Este
artigo aborda a trajetória de três gerações da família Pimentel, desde a
chegada ao Brasil do africano Marcos, no final da década de 1830, até o advento
da sacerdotisa Ondina Valéria Pimentel, quarta líder espiritual do candomblé
Ilê Axé Opô Afonjá, no ano de 1968. O uso de variada documentação existente nos
arquivos nacionais e internacionais permitiu compor a genealogia de uma família
que permaneceu unida durante toda a segunda metade do século XIX e até as
últimas décadas do século XX, sendo Marcos o responsável pela fundação do culto
de tradição nagô aos egunguns na Ilha de Itaparica. O artigo também aborda os
enfrentamentos judiciais de Marcos para defender os interesses de seus aliados
e a relação entre ele e seus filhos.
Palavras-chave:
escravidão; família; liberdade.
ACESSE: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-01882018005004108&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt