
PPG/UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB
(71) 9124-2207/3241-0787/3241-0811
www.uneb.br/cepaia
ACESSE:www.fazervaleralei.blogspot.com
Comissão da Câmara aprova exigência de biblioteca em todas as escolas públicas
O texto, aprovado nesta quarta-feira (15), determina ainda que o acervo seja permanentemente atualizado e mantido em local próprio, atraente e acessível, com acesso à internet.
O projeto também estabelece que cada sistema de ensino poderá organizar o trabalho dos bibliotecários - inclusive para que eles atendam a mais de uma biblioteca escolar cada um.
Segundo o texto do projeto de lei, os sistemas de ensino da União, dos estados e dos municípios deverão garantir capacitação específica aos bibliotecários para atuar como mediadores entre os alunos e a leitura. A proposta define um prazo de cinco anos para implantação das medidas previstas.
Legislação atual
Segundo o Plano Nacional de Educação, a "atualização e ampliação do acervo das bibliotecas"está entre as metas do ensino fundamental. Em relação ao ensino médio, um dos objetivos é estabelecer padrões mínimos nacionais de infraestrutura que incluam "espaço para a biblioteca".
Já a Lei 10.753/03, que institui a Política Nacional do Livro, determina que o Poder Executivo tenha programas anuais de manutenção e atualização do acervo de bibliotecas públicas, universitárias e escolares. Essa lei também exige, para efeito de autorização de escolas, a existência de acervo mínimo de livros para as bibliotecas escolares.
Atualmente, o Ministério da Educação desenvolve o Programa Nacional Biblioteca da Escola, por meio do qual distribui livros para todas as escolas públicas, a partir do número de alunos.
Uma escola com até 250 alunos, por exemplo, recebe 20 livros (0,08 livro por estudante).
Com informações da Agência Câmara
LEGITIMIDADE DA ABOLIÇÃO
O jogo da dissimulação — Abolição e cidadania negra no Brasil, de Wlamyra R. De Albuquerque. Prefácio de Maria Clementina Pereira da Cunha Editora Companhia das Letras, 320 páginas. R$ 52
Maria Helena Pereira Toledo Machado
O livro de Wlamyra de Albuquerque, “O jogo da dissimulação”, inserese em amplo debate que tem tomado corpo na historiografia social da escravidão e do pós-Abolição no Brasil das últimas décadas. Isso porque, após longo silêncio a respeito dos processos de abolição que tiveram lugar em diferentes contextos regionais e escravistas brasileiros, o tema parece ter voltado à pauta.
Embora o leitor atento fique por vezes frustrado com a ausência de uma melhor contextualização das ideias racialistas então em voga, o livro evita dois problemas que afligem os estudos do tema em nosso ambiente historiográfico: um primeiro, o de tomar essas teorias como um corpo de verdades bem estabelecidas quando, na realidade, eram essas interpretadas na prática social de maneira bastante aberta e ambivalente.
MARIA HELENA PEREIRA TOLEDO MACHADO é professora livre-docente do departamento de História da USP e autora de “O plano e o pânico — Os movimentos sociais na década da Abolição” e “Brazil through the eyes of William James”, entre outros
O Globo, 11 jul. 2009. Suplemento Prosa & Verso.
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Colaborador desta postagem: João José Reis
II Jornada de Ciências Sociais do IFCS/UFRJ
A II Jornada de Ciências Sociais - IFCS/UFRJ tem como objetivo ser um espaço de integração que possiblite a exposição e a discussão de trabalhos de alunos de graduação de todo o Brasil, proporcionando a troca de experiências e conhecimentos entre estudantes e profissionais das Ciências Sociais de diversas instituições.
2: Inscrições:
2.1: Prazo para inscrições: 19 de maio a 21 de junho de 2009. Prorrogação do prazo até 24 de julho de 2009. 2.2:
As inscrições devem ser apresentadas pelo e-mail inscricaojornadacs@gmail.com.
