LINKS PARA PESQUISA NOS MÓRMONS


 NASCIMENTO, CASAMENTO E ÓBITO

IMIGRAÇÃO E NATURALIZAÇÃO      


CHAMADA DE ARTIGOS: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA AOS ARQUIVOS


Chamada de Artigos

Periódico do APESP abre chamada para envio de artigos sobre o tema

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA AOS ARQUIVOS

A Revista do Arquivo nº 6, que será lançada em março de 2018, terá como tema central a tecnologia da informação aplicada aos arquivos.

Arquivos e tecnologia da informação; arquivos digitais; documentos digitais; preservação de documentos digitais, natos ou digitalizados; sistemas informatizados de gerenciamento arquivístico de documentos; repositórios digitais confiáveis; armazenamento de documentos em nuvem; legislação sobre preservação de documentos digitais; arquivo digital e a questão do acesso; garantia da segurança da informação; ferramentas digitais de descrição arquivística; a diplomática e filologia na era do documento digital; digitalização de acervos; a formação do arquivista ante o uso das novas tecnologias aplicadas; mudança de paradigma na área dos arquivos; ferramentas de difusão de arquivos por meio da rede web; o futuro dos arquivos na era digital; o direito ao passado no futuro digital: eis apenas um pequeno leque de abordagens possíveis e atuais que convidam os pesquisadores à produção intelectual para difusão na Revista do Arquivo nº 6, a ser publicada no final de março de 2018.

CHAMADA PARA SEÇÃO VITRINE

Convidamos os leitores a contribuírem com crônicas, relatos de experiências, dos mais diversos tipos, para compor a seção Vitrine da revista. Os selecionados pela equipe editorial serão publicados na seção Vitrine da revista. Não é necessária a vinculação do conteúdo com o tema da revista. Os textos não deverão ultrapassar o limite de 1.000 caracteres.

Pedimos que os trabalhos sejam enviados até dia 29 de janeiro de 2018 para o e-mail: revistadoarquivo@arquivoestado.sp.gov.br 

Observando-se as normas estabelecidas para esta publicação disponibilizadas no link: http://www.arquivoestado.sp.gov.br/revista_do_arquivo/normas_para_publicacao.php 

ACESSE: 


História das mulheres, gênero e identidades femininas na África Meridional


A revista Cadernos Pagu (nº 49, 2017) acaba de lançar o Dossiê - História das mulheres, gênero e identidades femininas na África Meridional.
Os textos que compõe o dossiê foram originalmente apresentados – na íntegra ou em parte - no Seminário Internacional “Cultura, Política e Trabalho na África Meridional”.  Este evento, realizado na Unicamp entre os dias 11 e 14 de maio de 2015, foi organizado pelo Centro de Pesquisa em História Social da Cultura (CECULT) da Universidade Estadual de Campinas e o Harriet Tubman Institute da York University. Os artigos refletem a centralidade e a pluralidade da temática na historiografia africanista contemporânea, abarcando uma cronologia extensa, do século XVI ao XX, em dois países da África Meridional (Moçambique e África do Sul). A história das mulheres, as relações de gênero, bem como as experiências e condições femininas são abordadas por meio da análise do poder político das mulheres em Moçambique entre os séculos XVI e XVIII, da presença e experiências das mulheres indígenas na cidade de Lourenço Marques sob o impacto do colonialismo e de uma narrativa fundadora da literatura sul-africana.  Desse modo, duas historiadoras e um historiador, vinculados a universidades no Brasil e em Portugal, oferecem leituras singulares dos temas acima apresentados, permitindo o reconhecimento dos diálogos e, sobretudo, das contribuições africanistas aos estudos sobre a história das mulheres e de gênero produzidas ou referenciadas em outros contextos geográficos.

Lucilene Reginaldo e Silvia Hunold Lara apresentam o Dossiê: https://www.facebook.com/245059658851266/videos/1870070943016788/ 


Os textos estão disponíveis no site SciELO Brasil

MEMORA & ARTE: RESTAURAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE ACERVOS HISTÓRICOS

Empresa especializada em restauração, encadernação, transcrição de documentos manuscritos, gestão de acervos especiais, cursos, capacitações, gestão de acervo documental e bibliográfico antigo, organização de bibliotecas e assessoria de especialistas, mestres e doutores. Elabora e executa projetos que tenham como objetivo a preservação da cultura baiana. O Memória e Arte surgiu em 2011, na cidade do Salvador. 

