CONVITE: LANÇAMENTO DA REVISTA BAHIA COM HISTÓRIA
Prezados
colaboradores,
A
Biblioteca Virtual Consuelo Pondé da Fundação Pedro Calmon, vinculada à
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, têm a honra e a alegria de lhes
convidar para o lançamento da 3ª edição da revista on-line Bahia com História,
que acontecerá no dia 30/03/2016 às 16:00 no Gabinete da Fundação Pedro Calmon.
Será
uma grande ocasião para lhes apresentar o Conselho Editorial, composto pelos
professores, pesquisadores e historiadores Avanete Pereira Souza, Ediana
Mendes, Gino Negro, Henrique Dias, José Carlos Barreto de Santana, Paulo
Miguez, Rafael Fontes, Renato da Silveira e Robério Souza.
Gostaríamos
de contar com a especial participação do artista Sérgio Rabinovitz que
gentilmente contribuiu com a linda capa desta edição, além dos autores-pesquisadores
Wlamyra de Albuquerque, Patrícia Valim, Vinícius Gesteira, Ronan Caires de
Brito, Iara Nancy Rios, Marcus Mota, Nadja Vladi e Alcione Amos, que
colaboraram com excelentes artigos, e o jornalista Nelson Cadena, com sua
leitura atenta e preciosas informações.
Como a
3ª edição nunca poderia existir sem as duas primeiras, é com muito prazer e
grande honra que convidamos os autores e colaboradores destas a prestigiar o
mais um lançamento de nossa Revista.
Contamos
com sua participação e apoio para afirmar a importância da Biblioteca Virtual
Consuelo Pondé e da revista Bahia com História como instrumentos de divulgação
da História da Bahia para um público cada vez mais amplo.
Confina nossa revista:
http://www.bvconsueloponde.ba.gov.br/
Clíssio
Santos Santana - Diretor da Biblioteca Virtual Consuelo Pondé.
clissio.santana@fpc.ba.gov.br
Lançamento:
30/03 às 16:00 horas
Fundação
Pedro Calmon. Av. Sete de Setembro, n° 282, Edifício Brasilgás, 8º andar –
Centro. CEP 40.060-000 - Salvador - Bahia
III CNEPRE
APRESENTAÇÃO
O
debate e a problematização das relações étnico-raciais é o eixo aglutinador dos
Congressos Nacionais que a Unidade Acadêmica de História da UFCG tem subsidiado
a partir da efetivação dos cursos de formação continuada mantidos pela Unidade
em parceria com a SECADI/MEC. Aqui apresentamos a III versão do evento que é
parte integrante do curso de formação continuada dedicado à temática étnica. Em
suas versões anteriores os Congressos trouxeram como pontos específicos a
problematização dos conceitos e das práticas sociais naquilo que concerne à identidade,
alteridade e etnicidade no contexto das sociedades contemporâneas,
considerando-se as implicações históricas que vetorizam as compreensões dessa
tríade conceitual. Foram os Congressos, indubitavelmente, os espaços
amplificadores dos debates evidenciados no cotidiano das atividades
desenvolvidas no decorrer do curso na UFCG com pesquisadores de outras
instituições e os termômetros demonstrativos da urgência sócio-política de
avanço na efetivação de ações. A opção pelo subtítulo IGUALDADE RACIAL NO
AMBIENTE ESCOLAR objetiva a que possamos ter um panorama de compreensões,
proposições e interlocuções em que o território privilegiado seja o
educacional, acreditando-se que o lugar que ocupa a escola e o tempo que esta
abriga o processo educacional dos indivíduos em sociedade a tornam fundamental
na formatação das individualidades que estão congregadas na coletividade
social. Donde resulta que o ambiente escolar é uma das “células” fundantes dos
modelos identitários. Por fim, os
Coordenadores do Congresso convidam os interessados no debate para se fazer
presentes e, desde já, dão as boas vindas aos participantes.
Antonio
Clarindo Barbosa de Souza
Marinalva
Vilar de Lima
Coordenadores
do Congresso
LANÇAMENTO: CAIO PRADO JÚNIOR: UMA BIOGRAFIA POLÍTICA
A
trajetória de Caio Prado Júnior se confunde com a do Brasil do século XX. Como
importante personagem de nosso país, muito já se escreveu sobre ele. Ainda
assim, vários aspectos de sua vida e de seu pensamento foram pouco explorados
ou discutidos. Detalhes de suas relações políticas, leituras, viagens aos
países socialistas e avaliações sobre alguns temas candentes de sua época
permanecem desconhecidos do grande público. A biografia política escrita por
Luiz Bernardo Pericás, um estudo de fôlego sobre o intelectual paulista, vem a
suprir essa lacuna.
