LANÇAMENTO: MEU CAMINHAR, MEU VIVER


“Meu caminhar, meu viver” é o nome do livro escrito por Makota Valdina de Oliveira Pinto, que será lançado no dia 26 de novembro, no Forte da Capoeira, no Largo de Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador.

O lançamento, marcado para as 18 horas, integra a programação do mês da Consciência Negra, quando se celebra o Novembro Negro, e contará com o apoio da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Estado da Bahia (Sepromi) e da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM). Estão confirmadas a presença do governador Jaques Wagner, além de personalidades das religiões de matriz africana. O evento é aberto ao público.

LANÇAMENTO: O QUE HÁ DE ÁFRICA EM NÓS


Sobre o Livro:

O que há de África em nós é um livro de viagens. Os personagens atravessam o oceano Atlântico, visitam outros períodos históricos, embarcam em navios e chegam a lugares e situações diferentes. Cecília, Camila, Akin, Chico, Isabel e Alice são alguns dos viajantes a nos guiar nessa incrível história sobre a presença africana no Brasil.

Tudo começa com uma pergunta: Desde quando o mundo é mundo? Essa questão nos leva ao continente africano. As invenções dos primeiros grupos humanos que ali habitavam, a colonização portuguesa, a escravidão, as relações entre o Brasil e os países africanos e as criações culturais de africanos e seus descendentes em nosso país são alguns dos pontos de embarque rumo ao conhecimento sobre nossa história.

As rotas? É você quem faz. Experimente ler a partir de qualquer capítulo, misture os personagens, refaça as histórias que, afinal, também são suas. Mas venha logo, o embarque já está garantido a quem tiver imaginação e curiosidade!

Os autores:

Wlamyra R. de Albuquerque,
É mestre em História pela Universidade Federal da Bahia (1997) e doutora em História Social da Cultura pela Universidade Estadual de Campinas (2004). É professora da Universidade Federal da Bahia. Desenvolve e orienta pesquisas sobre emancipação, abolição e pós-abolição no Brasil. É professora adjunta da Universidade Estadual de Feira de Santana, Bahia. Em 2010, em parceria com Walter Fraga Filho, foi premiada com o Prêmio Jabuti, na categoria didático e paradidático, com Uma história da cultura afro-brasileira.

Walter Fraga,

É professor adjunto da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Doutor em História Social na Unicamp. É autor de Mendigos, moleques e vadios na Bahia do século XIX (Hucitec/Edufba, 1996) e Encruzilhadas da liberdade: histórias de escravos e libertos na Bahia, 1870-1910 (Editora da Unicamp, 2006). Coautor de Uma história do negro no Brasil (Fundação Palmares/CEAO, 2001).

DISSERTAÇÃO: FUNDO DE PASTO E QUILOMBO

CALENDÁRIO DE PERSONALIDADES NEGRAS

Neste espaço, você encontrará informações sobre algumas das personalidades negras que marcaram a história do Brasil e do mundo. É, portanto, um espaço inacabado e que estará em contínua construção, porque a luta em favor da cultura negra e contra o racismo produziu e irá produzir, por tempo indeterminado, um grande número de lideranças que precisarão ser resgatadas. Veja, abaixo, a listagem de algumas delas e contribua para o enriquecimento desta seção, enviando sugestões ao Faleconosco.

MEMÓRIA DOS BAIRROS


RELATO SOBRE O EMBARQUE DE ESCRAVOS


Pode ser interessante, para aqueles pouco familiarizados com o embarque de escravos, saber alguma coisa sobre a maneira como isto é feito. Quando um embarque de escravos está prestes a acontecer, os escravos são trazidos para fora, como na sua saída costumeira para tomar ar, talvez de dez a vinte numa corrente, que é presa ao pescoço de cada indivíduo, a uma distância de cerca de uma jarda um do outro. Desta maneira, eles são postos em marcha numa fila única, em direção à praia, sem fazer idéia do seu destino, sobre o qual eles, de resto, parecem um tanto indiferentes, mesmo quando vêm a sabê-lo. Todas as canoas são requisitadas. A pequena peça de tecido de algodão, atada às ilhargas do escravo, é retirada, e o grupo em cada corrente é conduzido, um após o outro, até uma fogueira previamente acesa na praia. Aqui, ferros de marcar são aquecidos, e, quando um ferro está suficientemente quente, ele é mergulhado rapidamente em azeite de dendê, para impedir que fique grudado [sic] à carne. Ele, então, é aplicado às costelas ou às ancas, e às vezes até mesmo ao peito. Cada traficante de escravos usa a sua própria marca, de modo que, quando o navio chega ao seu destino, pode-se facilmente verificar a quem pertenciam aqueles que morreram. Eles, então, são empurrados para dentro de uma canoa, e obrigados a sentar-se no fundo, onde são arrumados da forma mais compacta possível, até que a canoa chegue ao navio. Então, eles são levados a bordo, e novamente postos na corrente, até alcançarem seu destino, onde são entregues aos seus futuros senhores ou aos agentes destes. 