DOCUMENTOS HISTÓRICOS DA CIDADE DE ARACI DISPONÍVEIS ONLINE



Disponibilizamos aqui livros do Cartório de Registro Civil de Araci, os quais compreendem registros de nascimentos, casamentos e óbitos, além de alguns livros de atas e notas. São documentos que vão desde o ano de 1877 até 1940, totalizando 4.800 páginas. A digitalização foi realizada pelo historiador Urano Andrade, historiador e pesquisador,  coordenador técnico do projeto de digitalização dos Livros de Notas da Bahia (1664-1889), que estão no APEB, através de financiamento da Biblioteca Britânica, mediante o Programa de Arquivos Ameaçados. Segundo Pedro Juarez Pinheiro, responsável por fazer o levantamento da documentação, “apesar de ser uma coleção relativamente pequena, é bastante significativa para a pesquisa histórica do município e região, pois em alguns documentos encontram-se, por exemplo, registros de casamentos e nascimentos de escravos, além de livros com procurações, arrendamentos e atas de eleições”. No caso da digitalização da documentação de Araci, só foi possível com o financiamento do Colégio Apoio, através do Professor José Nilton Carvalho Pereira, o qual também é Vice-Presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) e tem financiado a preservação de acervos históricos, como o de jornais antigos de Araci, Serrinha e região. Tanto os jornais digitalizados e reimpressos como os documentos do Cartório de Registro Civil de Araci, recém digitalizados, estarão disponíveis para consulta no Centro Cultural de Araci, Fórum de Araci, bibliotecas da UNEB de Serrinha e Coité, além do IGHB e APEB e serão uteis para a produção acadêmica, principalmente de estudantes dos cursos de História e Letras.

CARTA DE ORDENS DE FRANCISCO FELIX DE SOUZA

Carta de ordens mencionada na Escritura retro. Pública forma.
Carta missiva. Senhor Capitão Joaquim Telles de Menezes. Ajudá, treze de Outubro de mil oitocentos e trinta e dois. Hoje parte a Escuna Thereza do seu comando e segue viagem para a Cidade do Rio de Janeiro a consignação do Senhor João Ignácio Correa e vossa mercê precisar, aliás, e vossa mercê receberá dele as suas ordens, e receberá tudo quanto vossa mercê precisar para arranjar a Escuna e também lhe botar o seu sobre a soma que lhe é preciso como vossa mercê me pede que é necessário. Veja vossa mercê que em estando pronto de tudo, há de vossa mercê receber do Senhor Correa o carregamento de aguardente e tabaco Mapendim e algumas fazendas e vossa mercê seguir viagem para as Ilhas de São Thomé e Príncipe para me dispor do carregamento nos gêneros que vossa mercê vir que me faça consta. Tenho mais a dizer-lhe se vossa mercê arribar em qualquer das partes do Brasil, pode vossa mercê sacar uma letra sobre mim para as despesas que forem mais necessárias e lhe recomendo que veja se faz pouca despesa em qualquer parte que for, visto vossa mercê não poder tornar ao Rio de Janeiro. Veja vossa mercê que em qualquer parte que for vossa mercê fará as minhas vezes porque se as despesas que vossa mercê fizer forem grandes visto não poder tornar o Porto que lhe destino, vossa mercê pode fazer venda do Barco para pagar a Tripulação, as despesas que vossa mercê fizer isto é, se vossa mercê tiver algum sucesso na viagem que não possa tornar o porto do destino, e no mais nada tenho a dizer-lhe. Estimo que vossa mercê faça feliz viagem e que tenha felicidade e igualmente todos os Oficiais é o que eu lhe desejo. Seu amigo Venerador F. F. de Souza. Está conforme o original que me foi apresentado, limpo sem vício, emenda, borrão entre linha, ou outra alguma coisa que dúvida faça, fiz passar em pública forma que conferi, subscrevi e assinei, concertei com outro Oficial de Justiça companheiro a concerto comigo abaixo assinado nesta Cidade da Bahia aos vinte oito dias do mês de Março do corrente ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e trinta e três. Eu Antonio Lopes de Miranda Tabelião o subscrevi. Em testemunho de verdade. Estava o Sinal Público. Concertada por mim Tabelião Antonio Lopes de Miranda. E por mim Escrivão Luiz Joaquim Magalhães Castro. Antonio de Souza Guimarães. Número cinco mil duzentos e trinta pagou oitenta réis de selo. Bahia, doze de Abril de mil oitocentos e trinta e três. Sá Tavares. A qual carta de ordens em pública forma fiz registrar e conferi com outro abaixo assinado na Bahia aos dezoito de Abril de mil oitocentos e trinta e três. Eu Francisco Ribeiro Neves Tabelião Vitalício de Notas subscrevi e assinei.
Fonte: APEB, Seção Judiciária, Livro de Notas 240, pp. 159v-161v.               

