7 bons motivos para acessar hoje o Café História

1.PROMOÇÃO "HISTÓRIA DO MUNDO CONTEMPORÂNEO"

O que acha de concorrer a um exemplar do livro "História do Mundo Contemporâneo", de Norman Lowe? Acesse
http://cafehistoria.ning.com/page/historia-contemporanea e veja como é facil. Mas corra, a promo só vai até sexta!

2.MISCELÂNEA CAFÉ HISTÓRIA


Os Arquivos do Terror


Há quase vinte anos, o Paraguai descobria o maior acervo documental de uma ditadura militar na América do Sul. Saiba com foi esta descoberta e o que ela representa


3.CINE HISTÓRIA


"O Discurso do Rei", o grande vencedor do Oscar 2011.


4.CAFÉ EXPRESO NOTÍCIAS


Argentina julga ex-líderes militares por roubo de bebês


5.VÍDEOS EM DESTAQUE


Pluralidade Cultural - Índios no Brasil - Quem são eles?


Assista:
http://cafehistoria.ning.com/video/pluralidade-cultural-indios

6.CONTEÚDO DA SEMANA


Confira a foto da inauguração da Igreja S.P Apóstolo na São Paulo de 1876 - no alto escadarias Padre Jacobs. A foto foi uma colaboração de Adalberto Day, participante do Café História.


Veja:
http://cafehistoria.ning.com/photo/catedral-igreja-matriz-sao

7.DOCUMENTO HISTÓRICO


Capa do Jornal do Brasil em 26 de janeiro de 1984: "Comício pelas diretas reúne multidão durante 4 horas em São Paulo"