Quando
Caio Prado Júnior morreu, em 1990, não houve grande impacto. O que talvez não
fosse de estranhar: devido ao mal de Alzheimer, estava, havia algum tempo,
recolhido. Mais importante, faleceu quando o curso do mundo parecia desmentir
suas teses. O muro de Berlim caíra apenas um ano antes e o neoliberalismo não
era efetivamente questionado naqueles tempos. Desde então, muito mudou: a
América Latina passou pelo que foi chamado de uma “onda vermelha”; viveu-se o
boom das commodities e seu ocaso; o capitalismo enfrenta, há alguns anos, uma
grave crise. Ironicamente, as voltas que a história dá dotaram a obra do
historiador marxista de uma surpreendente atualidade, contribuindo para o
grande interesse demonstrado por ela nos últimos tempos.
Assim,
mesmo que o mundo do historiador marxista não seja mais o nosso, o
impressionante trabalho de pesquisa de Caio Prado Júnior: uma biografia
política – em que seu biógrafo consultou uma vasta bibliografia, pesquisou em
inúmeros arquivos e realizou diversas entrevistas – é capaz de trazer seu
personagem mais próximo de nós.
[Texto
de orelha assinado por Bernardo Ricupero]
PALESTRA: DIGITALIZANDO DOCUMENTOS AMEAÇADOS: OS LIVROS DE NOTAS DA BAHIA - 1664-1889
As 450 mil imagens de Livros de Notas, produzidas na Bahia em mais de dois séculos, 1664 a 1889, custodiadas no Arquivo Público do Estado da Bahia (APEB) – unidade vinculada à Fundação Pedro Calmon/ Secretaria de Cultura do Estado estão sendo digitalizadas e estarão disponíveis para consulta online em dois anos. Mas antes disso, quem quiser conhecer mais sobre estes documentos, e o processo de digitalização que está sendo coordenado pelo professor e pesquisador Urano Andrade no Arquivo, poderá assistir à palestra que o mesmo dará, dia 7 de abril, às 14h30, na unidade, localizada na Baixa de Quintas, em Salvador. A palestra Digitalizando documentos ameaçados: os livros de notas da Bahia 1664-1889 será aberta ao público, sem inscrição.
Iniciada
em 16 de maio de 2015, a digitalização é fruto de projeto idealizado pelo
historiador, professor universitário e escritor, João José Reis, em parceria
com a Fundação e o Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) da Faculdade de
Filosofia e Ciências Humanas (FFCH) da Universidade Federal da Bahia (UFBA),
além de apoio da Biblioteca Britânica, mediante o Endangered Archives Program
(Programa Arquivos Ameaçados de Extinção). A partir de maio de 2017, os
documentos digitalizados serão disponibilizados online pela Biblioteca
Britânica e poderão ser consultados, sem ônus, em casa ou nas universidades a
partir dos computadores dos interessados.
Acesse:
CRIAÇÃO DA IGREJA DE ITAPUÃ
Escritura de estabelecimento, doação, dote e
patrimônio que faz Joze da Roxa Palheiros para criação da Ermida ou Capela que
pretende erigir os moradores da Itapuam Grande com a invocação de Nossa Senhora
da Conceição em terras suas no dito sítio da Itapuam Grande
Freguesia de Santo Amaro da Ipitanga, termo desta
cidade de que era senhor e possuidor por herança de dote que tinha trazido sua
mulher Monica Luciana da Sam Joze com vinte e cinco braças de frente com os seus
fundos e coqueirais que tem cinco foreiros que pagam a mil e duzentos e oitenta
réis cada ano que é para a fábrica da dita capela com a condição dele doador
ser administrador e seus sucessores, serem enterrados nela e seus escravos, sem
prejuízo dos direitos paroquiais e as mais condições abaixo declaradas. Saibam
quantos este público instrumento de escritura de estabelecimento, doação, dote
e patrimônio perpétuo ou como em direito melhor nome e lugar haja virem que
sendo no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e
sessenta e um anos, aos vinte e sete dias do mês de março do dito ano nesta
cidade do Salvador, Bahia de Todos os Santos, escritório de mim Tabelião
apareceu presente a esta outorgante José da Rocha Palheiros, homem branco,
morador na Itapuã Grande, Freguesia de Santo Amaro da Ipitanga, termo desta
mesma cidade que as testemunhas abaixo assinadas me certificaram ser o próprio
de que faço menção e pelo qual me foi dito em presença das mesmas, que para a
criação da capela ou ermida com a invocação de Nossa Senhora da Conceição, que
pretendia erigir para melhor servir a Deus e a dita Santíssima Mãe e Senhora
Conceição com ajuda dos mais moradores e pessoas devotas no sítio de seu
domicílio chamado de Itapuã Grande, Freguesia de Santo Amaro da Ipitanga no que
todos os moradores daquele sítio e circunvizinhos e viandantes interessavam a
lhe ser mais facilmente administrados os sacramentos em que muitas vezes
