De cativos a baleeiros: uma amizade indissolúvel entre dois africanos no outro lado do Atlântico (Itaparica, 1816-1886) Wellington Castellucci Junior
Cidade de Itaparica, 1884. Fonte: Coleção Gilberto Ferrez,
007, Marc Ferrez/Instituto Moreira Salles.
Este artigo aborda a trajetória de dois africanos baleeiros
que viveram na Ilha de Itaparica no período oitocentista. Com base em fontes
inéditas, o texto revela a chegada desses dois indivíduos à maior ilha da baía
de Todos os Santos, o período de cativeiro, a conquista da liberdade e a vida
de ambos como libertos. Empreendedores da baleação, esses dois africanos nagôs
tornaram-se figuras proeminentes de Itaparica, sendo responsáveis pela
libertação de outros cativos e pela melhoria das condições de vida de pessoas
que viveram no seu círculo de amizade e de negócios.
Palavras-chave: baleação; africanidade; liberdade;
religiosidade.
ACESSE O ARTIGO NA ÍNTEGRA: Topoi. Revista de História Volume 15, Número 29 | Julho - Dezembro 2014
MESTRADO PROFISSIONAL EM HISTÓRIA
O
mestrado profissional em história, que começa a ganhar espaço no Brasil, não
deve ser visto como primo pobre da pós-graduação acadêmica. De volta à CH
On-line, a historiadora Keila Grinberg defende que ele poderá ser um novo polo
de inovação da produção em história no país.
Por:
Keila Grinberg
Queria
celebrar meu retorno a este espaço, depois de uma licença bem mais longa do que
gostaria, com uma boa-nova, que, apesar de boa, já não é mais tão nova assim: o
início, em agosto passado, das atividades do ProfHistoria – o mestrado
profissional em ensino de história, ministrado em rede nacional e liderado pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mesmo requentada, a comemoração vale a
pena. Há dois anos e meio, em uma coluna que deu o que falar, escrevi que, dos
63 cursos de mestrado e doutorado então existentes no Brasil na área de
história, havia apenas dois mestrados profissionais, nenhum dos quais dedicado
à reflexão sobre o ensino da disciplina. Hoje a situação é outra – e
surpreendente. Existem 69 cursos de mestrado e doutorado, dos quais nove, já
incluindo o ProfHistoria, são mestrados profissionais.
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