2 mil Waimiri-Atroari desaparecidos na Ditadura


Por Egydio Schwade

É justo e necessário o país se mobilizar pelos desaparecidos políticos da Ditadura no Brasil (1964-1984). Entretanto, por que não há o mesmo interesse na busca dos índios desaparecidos durante a Ditadura Militar por se oporem a política do governo sobre seus territórios? Em 1968, o Governo Militar invadiu com a rodovia BR-174, Manaus – Boa-Vista, o território Kiña (Waimiri-Atroari). Em 1975, pelo menos 2000 pessoas já haviam desaparecido, todos pertencentes ao povo Kiña. Isso porque se opunham ao processo de invasão de seu território imposto pelos militares.
O massacre ocorreu em etapas. Na primeira delas quem esteve a frente da construção da rodovia foi o Departamento de Estradas e Rodagem / Amazonas (DER/AM). Os relatórios mensais dos trabalhos sempre se faziam acompanhar com pedidos de armas e munição como este: “Vimos pelo presente, solicitar seu especial obséquio no sentido de ser expedida pelo S.F.I.D.T., uma autorização para compra de 6 revólveres “Taurus” calibre 38 duplo (…), 2 espingardas calibre 16, 53 caixas de cartuchos calibre 16, 16 caixas de balas calibre 38 longo, 25 caixas de cartuchos calibre 20, e 2 caixas de balas calibre 32 simples. Esclarecemos, outrosssim, que referida munição será uttilizada como medida de segurança e de certo modo manutenção (…)”. (Of.DER-AM/DG/No. 170/68 de 04 de abril de 1968. Ass. pelo Eng. Otávio Kopke de Magalhães Cordeiro, Diretor Geral, ao Major Luiz Gonzaga Ramalho de Castro).
Oficialmente a FUNAI era encarregada da política indigenista, mas logo ficou evidente que a a área Waimiri-Atroari ficaria sob o controle militar. A segunda etapa se inicia no ano seguinte. Em junho de 1968, o Pe. João Calleri, nomeado pela FUNAI para a direção dos trabalhos de atração, fez um plano minucioso para os primeiros contatos e posterior fixação dos índios fora do roteiro da BR-174. No entanto, foi obrigado pelo Major Mauro Carijó, Diretor do DER/AM, a mudar o seu plano o que causou a trágica morte do Pe Caleri e seus auxiliares, em outubro de 1968. Isso possibilitou uma intensa campanha de repúdio aos Waimiri-Atroari criando uma situação favorável à intervenção militar brutal.
O Governador do Amazonas, Danilo Areosa, pedia providencias para garantir “a construção da estrada através do território indígena, a qualquer custo”, considerando o índio um inútil, que precisava “ser transformado em ser humano útil à Pátria”. E prosseguia: “os silvícolas ocupam as áreas mais ricas de nosso Estado, impedindo a sua exploração, com prejuízos incalculáveis para a receita nacional, impossibilitando a captação de maiores recursos para a prestação de serviços públicos”. (A Critica / Manaus 27 de novembro de 1968). Seu colega, Governador de Roraima, Fernando Ramos Pereira, completou: “Sou de opinião que uma área rica como essa não pode se dar ao luxo de conservar meia dúzia de tribos indígenas atravancando o seu desenvolvimento”. (Resist. Waimiri-Atroari / Marewa / Itacoatiaria / 1983, pg 6).
 No final de 1968 o Comando Militar da Amazônia instalou um quartel no Igarapé Sto. Antonio do Abonari, que passou a controlar a vida e o destino dos índios. A partir daí a FUNAI se tornou apenas um joguete do Governo Militar a serviço do 6º BEC – Batalhão de Engenharia e Construção. O abastecimento de armas e munição ficou a cargo do Exército, não demandando mais autorização especial. Trabalhadores, soldados e funcionários da FUNAI invadiam a área indígena enpunhando armas e utilizado-as contra os índios. Revólveres, metralhadoras, cercas elétricas, bombas, dinamite e gás letal, foram algumas das armas utilizadas pelo Exécito na guerra contra os índios durante a
construção da BR-174.
Entre 1972 e 1975 a população Kiña reduziu de 3.000 (estimativa do P. Calleri em 1968, confirmada por levantamento mais minucioso da FUNAI em 1972) para menos de 1.000 pessoas, sem que a FUNAI e os militares apresentassem as causas dessa depopulação. Esses 2.000 Kiña desapareceram sem que fosse feito um só registro de morte. Durante o processo de alfabetização desenvolvido por nós e continuado pelo lingüista Márcio Silva, os Waimiri-Atroari tiveram, em curto período, uma das raras oportunidades de revalarem o que o seu povo sofreu durante a Ditadura, sofrimento que nenhum outro segmento da sociedade brasileira passou.
Desapareceram nove aldeias na margem esquerda do Médio Rio Alalaú; pelo menos seis aldeias no Vale do Igarapé Sto. Antonio do Abonari; uma na margem direita do Baixo Rio Alalaú; três na margem direita do Médio Alalaú; as aldeias do Rio Branquinho, que não aparecem nos relatórios da FUNAI; e pelo menos cinco aldeias localizadas sobre a Umá, um varadouro que ligava o Baixo Rio Camanau, (proximidades do Rio Negro) ao território dos índios Wai Wai, na fronteira guianense. Pelo menos uma delas foi massacrada por bombardeio de gás letal, com apenas um sobrevivente (Sobreviventes dessas cinco aldeias foram nossos alunos em Yawará / Sul de Roraima). A partir do 2º semestre de 1974 as estatísticas da FUNAI começaram a referir números entre 600 e 1000 pessoas e, em 1981, restavam apenas 354.
Em 1987 o Governo Federal passou o comando da política indigenista à responsabilidade da empresa Eletronorte que apenas mudou de estratégia, continuando o controle das informações e a política de isolamento dos índios como ao tempo dos militares.
Essa é uma das histórias envolvendo os povos indígenas e a Ditadura Militar no Brasil. Casos semelhantes podem ser observados com os índios Krenhakarore do Peixoto de Azevedo no Mato Grosso, os Kané (tapayuna ou Beiços-de-pau) do rio Arinos no Mato Grosso, os Suruí e os Cinta Larga de Rondônia e Mato Grosso e outros. No entanto, nenhum desses homens, mulheres e crianças é citado nas relações dos desaparecidos da Ditadura.
Fonte:http://www.cartacapital.com.br/politica/2000-waimiri-atroari-desaparecidos-na-ditadura
Índios Waimiri-Atroari desaparecidos na Ditadura
SÍTIO AMAZÔNIA, 23.02.2011
Fonte: IHU - Instituto Humanitas Unisinos Link: http://www.unisinos.br/_ihu/




Uma ideia na cabeça, uma câmera na mão. E por que não, um celular?

Com o tema Transformação, o Concurso Latinoamericano e Caribenho de Vídeo Minuto Científico recebe produções audiovisuais, entre 1 e 2 minutos, até o dia 10 de março. Os interessados podem inscrever quantas obras desejar nas categorias Jovem, para participantes até 18 anos de idade, e Adulta. As inscrições estão disponíveis na página da 12ª Bienal da Red-Pop e custam 10 dólares americanos, ou o seu valor correspondente em reais. Os vídeos deverão ser inscritos em apenas uma, das três grandes áreas do conhecimento: ciências humanas e sociais, exatas e tecnológicas e biológicas. Para cada vídeo submetido, o participante deverá encaminhar um resumo de até 250 palavras, link da produção no Youtube, declaração de posse e cessão de direitos autorais e ficha técnica da obra. Os trabalhos serão premiados em todas as categorias e em cada uma das áreas de conhecimento. Para cada obra vencedora, será oferecido prêmio no valor de 500 dólares. Além disso, os vídeos premiados têm garantida a sua exibição nos portais: Revista Fapesp Online, 17ª Mostra Ver Ciências, Museu Exploratório de Ciências, Portal do Professor do Ministério da Educação e Portal da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. A premiação acontece dia 30 de maio de 2011, durante a 12ª Reunião Bienal da Rede de Popularização da Ciência e Tecnologia da América Latina e do Caribe (Red-Pop), realizada no Brasil, em Campinas, interior de São Paulo, no período de 29 de maio a 2 de junho. O Minuto Científico tem como objetivo estimular, localizar e qualificar a produção espontânea, dispersa ou institucional no âmbito da divulgação e difusão científica, que pode ocorrer por iniciativas individuais ou institucionais diversas, tais como, escolas, universidades, museus de ciência e tecnologia, sites, ONGs, centros culturais, empresas de base científica e tecnológica, entre outros Organizado pelo Museu Exploratório de Ciências (MC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), associado à Red-Pop, o concurso é promovido com apoio do Ministério de Ciência e Tecnologia do Brasil (MC&T), do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) e da Revista Pesquisa Fapesp.