Para saber mais: 

TOUR VIRTUAL IGREJA DE SÃO FRANCISCO

II ENCONTRO DE HISTÓRIA DO CAHL


A comissão organizadora do II Encontro de História do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) informa que estão abertas as inscrições para submissão de propostas de simpósios temáticos, minicursos e oficinas. A data limite para recebimento das propostas de simpósios temáticos é 04 de outubro e para minicursos e oficinas, 16 de novembro. Os proponentes devem preencher o formulário disponível no site http://iiencontrocahl.wix.com/historia 

Podem encaminhar propostas doutores, mestres, estudantes de graduação e pós-graduação em História e áreas afins. Cada proponente pode enviar apenas uma proposta de simpósio temático em autoria ou co-autoria, e apenas uma proposta de minicurso ou de oficina em autoria ou co-autoria. As normas para submissão estão descritas no Edital Nº 001/2013 disponível para download no site do evento.  


O II Encontro de História do CAHL será realizado no período de 12 a 15 de dezembro de 2013, no campus de Cachoeira da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). O tema desta edição é “Descortinando a História: Abordagens, Perspectivas e Diálogos Interdisciplinares”. O evento é promovido pelo Colegiado do curso de História em parceria com o Centro Acadêmico, com apoio da Pró-Reitoria de Extensão

SEMINÁRIO: BAIANOS DE ÁFRICA AFRICANOS DA BAHIA

A migração transatlântica entre a África e América provocada pela demanda de escravos, retorno de libertos e suas implicações na formação cultural serão debatidas no “Seminário Baianos de África, Africanos da Bahia: escravidão, tráfico atlântico e circulação cultural entre África e Bahia”, promovido pela Biblioteca Virtual 2 de Julho, em comemoração ao mês da consciência negra. O Prof° Dr. João José Reis (UFBa) e a Profª Drª. Lisa Earl Castillo (Unicamp) são os palestrantes. A Profª antropóloga Angela Elizabeth Lühning (UFBa) mediará o evento, dia 22 de novembro, às 18h, Sala Katia Mattoso, Biblioteca Pública do Estado da Bahia, Barris. A entrada é franca.
“A intenção do seminário é trazer a reflexão sobre as trocas culturais da Bahia com regiões africanas, no caso, o golfo de Benin, destacando, principalmente, a importância destas trocas nas identidades culturais desses povos”, explica a diretora da Biblioteca Virtual 2 de Julho, Ana Maria Amorim.
Apresentando ao público o processo de migração compulsória, a diáspora africana, além da circulação cultural gerada por esse processo, o Seminário tratará também das relações dos chamados ‘retornados’ libertos que voltaram para o continente africano e lá se estabeleceram, em comunidades culturalmente diversas das que existiam.
O Seminário faz parte da programação do II Encontro das Culturas Negras, promovido pelo Governo do Estado da Bahia, através da Biblioteca Virtual 2 de Julho, Fundação Pedro Calmon/ SecultBA. Integram também as celebrações do Novembro Negro, da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), que reúne uma série de ações em prol da memória e consciência negra.

Serviço

O quê: Seminário Baianos de África, Africanos da Bahia: escravidão, tráfico atlântico e circulação cultural entre África e Bahia
Quando: 22 de novembro, às 18h
Onde: 3° andar, Sala Katia Mattoso, na Biblioteca Pública do Estado da Bahia, Barris


DICAS PARA BIENAL

O Livro “Uma conversa sobre as Áfricas” é uma proposta de diálogo a partir da lei que torna obrigatório o ensino de Histórias e culturas dos povos africanos. Sujeitos fundamentais na construção do Brasil deixaram marcas em todas as dimensões da vida nacional, mas esse legado tem sido ignorado ou secundarizado pela escola brasileira. O objetivo deste trabalho foi criar u  instrumento para o ensino de História da África.  

O Centro de Memória da Bahia convida a todo(a)s para as atividades abaixo, que ocorrerão na Bienal do Livro -  Bahia 2013, nos dias 11 e 13 de novembro, às 17:30h, no estande do governo.
Dia: 11/11
Horário: 17:30h
Local: Espaço Estande do Governo do Estado da Bahia
Palestra e cessão de autógrafo do livro "Uma conversa sobre as Áfricas",  com o autor do livro, o professor Juvenal de Carvalho. 

DIÁLOGOS ATLÂNTICOS