ANPUH

Associação Nacional de História A entidade profissional dos historiadores brasileiros 28 de abril de 2009Informe-anpuh - 2° de Abril

Informe-anpuh - 2° de Abril
Informe Anpuh Abril 2009 Informe Anpuh – 2° de Abril 2009.Nesta Edição:1. Chamadas de artigos 2. Encontros3. Processo seletivo
1. Chamadas de artigosIniciamos a chamada da edição de número nove da Revista Eletrônica Ágora do PPGHIS da UFES (Vitória ES). A data limite de envio dos textos é 15 de maio de 2009.Mais detalhes aqui. A Comissão Editorial do Periódico História Revista (publicação semestral da Faculdade de História e do Programa de Pós-Graduação em História da UFG) está recebendo até 31 de julho de 2007, Artigos, Resenhas e Conferências para publicação nos volumes 14, n. 2 de 2009 e 15, n.1 e 2 de 2010. As normas para formatação de artigos etc encontram-se no portal de periódicos da UFG – História Revista Créditos 2. Para maiores informações: mariacsgo@yhoo.com.br Edital de Chamada para colaborações Escritas, ano II, v. 2, n.2, 2009.Prazo de recebimento das colaborações: 25/03/2009 a 25/06/2009Veja o Edital .
2. EncontrosCentro Cultural Banco do NordesteI Seminário BNB de política cultural.Programação IV Simpósio Internacional de História: Cultura e Identidades 13 a 16 de outubro de 2009, Goiânia, Goiás.Realização: Associação Nacional de História, Seção Goiás (ANPUH-GO)CRONOGRAMA. O Grupo de Trabalho História e Marxismo - ANPUH-RS convida a todos para sua 11ª reunião administrativa, que ocorrerá dia 25/04/2009, sábado, das 14h00 às 14h30, na sede da ANPUH-RS, que fica na Rua Caldas Júnior, nº 20, sala 24 (quase esquina com a Av. Mauá), no centro de Porto Alegre. Na ocasião será feita uma retomada dos planos de trabalho elaborados na reunião anterior, com o objetivo de dar seguimento nos projetos do grupo para 2009. 12º Encontro Internacional sobre Pragmatismo.Mais informações em: http://marxismors.wordpress.com V Encontro Regional Sul de História Oral “DESIGUALDADES E DIFERENÇAS”.UNIOESTE - Campus de Marechal Cândido Rondon - 25 a 28 de maio de 2009.www.unioeste.br/eventos/historiaoral Arquivo Público do Estado e Pinacoteca promovem o Seminário Internacional ‘A luta pela Anistia: 30 anos’. O Arquivo Público do Estado de São Paulo, a Pinacoteca do Estado e a Associação de Amigos do Arquivo realizam entre os dias 11 e 15 de maio o Seminário Internacional ‘A luta pela Anistia: 30 anos’. O evento irá ocorrer no auditório da Estação Pinacoteca/Memorial da Resistência. Mais informações em: http://www.arquivoestado.sp.gov.br/ver_noticia.php?id=45 Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTROXVII Semana de História. V Jornada de Ensino de História:http://www.jornadadehistoria.info/semana

3. Processo SeletivoProcesso Seletivo docente para 03 vagas de professor adjunto com atuação no Programa de Mestrado em História social, no curso de graduação em História da Universidade Severino Sombra, com inscrições abertas até o dia 30 de abril de 2009.Para maiores informações, consultar o site www.uss.br. Universidade Federal do Rio Grande do SulAbertas as inscrições para Concursos Públicos de Títulos e Provas para docentes, a fim de prover cargos vagos nas Classes de Professor Adjunto, nível I.Mais informações aqui. Universidade Federal do Triangulo Mineiro.Edital. Vaga para Prof. Adjunto em Arqueologia da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG).Edital.
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REVISTA UFRB

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA / UFRB CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E LETRAS / CAHL RECÔNCAVOS –
Revista Acadêmica do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB – Cachoeira – BA. CHAMADA DE TRABALHOS A Recôncavos – Revista Acadêmica do Centro e Artes, Humanidades e Letras (CAHL) foi lançada, em março de 2008, em formato eletrônico (on line), no endereço: www.ufrb.edu.br/reconcavos/
A Revista dedica-se à publicação de artigos, resenhas e ensaios nas áreas de Comunicação, História, Museologia, Cultura, Cinema e audiovisual, Letras, Serviço Social e Ciências Sociais Aplicadas. Para o terceiro número, além de trabalhos nas áreas acima citadas a Revista propõe um DOSSIÊ sobre o tema CULTURA E DESENVOLVIMENTO. Com a escolha deste tema, pretende-se demonstrar a preocupação em abrir o leque para outras dimensões da noção de desenvolvimento, que não apenas a econômica, e destacar a importância da cultura como elemento fundamental das políticas, programas e projetos de desenvolvimento social. A data-limite para envio dos trabalhos é 30 de junho de 2009. Os trabalhos deverão ser enviados em cd-rom, para endereço abaixo, ou por e-mail, em arquivo doc ou similar anexo, para o endereço eletrônico: reconcavos@ufrb.edu.br O material encaminhado para publicação será submetido à análise do Conselho Editorial, reservando-se à Recôncavos o direito de publicar somente os artigos que obtiverem indicação favorável e que atenderem às normas de publicação.
RECÔNCAVOS – Revista Acadêmica do Centro de Artes, Humanidades e Letras – CAHL Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB - Campus de Cachoeira. Praça Ariston Mascarenhas s/n – Cachoeira – Bahia CEP 44300-000Tel: (075) 3425-2138 –
NORMAS PARA PUBLICAÇÃO:NORMAS DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS Recôncavos, periódico publicado pelo Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, aceita originais de artigos, resenhas e ensaios nas áreas de Comunicação, História, Museologia, Cultura, Cinema, Letras e Ciências Sociais Aplicadas. Os trabalhos não devem ter sido previamente publicados, nem enviados para publicação (exceto na forma de resumo em Anais) para outros veículos de divulgação. O Conselho Editorial emitirá pareceres a propósito dos trabalhos apresentados, podendo recusá-los. 1. Os artigos deverão ter entre 12 e 25 páginas; os ensaios entre 10 e 15, e as resenhas entre 3 e 5. Os textos devem ser apresentados enviados por e-mail ou em cd-rom, digitados no programa word for windows em fonte Times New Roman, espaço 1,5, corpo 12, margens 2,5 cm , com a seguinte formatação: Título e subtítulos em negrito; Identificação do autor após o título, à direita; Dados sobre o(s) autor(es) e instituição à qual pertence em nota ao pé da primeira página. A colocação do e-mail do autor é opcional. Citações recuadas em 2cm, em corpo 10; Títulos de obras citadas dentro do texto e destaques em itálico; Uso de numeração progressiva na subdivisão dos capítulos, quando necessário (NBR 6023). O Resumo deve sumarizar o conteúdo básico do trabalho e não exceder 300 palavras para os artigos. Devem ser incluídas entre três e cinco palavras-chave. O Resumo escrito em português deve ser seguido de um Abstract, resumo escrito em inglês, com as mesmas recomendações e três a cinco “key words” (palavras-chave). 2.0 Remissões bibliográficas em notas de rodapé (NBR 10520) ao longo do texto. 2.1 Indicação bibliográfica nas notas de rodapé iniciada pelo sobrenome do autor, seguido do nome. 2.2 Referências ao final do texto, seguindo a NBR 6023, com as atualizações necessárias: Repetição do nome do autor (não usar traço);

NOSSO ANDORINHA


Amigos, venho pedir a todos que orem por nosso professor Wilson Paulo. Nesta segunda feira ele foi vitimado em um atropelo próximo a sua residência e encontra-se internado no Hospital Geral do Estado. Hoje, quinta feira, tive notícias de que o seu quadro é estável. Qualquer novidade estarei postando.
Andorinha, estamos torcendo pela sua recuperação e temos certeza que logo em breve estaremos juntos discutindo as velhas e boas histórias.

LANÇAMENTO DE LIVRO: UMA COMUNIDADE SERTANEJA

Uma Comunidade Sertaneja: da sesmaria ao minifúndio - um estudo de história regional e local Erivaldo Fagundes Neves
Importante contribuição para a pesquisa histórica e para o estudo da história da Bahia e da formação socioeconômica do Brasil. Mostra, a partir da perspectiva de uma comunidade policultora e pecuarista sertaneja, suas articulações sociais, políticas e econômicas locais, regionais, coloniais, nacionais e internacionais. Esta segunda edição, atendendo a críticas e sugestões de leitores, trás novas informações e mais ilustrações do tema abordado.
Lançamento do livro Uma Comunidade Sertaneja, escrito por Erivaldo Fagundes Neves.
LANÇAMENTO: 24 de abril de 2009, sexta-feira. LOCAL: IX Bienal do Livro da Bahia - Estande 56/59Centro de Convenções da BahiaAvenida Simon Bolivar S/nºTel.: (71) 3117-3101 Horário: Às 18 horas. Mais: Durante o evento o livro terá o preço promocional de R$ 35,00!!!

SEMINÁRIO: ÁFRICAS

O Seminário Áfricas: Historiografia Africana e Ensino de História reunirá pesquisadores africanos e brasileiros, com o objetivo mais amplo de discutir quais são os novos caminhos da historiografia africana e o lugar da África na produção historiográfica contemporânea, assim como refletir que história da África está sendo ensinada tanto nas universidades brasileiras, quanto nas universidades africanas e quais os reflexos desse ensino no âmbito do sistema educacional brasileiro. Nesse sentido, deve-se considerar ainda, para o caso do Brasil, que a proposta se justifica – para além das relações sociais que este país tem com o continente africano –, face às alterações propostas pela Lei n.º 10.639 de 09 de Janeiro de 2003, que modificou as diretrizes e base da educação nacional – LDB 9394/96, passando incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade do ensino de História da África e Cultura Afro-Brasileira. Neste contexto, torna-se imprescindível o debate sobre a produção historiográfica que vem ocorrendo a partir, sobretudo, dos historiadores africanos e como essa historiografia vem influenciando nas discussões do ensino de história da África quer seja nos cursos de história das universidades brasileiras, quer seja na formação de professores para o sistema de ensino básico brasileiro.
O intuito central é possibilitar que nesse seminário possa se discutir, por exemplo, quais são os desafios e as novas perspectivas para se pesquisar e produzir conhecimento em ciências sociais e humanas, em especial no campo da história, sobre as sociedades da África priorizando debater a relevância dos valores civilizatórios das culturas africanas para a humanidade e mais especificamente para a construção da História do Brasil. Tal abordagem possibilitará refletir sobre as principais discussões no campo da historiografia e do ensino de uma História da África e qual o impacto do pensamento social e da produção do conhecimento em África e no Brasil sobre a memória social nas duas bordas do Atlântico. Deste modo, o seminário propiciará que os pesquisadores envolvidos, sobretudo aqueles de países africanos, possam compartilhar de suas experiências no campo do conhecimento, principalmente, para se discutir noções das várias temporalidades históricas inerentes a historicidade do continente africano, assim como debater quais são as abordagens, os objetos, os métodos e o uso de fontes na produção e no ensino de história da África.

SEMINÁRIO BRASIL - ÁSIA




O IHAC sedia, no próximo dia 23 de abril (quinta-feira), a partir das 8h30, o seminário Brasil-Ásia: Estudos Avançados e Parceria Estratégica, no Auditório do PAF III (Pavilhão de Aulas de Ondina) da UFBA. O evento tem o objetivo de contribuir para a promoção dos Estudos Asiáticos no Brasil. A abertura contará com a participação do Reitor Naomar de Almeida, do Cônsul-Geral da República Popular da China do Brasil, Embaixador Li Baojun e do Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Haroldo Lima.
Li Baojun, às 9h, fará uma palestra sobre A parceria estratégica e a cooperação cultural entre o Brasil e a China. Logo em seguida, o embaixador Roberto Jaguaribe falará sobre O Brasil e o mundo asiático no atual contexto das relações internacionais e da crise econômica global. Às 11h, Haroldo Lima falará sobre Matrizes energéticas, Ásia e Brasil e o pré-sal.
O evento prossegue durante todo o dia (veja programação completa abaixo) e é aberto ao público. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 71.3283.6982 ou pelo site:http://www.labmundo.org/seminariobrasil_asia.php. O Seminário é uma promoção do Labmundo (Laboratório de Análise Política Mundial), do IHAC, UFBA e ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), com financiamento da Bahiagás (Companhia de Gás da Bahia).
Palestra do Prof. Elisée Soumonni
Título: O Brasil na História e Historiografia do Daomé-Benin
Data: 24/04/09, sexta feira
Hora: 18:30
Local: Centro de Estudos Afro-Orientais. Largo 2 de Julho, 42, CentroFone: 32035501
ceao@ufba.br www.ceao.ufba.br
Elisée Soumonni, historiador da República do Benin, faz palestra que abre ciclo de comemorações dos 50 Anos do CEAOO Centro de Estudos Afro-Orientais. O Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos, e o Programa de Pós-Graduação em História da UFBa convidam para a palestra do Prof. Elisée Soumonni, cujo título é ‘O Brasil na História e Historiografia do Daomé-Benin’, que se realizará no dia 24 de abril, sexta-feira, às 18:30 horas, no Auditório Milton Santos do CEAO, no Largo 2 de Julho, Centro. Elisée Soumonni obteve o seu Diploma de Estudos Superiores na Sorbonne, Paris, e o seu Ph.D em História da África na Universidade de Ifé, Nigeria. A sua carreira profissional esteve dedicada à pesquisa e o ensino, na Nigéria (Ahmadu Bello University) e no Benin (Université Nationale du Bénin em Abomey-Calavi). Ele foi Fulbright Research Fellow na Emory University, Atlanta (1997-1998), Leverhulme Research Fellow na University of Hull, UK (2001) e Professor Visitante na Universidade Federal Fluminense, Niteroi, RJ (2003). Ele também foi membro do Comitê Cientifico Internacional do projeto A Rota dos Escravos da Unesco entre 1994 e 2004. O foco das suas inúmeras publicações é o Daomé pré-colonial e os retornados brasileiros na Bahia do Benin durante século XIX.
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Colaborador desta postagem: João Reis.
Sidney Chalhoub
Um ‘Bruxo’ na repartição

Sidney Chalhoub costuma dizer que é um historiador dos “restos”. Em boa parte da obra deste carioca – há muito radicado na Unicamp –, os protagonistas são operários, escravos, agregados, mulheres, dependentes de todo tipo. Por isso a surpresa que causou ao lançar, em 2003, um livro sobre Machado de Assis. Seria uma guinada radical em sua carreira acadêmica? Longe disso. Nesta entrevista à RHBN, ele explica o que o maior escritor brasileiro tinha em comum com essa classe marginal. Filho de um pintor e de uma imigrante portuguesa, Machado cresceu como agregado em uma casa senhorial. E foi a visão crítica deste mundo de dependência – o Brasil do século XIX – que imprimiu em sua obra.
Entrevista com Sidney Chalhoub.
Acesse:

Novidade em Juazeiro

Localizada no Ceará, a biblioteca de Padre Cícero revela documentos inéditos sobre o líder religioso e reacende o debate sobre o milagre da transformação da hóstia em sangue.

Adriano Belisário

A origem é tão distinta quanto possível, mas o destino é o mesmo. Diversos fiéis saem de seus lares e vão a Juazeiro do Norte (CE) reverenciar Padre Cícero. Dos 165 anos que o Cícero Romão Batista completaria recentemente, quase 140 deles foram acompanhados de romarias à cidade no Ceará, que inicialmente eram movidas pela caridade extrema do Padre em meio à miséria e não chegavam nem perto da marca atual de dois milhões de pessoas.
Aclamado como santo pelo povo, Padre Cícero chegou a ser suspenso pela Igreja Católica e continua renegado até hoje, mas as pesquisas documentais sobre os feitos do religioso não precisam esperar o Papa.Com 600 títulos, a biblioteca de Cícero atrai atenção especial por reunir referências importantes para a formação do Padre e comentários que revelam um pouco de sua intimidade. Recentemente, a coleção de Padim Ciço ganhou destaque por conta da descoberta de dois novos livros, um caderno de anotações e um pano que supostamente teria sido usado no milagre da transubstanciação da hóstia em sangue durante uma missa na presença da beata Maria de Araújo. O acervo encontra-se no Museu São José, localizado no centro de Juazeiro do Norte, mas o restauro e a digitalização em andamento prometem expandir o acesso a tais informações. Autora de ‘Juazeiro do Padre Cícero - A Terra da Mãe de Deus’, Luitgarde Oliveira recorda de momentos mais difíceis: - Por volta de 1974, pesquisadores nacionais não podiam ter acesso aos documentos, que já tinham sido estudados anteriormente pelo historiador norte-americano Ralph Della Cava. O Padre responsável pela posse dizia que os brasileiros poderiam roubar ou danificar os arquivos. Tive que fazer uma ameaça de denúncia aos órgãos oficiais para poder ver os livros pela primeira vez.Variedade não falta à biblioteca de Padim Ciço. Em suas estantes repousavam livros sobre esoterismo, história, botânica, medicina, dicionários de línguas estrangeiras e revistas internacionais. Assinava, por exemplo, um periódico francês sobre agricultura, que talvez o tenha inspirado a instalar um sistema de policultura no oásis cearense conhecido como Vale do Cariri. O Padre também pleiteava a plantação de mandioca em larga escala na região e a proteção dos pequenos agricultores frente à expansão do cultivo de gado.Em fase de análise, seu caderno de anotações pessoais foi apresentado oficialmente ao público no último fevereiro. “Os textos se referem a coisas que ele lia. Lá, ele arranjava os conteúdos de sua oração, organizava o seu dia, rascunhava orientações espirituais, fazia evocações a Nossa Senhora, entre outras coisas. É uma página muito interessante de sua história, documenta através de anotações, como um diário”, diz Padre José Venturelli, responsável pelo Museu São José.Também surgido das profundezas da coleção de Padre Cícero, um pano que hipoteticamente foi usado para limpar o sangue da beata Maria causou repercussão na mídia. Porém, não se trata de uma novidade. Segundo Luitgarde, existem vários pedaços de “panos sagrados” no acervo de Padre Cícero e entre fiéis e admiradores. “Fui a Juazeiro pela primeira vez em 1973 e, desde então, passo lá regularmente. Já vi vários supostos panos do milagre e participei de uma Comissão da Conferência Nacional de Bispos do Brasil que reabriu todos os arquivos para analisar o caso de Padre Cícero, a pedido do Vaticano. Vimos que a história não era bem aquela do processo oficial. Mostramos que existem muitas ausências documentais. Os sangues nos panos, por exemplo, talvez não sirvam mais para testes químicos por conta do passar do tempo”, explica a antropóloga.O primo de PadimOfuscado pelo clamor em torno de Cícero, sobrevive às margens de seus feitos milagrosos seu primo José Marrocos. Assim como o parente santo, ele também nasceu na cidade de Crato (CE) e desejou a vida eclesiástica. Ambos ingressaram praticamente juntos no Seminário, mas José não precisou de polêmicas envolvendo sangue e hóstias para ser expulso da Igreja. Mesmo rejeitado, o primo de Padre Cícero continuou cristã e dedicou o resto da sua vida ao ensino pedagógico.Magia negra, divergência com superiores e recusa à comunhão estão entre os possíveis motivos da expulsão de José Marrocos do Seminário. Após literalmente revirar o lixo do Seminário, a pesquisadora Luitgarde Oliveira tem sólidos motivos para uma outra hipótese. “Achei um livro de registro escrito pelo reitor do Seminário que diz que José Marrocos foi convidado a se afastar por ser filho de um padre com uma negra escrava. O documento estava no sótão da instituição, onde estava todo material velho que o caminhão de lixo não recolheu”, afirma.Também não faltam divergências sobre a participação de José Marrocos no milagre de Juazeiro. Segundo uma tese defendida pelo historiador Padre Antônio Gomes de Araújo, a transubstanciação foi um embuste que contou com a participação do primo de Padre Cícero. A farsa teria usado um composto químico chamado fenolftaleína para simular o sangue. Novamente, Luitgarde discorda: - O indício desta fabricação era um livro de química encontrado com José Marrocos, mas a obra foi editada oito anos depois do milagre. Padre Gomes teve ainda acesso aos próprios panos do milagre e os queimou. Quando o questionei sobre isto, ficou enfurecido e me acusou de fanática.