Tempos Históricos - Chamada para Artigos


A revista Tempos Históricos, publicação do Programa de Pós-Graduação em História e do Curso de Graduação em História da Unioeste - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, campus de Marechal Cândido Rondon, torna pública a sua CHAMADA DE COLABORAÇÕES para o volume 15, n. 1 e n. 2 (primeiro e segundo semestres de 2011).
A revista Tempos Históricos é um periódico semestral que tem como objetivo publicar pesquisas inéditas, de reconhecido rigor teórico, relevância intelectual e científica na área de História e Ciências Humanas. Além da publicação de artigos em torno de um dossiê temático, previamente estabelecido, este periódico dispõe de uma sessão de artigos, de espaço para publicação de traduções, de relatos de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em História da Unioeste e de resenhas.
Tema do dossiê do volume 15, n.1: “História, cinema e música" (correspondente ao 1º semestre de 2011)
Coordenação da Profa. Dra. Geni Rosa Duarte,
Data limite para recebimento de colaborações: 10 de março de 2011.

Tema do dossiê do volume 15, n.2: “História e natureza" (correspondente ao 2º semestre de 2011.)
Coordenação do Prof. Dr. Marcos Nestor Stein – UNIOESTE e do Prof. Dr. João Klug – UFSC.
Data limite para recebimento de colaborações: 10 de agosto de 2011.

Documentos necessários:
- Carta de autorização para a publicação do artigo/resenha, com dados de identificação do autor, apresentada em CD-ROM e em cópia impressa (vide modelo em anexo).
- 3 cópias impressas do artigo ou resenha, redigidos conforme as normas para publicação (consultar o link da revista em http://www.unioeste.br/saber/), sendo duas cópias sem identificação de autoria e uma cópia do arquivo gravada em CD-ROM.

Endereço para envio de colaborações:
UNIOESTE- Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Campus de Marechal Cândido Rondon.
Revista Tempos Históricos
R. Pernambuco, 1777- caixa postal 91
Marechal Cândido Rondon – Paraná- Brasil
CEP: 85960-000
Profa. Dra. Yonissa Marmitt Wadi
Editora da Revista Tempos Históricos
http://e-revista.unioeste.br/index.php/temposhistoricos

CHAMADA PARA ARTIGOS

A Revista de Teoria da História da Universidade Federal de Goiás está aceitando artigos para seu quinto número.
O prazo para envio dos textos é 23/05/2011.
 
Serão aceitos artigos e resenhas relacionados aos temas:
 
1 - Teoria da História
2- Filosofia da História.
3- Escrita da história
4 - História da Historiografia
5 - Metodologia da História
6 - História Intelectual e História das Idéias
7- Áreas afins.
 
Os trabalhos serão submetidos a um conselho editorial composto por especialistas de consagrada competência científica nas diferentes
áreas de estudo contempladas pela revista.
 
Consulte nossas normas de publicação no site: www.historia.ufg.br/revistadeteoria
 
Agradecemos sua colaboração
 
Diretoria da Revista de Teoria da História

Povos indígenas e negros reafirmam direito à soberania e aos recursos naturais

Foto: Hondudiario - Povo Miskitu celebra o Sihkru Tara
Terminou na terça-feira (15), a Assembleia de Povos Indígenas e Negros de La Muskitia, em Honduras, iniciada na sexta-feira (11) com o intuito de analisar e discutir as ameaças à vida dos povos Miskitu, Tawahka, Pech, Garífuna e Lenca. Além das definições e declarações liberadas após o encontro, os participantes divulgaram a concretização da Unidade de Povos Indígenas e Negros de La Muskitia Hondurenha (UPINMH).

O evento foi um espaço importante para que os povos participantes reafirmassem a luta contra seus inimigos históricos – a transnacionalização, a privatização, o concessionamento e a militarização - e expusessem quais iniciativas serão desenvolvidas daqui para frente.

Em sua declaração final, os participantes denunciaram que seu modo de viver e os recursos naturais preservados por eles e seus ancestrais estão sendo "ameaçados pelas pretensões do Estado e dos capitais nacionais e transnacionais que desejam tomar o controle dos mesmos sem se importar com os impactos ambientais, sociais e a violação aos direitos coletivos".


Uma decisão do Estado de Honduras que vem prejudicando os povos de La Muskitia é a construção das represas Patuca I, II e III sem a realização de qualquer tipo de consulta prévia e informada, nem o consentimento dos povos afetados. Os Miskitu, Tawahka, Pech, Garífuna e Lenca deixam claro que a informação repassada pelo presidente Porfirio Lobo de que apenas os povos mestiços seriam afetados pela Patuca III não é verdadeira. Com exceção dos Lenca, quatro povos serão afetados pela redução da quantidade de água disponível no rio Patuca, empobrecimento da biodiversidade aquática e perda do único meio de comunicação fluvial.


Projetos semelhantes a este são considerados pelos povos indígenas e negros como de privatização da água, fato inaceitável dentro de sua cosmovisão. Apesar disso, desde o início do século XX o Estado hondurenho dá continuidade à outorga de diversas concessões de exploração na plataforma continental e marítima de La Muskitia, violando direitos de propriedade, administração e controle de território.


As violações e intromissões não param por aí. Os povos participantes asseguram categoricamente que rechaçam as intenções do governo de criar uma "cidade modelo", plano que acarretará na perda da soberania dos povos da região.


"Reiteramos nosso repúdio ao Plano de Nação e Visão de País, igualmente à criação e operação da Secretaria de Povos Indígenas e Afro-hondurenhos, assim como as pretensões deste governo com a criação da `cidade modelo', já que estas iniciativas não estão de acordo com nossa cosmovisão, a problemática, necessidades e prioridades particulares dos povos que habitam o território de La Muskitia", declararam.


De modo semelhante, a militarização também afeta a vida dos povos que habitam a região e retira sua autonomia sobre o território. A justificativa de luta contra o narcotráfico e a retirada ilegal de maneira não convence mais. Os povos indígenas e negros conhecem o valor de suas terras e compreendem que o aprofundamento da militarização acarreta na perda da soberania nacional e dos direitos dos povos.


Na oportunidade, a fim de fortalecer as demandas e lutar contra os desmandos do governo de Porfirio Lobo, os participantes fundaram a Unidade de Povos Indígenas e Negros de La Muskitia Hondurenha (UPINMH) para que se possa dispor de um "espaço de articulação, incidência e avanço para a construção de uma região autônoma para enfrentar de forma coletiva as políticas públicas estatais e os interesses do capital nacional e transnacional".
 
 

Saúde e Escravidão - Chamada para Artigos


Estamos organizando uma edição especial de História, Ciências, Saúde – Manguinhos sobre Saúde no contexto da escravidão e pós-emancipação. Especialistas em história da escravidão e estudiosos da história da saúde vêm contribuindo para o fortalecimento dessa área, daí a importância de veicularmos resultados de pesquisas com diferentes abordagens. Os estudos concernentes à saúde de escravos e ex-escravos compreendem vasto espectro de objetos como circulação de doenças; tráfico e suas relações com mortalidade e morbidade; discursos médicos; artes de curar e assistência em zonas urbanas e nas senzalas e plantations; alimentação; manuais médicos e escravidão; amamentação e parto entre escravos.
O prazo para submissão de artigos é julho de 2011.
História, Ciências, Saúde — Manguinhos é publicada pela Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz. Trimestral, tem versão impressa e eletrônica, esta disponível na SciELO (www.scielo.br/hcsm) e em www.coc.fiocruz.br/hscience. Veicula textos inéditos em português, inglês e espanhol, uma vez aprovados pelo Conselho Editorial e por pareceristas ad hoc. Tem seções dedicadas a artigos e ensaios originais, notas de pesquisa, documentos relevantes para estudos históricos, imagens, entrevistas, debates e resenhas de livros e filmes. Classificada como A1, na área de história no Sistema Qualis/Capes, que avalia cursos de pós-graduação e revistas científicas, é indexada em bases de dados no Brasil e no exterior.
Verifique na versão digital da revista as normas aos colaboradores. Os originais devem ser encaminhados à secretaria da revista, via e-mail (hscience@coc.fiocruz.br.
Flávio dos Santos Gomes (UFRJ)
Kaori Kodama (Fiocruz)
Tânia Salgado Pimenta (Fiocruz)

