Capes seleciona projetos educacionais para serem financiados


Esta dica é para professores, pesquisadores e estudantes que têm o sonho de desenvolver projetos de pesquisa no exterior. Já estão abertas as inscrições para o programa Cooperação Internacional da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

A Capes, por meio do Programa Geral de Cooperação Internacional, vai selecionar até 60 projetos conjuntos de pesquisa, parcerias universitárias e candidaturas individuais em qualquer área do conhecimento durante o ano de 2015.

Criada com o objetivo de fomentar projetos educacionais de pesquisa entre grupos brasileiros e estrangeiros, a iniciativa vai selecionar até 60 trabalhos, de qualquer área do conhecimento, para serem financiados em 2015.

Os escolhidos podem ganhar missões de trabalho, bolsas de estudos e até R$ 10 mil para custear as atividades de seus projetos de pesquisa no exterior.

Os interessados podem se inscrever até 30 de abril no programa. Basta acessar o site da Capes e escolher uma das oportunidades oferecidas nos mais de 20 países que possuem parceria com a entidade.

Este é o primeiro período de inscrições para o programa Cooperação Internacional. De acordo com cronograma da Capes, desta etapa – que se encerra no fim de abril – serão selecionados 15 projetos de pesquisa.

Mais informações:



Fonte: Canal do Ensino.

CIRCUITO DA CELEBRAÇÃO DA HERANÇA AFRICANA - CEMITÉRIO DOS PRETOS NOVOS


A transferência do mercado de escravos da região da Rua Primeiro de Março (antiga Rua Direita) para a do Valongo implicou mudança do Cemitério dos Pretos Novos do Largo de Santa Rita para o Caminho da Gamboa - hoje a Rua Pedro Ernesto 32, endereço do Instituto Pretos Novos (IPN). Pretos Novos eram os cativos recém-chegados ao Brasil. Muitas vezes, não resistiam aos maus tratos da viagem desde a África e morriam pouco depois de desembarcar. O sítio arqueológico foi descoberto em 1996, quando moradores reformavam a casa. Arqueólogos identificaram milhares de fragmentos de restos mortais de jovens, homens, mulheres e crianças, africanos recém-chegados.

Considerado o maior cemitério de escravos das Américas, estima-se que tenham sido enterrados de 20 a 30 mil pessoas, embora nos registros oficiais esses números sejam menores, 6.122 entre 1824 e 1830. Seus corpos foram jogados em valas e queimados. A área servia também como depósito de lixo, o que revela o tratamento indigno aos africanos escravizados. Além de ossos humanos, havia também pertences dos pretos novos, como restos de alimentos e objetos de uso cotidiano descartados pela população. A análise do sítio constatou que a maior parte dos ossos pertence a crianças e adolescentes. Hoje a casa funciona como centro cultural para o resgate da história da cultura africana e oferece cursos e oficinas, além de uma biblioteca sobre a temática negra.


O IPN fica aberto de terça a sexta-feira, das 13h às 18h. Para visitar aos sábados, domingos e feriados, é preciso agendar pelo telefone (21) 2516-7089.

EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA RAÍZES - NATÁLIA REIS


The African oil palm in Bahia, Brazil: Past, present, and potential of an Afro-Brazilian landscape

A subspontaneous grove of African oil palms at the foot an intertidal mangrove forest in the Pau d’Oleo district of Igrapiuna, Bahia. Photo by Case Watkins. 

In 1991, the Secretary of Culture in the northeastern Brazilian state of Bahia officially designated an eighty-kilometer strip of its Atlantic shores as the Costa do Dendê, or Palm Oil Coast, in a formal nod to the dense stands of African oil palms that had come to dominate local landscapes. Part of a broader initiative to promote tourism, the move branded the region as the main source of Bahian palm oil—long a fundamental material component of vibrant Afro-Brazilian culinary and religious cultures practiced throughout the country. Culminating at least five centuries of transatlantic social, economic, and ecological development, Bahia’s African oil palm groves emerged as a veritable Afro-Brazilian landscape.
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PORTAL DA INCONFIDÊNCIA


