CONVERSANDO COM SUA HISTÓRIA


Rotina de trabalho e relação senhor escravo na Colônia Leopoldina

Alane Fraga do Carmo 

Resumo:
A presente comunicação pretende apresentar alguns temas discutidos na dissertação de mestrado apresentada à Universidade Federal da Bahia em 2010, intitulada Colonização e escravidão na Bahia: Colônia Leopoldina (1850-1888).
Pretendemos nos ater a aspectos das relações cotidianas entre escravos e colonos estrangeiros no processo de colonização do extremo sul da Bahia durante o século XIX. O estudo do caso da Colônia Leopoldina, fundada em 1818 na região de Vila Viçosa, formando um conjunto de 40 fazendas destinadas à cultura do café para exportação, possibilitou vislumbrar as vicissitudes destas relações de maneira privilegiada pela variedade de fontes e relevância da presença escrava no processo de formação e desenvolvimento desta colônia.
Apresentaremos as análises relacionadas à distribuição da propriedade escrava nas propriedades cafeeiras, estrutura e organização do trabalho, perfil dos administradores das propriedades, bem como os mecanismos de controle por eles utilizados.
Pretendemos também apresentar informações relevantes relacionadas a temas importantes da historiografia da escravidão como: a economia de subsistência empreendida pelos escravos aos domingos e feriados, o acesso de cativos e libertos à terra, as tensões e conflitos subjacentes às relações de trabalho no sistema escravista.

Local: Biblioteca Pública do Estado da Bahia
Sala Katia Mattoso, 3º andar
Data: 14 de maio de 2012
Horário: 17h