Folha põe na internet 90 anos de história em 1,8 milhão de páginas

FERNANDO RODRIGUES
DE BRASÍLIA

No dia em que comemora seus 90 anos, a Folha coloca na internet a versão fac-similar das suas edições desde 1921. São cerca de 1,8 milhão de páginas, incluindo as edições da "Folha da Noite", da "Folha da Manhã" e da "Folha de S.Paulo".
A Folha é o primeiro dos grandes jornais brasileiros a digitalizar seu acervo integral e a colocá-lo à disposição dos leitores.
O processo demorou cerca de um ano. Envolveu dezenas de pessoas do jornal e a contratação da empresa Digital Pages. O custo estimado foi da ordem de R$ 3 milhões, o que inclui a digitalização, o armazenamento e o espaço em servidores capazes de suprir a demanda que será criada na internet.
Nesta fase inicial, qualquer pessoa poderá ter acesso gratuito por meio do site acervo.folha.com.br.
"Após um período de degustação aberto a todos, o acesso gratuito será mantido só para assinantes do jornal. É uma ferramenta poderosa para pesquisas e uma vantagem a mais para o leitor fiel da Folha", afirma Antonio Manuel Teixeira Mendes, superintendente do jornal.
BUSCAS
"Todas as páginas receberam OCR, a tecnologia que permite o reconhecimento de caracteres nas imagens. Com isso, será possível fazer pesquisas simples ou sofisticadas sobre os textos do acervo de forma intuitiva. E, com enorme volume de páginas, a interface foi desenhada para que a busca traga resultados contextualizados visualmente em poucos cliques", diz Ana Busch, diretora-executiva da Folha.com
Pomba pousa sobre faixa durante ato em favor da anistia a exilados e presos políticos na praça da Sé, em SP
Jorge Araújo-23.ago.1979/Folhapress
O trabalho foi quase todo feito a partir de microfilmes do jornal. Em 1982, a Folha começou a microfilmar suas edições desde a década de 1920. "Embora existam as coleções em papel, o microfilme é importante para preservar o material. A vida estimada de um livro em papel de jornal é de cem anos. Em microfilme, dura cerca de 500 anos", afirma Carlos Kauffmann, gerente do Banco de Dados da Folha e um dos coordenadores do projeto.
Ainda hoje a Folha continua sendo microfilmada. Para efeitos legais, só cópias a partir desse meio são aceitas em processos na Justiça.
"O fato de o jornal na década de 1980 ter decidido microfilmar seus exemplares antigos facilitou bastante o processo. No ano passado, a digitalização começou a partir dos microfilmes. Mesmo os das edições mais velhas estão em boa qualidade", explica Kauffmann.
A partir de agosto de 2003, os arquivos em pdf (imagens digitais das páginas) do jornal foram usados para o atual projeto de colocar na internet todo o acervo.
O projeto de digitalização e apresentação das páginas na web privilegia o acesso amplo dos leitores. Ao fazer a busca de um texto, o interessado chegará à página correspondente e terá a possibilidade de folhear a edição do jornal daquele dia ou até de um período mais longo.
Nesse sistema, o trabalho de pesquisa se torna mais rico. Por exemplo, numa busca sobre a Segunda Guerra Mundial, ao chegar ao artigo específico, o interessado também poderá ler as reportagens publicadas na mesma página e em outras partes da edição naquela data.
Em breve, outros jornais do Grupo Folha também terão seus acervos digitalizados. Entre eles, o "Notícias Populares", que circulou de 15 de outubro de 1963 a 20 de janeiro de 2001, e a "Folha da Tarde", criada em 1949.

GRANDES REPORTAGENS
Nesta e nas próximas páginas deste caderno especial, o jornal relaciona 90 grandes reportagens --como o caso do mensalão (2005)-- e fotos publicadas ao longo de todas as suas edições.
Esse índice pode servir de guia para quem deseja fazer uma viagem histórica pelas páginas do jornal nas últimas nove décadas.
ACESSE:
http://www1.folha.uol.com.br/folha90anos/877730-folha-poe-na-internet-90-anos-de-historia-em-18-milhao-de-paginas.shtml

UNE promove Encontro de Negros, Negras e Cotistas na Bahia

A previsão é de que cerca de 600 pessoas participem do 3º Encontro de Negros, Negras e Cotistas da União Nacional dos Estudantes (Enune). O evento, que incluirá entre as atividades, debates, palestras e apresentações musicais, será realizado em Salvador (BA), nos dias 20, 21 e 22 de maio. Essa terceira edição tem como objetivo levar os participantes a refletirem sobre o tema que dá nome ao encontro. “O Brasil após a expansão das políticas de ações afirmativas”.
“O 3º Enune 2011 abrirá um espaço para os estudantes pensarem a política de cotas, que hoje já é uma realidade em mais de 70 instituições públicas de ensino superior no Brasil, mesmo que encontre resistências em setores da sociedade. Nosso objetivo é avaliar os avanços e pensar em perspectivas futuras, o que significa avaliar estes programas (de concessão de cotas para estudantes afrodescendentes) e traçar diretrizes”. A avaliação é de Cledisson Junior, diretor de combate ao racismo da União Nacional dos Estudantes (UNE).
O organismo foi criado em 2001com a finalidade, segundo Cledisson, de contribuir para a democratização do acesso à universidade, que deve estar aberta a esta parcela da população do país, que representa 50,6% do total dos brasileiros. “Além de estabelecer uma articulação entre a rede do movimento estudantil e os movimentos negros”, afirma o dirigente, que é aluno do curso de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).
Os encontros para discutir as relações entre negros e a educação universitária promovidos por esta diretoria da UNE são bienais. No primeiro deles, realizado em 2007, os alunos e demais participantes discutiram o papel da União Nacional dos Estudantes no combate ao racismo, assumido como fator presente nas relações sociais e nas instituições do país. Já o segundo encontro, ocorrido em 2007,” teve como proposta a apresentação de ações de apoio da entidade à política de cotas raciais”, completa Cledisson Junior.
Os interessados em participar do 3º Enune podem obter mais informações sobre a preparação do encontro no endereço www.unecombateaoracismo.blogspot.com.