LISA EARL CASTILLO: DESVENDANDO MITOS DO FAMOSO DOM OBÁ II




Por Lisa Louise Earl Castillo

“Acabei de encontrar o registro de casamento de Cândido da Fonseca Galvão, o famoso D. Obá II, no Rio de Janeiro, em 1874. A esposa, Sofia Maria da Conceição, natural da freguesia de Santa Rita, no Rio, era filha de Esperança Mina, que ainda era escrava no dia do casamento da filha.


Este documento confirma, definitivamente, o que eu já argumentei num artigo meu: que ele nasceu na Freguesia da Sé em Salvador, e não em Lençóis, como é dito.


Cândido era adepto dos orixás, com devoção especial a Ogum, Oxossi, Oxum e Iansã. Seu pai era compadre de Marcelina da Silva, Obatossi, ialorixá da Casa Branca do Engenho Velho. É provável que o terreiro liderado por Marcelina foi importante no aprendizado religioso de Cândido”.

PARA SABER MAIS: Bamboxê Obitikô e a expansão do culto aos orixás (século XIX): uma rede religiosa afroatlântica. Disponível em:

PALESTRA: PROFESSOR ROBERT SLENES

Palestra com Robert W. A. Slenes (UNICAMP): "A mãe que era escrava do filho: construindo biografias de cativos e libertos através da ligação nominativa de fontes". Uma abordagem do seu capítulo, "Senhores e Escravos no Oeste Paulista", História da Vida Privada no Brasil, Vol. II.
Data: 28/11/2017 (terça-feira)
Horário: 14h.
Local: Auditório do APEB

Endereço: Ladeira Quintas dos Lázaros, 50 - Baixa de Quintas, Salvador - BA

Fundação Pedro Calmon vai receber 3 milhões para reforma do Arquivo Público


A secretária de Cultura, Arany Santana, o Diretor geral da Fundação Pedro Calmon, Zulu Araújo, e o Superintendente do IPHAN, Bruno Tavares, assinaram hoje (8) o convênio de R$3 milhões para reforma e restauração do prédio do Arquivo Público, localizado na Baixa de Quintas.

Para Zulu Araújo, essa obra é de fundamental importância para o setor de Arquivo Público da Bahia, já que irá requalificar o ambiente do prédio trazendo maior eficiência na conservação dos acervos públicos. “Com essa reforma e restauração a Fundação Pedro Calmon poderá desempenhar o seu papel de guardar e difundir o grande, raro e rico acervo histórico da Bahia”, afirmou.
De acordo com a secretária Arany Santana, essa reforma iniciará uma nova fase para a cultura no estado. “Essa luta vem sendo travada desde 2015. E essa conquista do recurso obtido vai salvaguardar a história do país”, garantiu.

Fundado em 16 de janeiro de 1890, o Arquivo Público do Estado da Bahia é a mais importante entidade arquivística do estado brasileiro da Bahia. Está localizado no Solar da Quinta do Tanque, prédio integrante do patrimônio histórico e arquitetônico da capital baiana e originalmente local de pouso dos jesuítas, erguido ainda no século XVI e pertencente a esta ordem até sua expulsão do Brasil, em 1759.

Fonte:

500 ANOS DA REFORMA PROTESTANTE E CONVERSÃO CATÓLICA


Aos 4 Dezembro de 1834 nesta Freguesia e Enfermaria do Arsenal da Marinha, Batizei solenemente a João Bagaman, Inglês, de 30 anos na aparência, da Tripulação da Fragata Brasileira – Bahiana -, o qual até aqui era Protestante, e requereu entrar no grêmio da Igreja Católica, declarando nunca ter sido Batizado; de que foi Padrinho João Pedro de Medeiros, branco, solteiro, Praticante da mesma Fragata. Do que para constar Assinei o Assento. O Conego Manoel Dendê Buz. Vigário Colado.  

