Wellington
Castellucci Junior
Resumo: Durante a Guerra Civil, quando a abolição se tornou uma realidade nos Estados Unidos, os sulistas brancos se sentiram ameaçados por aquilo que chamaram de “despotismo africano”. De acordo com eles, a abolição traria uma nova ordem racial, que significaria a inversão dos códigos raciais vigentes na região sul. Esta nova ordem significaria que os afro-americanos tomariam a liderança do sul e subjugariam os sulistas brancos. A possibilidade de reconstruir suas vidas em outra sociedade escravista parecia, para os confederados derrotados, não somente a chance de continuarem a viver sob os benefícios da exploração da mão de obra escravizada, mas também de continuar a viver sob regras raciais que lhes eram familiares. Além disso, o Império do Brasil oferecia vários incentivos à aqueles que estavam dispostos à imigrar, como terras para cultivo. Assim, milhares de confederados começaram a imigrar para países para Cuba, México, Honduras, Argentina e Brasil. Entretanto, os confederados perceberam que o Brasil não seria seu novo paraíso racial. A aparente integração racial, a assimilação social Dzexcessivadz dos negros libertos e livres, além da mistura racial fizeram os imigrantes questionarem se o Brasil poderia ser realmente seu novo lar. Através de informações disponíveis em livros, diários e especialmente cartas enviadas para seus amigos e familiares nos Estados Unidos, este artigo discutirá as impressões dos confederados sobre raça, especialmente mistura racial, e o lugar social dos libertos na sociedade escravista brasileira.
Resumo: Durante a Guerra Civil, quando a abolição se tornou uma realidade nos Estados Unidos, os sulistas brancos se sentiram ameaçados por aquilo que chamaram de “despotismo africano”. De acordo com eles, a abolição traria uma nova ordem racial, que significaria a inversão dos códigos raciais vigentes na região sul. Esta nova ordem significaria que os afro-americanos tomariam a liderança do sul e subjugariam os sulistas brancos. A possibilidade de reconstruir suas vidas em outra sociedade escravista parecia, para os confederados derrotados, não somente a chance de continuarem a viver sob os benefícios da exploração da mão de obra escravizada, mas também de continuar a viver sob regras raciais que lhes eram familiares. Além disso, o Império do Brasil oferecia vários incentivos à aqueles que estavam dispostos à imigrar, como terras para cultivo. Assim, milhares de confederados começaram a imigrar para países para Cuba, México, Honduras, Argentina e Brasil. Entretanto, os confederados perceberam que o Brasil não seria seu novo paraíso racial. A aparente integração racial, a assimilação social Dzexcessivadz dos negros libertos e livres, além da mistura racial fizeram os imigrantes questionarem se o Brasil poderia ser realmente seu novo lar. Através de informações disponíveis em livros, diários e especialmente cartas enviadas para seus amigos e familiares nos Estados Unidos, este artigo discutirá as impressões dos confederados sobre raça, especialmente mistura racial, e o lugar social dos libertos na sociedade escravista brasileira.
Palavras-chave:
Imigrantes confederados - Guerra Civil - Estados Unidos
ACESSE
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