Martin Luther King terá estátua memorial entre Lincoln e Jefferson no National Mall

A dream come true for black Americans as Martin Luther King statue to sit between Lincoln and Jefferson on National Mall is unveiled.  

Last updated at 12:17 PM on 17th February 2011

Not even in his wildest dreams could Martin Luther King Jr have imagined that he would one day find himself honoured alongside two of America's best-known and best-loved presidents.
But Dr King is soon to stand shoulder to shoulder with Abraham Lincoln and Thomas Jefferson when a statue of the slain civil rights leader is unveiled in the National Mall in Washington, DC.
The memorial will be positioned in a direct line between those dedicated to legendary former leaders Jefferson and Lincoln in the open-air national park, where King delivered his famous 'I Have a Dream' speech in 1963. 

ACESSE: http://www.dailymail.co.uk/news/article-1357909/Martin-Luther-King-statue-sit-memorials-Lincoln-Jefferson-National-Mall.html

Encontro Nacional de História da Mídia

O 8. Encontro Nacional de História da Mídia (www.unicentro.br/historiadamidia2011) está com chamada de trabalhos aberta até 15/03. Podem ser enviados para qualquer um dos oito GTs (História da Mídia Digital, História da Mídia Impressa, etc) relatos de experiências ou artigos científicos, por exemplo.
 
O evento, de 28 a 30 de abril de 2011, será na cidade de Guarapuava, localizada no centro do Paraná, a 250 km de Curitiba, na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), instituição que, desde 2008, recebe frequentemente congressos na área de Comunicação, em nível regional e em âmbito nacional. Conferências, debates e atrações culturais estão programadas, além da revelação dos estudantes de graduação vencedores do Prêmio José Marques de Melo de Estímulo à Memória da Mídia (podem concorrer alunos de qualquer área), com prêmios patrocinados pelo projeto Globo Universidade. O regulamento também está no site do evento - www.unicentro.br/historiadamidia2011. Pelo menos 500 pessoas são esperadas para o congresso, além de uma comitiva de professores e estudantes argentinos.
 
Os professores Jean-Yves Mollier (Universidade de Versalhes-Saint Quentin, França) e Célia del Palácios (Universidade Veracruzana, México) são dois dos palestrantes confirmados. Informações extras também podem ser obtidas por meio do link http://www.unicentro.br/historiadamidia2011/faleconosco.asp ou do e-mail historiadamidia2011@unicentro.br.

