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Chávez, que havia anunciado uma verdadeira "telenovela de quatro dias" para celebrar o décimo aniversário do programa, transmitiu na quinta e na sexta-feira programas de aproximadamente seis horas cada.
Para o programa deste sábado havia sido convocado, de início, um debate entre o presidente Chávez e o escritor peruano Mario Vargas Llosa --crítico do governante venezuelano-- que, depois, foi descartado pelo próprio mandatário.
"Posso ajudar moderando, mas o debate é entre intelectuais e eu sou simplesmente um presidente, um soldado", disse Chávez no "Alô Presidente" de ontem, ao ratificar que o diálogo deveria ser com os pensadores "revolucionários e socialistas".
Vargas Llosa, o ex-chanceler mexicano Jorge Castañeda e o escritor Enrique Krauze, também mexicano, mostraram disposição em ir ao debate, mas com a condição de falar com Chávez e não com os intelectuais partidários do socialismo com os quais o presidente queria organizar o evento. Depois, o escritor peruano considerou que a proposta de Chávez "nunca foi séria".
Amanhã, Chávez deve transmitir seu programa da região de Guárico.