À mostra no Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, uma exposição da artista plástica Ana Veloso retrata a devoção ao Padre Cícero no imaginário nordestino e, ao lado das divergências historiográficas e as frescas novidades documentais, mostra que ainda há muito que se estudar e debater sobre um dos maiores ícones da cultura religiosa brasileira.

BOLSA DE ESTUDO

Seleção Brasil 2009 doPrograma Internacional de Bolsas de Pós-Graduação da Fundação Ford
As inscrições estarão abertas entre 13 de abril e 25 de maio de 2009
Serão oferecidas exclusivamente bolsas de mestrado
Instruções para candidatura estarão disponíveis em breve no site
Abra o site periodicamente para informar-se sobre a Seleção Brasil 2009

CONCURSO DE MONOGRAFIAS

REGULAMENTO DO CONCURSO DE MONOGRAFIA ARQUIVO DA CIDADE/2009PRÊMIO AFONSO CARLOS MARQUES DOS SANTOSO Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, órgão da Secretaria Municipal de Cultura, tem como finalidade recolher, identificar, preservar e dar acesso à documentação produzida pela administração da cidade do Rio de Janeiro. Essas atribuições se estendem também aos arquivos privados de interesse público incorporados ao acervo da instituição.Com o objetivo de difundir o seu acervo, o Arquivo da Cidade promove o Concurso de Monografia Arquivo da Cidade/2009, de caráter nacional, que confere ao vencedor o Prêmio Afonso Carlos Marques dos Santos de Pesquisa1. Finalidade e temaO Concurso de Monografia Arquivo da Cidade/2009 – Prêmio Afonso Carlos Marques dos Santos de Pesquisa promovido pela Secretaria Municipal de Cultura, através do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, tem por objetivo selecionar uma (1) pesquisa que tome o Rio de Janeiro como tema, quer enfocando o passado da cidade, na linha do resgate histórico, quer tratando de temas do tempo presente, promovendo análises e discussões sobre o Rio Contemporâneo. O certame tem como finalidade a premiação de trabalhos nos quais, entre as fontes consultadas, figurem documentos impressos, manuscritos ou iconográficos depositados na instituição.2. Habilitação2.1 - Poderão participar do concurso, com trabalho único, brasileiros ou estrangeiros residentes no país, portadores de diplomas de nível superior;2.2 - Somente será admitido trabalho inédito, redigido em língua portuguesa, e assinado sob pseudônimo, devendo, ainda, atender aos seguintes requisitos:a) ter no mínimo 100 (cem) e no máximo trezentas (300) laudas de texto, incluindo os anexos;b) formatação da lauda: fonte Times New Roman, corpo 12, entrelinhas 1.5, notas e citações em corpo 10, citação recorrida quando tiver mais de três linhas;c) ser apresentado em cinco (5) vias idênticas, nas quais conste apenas o pseudônimo do autor, sem qualquer informação que possibilite a sua identificação, e que serão distribuídas aos membros da Comissão Julgadora;d) ser acompanhado de envelope lacrado, do qual conste, na parte externa, exclusivamente o pseudônimo do autor e, na parte interna, as seguintes informações: nome completo, pseudônimo, título da monografia, CIC, número de identidade com data de expedição e órgão expedidor, endereço com CEP, telefone (com o respectivo DDD), ficha resumo das atividades profissionais e documento comprobatório de graduação do candidato em nível superior;3. Inscrição1 - As monografias e respectivos documentos, contendo dados do autor, deverão ser entregues no período de 01/04/2009 a 01/06/2009, ao Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, situado à rua Amoroso Lima, 15, Cidade Nova, Rio de Janeiro, RJ, CEP, ou a ele encaminhados sob registro postal4. Julgamento1 - O julgamento das monografias competirá a uma Comissão Julgadora, nomeada por resolução da Secretária Municipal de Cultura, composta por 1 presidente e 4 membros, escolhidos entre especialistas de notório saber .2 – São critérios para julgamento:a) relevância do trabalho;b) contribuição da pesquisa para divulgação das fontes do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro;c) profundidade da análise;d) originalidade da abordagem do tema;e) coerência no desenvolvimento e na organização do textof) apresentação, nas citações, transcrições, notas e observações, de referências completas das fontes e bibliografia consultadas.3 - São critérios para desclassificação:a) a não observância de qualquer das exigências do Regulamento;b) prática de qualquer ato que possibilite a identificação do autor;c) divulgação de trabalho concorrente.4 - Caberá à Comissão Julgadora, se considerar satisfatório o nível dos trabalhos apresentados, selecionar o 1º colocado, bem como poderá decidir não classificar nenhum dos trabalhos inscritos, caso não atendam aos critérios estabelecidos neste Regulamento. Fica, também, a critério da referida Comissão a concessão de Menção Honrosa. Os autores que receberem essa distinção serão convidados a escrever um artigo sobre o trabalho inscrito no concurso, com vistas a integrar a publicação anual da instituição - Revista Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro.5. ResultadoO resultado do concurso será divulgado no dia 05/11/2009, às 15 horas, em sessão pública, no auditório Noronha Santos, do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, quando serão abertos os envelopes contendo a documentação e identificação dos autores, e anunciados os vencedores ao público presente. O resultado será publicado no Diário Oficial do Município.6. Premiação 1 - O prêmio será a publicação da monografia classificada em primeiro lugar;2 - Da primeira edição de 1.500 exemplares caberão: 10% da tiragem ao autor e o restante da tiragem ao Arquivo da Cidade.3 - A Secretaria Municipal de Cultura, através do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro poderá reeditar a obra após esgotar-se a tiragem da primeira edição, se do interesse das partes, - Arquivo Geral da Cidade e o autor, prevalecendo a percentagem estabelecida para a primeira edição. 4 - O Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro publicará o trabalho vencedor no prazo de até um (1) ano a contar da data da divulgação da premiação.7. Disposições Gerais1 - A retirada dos originais deverá ser providenciada no prazo de noventa dias após a publicação do resultado do concurso no Diário oficial, a partir do qual a decisão do destino do material caberá ao Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro.2 - O trabalho vencedor deverá ser entregue para edição em meio eletrônico (disquete ou CD), acompanhados de uma (1) cópia em papel. No caso de imagens, será exigida a apresentação de arquivos com qualidade para impressão (arquivos TIF, com no mínimo 300 DPI de resolução) e a devida autorização de seus autores ou dos que detêm os direitos autorais sobre as imagens, iniciativas que ficarão sob a responsabilidade do autor da obra premiada. O não cumprimento dessas exigências no prazo estipulado poderá implicar a desclassificação do trabalho.3 - A equipe editorial do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro reserva-se o direito de efetuar adaptações, cortes e alterações nos trabalhos inscritos de forma a adequá-los às normas de edição, respeitando o conteúdo do texto e o estilo do autor.4 - Caso não haja nada a opor por parte dos autores, uma via de cada obra inscrita no concurso será incorporada à biblioteca do Arquivo da Cidade, ficando à disposição dos pesquisadores, estudantes e interessados em assuntos relacionados à cidade do Rio de Janeiro;5 - 0s casos omissos serão resolvidos pela Comissão Julgadora do Concurso.6 - A inscrição no presente concurso importa na aceitação total e irrestrita de seu Regulamento, bem como de toda a legislação pertinente, em especial a Lei Municipal nº 8.6666/93, a Lei Municipal nº 207/80 e o Decreto Municipal nº 3.221/81

"Ditabranda"

