RESUMO
O artigo
analisa as circunstâncias em que escravos e senhores da capitania da Bahia
apelaram à autoridade régia em Lisboa e ponderaram sobre escravidão e liberdade
nas últimas décadas do século XVIII. Usando como fio condutor processos de
escravizados de dois grandes negociantes, procura-se compreender os personagens
envolvidos e a complexidade do contexto em que apelaram à rainha durante a
vigência do alvará de 19 de setembro de 1761. Essa lei proibia o desembarque de
escravos nos portos de Portugal e foi mobilizada tanto para fundamentar a
alforria quanto para frear os anseios de liberdade dos cativos que ali
desembarcaram com seus senhores ou fugidos. O estudo se baseia em fontes
variadas, cujo cruzamento possibilitou aproximar a lente sobre esses conflitos
e problematizar o fenômeno da alforria entre senhores de poder e prestígio.
BIOGRAFIA
DO AUTOR
Katia
Lorena Novais Almeida, Universidade do Estado da Bahia
Doutora
em História Social pela Universidade Federal da Bahia. Professora titular de
História no Departamento de Educação, Universidade do Estado da Bahia – Campus
Alagoinhas – Bahia, Brasil.
ACESSE NA
ÍNTEGRA: http://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/165479