PESQUISAS NA ÁREA DE HISTÓRIA
Chamo-me
Eduardo Cavalcante e sou graduado em História pelo Instituto de Ciências
Humanas e Filosofia (ICHF) da Universidade Federal Fluminense (UFF). Possuo
sólida experiência profissional na área de pesquisa documental, tais como,
coleta de dados, transcrição e análise de documentos para os séculos XVII,
XVIII, XIX e XX. Desde 1999, atuo prestando serviços de maneira autônoma e sem
vínculo empregatício para mestrados, doutorados, pós-doutorados e outros tipos
de atividades históricas, coletando o maior número possível de informações que
venha a embasar esses trabalhos e detenho experiência prática relativa à
organização e ao arranjo dos acervos documentais dos principais arquivos do Rio
de Janeiro. Compreendo bem o idioma espanhol e este é o meu e-mail para futuros
contatos: cvlcnt@uol.com.br
Para outros esclarecimentos é possível acessar o
meu currículo através deste site:
Forte do Barbalho poderá ser o principal centro de memória da ditadura em Salvador
Em reunião na qual foram
discutidas as demandas da Comissão Estadual da Verdade (nesta sexta-feira, 6),
o chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Bruno Dauster, sugeriu que o Forte
do Barbalho, em Salvador, seja transformado no principal centro de memória da
ditadura na cidade, por ter sido o maior local de tortura de presos políticos.
Dauster, que também foi preso
político e sofreu torturas, discutiu e prometeu apoio à CEV em ações de
execução imediata, a exemplo da melhoria nas instalações dos locais de
pesquisas, contratação de pessoal técnico e ampliação do setor de comunicações,
com novas formas de divulgação do trabalho que vem sendo feito pela entidade.
LOCAL SIMBÓLICO
Na opinião de Dauster, o Forte
do Barbalho é o espaço mais representativo da memória da ditadura por ter sido
grande centro de tortura. Outro local que está sendo transformado em espaço de
memória é a Galeria F, ala dos presos políticos na Lemos Brito, em convênio da
CEV e a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização. Mais dois
centros são a casa de Carlos Marighella, na Baixa dos Sapateiros, e o Memorial
aos Mártires, em homenagem a Carlos Lamarca e José Campos Barreto, assassinados
em 1971 no povoado de Pintadas, no município de Ipupiara (BA). No Forte do
Barbalho já existem uma placa representativa na entrada e foi preservada uma
cela na qual presos eram torturados.
A CEV apurou as violações dos
direitos humanos cometidas na Bahia de 1964 a 1985 e identificou 538 pessoas
vítimas da repressão política no Estado. Dos 426 brasileiros mortos ou
desaparecidos, 34 são baianos e, dentre esses, 10 tombaram na Guerrilha do
Araguaia. Foram ouvidas 69 pessoas em Salvador e Feira de Santana, entre
vítimas e parentes de vítimas da ditadura.
A Comissão Estadual da Verdade
é formada pelo jornalista Carlos Navarro, que atualmente a coordena,
professoras Amabília Almeida e Dulce Aquino, professor Joviniano Neto,
jornalista Walter Pinheiro e os advogados Jackson Azevedo e Vera Leonelli.
Galeria que abrigou presos políticos será espaço de memória da ditadura
A Galeria F, situada no prédio
circular com um total de 119 celas, encontra-se desativada
A Galeria F, ala dos presos
políticos na Penitenciária Lemos Brito, será transformada em um espaço de
memória da ditadura.
A decisão foi anunciada pelo
titular da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da
Bahia-Seap, Nestor Duarte Neto, nesta quarta-feira (4/2) após visita ao espaço
no dia anterior, em companhia de dois integrantes da Comissão Estadual da Verdade,
Carlos Navarro (coordenador) e Joviniano Neto, e do diretor da Penitenciária
Lemos Brito, Everaldo Jesus de Carvalho.
O coordenador da Comissão
Estadual da Verdade - Bahia, Carlos Navarro, explica que a transformação da
Galeria F em espaço de memória é um antigo anseio dos presos políticos que por
lá passaram, entre eles José Carlos Zanetti e Emiliano José que fizeram a
sugestão à CEV.
A Galeria F, situada no prédio
circular com um total de 119 celas, encontra-se desativada.
Por lá passaram 85 presos
políticos, entre eles o jornalista e escritor Emiliano José, que ficou preso
por quatro anos (1971-1974). Ele é autor de livros relatando o horror dos anos
de chumbo naquela galeria.
A historiadora Cláudia
Trindade, que desenvolve um trabalho de pesquisa no Centro de Documentação da
Penitenciária, já localizou diversos prontuários de presos políticos até hoje
não registrados pela CEV e outras entidades.
O diretor da PLB, Everaldo
Jesus de Carvalho, disse que o projeto prevê também transformar o espaço em um
Centro Dinâmico de Cultura Prisional, com escolas profissionalizantes e outras
atividades.
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