O Conversa Afiada artigo de Mino Carta, que sairá na próxima edição da Carta Capital:04/03/2009 20:11:17Mino Carta
Há muitos anos, um ilustre jornalista usou de suavidade ao falar da ditadura nativa. Comparou-a com as outras do Cone Sul e decidiu ter sido bem menos feroz por ter matado um número menor de desafetos. À época, não houve reações. Talvez o profissional em questão tenha menos leitores do que imagina e do que imagina quem lhe dá guarida.
Que lições tirar do confronto? Na Argentina, um quinto da população brasileira, morreram 30 mil pelas mãos dos ditadores. No Chile, atualmente 16 milhões de habitantes, morreram cerca de 10 mil. No Uruguai, que não chega a 4 milhões de habitantes, 3 mil. No Brasil, algo mais que 400. Como disse o juiz de um filme sobre o processo de algozes nazistas, o assassínio de um único cidadão por agentes do Estado já configura ofensa imperdoável à humanidade.
Certo gênero de comparação serve apenas a solertes revisionistas. Não cabem dúvidas de que, caso a ditadura verde-amarela julgasse necessário, torturaria e mataria muito mais. Entendeu não ser preciso. Vale, de todo modo, concentrar a análise sobre o Brasil. Assim me parece, a partir das reações a um editorial da Folha de S.Paulo que expõe a peculiar ideia da “ditabranda”, e da agressão cometida pelo jornal contra dois leitores indignados do porte de Maria Victoria Benevides e Fábio Konder Comparato.
Permito-me começar de longe, pela origem da perene desgraça nacional, a escravidão. Seus efeitos perduram implacavelmente. Em primeiro lugar, na pavorosa, hedionda desigualdade social, que, segundo o Banco Mundial, nos coloca no mesmo nível de Nigéria e Serra Leoa em termos de distribuição de renda. Não observo nada de novo, mas faço questão de sublinhar.
Temos uma minoria exígua de privilegiados e fatia, de fronteiras mais ou menos imprecisas, de aspirantes ao privilégio. O resto vive no limbo. Milhões e milhões ali não têm sequer consciência da cidadania. Se algum progresso houve, foi irrisório. E não apagou a ignorância, o alheamento, a passividade, a resignação da maioria.
A escravidão representou o mais autêntico estágio da educação cultural do País. No povão deixou as marcas do chicote. À minoria ensinou prepotência, ganância, desmando. Impunidade. Arrogância. O deixa-como-está-para-ver-como-fica. A leniência com os pares (aos amigos tudo) e o rigor feroz com a malta infecta (aos inimigos a lei). Etc. etc.
O jornalismo brasileiro, desde os começos, serve a este poder nascido na casa-grande, por ter a mesma, exata origem. A mídia nativa é rosto explícito do poder. As conveniências deste e daquela entrelaçam-se indissoluvelmente porque coincidem à perfeição.
Observem. Basta que no horizonte se delineiem tímidas nuvens remotamente ameaçadoras à tranquilidade da minoria e os barões midiáticos formam a mais compacta das alianças para sustar o perigo. Exemplo clássico, embora não faltem outros aos magotes, é a campanha desencadeada depois da renúncia de Jânio Quadros em agosto de 1961, destinada a desaguar no golpe de 64.
Por mais de dois anos, os editoriais dos jornalões invocaram a intervenção militar contra a subversão em marcha, até que o golpe se deu sem que única, escassa gota de sangue respingasse na calçada. Assim como faltou ao Brasil uma guerra de independência, carecemos de uma autêntica revolução popular. O golpe de 64 aconteceu e o povo brasileiro não saiu do limbo, de alguma forma nem se deu conta do evento. O qual só teve significado para quem, com o incentivo dos jornalões, organizava as Marchas da Família com Deus pela Liberdade.
Liberdade? A de confirmar e garantir o status quo que favorecia e favorece os eternos marchadores. Não era, digamos, a liberdade da Revolução Francesa, aquela que no Brasil não se deu (de igualdade nem sonhar). Não há dúvidas de que, em uma mesma época, podem conviver tempos históricos diferentes. Aqui, de inúmeros pontos de vista, ainda vigora a Idade Média.
Com o apoio, às vezes frenético, da mídia. A qual cuidou, in illo tempore, de sustentar a ditadura, mesmo depois do golpe dentro do golpe, perpetrado a 13 de dezembro de 1968, com o Ato Institucional nº 5. Dos jornalões, a partir de então, só o Estadão foi censurado, com regalias, no entanto, que outros não tiveram. Podia preencher os espaços cortados pelas tesouras censoriais com versos de Camões e receitas de bolo.
