“Tráfico
de Escravos e Escravidão na Bahia no século XIX” é o tema da palestra que será
pronunciada pelo professor doutor João José Reis (Ufba), no dia 13 de outubro,
terça-feira, às 18h, no Palacete das Artes (equipamento vinculado ao
IPAC/SecultBA).
O premiado autor de “A morte é uma festa” e “O Alufá Rufino:
tráfico, escravidão e liberdade no Atlântico negro” fará um apanhado a respeito
do tráfico transatlântico de escravos e da escravidão na Bahia, com ênfase no
século XIX, quando serão discutidos temas como número dos africanos traficados,
trabalho, relações senhor-escravo, alforria e resistência escrava.
O evento integra o projeto #MusEuCurto #MusEuCurtoArte, de dinamização artística de museus, realizado pelo Instituto do Patrimônio Artístico Cultural (IPAC) e Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), unidades da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA).
Esta
será a quinta ação de desdobramento da exposição Bahia é África Também –
Coleção Claudio Masella (recorte do acervo pertencente ao Solar Ferrão/Dimus),
no Palacete das Artes. Além da itinerância de um segmento da coleção, a FUNCEB
vem buscando despertar a atenção do público para a relação entre o acervo com
matriz africana e linguagens artísticas desenvolvidas por agentes culturais da
Bahia.
O
primeiro encontro, no dia 29 de agosto, recebeu a professora Lisa Earl Castillo
para falar sobre “Contatos entre a África e a Bahia no século XIX: viajantes
atlânticos do terreiro da Casa Branca”; no segundo, dia 10 de setembro, a
professora Yeda Castro discutiu “A nossa língua africana”; e o terceiro,
realizado no dia 19 de setembro, reuniu atores, diretores e produtores para
debater “O universo Afrodescendente no Teatro Baiano”, e o quarto, dia 3 de
outubro tratou do surgimento do samba na Bahia e influência das matrizes
africanas”.
ACESSE A FONTE NA ÍNTEGRA: