"Direitos humanos sim, patologização não! Quando a ciência normatiza, invisibiliza e exclui as identidades trans”

A palestra "Direitos humanos sim, patologização não! quando a ciência normatiza, invisibiliza e exclui as identidades trans” que será proferida pela pesquisadora Sabrina Guerra Guimarães (UFBA), no Curso Conversando com a sua História do Centro de Memória da Bahia, versará sobre o contexto histórico de uma ciência excludente, que nos leva a perceber o quanto a nossa sociedade heteropatriarcal está distante de reconhecer a existência das múltiplas identidades de gênero.
Data: 31 de agosto
Horário: 17 horas

Local: sala Kátia Mattoso – auditório da Biblioteca Pública do Estado da Bahia. 

ENSINO DE HISTÓRIA DA BAHIA: ABOLIÇÃO E PÓS-ABOLIÇÃO NA BAHIA

Encontram-se abertas as inscrições para o III módulo do curso Ensino de História da Bahia, com o tema "Abolição e pós-abolição na Bahia", que será ministrado pela professora Ednélia Souza (UNEB). A atividade, organizada pelo Centro de Memória da Bahia, unidade da Fundação Pedro Calmon, é destinada a professores e estudantes de história e terá início em 15 de setembro, às 13: 30, na sala Kátia Mattoso - auditório da Biblioteca Pública do Estado da Bahia. O curso ocorrerá sempre às terças, às 13:30h
Inscrição pelo email: cmb.fpc@fpc.ba.gov.br

Maiores informações através do contato: 3117-6067

COLÓQUIO INTERNACIONAL: BAHIA E O MUNDO ATLÂNTICO


PALESTRA: CONTATOS ENTRE A ÁFRICA E A BAHIA NO SÉCULO XIX: VIAJANTES ATLÂNTICOS DO TERREIRO DA CASA BRANCA


Biblioteca Virtual inicia mapeamento de pesquisas e historiadores no estado

Com o intuito de conhecer e divulgar os pesquisadores da área de História da Bahia, a Biblioteca Virtual Consuelo Pondé, unidade da Fundação Pedro Calmon/Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (FPC/SecultBa), inicia nesta terça-feira (25) uma pesquisa online para identificar historiadores baianos. O historiador que tiver interesse em participar da pesquisa deverá acessar o site da Biblioteca Virtual Consuelo Pondé (www.bvconsueloponde.ba.gov.br) e preencher os dados solicitados.

De acordo com a diretora da unidade, Mariângela Nogueira, a ação resultará em uma nova sessão dentro do site da Biblioteca Virtual destinada a esses profissionais e aos seus trabalhos. “O intuito é criar um banco de dados desses profissionais, com informações sobre quem são, onde estão e os trabalhos que realizam dentro da área de História da Bahia, e que funcione como um canal direto entre eles e o público”, afirmou a diretora, que informou também que esta nova sessão incluirá opiniões e comentários dos historiadores cadastrados sobre temas do site da Biblioteca Virtual. A nova sessão do site, com banco de dados destes historiadores, ainda não tem data prevista para lançamento.

“Esses profissionais tanto produzem quanto estão ligados ao público através das instituições em que dão aula, palestras que participam e outros eventos. Então, queremos pedir a eles opiniões sobre os temas do site, comentários que os aproximem ainda mais do público”, concluiu Mariângela Nogueira.


Sistema – As bibliotecas públicas integram o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, gerido pela Fundação Pedro Calmon – Secretaria de Cultura do Estado (FPC/SecultBA). O Sistema é composto por seis bibliotecas públicas estaduais localizadas em Salvador, uma no município de Itaparica e uma biblioteca virtual especializada na história da Bahia (Biblioteca Virtual 2 de Julho), além de uma Casa de Cultura, no município de Lençóis. O Sistema também fornece consultoria técnica para cerca de 400 bibliotecas municipais, comunitárias e pontos de leitura, além de cursos de capacitação para os funcionários destas unidades.
ACESSE: 

Documentos resgatam memória de presos políticos na ditadura


Patrícia França
Um acervo digitalizado com três livros de ocorrências e 23 prontuários de ex-presos políticos que ficaram reclusos na Galeria F da Penitenciária Lemos de Brito foram entregues, nesta terça-feira, 11, à Comissão Estadual da Verdade da Bahia (CEV-BA) pelo secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização do governo do Estado, Nestor Duarte Neto.
A documentação cobre o período da ditadura militar que vai de 1970 a 1976 e é resultado do levantamento feito pela historiadora Claudia Moraes Trindade, coordenadora do Centro de Documentação da Penitenciária Lemos de Brito (Cedoc).
O presidente da CEV, sociólogo Joviniano Neto, disse que o levantamento vai ajudar o trabalho de resgate da memória da trajetória dos ex-presos políticos da Galeria F, na medida em que fixa datas e traz o relato, ainda que sob o olhar de agentes penitenciários a serviço da repressão, do dia a dia desses ex-militantes.
"A documentação do Cedoc permitiu, por exemplo, a identificação de mais 14 ex-presos políticos que não constavam na lista da Comissão Estadual da Verdade", informou Joviniano.

Autor da Coleção Galeria F - Lembranças do Mar Cinzento , o jornalista e ex-preso político Emiliano José diz que os registros dos livros de ocorrência e dos prontuários do Cedoc vão  "revelar pela palavra do tirano o que foi a tirania" na Bahia. Ele chama a atenção para a classificação dada pelos agentes aos prisioneiros: os primeiros chamados de "extraordinários , depois de "subversivos" e por fim "presos políticos".
ACESSE NA ÍNTEGRA: 
http://atarde.uol.com.br/politica/noticias/1703080-documentos-resgatam-memoria-de-presos-politicos-na-ditadura