FONTE: Registro de Batismo da Paróquia da Conceição da Praia 1834-1844. 

II SEMINÁRIO DE ESTUDOS AFRICANOS UNILAB - ESTADO, NAÇÃO E CULTURA PARA ALÉM DAS FRONTEIRAS

                            



O grupo de pesquisa África Contemporânea da UNILAB tem o prazer de convidar discentes, docentes e interessados para participar do II Seminário de Estudos Africanos, que ocorrerá entre os dias 5 e 7 de abril de 2018, nas dependências da UNILAB no Ceará.

A temática do evento, ESTADO, NAÇÃO E CULTURA PARA ALÉM DAS FRONTEIRAS,  surge como resultado do projeto de pesquisa coordenado pela Profa. Dra. Larissa Oliveira e Gabarra em colaboração com Prof. Dr. Fábio Baqueiro Figueiredo  (ambos docentes da UNILAB) e Jacky Maniacky, chefe do departamento de Culture & Societé do Museu Real da África Central da Bélgica. Contemplada no edital de BPI da FUNCAP (2015), a proposta teve como objetivo olhar para as independências da RDC e de Angola por meio da participação dos Bakongos, independente da fronteira colonial que os divide, discutindo categorias como raça, etnia, cultura e nacionalismo. Confirmaram presença os seguintes convidados: Marissa Moorman, Marcelo Bittercourt, Jean Bosco Kakozi Kashindi, Wasawulua Daniel, Jacky Maniacky, Paulo Lara e Cristina Pinto.

Esperamos que os debates, por meio do 5 GTs que englobam os estudos africanos de maneira mais ampla, durante o II Seminário de Estudos Africanos possam enriquecer as investigações sobre o tema e ampliar a perspectiva de análise dos estudos dos países africanos para além das fronteiras coloniais,

INSCRIÇÃO NOS GTs (SUBMISSÃO DE RESUMOS)

Prazo para inscrições de trabalhos nos GTs: de 24 de outubro de 2017 a 20 de janeiro de 2018.
Envio dos aceites dos trabalhos a ser apresentados nos GTs até 28 de fevereiro.

NORMAS PARA APARESENTAÇÃO DOS RESUMOS

Formatação Geral: Entre 2.400 e 5.000 caracteres com espaços, incluindo caixas de texto e notas de rodapé,  em "Word" (extensão: .doc ou docx), formato A4 (210 x 297 mm), com orientação retrato;
Margens: Esquerda e Inferior, 2cm. Direita e superior, 3 cm.
Entrelinhas: 1,5 em todo trabalho
SEM NUMERAÇÃO DE PÁGINA
Título da Comunicação: Arial, tamanho 12, em negrito, centralizado, em CAIXA ALTA.
Nome completo do(s) autor(es): Arial, tamanho 10, à direita, em CAIXA ALTA/BAIXA.
Endereço eletrônico: Arial, tamanho 10, à direita, logo abaixo do nome de cada autor.
Instituição de vínculo (se couber): Arial, tamanho 10, à direita, logo abaixo do nome de cada autor, em CAIXA ALTA/BAIXA.
Corpo do texto: Arial 12. Parágrafo, 1cm.

GRUPOS DE TRABALHO

GT 1 - GÊNERO, CORPO E PODER: EXPERIÊNCIAS E ABORDAGENS NA CONSTRUÇÃO DA DESCOLONIZAÇÃO EPISTÊMICA.
Coordenadoras:
Profª Drª Artemisa Odila Condé Monteiro – UNILAB/Ceará
Profª Drª Marina Pereira de Almeida Mello – UNIFESP/São Paulo
Profª Drª Natalia Cabanilla - UNILAB/Ceará

O GT procura abordar questões de gênero, sexualidades e ativismos na África e na diáspora, assim como a problematização sobre o que, nos estudos acadêmicos, tem conduzido o entendimento das questões associadas a gênero, poder e corpo. Consideramos que a colonialidade (dos poderes, seres e saberes) tem sido construída também desde a produção acadêmica hegemônica, que ao mesmo tempo em que reitera a subalternidade de algumas e alguns, invisibiliza e inviabiliza a discussão nos espaços acadêmicos. Pretendemos congregar experiências e propostas de enfrentamento a essa realidade, pautadas pelas perspectivas  decoloniais, descoloniais e pós-coloniais. Interessa-nos, sobretudo reflexões que  sob tais parâmetros, articulem as dimensões de gênero, sexualidades, raça, classe e nacionalidade. Esperamos discussões que ademais, priorizem as conexões entre subjetividades, nacionalidades e racismos em perspectivas contra-hegemônicas.