Nas décadas de 1970 e 1980 a Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais imprimiu, em 11 volumes, e sob os auspícios da Câmara dos Deputados, os Autos de Devassa da Inconfidência Mineira, em edição comentada e há muitos anos já esgotada.
A partir de tais volumes digitalizados pelo Arquivo Público Mineiro, existentes na Biblioteca Luiz de Bessa, a Imprensa Oficial, mediante exaustivo trabalho técnico, transformou as cerca de 5.500 imagens em formatação que possibilitou aplicação de um completo sistema de buscas praticamente isento dos comuns erros que aparecem nesse tipo de transposição.
E mais: ambas as formas podem ser vistas lado a lado, comparando-as, ou seja, os 11 volumes originais da edição dos anos 1970 e 1980 em imagem ao lado da apresentação em pdf que possibilita a utilização do sistema de busca.
A iniciativa representa um salto enorme no sentido de democratizar as informações contidas nos Autos de Devassa da Inconfidência Mineira – ADIM - à sociedade, através do citado sistema de buscas e também com o gradativo acrescentamento, em ícones específicos, da possibilidade de acesso a trabalhos científicos afetos ao tema produzidos e disponíveis através de links de instituições de ensino e pesquisa. Outros ícones também serão continuamente alimentados com iconografias de cidades históricas mineiras, livros, revistas e jornais contendo materiais relativos ao assunto.
Tudo isto única e exclusivamente no sentido de dotar os historiadores e pesquisadores de mais ferramentas e informações que permitam, continuamente, trazer mais luzes a um dos maiores, senão o maior, movimento libertário nacional.
Democratizando informações históricas, a Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, este Estado da Liberdade, por sua essência e natureza, tem plena convicção de estar cumprindo sua missão institucional de fomento e apoio à cultura.
Apoio que a Imprensa Oficial também recebe neste projeto das várias instituições e entidades parceiras desta Autarquia, cujas marcas e breves opiniões estão contidas a seguir, continuando as frutíferas colaborações recíprocas agregadas recentemente.
O lançamento, na abertura da Semana da Inconfidência de 2015, na cidade de Tiradentes, ainda mais acentua a responsabilidade histórica da Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, nascida em Ouro Preto, cidade do lançamento, há 123 anos, precisamente no dia 21 de abril de 1892, do número inaugural do Diário Oficial “Minas Gerais”.
Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais

Iº LEILÃO DE DOCUMENTOS HISTÓRICOS DO BRASIL


"Caro amigo Colecionador,
É com imensa satisfação que apresentamos o nosso 1º Leilão de Documentos Históricos do Brasil, a ser realizado no dia 27 de abril de 2015, em sessão única, às 20h00.
Os documentos de legislação impressa vão desde o Reinado de D. João V, na Colônia, até D. Pedro II, no Império, com temas que variam desde Justiça até Exército e Marinha, passando por Numismática, Administração Pública, Medicina, entre outros. A maior parte dos lotes situa-se cronologicamente entre 1816 e 1821, período de grande efervescência política bem representado nos documentos deste leilão.
O catálogo virtual já se encontra no site http://www.flaviasantosleiloes.com.br, a exposição física acontecerá no dia 22 de abril de 2015 das 10h00 as 20h. Necessário agendar visita pelo telefone de (11) 98744-4473.
Obs.: Deste leilão não será feita a venda de lotes remanescentes.
Cordialmente",
Flávia Santos


África-Brasil: número de escravizados é quase o dobro do estimado


Pesquisadores de universidades do Brasil, Estados Unidos e Inglaterra, concluíram que o número de escravizados levados para o Brasil é maior do que se estimava. Segundo os dados, que podem ser encontrados no site www.slavevoyages.org, foram cerca de 1.700.000 (um milhão e setecentos mil) africanos trazidos, na condição de escravos, para a Bahia e não 1.200.000, como afirmavam estudiosos, como o escritor e fotógrafo Pierre Verger.

“Definitivamente, agora, temos um conhecimento mais aprofundado do comércio baiano de escravos. Mas, graças ao trabalho de Pierre Verger, Luiz Viana Filho e de uma geração de historiadores, já tínhamos noção do papel da Bahia no tráfico transatlântico de africanos”, afirma o historiador Carlos Silva Junior. O pesquisador baiano está na Inglaterra, onde desenvolve uma pesquisa de doutoramento na Wilberforce Institute to the Study of Slavery and Emancipation (WISE) da University of Hull, Reino Unido e comentou a pesquisa para o portal Correio Nagô.

Até o século XIX, por ano, a Bahia importou uma média de cinco a oito mil escravizados, sendo que muitos deles eram da Angola. “Então, a Bahia tem muito de Angola”, conclui Carlos Silva, destacando ainda que a população de Angola, embora importante, desde o século XVIII era inferior numericamente aos jejes, minas e no século XIX aos nagôs. Um dado relevante para a pesquisa.
De acordo com os indicadores, quase 200 mil escravizados morreram durante a travessia do continente africano para as terras baianas, no período do tráfico. Segundo o banco de dados atualizado, mais de 1.736.308 pessoas foram embarcadas na costa da África com o destino para a Bahia. Deste total, cerca de 1.550.335 chegaram vivos ao local.


Sobre a pesquisa, o doutorando Carlos Silva Junior diz que esse novo levantamento traz uma abordagem sobre a realidade brasileira atual. “Ele [estudo] apresenta de maneira indiscutível o drama que foi o tráfico de escravos, mostra o que há de ‘África entre nós’, ajuda a entender a formação cultural da população brasileira, o legado da escravidão e da situação da população negra hoje. Que esses dados não sejam apenas números em tabelas, mas ajudem a refletir sobre o legado da escravidão na sociedade brasileira, até os dias atuais”, frisa.

Exposição cartográfica remonta história do Brasil e sua relação com Portugal e Espanha


A exposição “A História do Brasil revelada através da Cartografia” será lançada dia 16 de abril e segue em cartaz até 17 de maio, no Salvador Trade Center. A mostra, composta por 13 mapas, apresenta a formação do território brasileiro no período colonial, além das relações entre o país e Portugal e Espanha. Através de símbolos, imagens, cores, escritas e desenhos primitivos a exposição remonta as transformações históricas, econômicas e políticas ao longo de dois séculos e meio. Esta é a primeira mostra do “Ciclo de Exposições Domínio Público”, que tem o objetivo de transmitir informações sobre a construção da soberania política e da ordem jurídica sobre o território nacional e seus reflexos e desdobramentos na sociedade e na vida dos cidadãos.
 Serviço
O QUÊ: “O Ciclo de Exposições Domínio Público – A História do Brasil revelada através da Cartografia”
ONDE: Salvador Trade Center
QUANDO:  Abertura 16 de abril (quinta-feira), às 18h30. Segue em cartaz até 17 de maio. Segunda a sexta, das 9h às 20h / Sábado, das 9h às 17h

QUANTO: Gratuito

Encontro Nacional dos Estudantes de Arquivologia (ENEArq)


O Encontro Nacional dos Estudantes de Arquivologia (ENEArq) é um encontro organizado pela Executiva Nacional dos Estudantes do Brasil (ENEA) com a participação dos Centros e Diretórios Acadêmicos de Arquivologia das universidades brasileiras.
O encontro tem por objetivo reunir estudantes dos cursos de Arquivologia em torno de problemáticas ligadas ao desenvolvimento científico e prático do estudante de Arquivologia, além da formação do futuro Profissional Arquivista, e dos possíveis espaços de diálogo do arquivista com a sociedade, debatendo as novas tendências da Arquivologia e da Tecnologia, aliando-as aos aspectos sociais, políticos e econômicos da realidade brasileira.

O evento pretende na sua 19ª edição promover a integração entre estudantes e futuros profissionais arquivistas de todo país. Na edição anterior do evento realizada em agosto de 2014 na Paraíba, a cidade de Salvador foi escolhida por unanimidade como sede da edição 2015 do ENEArq. A capital do Estado da Bahia sediará pela terceira vez na história este evento sendo que a primeira vez se deu ano de 2000. Sob a organização do Diretório Acadêmico de Arquivologia da UFBA (DAArq) e demais estudantes do curso, o encontro pretende reunir os estudantes dos 16 cursos de Arquivologia existentes em todo o Brasil. Em sua décima nona edição o encontro trás o tema “Arquivologia na Contemporaneidade: transformações, desafios e tendencias”. O evento ocorrerá entre os dias 27 à 31 de Julho de 2015.

CONTANDO HISTÓRIAS E PRESERVANDO MEMÓRIAS


A juíza Andremara dos Santos, titular da 2ª Vara, e que comandou os trabalhos, destacou a cerimonia de livramento condicional de 12 internos, seguida da visita ao Centro de Documentação da Lemos Brito, que abriga em seu acervo parte significativa da história do sistema prisional da Bahia. “Esta parte está sendo resgatada pelo trabalho dos historiadores Cláudia Moraes Trindade e Urano de Cerqueira Andrade, com achados importantíssimos sobre a história prisional do regime da última ditadura”, disse a magistrada.
Acesse a Fonte na íntegra: TJBA
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