A saga do
APEB teve início ainda nas discussões na Assembleia Provincial em 1890, a contragosto do poder público, que defendia como um desperdício de dinheiro tal
obra. Relembre a postagem: Arquivo Público do Estado da Bahia, cronologia histórica de uma morte anunciada.
Ao longo
de mais de 130 anos nada mudou, e muita coisa se perdeu ao longo desse período,
mas o golpe final foi dado em 17 de outubro de 2022, sendo o prédio arrematado
em leilão. Após um imbróglio judicial iniciado em 2005, que demandava sobre projetos
realizados por um grupo de Arquitetos para extinta Bahiatursa, na gestão do
então Governador Paulo Souto, 1990. Entenda a história. Resultado? O prédio que
abriga o APEB foi dado em garantia ao pagamento. Desde 2010 que o prédio sofria
com a falta de manutenção, mas ao longo dos anos foram investidos milhões de
reais em obras de requalificação elétrica e estrutura do prédio, houve a tentativa de construção de um refeitório, mas a obra foi embarga pelo Ministério Público,
após serem encontrados materiais arqueológicos no local, reveja essa história.
Todos esses milhões investidos vão agora para particulares, milhões esses do erário
público, há de se salientar que todos os recursos foram investidos na manutenção
do prédio, o que é importante, mas, por outro lado, nada foi revertido para conservação
direta do acervo, como, climatização dos depósitos, compra de desumidificadores,
material de conservação e restauro, digitalização. Ou seja, o prédio foi
reformado para o leilão. Toda a saga do APEB pode ser acompanhada neste Blog,
o capítulo final se encerra com essa postagem.