GT 2 - RELIGIÕES NA ÁFRICA
Coordenadores:
Prof. Dr. Itacir Marques da Luz - UNILAB/Ceará
Prof. Dr. Marcos Dias Coelho - UNILAB/Ceará
Este grupo de trabalho visa iniciar uma reflexão que envolva as três principais matrizes religiosas presentes na África – a religião ancestral africana, o islamismo e o cristianismo – e bem assim considerar as particularidades das constituições sócio-históricas das três matrizes na contemporaneidade do continente africano. Neste sentido, analisar o papel da religião ancestral africana como um dos aspectos culturais que fundamenta as cosmovisões das sociedades no continente africano constituirá o foco dos nossos trabalhos. A partir dessa perspectiva, desejamos entender o processo de interação desta expressão religiosa com o cristianismo e islamismo. Nos interessa ainda comunicações que versem sobre as relações entre a ancestralidade, o islamismo e o cristianismo durante o período colonial e as implicações políticas e sociais desta relação. O GT contemplará também comunicações que reflitam sobre o legado histórico das religiões africanas na diáspora.

GT 3 - COLONIALIDADE DO SABER E AS EPISTEMOLOGIAS DO SUL: A DESCOLONIZAÇÃO DA MENTE COMO POSSIBILIDADE EMANCIPATÓRIA
Coordenadores:
Profª Drª. Michelle Cirne Ilges - UNILAB/Ceará
Prof. Dr. Ricardo Ossagô de Carvalho - UNILAB/Ceará
Prof. Dr. Vico Denis Sousa de Melo - UNILAB/Ceará

O GT visa discutir a questão da colonialidade do saber que se impõe sobre as sociedades periféricas, impedindo qualquer discussão que não esteja fundamentada no pensamento eurocentrado. O aprofundamento de conhecimentos produzidos nos contextos pós-coloniais e do chamado Sul global não-imperial, tem a possibilidade de romper com a monocultura do saber – eurocêntrica/eurocentrada – ainda tão presente no dia a dia das sociedades contemporâneas, a exemplo da economia, da política, da cultura, da educação e da religião. Portanto, o GT incentiva discussões acerca da lógica do capitalismo/colonialismo global que perpassa nas sociedades periféricas e que influenciam sobremaneira a produção do conhecimento, assim como das perspectivas interdisciplinares das Epistemologias do Sul, com intuito de expor e propor possibilidades contra hegemônicas, descoloniais e experiências e alternativas produzidas desde o Sul global não-imperial.

GT 4 - AFRICANIDADES E EDUCAÇÃO: SUJEITOS, LINGUAGENS E PRÁTICAS
Coordenadoras: 
Profª. Drª. Claudilene Maria da Silva – UNILAB/Bahia
Profª. Drª. Cristina Teodoro Trinidad – UNILAB/Bahia
Profª. Drª. Maria Cláudia Cardoso Ferreira – UNILAB/Bahia
O grupo de trabalho objetiva reunir pesquisas acadêmicas e experiências de ensino desenvolvidas em espaços educativos diversos, que reflitam as questões concernentes ao tema das africanidades. Nesse sentido, serão bem-vindos os trabalhos diretamente relacionados com a implementação da Lei 10.639/2003, ou seja, aqueles que problematizam as formas e processos de construção das identidades; que analisam a diferença, a diversidade e a desigualdade no acesso e na qualidade dos serviços oferecidos; que problematizam o racismo, o preconceito e a discriminação racial nos espaços educativos; e que evidenciem as políticas educacionais e as práticas docentes antirracistas desenvolvidas nesses ambientes. Com objetivo de potencializar o intercâmbio de saberes e a troca de experiências, valorizar-se-á a abordagem interdisciplinar, o uso de múltiplos dados e a diversidade teórica e metodológica. Desse modo, propõe-se a oportunizar espaços de estudo e socialização de pesquisas e experiências para professoras e professores, gestoras e gestores, pesquisadores e pesquisadoras, bem como, outras/os profissionais inseridas/os nesses contextos.