Escrever “Submissão de resumo” no campo “assunto” do e-mail. 2.3: Somente serão aceitos trabalhos de alunos de cursos de graduação. 2.4: O(s) autor(es) deverá(ão) enviar, no corpo do e-mail, as seguintes informações: nome, instituição, nome do orientador (se possuir), e-mail para contato, cinco palavras-chave e a opção escolhida para apresentar o trabalho: oralmente ou através de pôster. 2.5: Deverá ser enviado em anexo um resumo do trabalho entre 1500 e 2000 caracteres (incluindo espaços), fonte Times New Roman tamanho 12, espaço entre linhas 1,5 e sem espaço entre parágrafos. O resumo deve ser redigido em português, ser claro e conciso e informar os objetivos, procedimentos metodológicos e resultados do trabalho. Os resumos serão encaminhados para professores do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro que definirão os trabalhos aptos. 2.6: Deve-se apresentar, ao final do resumo, de uma a três referências bibliográficas completas. 2.7: O nome do arquivo deverá ser igual ao título do resumo, sem o subtítulo.
3: Apresentações orais:
Cada apresentação deverá ter no máximo 15 minutos de duração. Após a apresentação de todos os trabalhos da mesa, haverá tempo para debate.
4: Pôsteres: Os pôsteres serão expostos durante todo o evento. Haverá horários reservados para que os autores permaneçam junto aos pôsteres respondendo perguntas sobre seus trabalhos.
5: Certificados:
Os autores dos trabalhos apresentados receberão um certificado de participação.
6: Publicação dos resumos:
Os resumos serão publicados em edição especial da Habitus, revista eletrônica dos alunos de graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro: http://www.habitus.ifcs.ufrj.br/.
Para informações adicionais enviar e-mail para contatojornadacs@gmail.com
ACESSE: www.inscricaojornadaifcs.blogspot.com
Plano Municipal de Educação de Salvador foi discutido publicamente
“Que bom seria se todos os projetos de lei, aprovados pela Câmara Municipal, fossem discutidos como este”, enfatizou a vereadora Aladilce, referindo-se ao Plano Municipal de Educação de Salvador (PME), projeto de lei que estabelece as diretrizes educacionais para os próximos dez anos. O Seminário ocorrido no dia 10 representou o fechamento de um ciclo de discussão pública em torno do PME, promovido pela Comissão de Educação da Câmara Municipal. “Antes desse seminário, nós fizemos duas audiências públicas, uma no Centro e outra no Subúrbio da cidade, justamente para apresentar e discutir o PME”, esclareceu a vereadora e presidente da Comissão de Educação Olívia Santana.
O que estabelece o PME
O PME de Salvador está sendo elaborado há dois anos. O Plano prevê aumento do número de vagas oferecidas para as crianças da Educação Infantil, formação adequada para os professores desse segmento, estabelece diretrizes e metas para a educação ambiental, educação e tecnologia, educação e saúde, atividades esportivas, formação de jovens e adultos, formação continuada para professores, criação de um núcleo tecnológico de informação para armazenamento de dados relativos à educação em Salvador além de abordar a questão da acessibilidade nas escolas.
O que falta o PME estabelecer
O momento reservado à fala da plenária foi marcado por muitas críticas e sugestões ao PME. Mas teve também quem o elogiasse, enfatizando que é melhor tê-lo como ele está do que Salvador continuar a ser a única capital que não tem um plano de educação. Mas, como o momento era de construção, as críticas e sugestões sobressaíram-se. E elas foram muitas.
O PME estabelece objetivos e metas, até aí tudo bem. O problema são os prazos. Por exemplo, objetiva que vai aumentar o número de vagas na Educação Infantil, mas não diz em quanto tempo fará isso. Por outro lado, quando o prazo está estabelecido, este não condiz com a realidade. A meta de regularização de todas as creches e escolas comunitárias, outro exemplo, estabelece que isso seja feito em um ano e condiciona que após esse período só receberão recursos as creches devidamente regularizadas. “Sabemos que é impossível fazer essa regularização em apenas um ano. Logo, o PME dá legitimidade à prefeitura para não passar os recursos para as escolas comunitárias que ainda não se regularizaram”, analisa a vereadora Olívia Santana.
O PME estabelece o prazo de três anos para a sua primeira revisão. Esse ponto foi criticado. Segundo os participantes do seminário, as transformações ocorridas na sociedade se dão cada vez mais rápidas e, por isso, o prazo de revisão e ajuste ao plano deveria ser menor. Foi criticada também a ausência de temas importantes no PME, como o combate à homofobia nas escolas. Apesar de a Bahia ser um estado campeão em crimes de homofobia, o plano não contém sequer uma única linha sobre esse tema. “Acredito que isso seja uma visão reacionária. Até porque já tivemos na Assembléia Legislativa do estado uma proposta de lei que pretendia ‘consertar’ homossexual”, criticou a vereadora Olívia.
