Acervo digital de A TARDE pode ser consultado no Arquivo e Biblioteca Pública



Quarenta e quatro anos de história contadas nas páginas do jornal A TARDE já podem ser conferidas pelo público com apenas alguns cliques no mouse do computador. Em conformidade com a era da informação digital, o maior veículo impresso do Estado, fundado há 97 anos por Ernesto Simões Filho, disponibiliza, a partir desta sexta-feira, em formato digital, as edições que compreendem o período de 1912 – de sua primeira edição – a 1955.
Trata-se do  projeto História da Bahia – Da memória impressa ao conteúdo digital. Por meio dos terminais de computadores instalados na Biblioteca Pública do Estado da Bahia, nos Barris, e no Arquivo Público, na Baixa de Quintas, o leitor pode acessar e imprimir  páginas do jornal, pesquisando por data, edição ou tema. Esta é a primeira etapa da liberação de acesso ao público do acervo digitalizado do periódico baiano, que será inaugurada hoje, às 19h, na Biblioteca Central.
“O lançamento do primeiro lote das edições do jornal  resulta de mais de um ano de trabalho de uma equipe dedicada, além de honrar nossos compromissos com os patrocinadores e parceiros do projeto. O Grupo A TARDE cumpre importante papel de resgatar seus conteúdos impressos, permitindo o acesso digital ao público.  Agradeço especialmente à Fundação Pedro Calmon por sua valiosa parceria”, destaca o diretor- executivo de Jornalismo do Grupo A TARDE, Ranulfo Bocayuva. Segundo ele, estudantes e pesquisadores interessados em aprofundar os conhecimentos a respeito da Bahia, do Brasil e do mundo serão os principais beneficiados com a iniciativa.
Projeto - De acordo com o coordenador do Centro de Documentação do Grupo A TARDE, Maurício Villela, a previsão é que, até o final do primeiro semestre deste ano, o restante do arquivo de microfilmes do jornal, correspondente ao período de 1956 a 1999, também esteja acessível digitalizado. A partir do ano 2000, o jornal passou a ser produzido em formato digital.
“Este acervo estava disponível de forma muito restrita, por meio de microfilmes e com grande possibilidade de deterioração. Com a digitalização, preservaremos estes documentos para a memória do País, cumprindo uma função social relevante e facilitando a disseminação da informação. Além disso, a pesquisa digital proporciona maior agilidade, qualidade e precisão nas respostas das consultas”, diz Villela.
Com orçamento de R$ 700 mil, o projeto de digitalização teve  aprovação na lei federal de incentivo à cultura – Lei Rouanet, tendo como proponente a empresa de tecnologia social Humanidades Editora e Projetos, com o apoio da Fundação Pedro Calmon e do Fundo de Cultura do Governo do Estado, além do patrocínio da Odebrecht, Monsanto, Coelba e Bahiagás.
Para o sócio-diretor da Humanidades Editora, Jorge Freire, a riqueza do projeto está  no fato de dar à comunidade acesso a arquivos que não só contam a história da Bahia e do mundo, mas vista da perspectiva de um veículo da impressa baiana que faz parte do contexto histórico e cultural do Estado.
O diretor de Comunicação da Odebrecht, Márcio Polidoro, reconhece a importância do trabalho de digitalização, pois “A TARDE tem o mais importante acervo da história da Bahia do século XX”.
ACESSE: http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=1359617