Clarisse Abujamra no Amostrão Vila Verão

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Revista Dialética

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Fonte de raridades

Por Fábio de Castro

Agência FAPESP – Desde que foi lançada em 1958, a Bibliographia Brasiliana, de Rubens Borba de Moraes (1899-1986), tornou-se o principal documento de referência para os estudiosos de livros raros que enfocam o Brasil. A obra, originalmente editada em inglês, acaba de ganhar sua primeira versão em português.
Lançada nos últimos dias de 2010 pela Edusp, a editora da Universidade de São Paulo (USP), o livro em dois volumes se baseia na segunda edição em inglês revista e ampliada por Borba de Moraes em 1983. A publicação teve apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Publicações. A tradução foi financiada pela Fundação Vitae.
O livro reúne descrições e comentários sobre obras raras publicadas entre 1504 e 1900, com foco em diversos aspectos relacionados ao Brasil, além de livros de autores brasileiros do período colonial, impressos fora do país.
O livro reúne descrições e comentários sobre obras raras publicadas entre 1504 e 1900, com foco em diversos aspectos relacionados ao Brasil, além de livros de autores brasileiros do período colonial, impressos fora do país.
De acordo com o diretor-presidente da Edusp, Plínio Martins Filho, o projeto da edição em português da Bibliographia Brasiliana, iniciado há cerca de quatro anos, foi uma iniciativa do bibliófilo e empresário José Mindlin (1914-2010), então presidente da comissão editorial da Edusp.
“A iniciativa foi de Mindlin, que era grande amigo de Borba de Moraes e compartilhava sua paixão pelos livros. A Bibliographia Brasiliana é uma obra de referência fundamental para bibliófilos e para todos que estudam a história do livro no Brasil. É um trabalho único no país”, disse à Agência FAPESP.
Segundo Martins Filho, a versão em português se baseou em um exemplar da segunda edição em inglês, de 1983, deixado por Borba de Moraes com anotações, correções e anexos. Nesse exemplar, que se encontra na Biblioteca Guita e José Mindlin, doada por Mindlin à USP, Borba de Moraes deixou uma nota intitulada: “Instruções para uma improvável edição póstuma lá pelo ano de 2003”.
“Foi uma das últimas obras cuja publicação foi sugerida por Mindlin para o conselho editorial da Edusp, antes de sua morte em 2010. Borba de Moraes tinha o projeto de uma publicação póstuma baseada no exemplar revisto da edição de 2003. Mas não sabemos se ele projetava uma edição em português”, afirmou.
Borba de Moraes possuía boa parte das obras descritas na Bibliographia Brasiliana, que foram integradas ao acervo da Biblioteca Guita e José Mindlin.
A primeira edição, de 1958, segundo Martins Filho, foi publicada em Amsterdam, na Holanda. A segunda edição ampliada e revista, de 1983, foi publicada em parceria entre a Universidade da Califórnia (Estados Unidos) e a Livraria Kosmos, do Rio de Janeiro.
Pioneiro da biblioteconomia
Nascido em Araraquara (SP), Borba de Moraes foi bibliotecário, bibliógrafo, bibliófilo, autor, historiador, administrador, professor universitário e pesquisador. Em 1922, foi um dos organizadores da Semana de Arte Moderna. Ao lado de Mário de Andrade e outros intelectuais, fundou as revistas literárias Klaxon e Terra Roxa, na década de 1920.
Entre 1936 e 1942, foi diretor da Biblioteca Municipal de São Paulo, reorganizou sua estrutura interna e planejou um sistema de sucursais da biblioteca em várias partes da cidade. Dentro da estrutura da Biblioteca Municipal da capital paulista, fundou a primeira escola profissionalizante de biblioteconomia do país.
Em 1939, com uma bolsa da Fundação Rockefeller, estudou por seis meses a organização das maiores bibliotecas dos Estados Unidos: a Biblioteca do Congresso e das Universidades de Harvard, Michigan e da Califórnia. Naquele período, fundou a Associação Paulista de Bibliotecários.
Entre 1945 e 1947, Borba de Moraes dirigiu a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Entre 1949 e 1955, foi diretor do Centro de Informações das Nações Unidas, em Paris (França). De 1955 a 1960, foi diretor da Biblioteca das Nações Unidas, em Nova York – durante esse período publicou a primeira edição da Bibliographia Brasiliana.
Em 1968, lecionou Biblioteconomia e Bibliografia no Departamento de Ciência da Biblioteconomia da Universidade de Brasília (UnB), onde se aposentou em 1975. Passou então a residir em Bragança Paulista (SP), onde faleceu em 1986.
Além de Bibliographia Brasiliana, o autor publicou, entre outros trabalhos, Domingo dos Séculos (1924), Bibliografia Brasileira do Período Colonial (1969), O Bibliófilo Aprendiz (1965) e Livros e Bibliotecas no Brasil Colonial (1979).  

Bibliographia Brasiliana 
Autor: Rubens Borba de Moraes
Lançamento: 2010 
Preço: R$ 172
Páginas: 1.232
Mais informações: www.edusp.com.br

Lavagem Cultural da Funceb abre carnaval do Pelourinho

Para dar início à Folia de Momo 2011, a Fundação Cultural da Bahia promove a XXI Lavagem Cultural no dia 2 de março. O evento começa às 15h na Praça Municipal e segue pelas Ruas Chile, da Ajuda, Praça da Sé e Terreiro de Jesus, até chegar ao Largo Pedro Archanjo, onde a folia se instala.
Levando paz, harmonia e muita animação ao Pelourinho, o aquecimento da festa será feito pela Banda de Sopro e Percussão do Maestro Reginaldo de Xangô. A coroação dos reis da folia acontece no largo Pedro Arcanjo. Este ano, o rei e a rainha da lavagem são Denny, cantor da Timbalada, e Aline Rosa, vocalista da banda Cheiro de Amor.

A primeira Lavagem Cultural da Funceb aconteceu em 1989, quando a instituição ainda funcionava na Biblioteca Pública do Estado. De lá para cá, a Lavagem prosseguiu apoiada pela comunidade, funcionários, familiares, convidados e celebridades como Ivete Sangalo, Regina Dourado, Daniela Mercury, Gil (ex-Banda Beijo), Carlinhos Brown, Armandinho, Elba Ramalho, Preta Gil, Licia Fabio e Tatau. O evento já faz parte do calendário da Saltur e da Bahiatursa e reúne carros alegóricos, afoxés, funcionários, turistas e a população em geral. Atualmente, a sede da FUNCEB está localizada na casa 29 da Rua Gregório de Matos, no Pelourinho.