GT 5 - LITERATURAS E ARTES AFRICANAS E AFRO-BRASILEIRAS: QUESTÕES DO PRESENTE
Coordenadoras:
Profª. Drª. Lia Laranjeira - UNILAB/Ceará
Profª. Drª. Luana Antunes Costa – UNILAB/Ceará
O grupo de trabalho pretende reunir pesquisas acadêmicas, experiências na área da educação e relatos de trabalhos artísticos no campo das literaturas e artes africanas e afro-brasileiras contemporâneas. O GT tem o interesse de discutir trabalhos que proponham uma abordagem multidisciplinar e que busquem refletir sobre as questões/indagações/interesses que permeiam as produções artísticas contemporâneas. Assim, propomos um debate que lance luz a questões da contemporaneidade sentidas nas margens do Atlântico e do Índico, tais como: os impactos da crise de futuro; as tensões e imbricamentos entre o urbano e o rural; a apoteose dos gêneros e a crise da dicotomia feminino X masculino; a figura da mulher negra na obra de arte; os diálogos entre memória, história e esquecimento; ancestralidade no presente; afetividades e violências; o lugar da/o artista-intelectual negra/o hoje; crise política e estratégias de subversão; diferença e resistência, dentre outras.
 

PERFORMANCE COM DEMIAN REIS: NOSSOS ANCESTRAIS


II Seminário Internacional “Histórias do Pós-Abolição no Mundo Atlântico” − 130 anos de Abolição no Brasil


O GT Emancipações e Pós-Abolição da Anpuh tem a satisfação de convidar estudantes de graduação e pós-graduação, professores/as da Educação Básica e de Ensino Superior e demais pesquisadores/as a participar do II Seminário Internacional Histórias do Pós-Abolição no Mundo Atlântico. O encontro acontecerá entre os dias 15 e 18 de maio de 2018, no Rio de Janeiro, na FGV.
                                                     
O período de envio de propostas de comunicação individual e pôsteres vai até 7 de janeiro de 2018.


Mais informações, em português, espanhol e inglês, estão disponíveis em:

CHAMADA DE TRABALHOS: 130 ANOS DA ABOLIÇÃO: HISTÓRIA, LUTA E RESISTÊNCIA ESCRAVA NO BRASIL

CHAMADA DE TRABALHOS
Dossiê:
130 ANOS DA ABOLIÇÃO: HISTÓRIA, LUTA E RESISTÊNCIA ESCRAVA NO BRASIL
Prazo para envio: 23 de dezembro de 2017

“Já existe, felizmente, em nosso país, uma consciência nacional – em formação, é certo – que vai introduzindo o elemento da dignidade humana em nossa legislação, e para a qual a escravidão, apesar de hereditária, é uma verdadeira mancha de Caim que o Brasil traz na fronte. Essa consciência, que está temperando nossa alma, e há de por fim humanizá-la, resulta da mistura de duas correntes diversas: o arrependimento dos descendentes dos senhores, e a afinidade de sofrimento dos herdeiros de escravos”.
Joaquim Nabuco

Há 130 anos, em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel assinava a Lei Áurea, lei que aboliu a legalidade da escravidão no Brasil. Por muito tempo, a historiografia e o chamado senso comum têm atribuído a abolição da escravatura a um ato digno de benevolência da dita princesa que, inclusive, foi pensada como mártir do povo negro. Felizmente, as pesquisas realizadas, sobretudo a partir da década de 1980, passaram a perceber a abolição da escravatura como um decurso longo, marcado pelo histórico de violência, resistência e negociação, valorizando, assim, a agência dos escravizados no processo que pôs fim à escravidão.
No ensejo dessa discussão, a Revista Temporalidades divulga a chamada de trabalhos para compor o dossiê “130 da Abolição: História, Luta e Resistência Escrava no Brasil”, referente à sua 25ª edição (vol. 9, n. 3, set/jan 2017-2018), a ser publicada em janeiro de 2018.