Voz a quem é de direito
Com microfone nas mãos, os participantes puderam criticar e sugerir. “Quero dizer que a o trabalho com arte é muito importante na Educação Infantil, mas o plano não traz nada sobre isso”, disse uma professora. “As crianças negras e pobres de nossas escolas não se veem nos currículos escolares. Ele é branco e europeu. Estamos aqui não somente para evitar que esse plano passe em branco. Estamos aqui para que esse plano passe em preto também, porque não vamos mais aceitar a negação da nossa cor”, afirmou outra professora, aplaudida por todos.
Foi criticada também a falta de definição, no plano, da quantidade máxima de aluno na sala de aula. “Eu acredito que esse número não pode ser superior a 25 alunos por turma”, sugeriu outra professora, ressaltando que quanto maior o número de alunos por sala maior o número de estudantes que desistem da escola. “Se a turma for grande, eu não consigo trabalhar a individualidade de cada um”.
Agora é com os vereadores
O Seminário foi realizado com o objetivo de discutir publicamente o PME e a partir desse processo elaborar emendas de ajustes, acréscimos e correções ao texto do projeto de lei que, ainda este ano, será votado pelos vereadores. Entretanto, apesar do grande trabalho desenvolvido pela Comissão de Educação da Câmara Municipal, através da vereadora Olívia Santana, em discutir o PME com a sociedade e ouvir sua opinião, todas as críticas e propostas ainda não fazem parte do plano, precisam ser incorporadas a ele, e isso depende de votação em plenário pelos vereadores.
Por isso, a vereadora Vânia Galvão fez um apelo aos 500 participantes do seminário para que eles compareçam à Câmara Municipal no dia em que o projeto for ser votado. “Se no dia em que o PME for posto em pauta na Câmara, vocês não estivem lá para pressionar, muita do que foi proposto aqui não será considerado como emenda e não constará no plano”, alertou a vereadora.
ACESSE: http://www.sinpro-ba.org.br/conteudo.php?ID=754XVIII CONESCO - Congressso dos Estudantes do Colégio Oficina
Discurso do Presidente Barack Obama ao Parlamento Ganês
Dirijo-me a vós no fim de uma longa viagem. Comecei na Rússia, numa Cimeira entre duas grandes potências mundiais. Viajei para Itália, para um encontro entre as economias mais fortes do mundo. E vim aqui ao Gana por uma simples razão: o século XXI será influenciado não só pelos acontecimentos em Roma, Moscovo ou em Washington, mas também pelo que acontece em Acra. (Aplauso.)Esta é a pura verdade numa era em que as fronteiras entre os povos não resistem à força do que nos liga. A vossa prosperidade pode aumentar a prosperidade da América. A vossa saúde e a vossa segurança podem contribuir para a saúde e segurança mundiais. E a força da vossa democracia pode contribuir para o avanço dos direitos humanos em todo o mundo.Portanto, não vejo os países e os povos de África como um mundo à parte. Vejo África como uma parte fundamental do nosso mundo interligado -- (aplauso) -- como parceira da América em prol do futuro que queremos para todos os nossos filhos. Essa parceria deve ter como base a responsabilidade e o respeito mútuos. E é sobre isso que quero falar-vos hoje. Devemos partir do simples princípio de que o futuro de África depende dos africanos. Digo isto com plena consciência do trágico passado que por vezes tem ensombrado esta região do mundo. O facto é que corre sangue africano dentro de mim e a história da minha família -- (aplauso) – família reflecte, quer as tragédias, quer os triunfos, da história mais ampla de África.
Defesa de monografia sobre mulher negra e educação na FACED/UFBA - BA
A Igreja Universal e seus Demônios
Segundo Almeida, que realizou extensa pesquisa de campo e bibliográfica para redigir a tese, o antagonismo com outras religiões é fundamental para a Igreja Universal do Reino de Deus definir sua identidade. Alvo de polêmicas e controvérsias, justamente pelas mudanças que introduziu no meio evangélico, a Universal não pode ser compreendida sem a contraditória relação de dependência que mantém com o que ela chama de “macumba”: os demônios combatidos em seus cultos, advindos da umbanda e do candomblé, são também a base da estrutura de seu repertório.