Patrimônio e história: o passado como forma sensível


Call for Papers:

Heritage and History: the Past as Sensational Form
Patrimônio e história: o passado como forma sensível

17-19 October 2011, Centro de Estudos Afro Orientais, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brazil.
We are excited to announce the third conference of the NWO research program "Heritage Dynamics: Politics of Authentication and Aesthetics of Persuasion in Ghana, South Africa, Brazil and the Netherlands", to be held at the Centro de Estudos Afro-Orientais in the city of Salvador, Bahia (Brazil), from 17 to 19 October, 2011.The title of the conference is "The Senseable Past: History as Sensational Form".In the attachment you will find an elaboration of the themes and topics to be discussed. If you are interested in joining our discussions and debates -- as well as our excursions to relevant heritage sites in and around Salvador da Bahia -- let us know as soon as possible. We hope to hear from you!
A revista Historien, publicação do Grupo "Sapientia et Virtute" e do Departamento de História da Universidade de Pernambuco, campus de Petrolina-PE, torna pública a sua CHAMADA DE COLABORAÇÕES para o volume 4.
A revista Historien é um periódico trimestral que tem como objetivo publicar pesquisas inéditas, de reconhecido rigor teórico, relevância intelectual e científica na área de História e Ciências Humanas, abrindo espaço, também, para a colaboração de graduandos. Além da publicação de artigos em torno de um dossiê temático, previamente estabelecido, este periódico dispõe de uma sessão de artigos e de espaço para publicação de resenhas.

A temática desta edição versará sobre História da África e da Cultura Afro-brasileira. O título da edição será divulgado mais adiante, no portal (www.revistahistorien.com) e no blog (
www.revistahistorien.blogspot.com).

Data limite para colaborações: 28 de fevereiro de 2011.
Os trabalhos deverão ser enviados eletronicamente para o endereço: revista_historien@ig.com.br
Normas para publicação:
Atenciosamente,
Equipe Sapientia et Virtute - Corpo editorial Revista Universitária Historien.

DIASPORA VOICES, CARIBBEAN CONNECTIONS: REFLECTING THE CARIBBEAN IN TORONTO

A ONE-DAY STUDENT SYMPOSIUM
MARCH 6 2010, UNIVERSITY OF TORONTO
Multi Faith Centre, 569 Spadina Avenue, Toronto
CALL FOR PAPERS

The Conference Organising Committee invites students from any tertiary institution in the Toronto area, and any discipline or field, to participate in the U of T Caribbean Studies Programme’s second one-day, student-organised, interdisciplinary conference on the Caribbean and its diaspora. Now in its second year, this annual conference offers a vital public venue to highlight, discuss and celebrate the work and ideas of students interested in the Caribbean.
All students, faculty and friends of the Caribbean Studies Programme at the University of Toronto, and members of the college and university community and the public are invited to attend and participate in the conversation. The primary organisers and most of the participants are students themselves (with faculty and staff support). This conference gives organisers and participants the opportunity to gain invaluable organising experience and a chance to get a glimpse of what it might feel like to pursue a career in academia. Additionally, it creates a unique space for community interaction, self-empowerment and networking. All of the work submitted will be considered for possible publication.
We seek proposals and submissions from any of the following people or groups:
- tertiary-level students across Toronto who have written a paper on a Caribbean topic, and who wish to share their work with a wider community of interested people. Term papers, book/film reports, or any other analytical format are welcome.
- students who want to share and reflect upon their experiences as part of practicum or fieldwork training in the Caribbean, or with Caribbean communities in Toronto.
- authors of spoken word poetry, prose, music, visual arts, and short think pieces, whose work is relevant to the conference. The work of visual or installation artists will be featured as part of an art exhibit. All artists selected will be invited to perform and discuss their work as part of a special session of the conference focusing on the arts and the artistic process.
- presenters/proposals for a special session entitled “Beyond the Classroom” which highlights the work of young, community organizers and activists who are making important contributions to building and sustaining community life in the Toronto Caribbean community.
- graduate students who would like to participate as either presenters on our graduate student panels or panel facilitators/chairs.
Academic presentations should be approximately 10-12 minutes long.
Presenters of artistic pieces are also encouraged to work within this time frame. Based on the submissions which we receive we will group the papers into panels with general themes.
The conference takes place on March 6 2010, with a deadline for proposals and submissions on February 7 2010. Submissions/proposals should be a summary of your work not exceeding 300 words in length. If yours is an artistic piece then you may submit the entire work. All submissions should include a title; the individual’s name and institution; a telephone number and an email address. Refreshments and lunch will be served. We will have some limited childcare available with experienced childcare providers, but spaces are limited. Those in need of childcare in order to facilitate their involvement in the conference are strongly encouraged to make arrangements with the COC ahead of time.
For more information please contact any of the following COC members:
Samantha Peters, MA Candidate, Social and Equity Studies s.peters@alumni.utoronto.ca Melanie Newton, Department of History and New College (melanie.newton@utoronto.ca/ 416-978-4054
Members of the Conference Organising Committee:
Lenore Butcher (Undergraduate); Chantal Persad and Claire-Hélène Heese-Boutin (Undergraduates and Caribbean Studies Students Union representatives); Sharifa Khan, Samantha Peters, Latania Christie (Graduate); Melanie Newton, Alissa Trotz (Faculty advisors)