Essas datações servem para rememorar uma discussão que não deve ser esquecida. Afinal, a premissa básica da escravidão moderna foi a retirada da humanidade do outro e que, ao decorrer dos séculos, ganhou uma conotação claramente racial. Afinal, teria fundamento a argumentação de Joaquim Nabuco que atribui uma incorpórea consciência abolicionista a um “arrependimento dos descendentes dos senhores, e a afinidade de sofrimento dos herdeiros de escravos”?
No sentido de pensar a história do abolicionismo como um processo de longa duração, serão aceitos trabalhos que tratem a temática ampla da História da Escravidão Moderna, no escopo temporal que abrange desde 1444, quando europeus chegaram ao rio Senegal, até 1888, ano da abolição.

Serão bem vindos trabalhos que dissertem sobre: o perigo da cristalização do momento da abolição; estudos que abordem a questão da história da África à história da Escravidão no Brasil; que tratem a escravidão no Brasil e suas interconexões continentais, em uma perspectiva de história comparada. Assim como trabalhos que lidem com a questão do tráfico de escravizados; agência escrava; resistência escrava; como os estudos sobre a quilombagem; bem como os reflexos, no Brasil, de processos de luta escrava no exterior. Também interessa a temática do etapismo da abolição, no sentido das leis que foram promulgadas cujo intuito era preparar o terreno para a abolição e que, sobretudo, serviram para segurar a opinião pública; além de estudos sobre os discursos e debates políticos concernentes à questão escrava e negra no Brasil. Vale ressaltar que embora encerremos em 1888, trabalhos que lidem com a falta de inserção do negro na sociedade brasileira, após a abolição, e suas consequências, também serão aceitos.
A Revista Temporalidades aceitará a submissão de artigos relacionados às temáticas acima referidas para este dossiê temático até o dia 23 de dezembro de 2017. Reitera-se que a Temporalidades aceita artigos livres, resenhas e transcrições documentais comentadas em fluxo contínuo.

Citação: NABUCO, Joaquim. O abolicionismo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000, p. XXI.

MESA REDONDA: ARQUIVOS PÚBLICOS, ECLESIÁSTICOS E PESSOAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO, PONTE PARA A CIDADANIA


GT Nacional Emancipações e Pós-Abolição: Chamada para artigos


A Anpuh-Brasil e a Revista Brasileira de História convidam você a mandar uma colaboração inédita, resultante de pesquisa original.

Chamadas de artigos/ Call for papers:

1 - História dos arquivos e da arquivologia (prazo: 22 de janeiro de 2018)
2 - Por escravos e libertos (prazo: 05 de março de 2018)

1- Dossiê: História dos arquivos e da arquivologia

Organização: Renato Pinto Venancio (ECI-UFMG)

As pesquisas sobre a história dos arquivos e da arquivologia são pouco desenvolvidas no Brasil. Há muito ainda a ser explorado. Como se organizavam, na Época Moderna, os arquivos no reino português, principalmente aqueles que também exerciam funções de controle no ultramar? Como se organizavam e se organizam atualmente os arquivos civis e religiosos, locais e regionais? Quais foram os modelos e as adaptações necessárias no processo de constituição do Arquivo Nacional do Brasil? Como ocorreu a formação da arquivologia no Brasil, enquanto área de conhecimento científico e conjunto de procedimentos técnicos de gestão documental? Quais foram as primeiras iniciativas de educação patrimonial em arquivos e quais são seus atuais desafios? Uma história dos serviços arquivísticos e de suas funções (produção, classificação, avaliação, aquisição, conservação, descrição e difusão) é possível? Quais são os riscos atuais de destruição dos arquivos brasileiros? Quais foram e quais são os usos abusivos da microfilmagem e da digitalização? Enfim, quais são os dilemas da arquivologia brasileira no tempo presente?
Este dossiê se propõe a responder essas perguntas. Trata-se, sem dúvida, de um grande desafio. Entretanto, torna-se necessário enfrentá-lo imediatamente, uma vez que as instituições arquivísticas e o patrimônio documental brasileiro estão ameaçados pela não preservação dos documentos nato-digitais ou por uma compreensão equivocada da reformatação digital dos documentos gerados em suportes tradicionais.