No caso, tratava-se de uma briga em família. O jornal da família Mesquita fora entre todos aquele mais empenhado em solicitar a intervenção militar e já tinha candidato para as eleições que se seguiriam ao fim de uma ditadura de prazo marcado para terminar a limpeza da casa: Carlos Lacerda, o governador de metralhadora em punho.
O resto da turma desta vez discordava, tinha diferente visão do futuro e dos próprios interesses da minoria. Lacerda foi cassado e o Estadão censurado. Tudo acabou em algo mais que presente. Um prêmio: o fim da censura no centésimo aniversário do jornalão, 4 de janeiro de 1975, celebrada com muita pompa e infinda circunstância.
Hoje o Estadão pretende para si o papel de vanguarda da resistência à ditadura, não registro, porém, a súbita convocação de assinaturas para um manifesto contra uma inverdade que não deixa de ser também bobagem curtida em mania de grandeza. Permito-me também chamar a atenção que até um ano atrás os jornalões cuidavam de evitar a palavra ditadura, sapecavam implacavelmente revolução em seu lugar. Ninguém protestou.
Agora a Folha de S.Paulo ofende consciências ao criar um novo vocábulo: ditabranda. Poderia dizer ditamole, soaria melhor aos meus ouvidos. Não sei quais foram os argumentos do editorial, que não li a bem do meu fígado. Talvez sejam os mesmos do remoto jornalista que comparava os números das vítimas das ditaduras do Cone Sul. Como se quem mata 400 não fosse capaz de matar 30 mil.
A Folha esteve com a ditadura, com breve exceção, de 74 a 77, quando, dirigida por Claudio Abramo, manteve digna independência. Mesmo assim, no mesmo período, a empresa de Octavio Frias de Oliveira e Carlos Caldeira não deixou de publicar diariamente um órgão policial chamado Folha da Tarde, bem como estabeleceu notórias ligações com o DOI-Codi de infame memória, aquele onde foram assassinados Vlado Herzog e Manuel Fiel Filho.
Claudio Abramo pagou por sua ousadia enquanto Frias e Caldeira apostavam na candidatura do general Silvio Frota para ditador da vez, ao terminar a temporada de Ernesto Geisel. Uma crônica de Lourenço Diaféria sobre a espada oxidada do monumento do Duque de Caxias foi o estopim de pressões do Ministério do Exército, exercidas diretamente pelo general Hugo Abreu, cabo eleitoral de Frota. Abramo, e o chefe da sucursal carioca, Alberto Dines, foram afastados dia 17 de setembro de 1977. Precipitadamente. Vinte e cinco dias depois, Geisel demitiria Frota.
O conjunto da obra não é edificante, mas seria injusto sentenciá-lo como pior do que o do resto da chamada grande imprensa. E haveria de ser de outra maneira? A mídia não alcança a ampla maioria dos brasileiros, a não ser por meio de novelas e domingões, e cuida de vender à minoria as conveniências do poder, lá pelas tantas personificado pela ditadura e hoje por uma democracia oligárquica, como define sabiamente Fábio Konder Comparato.
Cria-se o círculo vicioso, e uma mão lava a outra. A política brasileira precisa desta nossa mídia e a premia de todas as formas. E nada muda, quando não avança de marcha à ré. Como diria Raymundo Faoro, o Brasil é um país com as potencialidades de Hércules reduzido à condição de Quasímodo pelo esforço irresponsável, mas consciente, da elite nativa.
O que a mim surpreende e acabrunha não é um editorial da Folha. Aos meus ouvidos soa normal, corriqueiro, natural. Não difere, na essência, de outros editoriais dos jornalões. Quem sabe, seja mais sincero, ou menos hipócrita.
Entendo a repulsa causada em muitos leitores. De modo geral, entretanto, o que me dói é a falta de indignação diante do espetáculo diariamente encenado pela nossa mídia, recheado por preconceitos e mentiras, omissões e equívocos. Sem contar o distanciamento da contemporaneidade do mundo e a lida precária com o vernáculo.
Que aspirantes ao jornalismo busquem emprego onde podem encontrá-lo e tratem de conservá-lo quando o conseguem, isto eu entendo e justifico. Já não logro desculpar o sabujismo desbragado de profissionais experientes, sua capacidade de se converter aos ideais do patrão. E o que mais me indigna é tropeçar tão frequentemente nas páginas dos jornalões nas assinaturas de intelectuais consagrados, muitos deles a alegarem um esquerdismo de boca. Pois é, a leniência é um traço comum na minoria, exercida antes de mais nada em causa própria.
Ao cabo, pergunto aos meus perplexos botões: qual é a diferença entre ditabranda e democracia sem povo? Acesse: http://www2.paulohenriqueamorim.com.br/?p=6978