experimentavam falta pela longitude da freguesia, sem embargo da boa diligência
que para os administrar fazia o seu reverendo vigário daquela freguesia e seus
coadjutores e sem dúvida se persuadia ser de agrado da dita senhora e como se
não pudesse erigir a dita capela sem se estabelecer patrimônio certo para a sua
fábrica em que tivesse certos e indubitáveis seis mil réis de rendimentos em
cada um ano enquanto o mundo durasse para o foreiro da dita capela conforme as
constituições desse Arcebispado desta diocese e concílios e ele instituidor
José da Rocha Palheiros fosse senhor e possuidor de uma sorte de terras citas
na Itapuã Grande donde se pretendia edificar a dita capela para a qual o seu
patrimônio dava e doava como com efeito deu e doou vinte cinco braças de frente
na costa do mar e com todo o seu fundo, coqueirais em que compreendem cinco
foreiros que pagam anualmente cada um a mil e duzentos e oitenta réis de foro
os quais eram patrimônio da dita capela e parte a dita terra de uma e outra
parte com ele doador a qual terra houve por dote de casamento que trouxe sua
mulher Monica Luciana de São José de que estava de mansa e pacífica posse a
vista e face de todos sem contradição de pessoa alguma, cuja doação a tomava na
sua terça com a condição dele doador e sua mulher e seus filhos e sucessores
serem administradores da dita capela e serem enterrados e seus escravos nela
sem prejudicarem os direitos paroquiais e nesta forma e com as mais
especificadas condições havia ele doador e instituidor por doado a dita terra e
seus foros para então sem que a possa revogar, contradizer em tempo algum, nem
por si e seus herdeiros e sucessores por ser de sua livre vontade feita e toma
a dita doação da dita terra que o doado tem na sua terça e se para sua maior
validade e inteiro vigor faltar alguma cláusula ou requisito essencial ela
doador os há aqui todos por expressos e declarados como se de cada um fizesse
individualmente menção para o que disse [lhe dá] de hoje para sempre feita que
fosse a dita capela e dita a primeira missa, cedia e transpassava toda a posse,
senhorio e domínio que tinha na dita terra e seus foreiros por doada e
incorporada pela cláusula constituinte, posse real, atual, corporal, cível e natural
e se obrigava ele dito doador por sua pessoa e bens a ter e manter, cumprir e
guardar assim e da maneira que nela se contem. Em fé e testemunho de verdade
assim outorgou e me requereu lhe fizesse este instrumento nesta nota em que
assinou, pediu e aceitou. Eu Tabelião como pessoa pública estipulada e
aceitante a estipulei e aceitei em nome da pessoa ou pessoas que tocar possa o
direito dela ausenta para dela se lhe darem os translados necessários, sendo
presente por testemunhas Manoel dos Santos, Sargento de Artilharia e o Padre
Francisco Pereira da Costa que todos aqui assinaram com o dito outorgante
depois de lido entre todos, eu Vicente José de Avellar Tabelião que a escrevi.
José da Rocha Palheiros. Padre Francisco Pereira da Costa. Manoel dos Santos.
FONTE:
Arquivo Público do Estado da Bahia, seção judiciária, livro de notas: 103, páginas: 267 a 267v.
Concurso de pesquisa: Negras e Negros nas Ciências
A
Fundação Carlos Chagas, com apoio da Fundação Ford, anuncia um concurso de
pesquisa sobre as desigualdades raciais nas áreas das Ciências Exatas,
Biológicas, da Saúde e Tecnológicas. A seleção oferece bolsas de pesquisa de
até R$ 30 mil para a realização de estudos que permitam identificar a
participação ou não de negras e negros no campo das ciências. Tem como objetivo
contribuir para a compreensão de mecanismos geradores das desigualdades raciais
e étnicas na pós-graduação, bem como dimensionar a contribuição de negras e
negros para o desenvolvimento do campo das Ciências Exatas, Biológicas, da
Saúde e Tecnológicas. Inscrições entre 01 e 30 de março, pelo site da Fundação
Carlos Chagas.
REVISTA BAHIA COM HISTÓRIA
A
Biblioteca Virtual Consuelo Pondé tem o prazer de informar que está disponível
a 3ª edição da revista BAHIA COM HISTÓRIA. Com capa do artista Sérgio
Rabinovitz, esta edição conta com uma entrevista com a historiadora WlamyraRibeiro de Albuquerque sobre a luta por cidadania dos negros no período
pós-abolição, cinco artigos que versam sobre temas variados de nossa História e
uma homenagem feita pela historiadora Patrícia Valim ao mestre Luiz HenriqueDias Tavares. Na seção Documento, destacamos a mais nova aquisição do nosso
acervo o jornal O ALABAMA. Fecha a revista o depoimento de Alcione Amos sobre o
encontro com Mãe Carmem, ialorixá do Gantois.
Confira:
http://bahiacomhistoria.ba.gov.br
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