O livro, cujo prefácio é assinado por Alba Zaluar, está dividido em quatro capítulos: Expansão pentecostal; O diabo no templo; Trânsito das entidades; e Chute na Santa. O conjunto da obra traz informações até então pouco divulgadas sobre o funcionamento dos cultos — como as técnicas usadas pelos pastores para forçar o transe dos fiéis — e inaugura uma linha argumentativa para o entendimento de um fenômeno novo no campo religioso brasileiro: a expansão pentecostal.
Palestra e Debate no CeCAC
A EDUCAÇÃO POSSÍVEL
II CONGRESSO NACIONAL E III REGIONAL DO CURSO DE HISTÓRIA DA UFG - JATAÍ
b. Mesas-redondas;
c. Simpósios Temáticos;
d. Apresentações Culturais.
2 - 06 de maio de 2009 a 21 de agosto de 2009: período para inscrição de trabalhos nos Simpósios Temáticos. Para inscreverem-se, os interessados deverão preencher, o respectivo formulário de inscrição, anexar o resumo, efetuar o pagamento da taxa de inscrição via boleto do III Congresso (boleto nesta página) e enviar os comprovantes de pagamento ao e-mail, em forma de imagem digitalizada (escaneada) ou foto digital. Na impossibilidade de envio de comprovante em forma de imagem digitalizada, envie mensagem com os seguintes dados do pagamento: data e horário, cidade, banco e número da agência, valor. Comprovantes enviados a outros e-mails serão desconsiderados. No credenciamento será necessário apresentar o original do comprovante da taxa de pagamento.
Cada inscrito deverá escolher um único Simpósio e enviar uma única proposta de comunicação.
Cada comunicação pode ter no máximo 2 autores e ambos devem pagar a taxa de inscrição.
A Comissão Organizadora, por sua própria iniciativa ou por sugestão do coordenador de Simpósio, poderá – sempre em comum acordo com os coordenadores – promover a realocação de trabalhos entre os Simpósios aprovados.
31 de agosto de 2009: divulgação, na homepage, da relação dos trabalhos aprovados para cada Simpósio.
Até 7 de setembro de 2009: envio das cartas de aceite dos trabalhos.
14 de setembro de 2009: divulgação da programação final nesta homepage..
Obs. Os textos finais, para publicação nos Anais do II Congresso, deverão ser encaminhados aos coordenadores do Simpósio por meio do formulário que se encontra nesta homepage até o dia 10 de setembro de 2009. Os textos integrais devem ser redigidos em modelo fornecido pela Coordenação do II Congresso (as normas encontram-se abaixo). Textos com outras formatações não serão publicados.
Em caso de ausência, a comunicação não poderá ser lida por outras pessoas, mesmo que a taxa de inscrição já tenha sido paga.
No caso de mais de um autor, é possível que apenas um compareça ao evento; contudo, ambos os autores devem realizar inscrição no evento e pagar a taxa referente a "autor com publicação".
Autores de comunicação receberão certificado específico desta categoria, entregues após as apresentações nos Simpósios Temáticos, e terão seu texto integral publicado nos Anais eletrônicos do Congresso.
Ouvintes receberão certificado de participação, com carga horária de 40H. Estes devem ser retirados na Secretaria do evento.
3 - Formatação dos resumos e dos textos integrais:
Os resumos devem seguir a seguinte formatação: sobrenome do autor (em negrito e maiúsculas); nome; instituição (entre parênteses); título (em itálico); texto, contendo no máximo 10 linhas, em Arial 11, espaço simples. Exemplo:
MARIN, Jérri Roberto (UFG). A Igreja Católica na fronteira do Brasil com o Paraguai e a Bolívia. Esse trabalho visa analisar...
Os textos integrais devem apresentar o título em caixa alta e centralizado. Em parágrafo alinhado à direita, um espaço abaixo do título, devem vir o nome do autor e a respectiva instituição.
O texto deve iniciar-se dois espaços abaixo do nome do autor.
Especificações:
- papel formato A4;
- todas as margens com 2,5 cm;
- extensão máxima de 10 páginas em Arial 11, espaço duplo;
- a bibliografia deverá ser indicada no final.
Os textos devem seguir as normas da ABNT.
O prazo final de entrega é 10 de setembro de 2009.