CONCURSO PROFESSOR SUBSTITUTO UFRB

Caros(as) Colegas,Vai ter um concurso para professor substituto na UFRB. Um dos requisitos mínimos é graduação em cursos das áreas de ciências humanas, sociais, psicologia ou pedagogia. Portanto, todos vcs podem fazer tal concurso. Ah! Não precisa morar no local! Tenho professores que ensinam lá e moram aqui. Se passarem, lembrem-se que vai ser bom para o currículo, além de tirar uma grana e conhecer uma porrada de gente. Outra lembrança importante é que não está sendo exigido DE. Portanto, não me venham com desculpas de que: "Ah! não me inscrevi pq é longe; tem que ter mestrado; eles exigem DE...", enfim, não me venham com nenhuma dessas desculpas! Aceitarei se vcs falarem que não estão querendo ou que isto atrapalhará o emprego ou outros projetos! Se algum de vcs passar não esqueçam de chamar o abusado do Sancho para o churrasco!
Segue o link:
http://www.ufrb.edu.br/concursos/index.php/docentes/2009/professor-substituto-edital-no-01/09-ccaab-e-no-02/09-ccs

JAGUARIPE


A sua colonização data do início do século XVII. Jaguaripe, cujo nome em tupi-guarani significa "Rio da Onça", surgiu durante a 3ª Governadoria Geral do Brasil - Mem de Sá - 1558-1572.
Para que fosse facilitado o trabalho jesuíta (a conselho do padre Manoel da Nóbrega), instituiu-se a política de juntar várias aldeias de diferentes silvícolas em missões próximas às vilas (era o chamado "Descimento"). Este trabalho era dirigido por Jesuítas, que asseguravam a educação Cristã dos filhos da terra e os integravam à sociedade.
Com isto surgiu a missão da Ilha de Itaparica, em 1560 sob a inspiração de Santa Cruz, criada pelo Pe. Pedro Lírio da Grã. Entre 1560 e 1568 apareceu uma grande epidemia de varíola que dizimou grande parte do centro. Então, os jesuítas resolveram transferir a aldeia de Santa Cruz com os índios ainda sadios para Jaguaripe, ou seja, para o local situado a duas léguas da foz do rio (onde hoje se encontra a cidade), até que findasse a peste.
Neste tempo foi construída uma igrejinha, em torno da qual começaram a aparecer moradores que foram se fixando ali e formando o povoado que mais tarde se tornaria freguesia.
A doação de sesmarias que obrigavam os sesmeiros a cultivar a terra e construir engenhos influiu sobremaneira para o crescimento do povoado. A primeira beneficiária de sesmarias na região foi Ana Álvares, filha mais velha de Caramurú (sesmaria dada por Mem de Sá).
Inúmeras sesmarias foram doadas desde então e o povoado prosperou bastante até que em 1613, o bispo D. Constantino Barradas denominou-o freguesia Nossa Senhara da Ajuda de Jaguaripe, depois de insistentes pedidos do capelão de Santo Amaro de Catu (hoje, Jiribatuba - Itaparica), Pe. Baltazar Marinho, que se tornou seu primeiro vigário.
Por base na carta régia, em 22 de maio de 1693 a freguesia tornou-se vila - a primeira do Recôncavo - mas só foi instalada pelo governador-geral D. João de Lencastro em 15 de dezembro de 1697, sob o nome de Vila Nossa Senhora D'Ajuda de Jaguaripe.
A vila de Jaguaripe passou a ser a sede de uma vasta região, a qual mais tarde foi dividida pelas futuras vilas e cidades de Aratuípe, Nazaré, Maragojipe, Lage, São Miguel das Matas e Santo Antônio de Jesus.
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Fonte: wikipedia
Vista de frente.
Vista lateral.

UM CONVITE AO CONHECIMENTO



Inicialmente, era conhecida como a Quinta dos Tanques, uma construção dos jesuítas na antiga zona suburbana de Salvador. A Quinta ocupava dois hectares e tinha dentro de seus limites uma represa ou tanque, de onde se originou o batismo.
Era a antiga casa de repouso e férias dos jesuítas e seus alunos, datada do final do século XVI. Durante a invasão holandesa de 1624 muitos padres ficaram refugiados, entre os quais o Padre Vieira. No século XIX abrigou ainda o Asilo de Mendicidade. Inteiramente reformada, a histórica construção abriga hoje o Arquivo Público de Estado. A origem do batismo Quinta dos Lázaros (que se estende por todo um bairro) data do ano de 1787, quando foi inaugurado naquela área, no dia 21 de agosto, um hospital para leprosos sob a invocação de São Cristóvão dos Lázaros. A Quinta passa a se chamar “dos Lázaros”, batismo que serve para designar um dos cemitérios ainda hoje ali existente.

Bonde no Farol da Barra.



Pelos caminhos do bonde.

PROTESTO ESCRAVO




Secretaria de policia da Bahia 22 de [fls.1]
Novembro de 1864.


1. Secção
Nº 1351 I(lustríssi)mo Ex(lentissi)mo Senhor.


Paço ás mãos de V(ossa) Ex(celenci)a o officio por copia
junto, em que o Administrador da Quin-
ta dos Lazaros referindo o procedimento,
que alli ultimamente tem tido os Afri
canos livres ao serviço do mesmo Esta-
belecimento, pede providencias á respeito.

Dos guarde á V(ossa) Ex(celenci)a


I(lustríssi)mo Ex(lentissi)mo Senhor D(out)or Luiz Antonio Barbosa de Almeida
Vice Presidente da Provincia

B(ahi)a 23 de 9(vemb)ro
[...]

Copia [fls.2]

Administração da quinta e Hospital
dos Lazaros 19 de Novembro de 1864.
I(lustríssi)mo Ex(lentissi)mo Senhor. Os africanos que se achão
no serviço d’este estabelecimento, recusarão-
se hoje a tomarem as rações com que se
devem alimentar na semana vindou-
ra, pretextando que só o farão sob com-
dições, visto que já estando livres outros
companheiros que trabalhavão em outros
lugares, elles tambem assim se julgavão.
Huma tal resolução denota que na
proxima segunda feira, não compa-
recerão para o serviço, e como eu jul-
gue na obrigação de se apresentarem, em
quanto não receberem as cartas de
emancipação peço á V(ossa) S(enhori)a de declarar-me,
qual o proceder que devo ter, se por acaso
se realizar o não comparecimento, dizendo
desde já á V(ossa) S(enhori)a que se preciso for punilos,
é indispensavel a coadjuvação de uma
força, para livrar-me de alguma occur-
rencia desmoralisadoura. Deos guarde
a V(ossa) S(enhori)a I(lustrissi)mo Sen(ho)r Do(uto)r Juiz de Direito e
Chefe de Policia. Manoel Francisco
Gomes. Administrador.
O [...]
Feliciano G. Felix
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Fonte: Arquivo Público do Estado da Bahia
Seção Judiciária
Chefe de Polícia
Maço: 2980

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