Os interessados devem submeter seus manuscritos, resultado de pesquisa histórica original, até o dia 22 de janeiro de 2018 por meio do site http://www.scielo.br/rbh. Os textos devem obedecer rigorosamente as normas para publicação, disponíveis em http://www.scielo.br/revistas/rbh/pinstruc.htm.

CONVERSANDO COM SUA HISTÓRIA: “Samba e Saberes na roda de Salvador” 1930-1950

Dando continuidade as palestras do mês de Outubro o Conversando com a sua História receberá no dia 17 de outubro a Historiadora Alessandra Carvalho, que abordará o tema “Samba e Saberes na roda de Salvador” no período entre 1930 a 1950. A palestra versa sobre a força do Samba nas lutas pela afirmação de uma cultura Afro-Brasileira na primeira metade do século XIX.

NÃO PERCAM!

Revista Brasileira de História n° 75. O protagonismo indígena na História


Editorial

Antonio Luigi Negro

Em 1923, livro celebrativo da independência do Brasil traz aquarela de Jurandir Pais Leme. Acompanhados de sugestiva legenda - “últimos representantes de uma raça no estado da Bahia” -, estão três índios em retrato (Coelho, 1923). Inserto entre as páginas 14 e 15, tudo aí é expressivo. Na dita terra mãe do Brasil - a Bahia -, indígenas são, nessa precisa hora, uma raça. (E, em sendo uma raça, são algo à parte: não são assim fruto de feliz enlace, parteiro de povo mestiço, comemorativo de suas virtudes em cívicas cerimônias verde-amarelas.) Não possuem lugar demarcado (estão entre as páginas 14 e 15!) e, todos vestidos, dos pés à cabeça, figuram no início de vultuosa obra nacional da qual irão fatalmente desaparecer, já que seus representantes são os derradeiros.

Com orgulho e oportunamente, este número 75 da Revista Brasileira de História caminha na contramão daqueles que querem aniquilar os índios do Brasil e apoderar-se de suas terras como gananciosos senhores brancos proprietários (a reboque de palavras enganosas, balas e bois). Com toda a clareza, o Dossiê “O protagonismo indígena na História” - responsável por nove artigos (ver Apresentação de Maria Leônia Chaves de Resende) - exprime que os povos nativos existem, resistem e têm futuro, sendo sujeitos de diferença e de autodemarcação de seus territórios. Aqui, pesquisa histórica de fina qualidade o comprova, evidenciando seu relevo e presença na sociedade.

Escravidão e Liberdade: chamada de artigos para a Revista Brasileira de História


A Revista Brasileira de História abriu chamada de artigos para o dossiê temático sobre escravidão e liberdade:

Dossiê: Por escravos e libertos
Organização: Silvia Hunold Lara (Unicamp)

Os estudos sobre a escravidão e a liberdade floresceram nas últimas décadas e há um grande volume de pesquisas sobre o comércio de cativos, as relações entre senhores e escravos, as formas de alforria, a religiosidade, os dilemas do pós-abolição, entre outros temas relevantes. Mas ainda sabemos pouco sobre o que escravos e libertos pensavam a respeito da escravidão e da liberdade e como enfrentavam os desafios que ambas lhes impunham. Como índios, africanos e seus descendentes escravizados e submetidos a outras formas de trabalho compulsório percebiam o mundo em que viviam? A partir de quais valores e ideias agiam para modificar suas vidas e as de seus familiares e companheiros? O que significava ser escravo, forro, aldeado ou administrado? Como agiam os que buscavam a liberdade? Quais os perigos enfrentados quando obtinham a alforria ou passavam a viver como livres? Quais os significados do cativeiro ou da liberdade para eles?

Este dossiê se propõe a enfrentar o desafio de responder a essas perguntas e, ao mesmo tempo, discutir questões teóricas e metodológicas envolvidas na abordagem da história da escravidão e da liberdade no Brasil do ponto de vista dos escravos e dos libertos.

Os interessados devem submeter seus manuscritos, resultado de pesquisa histórica original, até o dia 05 de março de 2018 por meio do site http://www.scielo.br/rbh . Os textos devem obedecer rigorosamente as normas para publicação, disponíveis em http://www.scielo.br/revistas/rbh/pinstruc.htm


A Revista Brasileira de História estimula a que se submetam resenhas de livros com a temática do dossiê nos mesmos prazo e condições acima.