INDIGNAÇÃO

Alguém me responda, por favor: Existe assassinato brando? Estupro brando? Crime brando? E a Ditadura foi então branda? Creio que tais declarações que partiram do Jornal Folha de São Paulo superam o ridículo, aliado a falta de conhecimento histórico e falta de humanidade para com aqueles que sofreram nos porões da tortura.


SEMOC

A Semana de Mobilização Científica – SEMOC é uma atividade promovida anualmente pela Universidade Católica do Salvador desde 1998, organizada e executada democraticamente pelos diversos segmentos da comunidade acadêmica (professores, alunos e funcionários). Dentre seus principais objetivos, a SEMOC pretende estimular e socializar as iniciativas no campo da pesquisa científica, contribuir para a conscientização da comunidade acadêmica sobre a importância da função pesquisa para a Universidade, promover o intercâmbio intra e interinstitucional em torno da produção do conhecimento, e fomentar a difusão e o fortalecimento da diversidade científica no Estado da Bahia, como também, a partir da VIII SEMOC, no Nordeste brasileiro. Acesse: http://www.ucsal.br/

BIENAL 2009

CENTRO DE CONVENÇÕES DA BAHIA - BA - DE 17 A 26 DE ABRIL

A Bienal do Livro da Bahia é o evento literário mais importante do Estado. Na Bienal, os leitores terão a chance de se aproximar dos seus autores favoritos, folhear livros, viajar por lugares desconhecidos e imaginários e participar de atividades que têm o livro como astro principal.Durante dez dias, o Centro de Convenções da Bahia será o ponto central da cultura, da literatura e da educação.Nos espaços reservados às atrações - Café Literário, Arena Jovem, Praça de Cordel e Poesia e Circo das Letras - o que irá brilhar são os debates e bate-papos com autores e personalidades culturais, além de atividades lúdicas para crianças e jovens.Com uma programação atraente e diversificada, a Bienal do Livro da Bahia é diversão para toda a família!