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Nós, abaixo-assinados, queremos
deixar registrada nossa insatisfação com a apropriação da área marítima
adjacente à Praia da Preguiça pelas obras de um novo pier para a Bahia Marina,
iniciadas nas primeiras semanas de 2013. Com 200 vagas para atracação
projetadas, o pier ocupará toda a área entre a Bahia Marina e o Restaurante
Amado. Ademais, tanto a Marina quanto o Restaurante pretendem criar novas
edificações – a primeira já tornou público que pretende construir um condomínio
de luxo, um hotel e heliponto; enquanto o Restaurante Amado objetiva
verticalizar sua área, acrescentando seis pavimentos. Como é de conhecimento
público, essas empresas são direcionadas apenas para clientes das classes
abastadas, fornecendo serviços que os moradores locais, da classe média baixa e
de baixa renda, nem sequer têm acesso.
Se todas as barracas de praia da cidade foram demolidas por serem empreendimentos particulares que usufruíam de áreas da União, por que seriam autorizadas as referidas obras da Bahia Marina e do Restaurante Amado, uma vez que a Praia da Preguiça também é área da União? Cabe frisar que essa praia é o único espaço de lazer e esporte que restou para os moradores locais, depois que a Bahia Marina se apropriou a Praia do Unhão, há 15 anos. A estreita faixa que sobrou será engolida pelas novas construções, que fecharão o acesso da população local à Praia da Preguiça e às águas da Baía de Todos os Santos. Solicitamos, urgentemente, a intervenção dos órgãos competentes para impedir a privatização de mais um espaço público e defender o direito à livre circulação da população na Praia da Preguiça.
Salvador, 4 de fevereiro de 2013
Se todas as barracas de praia da cidade foram demolidas por serem empreendimentos particulares que usufruíam de áreas da União, por que seriam autorizadas as referidas obras da Bahia Marina e do Restaurante Amado, uma vez que a Praia da Preguiça também é área da União? Cabe frisar que essa praia é o único espaço de lazer e esporte que restou para os moradores locais, depois que a Bahia Marina se apropriou a Praia do Unhão, há 15 anos. A estreita faixa que sobrou será engolida pelas novas construções, que fecharão o acesso da população local à Praia da Preguiça e às águas da Baía de Todos os Santos. Solicitamos, urgentemente, a intervenção dos órgãos competentes para impedir a privatização de mais um espaço público e defender o direito à livre circulação da população na Praia da Preguiça.
Salvador, 4 de fevereiro de 2013
Os signatários